quarta-feira, 12 de agosto de 2020

thirty-fifth chapter®

· segunda 19/08

Luane on.đŸŒ»
Não dormi, a favela também não, os tiros não cessaram e são base de 8h agora e tå intenso o negócio.
FĂȘ: Senhor, que tanto tiro Ă© esse?
Luane: cada preço que a gente paga por amar alguĂ©m -suspirei, e cessou, nĂŁo acredito- FĂȘ...-apontei- parou... ta vendo? -acompanhei pela reportagem, ao vivo na frente da comunidade, no Sbt- nĂŁo recomeça pelo amor de Deus -pedi de todo meu coração e peguei o telefone tentei ligar pro meu namorado, mas deu desligado, entendo- argh "deixa esse caralho ligado" parece que Ă© surdo cacete -arremecei no sofĂĄ, eu tinha que estar indo pra ong- 
FĂȘ: nĂŁo atende tambĂ©m? igual o Leandro -disse amarrando o cabelo - que preço nĂ©?
Luane: deixa eu ver se parou mesmo -abri a porta devagar, porque estavam chorando muito, muito, abri a porta pra ver se era alguĂ©m querendo ajuda na verdade, e nĂŁo, e vi que era na casa da vizinha fofoqueira ai do lado, serĂĄ que ela foi baleada dentro de casa? vi um carro da polĂ­cia descendo rĂĄpido, com 4 corpos gente, 4 corpos na caçamba tem noção? e de policiais mesmo, depois de uns minutos vi o Mabel vindo de moto com o Favato e deixou ele na porta de casa, com a camisa cheia de sangue- tomou tiro leandro? -negou-
FĂȘ: O QUE? LEANDRO TOMOU TIRO?  -veio disparada- LEANDRO, CADÊ? -foi procurando, e ele de braços abertos- onde garoto? -que pergunta, ele estaria caĂ­do sofrendo-
Mabel: to bem fernanda -cansado tambĂ©m- calma cara!! Oouu tĂŽ bem, sem tiros ta vendo? -trouxe ela pro abraço e beijou a testa dela- Ă© do biruta, ele foi baleado -disse triste claro-
FĂȘ: nossa achei que fosse seu cara -beijou mais esse marido dela- vai ficar aqui, nada de trocar mais tiros nĂ© amor?!
Favato: vai ajudar o junin a descer com ele -o Mabel afirmou-
FĂȘ: morreu?
Mabel: nĂŁo, mas ele vai ficar na casa do Juninho po, vou subir jĂĄ, espera aĂȘ favato -ele entrou sĂ©rio, a FĂȘ junto-
Favato: eh chefa -riu- 
Luane: ta rindo?
Favato: trocar tiro Ă© legal, sabia
Luane: favato, nĂŁo Ă© nĂŁo
Favato: eu gosto, o chefe ta bem 
Luane: na sua visĂŁo, tudo tĂĄ sempre bem -a Mariana saiu de casa - vai subir? 
Mari: sim, ver o biruta -subiu imediatamente-
FĂȘ: LUUU TELEFONE -o mabel me entregou e subiu na moto do favato e subiram tambĂ©m, atendi o JĂșnior.

Inicio.
Luane: vida?
JĂșnior: oi amor -sem voz quase coitado- ta em casa? fica dentro de casa mano -entrei na hora- to bem
Luane: eu sei, vocĂȘ Ă© esperto -ele riu-  soube do biruta
JĂșnior: pior que eu nem sei se o cara vai sobreviver Luane -ficou um silencio- quando um morre, a familia morre junto, eu morro junto ta ligado?
Luane: eu sei amor, mas seja positivo, e a Rafa? ficou aonde?
JĂșnior: a Rafa, na casa de uma mulher que deu abrigo, pra ela e pra CĂĄ, ainda estĂŁo lĂĄ
Luane: demorou muito dessa vez 
JĂșnior: eu sei, to machucado cara
Luane: ta o que? 
JĂșnior: briguei com um sargento Luane, to com o olho roxo
Luane: brigaram de socos?
JĂșnior: sim ele me deu voz de prisĂŁo e eu nĂŁo aceitei 
Luane: JĂșnior... -coloquei a mĂŁo na boca, gente esse garoto- o Gil ta bem?
JĂșnior: ele nĂŁo tĂĄ no morro, quem trocou no lugar dele foi o faixa -revirei os olhos- jĂĄ que ele estava sem nada pra fazer 
Luane: posso ir te ver?
JĂșnior: agora nĂŁo, eu desço ai mais tarde, fica em casa
Luane: vou ver a Pri aqui em frente tĂĄ
JĂșnior: isso, vĂȘ ela!! Beijo
Fim

Travei a tela, a FĂȘ viu o macho dela ficou mais calma.
Luane: vamos ali na Priscilla
FĂȘ: o Leandro disse pra eu nĂŁo sair de casa
Luane: mana é aqui, preciso ver minha amiga também
FĂȘ: mas eu tĂŽ grĂĄvida Lu, ver se eu durmo um pouco tambĂ©m
Luane: eu volto, fica aqui quietinha tĂĄ -beijei a testa dela, peguei o telefone, e avisei ela pra encostar o portĂŁo, e eu entrei direto- amiga?
Pri: tranca a porta -parece que chorou- vem no quarto do Gui
Luane: Pri, isso foi bala?
Pri: sim, foi olha como eu tĂŽ -tremendo muito- 
Luane: amiga...-abraçei ela- calma, nada aconteceu com vocĂȘs -vi o Gui dormindo- 
Pri: por pouco nĂŁo pega em mim, sorte que eu estava abaixada ali perto do sofĂĄ -apontou, tĂĄ a marca certinha da bala na parede bem perto de onde eles estavam- 
Luane: senta, quer um café? eu faço
Pri: quero sim, amiga por favor -limpou a vista, e deixou a porta do Gui aberta e fomos pra cozinha, eu jĂĄ tenho liberdade aqui, fui fazendo o cafĂ© ali- sabe se morreu alguĂ©m, o gp estava lotado nem vi, botam lĂĄ quem levou tiro e tal
Luane: nĂŁo tĂŽ em grupo nenhum nĂŁo 
Pri: que isso tem uns 50 -riu fraco
Luane: acho que... dona Isaura ai da frente foi baleada acho, estava vindo um choro da casa dela, ela mora sozinha
Pri: gente... que Deus conforte a família caso tenha acontecido, menina os tiros estavam muito pro lado de cå hoje sério, tão perto que parecia dentro de casa
Luane: um dia acertou lå em casa também, fiquei apavorada
Pri: eles estavam atirando ao contrĂĄrio, de baixo pra cima do morro, porque sabem que a casa do JĂșnior Ă© pra lĂĄ, eles querem ele de qualquer jeito
Luane: sim, também suspeitei disso -servi ela, ouvimos o Gui chorar sentido e eu fui correndo e peguei ele-
Gui: mamĂŁee -peguei ele no colo sentando na cama dele- 
Luane: shii, calma Gui -ninei ele que foi acalmando- mamĂŁe ta na cozinha tĂĄ -botei a chupeta- que foi meu amor?
Gui: quero meu paaii uri tia lu -soluçou- to com saudade -enfiou o rosto no meu peito sufocando o choro- busca ele... liga pra eu falar com ele? -alisei o cabelo dele e levantei levando a coberta junto e entreguei ele pra Priscilla que jĂĄ estava no quarto dela- 
Pri: calma filho... -ele nĂŁo para de chorar, estĂĄ chorando copiosamente- que foi Guilherme? -disse calma, fazendo carinho no cabelo dele- 
Gui: eu quero papai uri -soluçou- manda ele voltar -limpou a vista- ele ta demorando pra voltar -a Pri quieta ninando ele- 
Luane: mas quando ele voltar ele vem pra ficar Guigui, espera mais um pouco sĂł
Gui: nĂŁo... eu jĂĄ esperei muitos dias assim -levantou 5 dedos- muitos viu tia lu, pronto 
Pri: pois Ă© Gui, tem a mamĂŁe, a tia Lu aqui com vocĂȘ, nĂŁo serve poxa?
Gui: hmm... serve sim, mass
Pri: mas nada, tĂĄ... ele jĂĄ volta e eu jĂĄ te disse isso -ele sĂł afirmou e baixou a vista- 
Gui: parou o tiro? -limpou mais a  vista-
Luane: sim, passou -fiz carinho na perna dele- 
Pri: quer comer alguma coisa filho?
Gui: nĂŁo -ficou quietinho com a chupeta, e cara de bravo, ela sĂł me olhou triste, olhando assim, deve ta sendo foda pra ela isso tudo-
Luane: vamos lĂĄ pra casa da FĂȘ, ai fica todo mundo junto?
Pri: prefiro nĂŁo, Lu obrigada tĂĄ, jĂĄ que nĂŁo vou abrir o salĂŁo hoje, vou organizar minha casa
Luane: nĂŁo quero deixar vocĂȘs duas sozinhas, vamos? -ela negou novamente, e mandei mensagem pra FĂȘ-
FĂȘ đŸ’Ź
mana o mabel voltou?
sim, ta aqui jĂĄ
O JĂșnior liberou ele
mas caso tenho outra operação
ele voltarĂĄ
vou ficar com a Priscilla
entĂŁo tĂĄ 
se ele for me avisa
deixei ali em cima, ela deitou com ele, contando uma histĂłria totalmente boba assim, mas foi ela quem foi fechando os olhos, e parou de contar, porque dormiu.
Gui: Titia, a mamĂŁe dormiu e agora? -disse baixo-
Luane: vamos deixar ela descansar?
Gui: sim -ele foi saindo devagar ela despertou-
Pri: nĂŁo sai daqui Gui, vai aonde? -piscou rĂĄpido-
Luane: to com ele tĂĄ, na sala, dorme Pri -ela sĂł afirmou e eu tirei ele devagar e cobri ela- nossa Gui, que foto bonita -eu que tirei e revelei e entreguei pra ele, do Yuri e o Gui- 
Gui: sim, olha meu pai... parece bebado aqui né, um olho piquititinho tia lu -riu-
Luane: ele estava feliz, isso sim -fiz carinho na foto deles, até eu tÎ com saudades do meu filhinho, bom ele estava com fome, eu dei cereal pra ele, não podemos sair de casa, é bom que a Priscilla descansa também.

Yuri on 🍀
Se eu disser que eu não dormi, passei a noite inteira orando, sim orando, porque joguei pra Deus meus b.o, e eu sinto que a Priscilla não tå nada bem, fica me falando que sim, på mas quer mentir pra mentiroso ela, eu tÎ melhorando, da infecção intestinal, levantei porque ouvi me chamar, só pode ser b.o quer ver?.
Yuri: diretora quer falar comigo?
Carcereiro: psicologa, e depois a diretora -ele me algemou, fui no blindão, até o consultório, e o proximo jå era eu e fiquei feliz, mentira, terapia é pra playboy, sentei e a mulher me mediu logo, não gosto dessas olhadas.
Xx: pode sair -fez um gesto pro cara, a algema nĂŁo tirou-
Carcereiro: to aqui na porta, qualquer coisa 
Xx: Eu sei me defender -disse por cima dos Ăłculos, toma ai distraido, ela sabe se defender ela, precisa de tu pra porra nenhuma nĂŁo cuzĂŁo, saiu- bom dia!! Yuri -disse olhando a prancheta, e rabiscou algo lĂĄ- jĂĄ esteve em uma sessĂŁo com psicologa antes 
Yuri: nunca, e pretendo continuar sem, posso ir? -levantei e ela continuou anotando- 
Xx: pode, mas eu acho que gostaria de ter alguĂ©m com quem conversar -me olhou rĂĄpido- e eu tenho Ă©tica, que Ă© nĂŁo dizer pra ninguĂ©m o que Ă© dito aqui, aposto que vocĂȘ nĂŁo muitos amigos por aqui -sentei de novo, cheio de marra- 
Yuri: vai falar mermo nĂŁo dona? papo retĂŁo mermo? ai, a comida daqui Ă© ruim pra caralho, tem um cara na minha cela que ronca mais do que os braddock da rua da minha tia, e na cela ao lado tem boca de fumo, mass vocĂȘs devem saber disso jĂĄ.. 
Xx: realmente a comida Ă© horrivel, e avisa pra ele que roncar pode ser sinal de problemas cardiĂĄcos, indicaria a enfermaria de uma forma sutil -me fez rir- e claro que se juntassem 20 traficantes em um espaço pequeno de 20x16, com as mentes vazias, projetariam uma boca de fumo -Ă©...- sĂł isso?
Yuri: de inicio sĂł, precisava expor isso, eles tem beck e eu nĂŁo tenho um real pra comprar dona, lamentĂĄvel
Xx: Yuri, entĂŁo eu gostaria de conversar com vocĂȘ por tĂłpicos, eu te falarei alguns, e vocĂȘ escolhe qual se sente a vontade pra estarmos debatendo
Yuri: tĂłpicos? -cerrei a vista-
Xx: sim, temos famĂ­lia, relacionameto, projetos pĂłs-prisĂŁo, motivos aos quais levaram vocĂȘ a estar aqui, temos traumas etc...
Yuri: projetos pĂłs-prisĂŁo dona? meu projeto dentro da prisĂŁo Ă© como sair dela
Xx: deixa eu me apresentar, sou a Rosana -olhei pra ela logo assim- e estou aqui pra te ajudar a entender melhor todo esse processo que esta passando, porque muitos acham que Ă© sĂł jogar aqui e pronto mas nĂŁo
Yuri: vocĂȘ tem o nome da minha mĂŁe cara -sĂł ouvi isso- 
Rosana: e isso Ă© bom? 
Yuri: nĂŁo, Ă© como se eu tivesse falando as merdas que eu jĂĄ fiz, pra ela sendo que ela jĂĄ... morreu -falei muito sĂ©rio- 
Rosana: nĂŁo pense assim
Yuri: tem como nĂŁo pensar que ela morreu? me ensina
Rosana: nĂŁo pense que esta falando com a sua mĂŁe
Yuri: sĂł dĂĄ a impressĂŁo que... minha mĂŁe era foda, linda, maravilhosa...
Rosana: bom começo, familia então?
Yuri: nĂŁo, projetos pĂłs-prisĂŁo -me ajeitei na cadeira- pergunta ai vai dona -balançei o pĂ©-
Rosana: Yuri, entĂŁo, depois daqui vocĂȘ sabe que existem muitas oportunidades e portas que podem se abrir pra vocĂȘ, vocĂȘ pretende voltar pra antiga vida?
Yuri: ahh...-dei o ombro- Ăłbvio dona, Ă© claro que sim -ohh morrĂŁo, saudades- 
Rosana: porque sim?
Yuri: porque... eu gosto? porque eu preciso do dinheiro? -fiz cara de obvio-
Rosana: mas existe outro meio que se pode conseguir dinheiro, sem traficar, roubar bancos -foi lendo ali- que era o que fazia? -levantei o valeu- 
Yuri: porque eu nĂŁo sirvo pra vender roupas, cosmĂ©ticos, ou casas...  Nem pra entregador do sedex -neguei tambĂ©m- e nem pra gerenciar bancos, dĂĄ grana que eu sei -ela abaixou a cabeça- tenho maus habitos, entende, Ă© o que eu faço e faço bem tia, e pensando bem tia se... eu vender roupa igual eu vendia pĂł eu seria o gerente de qualquer forma porque eu ia vender bem pra caralho, mas eu ainda nĂŁo taria rico, que Ă© minha meta pra 2020, entĂŁo eu trabalharia pra uma loja tipo Leader correto, ai a grana iria pro chefia e eu seria assalĂĄriado ta ligado, seria pau mandado tia, ai dĂĄ preguiça ta ligado, na firma que eu trabalho nĂŁo, tenho ligação direta com o chefe, face a face -eu ri pra ela- por isso pretendo voltar, o mais breve possivel
Rosana: entendo -foi anotando, eu bocejei- vocĂȘ jĂĄ se imaginou em uma profisĂŁo regular?
Yuri: nĂŁo
Rosana: vocĂȘ realmente nĂŁo almeja sair do crime?
Yuri: nĂŁo! -ela sĂł anotando tudo- acabou, to muito requisitado hoje dona, a diretora quer falar comigo oh, Ă© como se eu tivesse indo falar com o presidente sacou?
Rosana: pode ir, amanhĂŁ no mesmo horĂĄrio
Yuri: sério?
Rosana: sĂ©rio, vocĂȘ precisa cumprir horas aqui e eu preciso de um relatĂłrio sobre vocĂȘ -levantei e chamei o cara, acho que ela nĂŁo esperava a minha sinceridade, maass fazer o que eu deveria mentir pra amaciar o ego dela? eu vou voltar mermo, o carcereiro me levou na diretora, que me viu logo levantou- 
Yuri: bom dia!
Diretora: tira as algemas dele -educação ok-
Carcereiro: tem certeza?
Diretora: TO MANDANDO -Eu jĂĄ estiquei a mĂŁo faz tempo, ele pau mandado tirou, e bateu a porta- senta ai -apontou a cadeira sem nem me encarar-
Yuri: nĂŁo quero! -fiquei em pĂ©, massageei o pulso-
Diretora: vocĂȘ Ă© o coiote? -disse com a vista apertada- responde
Yuri: sim, sou eu, mas deveria me chamar pelo nome nĂŁo? 
Direrora: me disseram seu vulgo, e eu te chamo do que quiser
Yuri: ah chama, aqui dentro vocĂȘ chama sim, fala direito tia, ta estressada, dĂĄ que passa -olhei pra mesa dela, e tem um cavalo em cima, me chamou atenção- 
Diretora: presta atenção que eu nĂŁo vou repetir isso, ĂĄs 11h vocĂȘ vai receber um pacote, a limpeza vai passar e deixar o saco dentro da sua cela, o conteĂșdo Ă© seu -ri de canto- nĂŁo fale de onde veio, como entrou e nem quem lhe deu -de onde veio? do meu fechamento de toda hora, brabĂŁo, que eu amo-
Yuri: ta estressada dona... respira, me parece que vocĂȘ nĂŁo dormiu, porque?
diretora: sim, estou estressada, Ă©...-coçou a testa- sua comida tambĂ©m serĂĄ diferente apartir de agora, sem ter que pagar da cantina -oh.. - chegarĂĄ roupas de cama novas -to emocionado...- roupas tambĂ©m -ah nĂŁo mano, eu nĂŁo mereço tanto, aliĂĄs mereço nunca canso de dizer que eu sou maravilhoso-
Yuri: ih rapaz, o que deu do lado de fora que movimentou aqui dentro? -mexi no cavalo dela de madeira na mesa- tua bondade transbordou? quero saber de verdade
Diretora: o seu amigo ameaçou minha neta, JĂșnior conhece, ah sim ele Ă© o seu chefe... -ela disse muito nervosa- ah nĂŁo desculpa... errei Ă© amigo!
Yuri: hmm, entendi... JĂșnior, um tatuado, cara de marginal bondoso -eu ri, ai Junin- Ă© ele Ă© meu brother
Diretora: a outra ordem Ă©
Yuri: e tem mais?
Diretora: sim tem -fechou os olhos e bufou- sempre tem, vou te liberar pra ir na cela do Lucas Assis vĂȘ-lo e levar o quanto vocĂȘ decidir pra dividir com ele, a mesma regalia pra vocĂȘ, serĂĄ pra ele -sorriu forçada- 
Yuri: sobre a comida, poderia melhorar pra mais 1 na cela
Diretora: mais um da sua cela?
Yuri: Ă© tia, o nome dele Ă© Alessandro 
Diretora: providenciarei isso também
Yuri: ele ameaçou sĂł? -peguei o cavalo- vou levar de recordação ta? bonitinho!!
Diretora: saiba poupar esse dinheiro, nĂŁo farei mais isso
Yuri: ran, se prepara isso Ă© sĂł o começo, mas obrigado pelo cavalo e por ter compreendido a minha situação -eu ri de canto e ela muito sĂ©ria, chamou o cara que me deixou ir sem algema, a mando dela, cumpadre, obrigado por isso.

JĂșnior on 👊
prensei o lĂĄbio de dor, batendo a porta da geladeira, e colocando gelo na vista.
Parrudo: me diz que ele ficou pior -sentei- caralho cara! -ele trocou tambĂ©m, tem gente que gosta- 
JĂșnior: tĂĄ com a boca cheia de formiga agora -o cara me pegou na curva, pensou que eu ia me render...

Flashback on
o porque desses merda tĂĄ subindo eu nĂŁo sei, e nem me interessa, sei que nĂŁo vai dĂĄ pra eles nĂŁo.
JĂșnior: gaga, vamos ter que separar, tem munição ai?
Gaga: pra caralho, eu me viro chefia, o bagulho Ă© botar na prĂĄtica agora o que vem sendo ensinado
JĂșnior: se cuida menozin -bati no ombro dele rĂĄpido, ele foi olhando logo, alto, atrĂĄs, e eu segui, os cara ta vindo da mata, entĂŁo vai ser complicado, nĂŁo tem viela pra lĂĄ, mas jĂĄ deixei uns ai e tĂŽ ouvindo uma voz mansa, dizendo que estava sem saĂ­da, olhei rĂĄpido no beco e voltei, recarreguei e bati, fez barulho, ele foi ligeiro, e li na farda dele, Sargento Felipe- 
Felipe: encontrei ele -disse no rĂĄdio- abaixa a arma, vocĂȘ esta preso!! -disse sĂ©rio- perdeu...-apontou o bico, e eu levantei a mĂŁo pro alto ele me desarmou- sem resistĂȘncia? facilitou, muito de eu nĂŁo quebrar a sua cara 
JĂșnior: perdi pĂŽ, fazer o que? -virei de costas e ele me empurrando pra encostar na parede, e por baixo vi ele sacando a algema um pouco longe de mim, vai na mĂŁo mermo, contei os passos dele baixo e virei botando na fonte dele, mas o cara Ă© um bicho mano- 
Felipe: vai ser assim? -tirou o fuzil largando ali no chĂŁo, eita vai ficar de verdade- que assim seja  -eu ri pra cara dele- vamos ver se Ă© de braço tambĂ©m, bom de tiro vocĂȘ Ă© nĂŁo Ă©? -arrumei foi merda, mas vambora-
JĂșnior: dizem isso -desviei do primeiro soco, e do segundo, ta beleza, ele ta sedento- a gente pode negociar, ĂĄlias, te trazer pro meu banking, quer? -andei cerca de dois passos pra trĂĄs-
Felipe: honro demais a minha farda, nĂŁo me troco por qualquer milhĂŁo - o terceiro encaixou bonito na boca, botei a mĂŁo por cima, jĂĄ cortou jĂĄ foi- alĂ©m de tudo suborna? pegou o Sargento errado
JĂșnior: era pra ter sido uma mega operação? 
Felipe: e foi, nosso alvo foi pego, olha aqui vocĂȘ
JĂșnior: ainda tĂŽ solto -desviei de um, mas outros dois socos pegaram em cheio, mas eu acertei ele diversas vezes, e senti escorrer o sangue, limpei no Ăłdio- agora vocĂȘ me deixou puto -ele nĂŁo desceu pro play nĂŁo, e nem eu gosto de brincar com esses filhos da puta ai nĂŁo, bati nele, mas os dele Ă© certeiro, e foi bom a trocação ficou de verdade, rolamos ali no mano a mano, ai nunca tinha caĂ­do na porrada com cana na minha vida, e caralho Ă© bom mano, fica envolvente, ele me deu uns firmes, mas levou tambĂ©m uns, mas o cara Ă© cana velho, eu bato porque sei bater ele bate porque treina, deixei ele debilitadinho, bati nele como homem, ele quer me prender, vou deixar? mas ele Ă© treinado, num movimento dele rĂĄpido, me virou dando um mata-leĂŁo em pĂ© tem noção- 
Felipe: vou dizer novamente, vocĂȘ esta preso -apertou mais eu jĂĄ estava virando os olhos, e o ar faltando pra caralho, e mesmo assim tentei sair- entendeu? vocĂȘ perdeu playboy -nĂŁo respondi, e ele apertou mais- nĂŁo ouvi...- escorreguei a mĂŁo pela perna dele, e puxei a pistola do coldre dele que fica presa na coxa, foi tudo muito rĂĄpido, e atirei na garganta dele, logo me veio o zumbido no ouvido, tapei com o dedo, senti afrouxar e ele cair no meio do beco, de olhos abertos, respirei forte e sentei ali e taquei a pistola por cima do corpo dele- 
JĂșnior: preciso de um beck -o meu rĂĄdio apitou- e aprender mma -eu ri olhando o corpo dele- vou contar sĂł a parte do tiro -eu tĂŽ falando sozinho? tipo, escorreguei na parede, se passar um deles ai me passa, to entregue.

Radinho on
JĂșnior: oi -disse cansado, vi que o tiro cessou-
Cadu: eles tão indo embora, perderam muito polícia chefe, se prepara esses cana vão voltar com reforço
JĂșnior: joga a porra desses corpos na rua pra eles levarem, nĂŁo sou coveiro de cana, inclusive do meu lado tem um Sargento, com a glote estourada
Cadu: vai tacando fogo mermĂŁo, Ă© muito cana junin -respirei fundo- mabel me disse que arriou 2 deles lĂĄ na mata, entraram cana pra cacete 
JĂșnior: Ă© eu sei -levantei devagar- eu matava e brotava do chĂŁo, eles queriam me pegar em casa, na boa - e fui andando e tĂĄ perto da minha casa, quase que eles piam lĂĄ, de qualquer forma, preso eu nĂŁo tĂŽ, briguei com um cana eu, maneiro isso tĂĄ, vou contar pro coiote isso.
Flashback off

Parrudo: rĂĄ, queria ter visto
JĂșnior: ta roxo meu pescoço -ele afirmou- foi o mata-leĂŁo -os braços do macho lĂĄ, fortĂŁo-
Parrudo: depois te dou umas aulas, pra aperfeiçoar valeu, apesar que -socou meu braço- tĂș sabe se defender bem 
JĂșnior: aaiii -ele encostou no meu braço somente- ta doendo porra... - falei grosso atĂ©- atĂ© minha rola doi junto -revirei os olhos
Parrudo: faz parte, achou um a altura -ouvi um grito sĂł longo- tirou a bala -disse baixo- certeza!
JĂșnior: eu sei que dor Ă© essa... mas a dele foi bem mais grave -levantei que nem velho, o cara bate pra caralho, tĂŽ ralado, arranhado, a boca cortada e um olho inchado roxo, ele? cremado porque eu taquei fogo, apanhei e bati pĂŽ, acontece nem todo dia a gente ganha nĂ© noon, tĂŽ de boa, subi com o faixa, entrei no quarto, minha cama nem se fala, encharcada de sangue- e aĂȘ biruta...-a Mari riu de mim andando- 
Mari: vai ver se não quebrou alguma coisa ai né, sério ouviu?
JĂșnior: sim a 3° vertebra, lesionou pĂŽ -sentei devagar- ahhh -tirei o gelo- que foi?
Mari: ta mais inchado do que quando eu cheguei, traduzindo? botou gelo tarde
Biruta: quero.... ĂĄgua -disse ofegante, o faixa voltou e foi pegar-
Mari: um atravessou o braço, um se alojou no abdmĂ©n, o sangue estancou, mas precisa de um hospital -disse me mostrando a bala de 762 mo furĂŁo- garoto que olho Ă© esse? quem te bateu
JĂșnior: bati na porta -ri pra ela- 
Mari: aham a porta tem uma maçaneta bem dura né, mentiroso apanhou de alguém
JĂșnior: apanhei, qual foi Mariana me respeita, o cara era o bicho, a porta quer dizer...-apertei um pouco a vista- 
Mari: ah a porta era grande, aham, lamentĂĄvel
JĂșnior: quer ver a minha maçaneta dura -falei sacana- 
Mari: quero, cadĂȘ? -ridicula ela- bota gelo nisso noivo
JĂșnior: serve esse? -levantei  o saco e coloquei de volta na cara- ai, cacete
Mari: e ele? Espero que esteja pior, se Ă© que Ă© possivel -gargalhou da minha cara- 
JĂșnior: taquei fogo no corpo dele 
Biruta: preciso falar com a minha mĂŁe...-esse cara nĂŁo tĂĄ bem nĂŁo- por favor 
Mari: tĂŽ descendo eu passo lĂĄ, vou comprar o que falta pra terminar os curativos 
JĂșnior: vai com o meu carro
Mari: uhumm, cadĂȘ a chave?
JĂșnior: ali -apontei na mesa, e ela pegou- fica acordado menor -o faixa entregou a ĂĄgua e ajudou ele beber-
Parrudo: devagar menor, calma -deixou o copo ali, limpou o suor dele- bora ali Junin
JĂșnior: aiii porra -tentei levantar- Alan -ele riu- devagar cacete -levantei mal, querendo ficar ali e sai mas nĂŁo desci-
Parrudo: ele vai morrer cara, escuta o que eu tĂŽ te dizendo
JĂșnior: eu sei, mas deixa ele tentar primeiro ver a mĂŁe pĂŽ
Parrudo: eu terminava com o sofrimento -desceu as escadas- bom, fica na paz
JĂșnior: vai aonde?
Parrudo: ali -riu longo- 
JĂșnior: lidiane... -ele fez um valeu no alto e parou na porta-
Parrudo: acho que a filha dela é minha, preciso sequestar a menina, fazer um d.n.a e descobrir, jå que ela bate o pé dizendo que é do Noah (zóio) sendo que a garota é minha cara, igualzinha e a gente teve uns lances enquanto ela estava com o viadinho do zóio
JĂșnior: ta falando sĂ©rio?
Parrudo: eu estaria aqui pra que?  ein? pra te ver? 
JĂșnior: vai saber
Parrudo: nada contra mas macho nĂŁo Ă© o meu pĂșblico alvo, fui, meu menino -bateu a porta, e eu fiquei com cara de taxo-
JĂșnior: e ele fala com naturalidade as coisas, incrivel isso -coloquei o gelo- aiii cacete...-soltei o ar forte, e voltei pro quarto, arrastei a cadeira atĂ© do lado da cama- biruta? -ele levantou os olhos devagar- nĂŁo dorme tĂĄ, fala comigo...
Biruta: vou morrer.... chefia
JĂșnior: nĂŁo pĂŽ, quem disse isso?
Biruta: eu sinto isso -virou a cabeça devagar- nunca tinha entrado na tua casa -riu de canto- Ă© um quarto foda!
JĂșnior: eu nĂŁo projetei ele, entĂŁo tecnicamente o bom gosto veio do zĂłio
Biruta: mas ele Ă© seu, e vocĂȘ Ă© foda
JĂșnior: pensa em coisas boas
Biruta: tipo?
JĂșnior: na sua mĂŁe, ela jĂĄ ta vindo
Biruta: ela me avisava que o fim era esse
JĂșnior: que fim menor, vai morrer nĂŁo -segurei na mĂŁo dele- eu jĂĄ tomei tiro e tĂŽ ai
Biruta: mas nĂŁo tem um alojado no teu abdomĂ©n -levantou a blusa, e travei o maxilar- Ă© ta feio eu sei, obrigado, por tĂĄ aqui vocĂȘ Ă© um bom dono
JĂșnior: sou? 
Biruta: nĂŁo hĂĄ quem diga que nĂŁo -sorriu de canto, vi uma senhora entrando com a Mari- coroa -ela sĂł chorou muito vendo ele desse jeito, eu desci com a Mari, devagar claro-
Mari: nossa, foi a luane? -gargalhou da minha boca cortada-
JĂșnior: uhum foi -me joguei no sofĂĄ- aiii -fechei os olhos- cacete!
Mari: meu aniversĂĄrio ta chegandoo -se jogou do meu lado-
JĂșnior: ih? -olhei ela de canto-
Mari: quero saber do presente
JĂșnior: eu embrulhado, serve?
Mari: nĂŁo, af belo marido vocĂȘ -levantou ajeitando a bermuda- esquece seu traste
JĂșnior: ouu garota? -olhei pra trĂĄs- o que tu quer?
Mari: um carro -disse parando na escada- 
JĂșnior: pede alto, isso sim to duro -sacudi a mĂŁo-
Mari: mĂŁo de vaca
JĂșnior: nĂŁo falei o que 
Mari: aii, credo
JĂșnior: pede o coiote 
Mari: ele nĂŁo vai me dar, ele ta construindo uma casa, que por sinal... vai ser enorme 
JĂșnior: Ă© rapĂĄ, vi as marcaçÔes lĂĄ 
Mari: sĂł me resta vocĂȘ benzinho, dia 20 tĂĄ
JĂșnior: amanhĂŁ?
Mari: sim, amanhĂŁ -porra mariana, subiu rindo e eu fiquei com cara de taxo de novo, mulheres...-  to brincando noivo Ă© sĂł 20 de setembro
JĂșnior: ATÉ LÁ FIZ UM BOM ASSALTO E TE DOU ESSE CARRO
Mari: eu espero, sem problemas -a fala ficou cada vez mais longe.
JĂșnioressa garota Ă© maluca, sĂł pode -eu dei pra falar sozinho agora perceberam? fui me ver no espelho, tĂĄ um mancha de sangue na minha vista esquerda, e meu telefone vibrou, e muito por sinal, fui ver e eram os grupos, um passando instrução pro outro, e eu gosto de ver eles entrosados assim, vi a porta abrindo, e a Rafaella entrando.
Rafaella: que noite ein, puta que pariu -sentou com tudo no sofĂĄ- dormi nada, nĂŁo sei como vocĂȘ aguenta, de verdade... e nem dormiu pelo jeito 
JĂșnior: nĂŁo era bom tĂș subir agora, e a CĂĄ? 
Rafaella: tĂĄ na casa dela, a tia dela mandou ela ir pra casa, ficamos bem nacasa da mulher lĂĄ
Rafaella: o que aconteceu na tua cara criatura? -veio pra ver de perto, que droga
JĂșnior: briguei, bati e apanhei pĂŽ normal -nem tĂĄ tĂŁo feio assim-
Rafaella: liga a televisĂŁo, vocĂȘ esta famosinho, matador de policial -alisou o meu ombro- ainda bem que eu te amo, sabia... - neguei, e relaxei no sofĂĄ, o gelo tĂĄ derretendo entĂŁo tirei- quando a Luane ver isso, ela vai oh, falar um pouco talvez pra cacete no teu ouvido, ai ai eu vou dormir tĂĄ, beijo -caminhou pra escada-
JĂșnior: tĂș acha que ela vai fazer o que? an nada po -me virei pra ver ela-
Rafaella: te dar diversos esporros -subiu.

Luane on.đŸŒ» 
Por isso que ele estava de palhaçada pra eu subir na casa dele, ta com a porra do olho roxo e inchado.
Luane: me diz, porque tĂș foi inventar brigar com sargento? me diz criatura -botei a mĂŁo na cintura- matasse ele de vez logo, usa arma pra que? -gente...- furasse o peito dele de uma vez
JĂșnior: ele queria me prender... E tava com o bico enorme apontado pra mim, tive que me render e depois improvisei fĂ­a, queria ta indo fazer carteirinha igual a Pri pra me ver no presĂ­dio? -disse baixo apontando a porta- pensa, eles querem me prender de qualquer jeito Luane, e aposto que foi por causa daquele muleque eu bati... entende uma coisa... eu mato polĂ­ciais, sem dĂł e eles cada dia mais tomam ranço da minha cara, se eu nĂŁo tivesse feito isso eu estaria preso, isso que tĂș quer? -fez cena ele alĂĄ-
Luane: nĂŁo tambĂ©m, mas sĂĄbado espancou o filho do delegado, hoje me aparece vocĂȘ com a cara roxa? buguei, senti atĂ© orgulho do video -eu ri- mas entendo claro
JĂșnior: vai ficar falando pra caralho? vou embora Luane -me tirou da frente dele
Luane: tĂĄ, vai nada cala a boca -fiz o shii na boca dele
JĂșnior: an, acho bom -fui passando a pomada- ai porra ta ardendo -passei a mĂŁo por cima do lĂĄbio dele, saiu um pouco de sangue- 
JĂșmior: comprou uma pomada que arde pra caralho -disse preso, e alisando o lĂĄbio- ta inchado tambĂ©m? -neguei, porque realmente nĂŁo tĂĄ-
Luane: claro, nem um beijo eu posso te dar que sangra, tratar logo isso que essa boca Ă© muito deliciosa pra eu nĂŁo tocar 
JĂșnior: devagarinho pode, vem cĂĄ -fez um bico e eu fiquei dando selinho nele, muitos- 
JĂșnior: tĂŽ bem, foi sĂł um susto -sempre Ă© sĂł um susto-
Luane: sei -bati no braço dele devagar e levantou- vai aonde?
JĂșnior: ver minhas baixas? jĂĄ que o Gilmar nĂŁo volta de uma meta ai, tĂĄ demorando mesmo ele
Luane: entendi, passou a madrugada longe, fora Ă©?
JĂșnior: aram, Gil, o Fp...-se esticou que tudo estalou, e eu abraçei ele- que foi? -me fez carinho, bom sabe, ele ultimamente tĂĄ assim-
Luane: fico com medo dessas operaçÔes, viu a parede da Pri? por pouco não pega nela ou no Gui
JĂșnior: foda nĂ©?
Luane: sim, Ă© e eu senti medo por ela inclusive
JĂșnior: sei... -ele sorriu com algo no telefone- 
Luane: que foi?
JĂșnior: an? nada nĂŁo...-guardou de novo e retribuiu o abraço me apertando- postou de novo a foto?
Luane: claro, to linda -senti beijos na minha cabeça- 
JĂșnior: vai pra minha casa? -pediu sereno- 
Luane: vou ficar aqui com a Pri, dormir com ela... ela pediu
JĂșnior: entendi, saudades de namorar de um jeito mais intenso sabe, tamo igual adolescente 
Luane: namoro de virgens -ele afirmou-
JĂșnior: papo Ă© reto -foi me carregando pra cama, e agora nĂŁo reclamou de dor nenhuma na boca, porque eu beijei bastante, caiu por cima de mim, e ficou me beijando assim, escorregou a mĂŁo por baixo do meu vestido, apalpando a minha coxa e apertou firme- ĂŽ corvardia, amo tuas lingeries, sabia -passou o dedo pela alça da minha calcinha e eu sorri pra ele- gostosa -beijou meu ombro, distribuindo eles pelo meu colo-
Luane: comprei uma que eu ainda nem tive coragem de usar -alisei a nuca dele e ele me encarou- Ă© linda amor, tem que ver -beijei o pescoço dele, que jĂĄ estava deitado por cima de mim, cheiroso sempre- 
JĂșnior: o dia que usar -mordeu a minha boca rĂĄpido e selou- quero ver antes -beijei o sorriso dele, e fiz carinho- ou...podemos antecipar... nem preciso ver o que acha? dĂĄ trabalho pra tirar -abri os olhos pra negar- porque nĂŁo? -disse rouco, baixo e eu arrepiei atĂ© a alma- aliĂĄs, posso ver essa que tĂĄ usando ai agora -atrevidamente ele subiu meu vestido e eu abaixei- renda,gosto tambĂ©m -ai caramba, difĂ­cil, Ă© muito dificil-
Luane: estamos no quarto do Yuri e da Priscilla -ele comtinou me beijando- nem pensar -saĂ­ de baixo dele- vamos transar na cama deles? -jĂĄ neguei- 
JĂșnior: vocĂȘ Ă© toda regradinha, tinha que ser mais safada -apertou meu queixo e eu nĂŁo beijei- que foi? 
Luane: vocĂȘ falando que eu deveria ser safada... -sou quando eu quero
JĂșnior: porra, eu amo uma mina que pede uns tapa na cara, qualquer lugar Ă© propĂ­cio, contigo eu to virando um padrĂŁozinho fĂ­a, mas eu te amo assim tĂĄ -beijou minha testa, e levantou e eu me ajeitei, e levantei tambĂ©m, ele pegou o chinelo e colocou, vi que havia um volume na bermuda dele, que ele ajeitou e saiu berrando a Priscilla, e eu sai, subiu um fogo diferente aqui-
Pri: ué? gente e eu aqui prendendo o Gui pra não entrar, foram råpidos
JĂșnior: rs -me olhou tipo "viu"- to indo mulheres que eu amo -beijou a Pri, logo veio pra mim- 
Pri: fica ai pra almoçar cumpadre
JĂșnior: biruta ta lĂĄ em casa nĂŁo quero deixar o cara sozinho, ta baleado ta ligado, vou subir 
Luane: me liga amor, cuida desse olho ouviu, e come, ta ouvindo Neymar jr
JĂșnior: sim, mĂŁe
Luane: af -me deu tchau e saiu- nossa...-me abanei- ĂŽ homem gostoso esse que eu tenho, porra, me beija e eu fico molhada Priscilla
Pri: Ă© o tempo sem minha filha, aproveita...
Luane: tosca -sentei rindo e o Gui veio comigo- 
Pri: acho que nĂŁo tem tiros mais nĂŁo lu, bora no salĂŁo comigo 
Luane: vai trabalhar? -continuei o carinho na cabeça do Gui-
Pri: nĂŁo, mas deixei dinheiro no caixa, ai amanhĂŁ vou ver as tintas com o isaac, e jĂĄ tĂŽ exausta, Ă© vamos.... dinheiro lĂĄ Ă© perigo, chinelo Guilherme,anda -ele foi procurar-
Luane: vĂŁo mexer? duvido menina -saĂ­ com ela pra ir no salĂŁo, fomos caminhando devagar, e pelos boatos, a dona Isaura infartou, nĂŁo foi tiro, ela pegou todo lucro, ajudei arrumar lĂĄ rĂĄpido passando uma vassoura somente, e saimos de lĂĄ pra almoçar porque eu tĂŽ cheia de fome, e fomos na minha mĂŁe pra isso, meu pai tĂĄ na audiĂȘcia, ela nĂŁo pode ir, o resultado sai hoje, foi bom almoçar com ela, ela amou o Gui, falou muito do CacĂĄ que ela ta doida pra ser avĂł jĂĄ nĂ©, cerca de 13h por ai, fui fazer minha unha, com a Priscilla, na casa dela mesmo.

JĂșnior on đŸ‘Š 
Fiquei de pé olhando o biruta na cama, fraco, coçei a cabeça.
Jota: melhor botar ele no outro quarto acha nĂŁo?
JĂșnior: e se a bala se move sei lĂĄ
Jota: eu te ajudo, mas eu acho melhor botar ele lĂĄ no outro -concordo- biruta...-chamei duas vezes e ele nĂŁo respondeu, e eu olhei pro Jota- 
Jota: biruta? -sacudiu e nada- jĂĄ sabe, jĂĄ foi -fez a cruz- que Deus receba ele -verifiquei a pressĂŁo, nenhuma pulsação, menos um ai, mais um moleque novo se foi- avisar a mĂŁe -ele jĂĄ sabia que ele ia morrer, eu sabia tambĂ©m, o ferimento tava muito feio, e outra nem sei como ele conseguiu ficar cerca de 2 ou 3h depois do tiro vivo ainda, cobri o corpo ali na minha cama ainda, gelado e duro jĂĄ- sabe onde a mĂŁe mora?
JĂșnior: pior que nĂŁo, mari sabe -falei jĂĄ ligando pra minha noivinha- 

Inicio
mari: me deixa em paz, serĂĄ que dĂĄ?
JĂșnior: baixa a bola, nĂŁo liguei pra saber de vocĂȘ -revirei os olhos-
Mari: hm, que foi entĂŁo
JĂșnior: o biruta, faleceu, aqui em casa ainda, e quero avisar a mĂŁe dele, pra preparar o enterro
Mari: ai, eu aviso ela, ta noivo, nossa... logo eu dar uma noticia dessa
JĂșnior: pois Ă© mari, avisa rĂĄpido
Fim

2h depois...
Deixei que sĂł o rabecĂŁo subisse, e fiquei fiscalizando, fecharam o saco preto, jogaram na gaveta lĂĄ, e desceram.
Rafaella: eu nunca mais deito na sua cama cara, nunca mais
JĂșnior: comprar outra, porque essa ta batizada -pois Ă©
Jota: a mĂŁe dele tĂĄ desolada mano, e Ăł jĂĄ sabe tem um menor na fila jĂĄ pra entrar ai
JĂșnior: imagino, me ajuda a tirar aquela cama de lĂĄ joclecio...
Jota: tå com medinho do morto vir puxar teu pé?
JĂșnior: me respeita rapĂĄ, medo de fantasma ta doido 
Rafaella: e vai dormir aonde?
JĂșnior: a varanda ai, tem sofĂĄ Ă© sĂł atĂ© amanhĂŁ fĂ­a, logo eu compro outra box, logo menos -e assim foi feito, mandei queimar lĂĄ na puta que pariu, avisei a tia que o enterro Ă© comigo, jĂĄ jĂĄ providĂȘncio outra cama, pensei que ia dormir um pouco mas o telefone nĂŁo permite, e outra , ainda mais uma morena, com o cabelo e as unhas feitas, cheirosa da porra, entrou pela sala fazendo meu coração bater forte- hmm ta lindona, deu um jeito na cabeleira
Luane: cortei, viu
JĂșnior: pra que pĂŽ, quero ter o que puxar -ela me beijou bastante, e sentamos no sofĂĄ- conversei com a Mari, hoje sabia?
JĂșnior: conversou e ela disse o que?
Luane: sobre vocĂȘ e suas vontades
JĂșnior: Ă© mari...
Luane: opa... opa vocĂȘ que começou, isso sim
JĂșnior: eu comecei o que?
Luane: mentindo sobre eu ter te aconselhado, sobre ter te falado de drogas, e que eu sabia que tĂș estava tendo recaĂ­da, sendo que nĂŁo... vocĂȘ nĂŁo se abre de jeito nenhum comigo
JĂșnior: vai grilar por causa disso? nĂŁo usei nada e nem vou -tirei a mĂŁo dela da minha perna-
Luane: e porque vocĂȘ nĂŁo fala comigo? tinha que ir falar com a Mariana -virou meu rosto- ta melhor a vista -glĂłria- responde preto
JĂșnior: a mari me entende, e eu confio nela e em vocĂȘ mas ela nĂŁo ia me julgar... 
Luane: e eu ia?
JĂșnior: vocĂȘ ameaça terminar comigo sempre quando o assunto Ă© meu pĂł, sabe disso
Luane: pra ver se vocĂȘ entende o que Ă© mais importante, e se eu for importante pra vocĂȘ, vai querer evoluir, se cuidar... entendeu
JĂșnior: ai eu fico vendido nessa porra, porque eu te amo pra caralho e claro que ficar longe, nĂŁo dĂĄ... pra mim
Luane: eu sei, e me sinto horrivel tendo que usar isso pra te impedir de usar drogas, mas oh o tio Valdo, bebia de ficar caído, o Yuri ajudou o pai dele, e ele continua firme nas consultas, mesmo sabendo que o filho tå preso, tio Valdo é exemplo, não esse parrudo que só te afunda, o tio valdo sabe que isso vai além
JĂșnior: e eu tava com vergonha ta ligado -atĂ© meu tom de voz mudou- mas ta cada dia mais forte, e eu me segurando o maximo pra nĂŁo usar nada, eu me enforço ta legal, eu tendo mas Ă© que Ă© complicado pra caralho, minha vida
Luane: amor, claro que vocĂȘ iria ter essas vontades, se tratando de drogas, mas quando for assim, procura outras coisas pra fazer, o que vocĂȘ gosta de fazer alĂ©m de... usar pĂł -engoliu a sĂĄliva-
JĂșnior: video game, jogar um fut aos domingos, fumar um beck, vocĂȘ... Ă© beber... entendeu
Luane: nossa eu tĂŽ depois do beck -ela riu pra mim- mentira, eu tĂŽ brincando
JĂșnior: sim, mas quando eu paro e penso Ă©, no coiote preso, no meu pai fudido no hospital, gatilhos...
Luane: quero que vocĂȘ saiba que, eu tĂŽ aqui pra te ajudar a passar por isso, sĂł nĂŁo se rende nessa vontade ai, porque pelo tempo, quando vocĂȘ usar vai estrapolar e jĂĄ sabe
JĂșnior: eu sei, por isso tĂŽ focando em outras coisas, entendeu... vai aonde assim
Luane: assim como?
JĂșnior: linda, cheirosa... -foi me beijando- maravilhosa como sempre
Luane: hmm, jĂĄ tĂŽ descendo de novo, vou sair com a Priscilla, ela ta fazendo uma unha lĂĄ e eu vim te ver rĂĄpido entendeu
JĂșnior: cata o Cl e carrega 
Luane: porquee?
JĂșnior: teu ex ainda respira, sĂł isso -atĂ© que o dito cujo desapareceu- 
Luane: sei...
JĂșnior: bora subir, vem -subimos pro meu quarto- 
Luane: porra cade a cama? -disse rĂĄpido- foi dar um rolĂȘ
JĂșnior: longa histĂłria, tĂŽ no outro, vem -vim trazendo ela pela mĂŁo, e entramos no que era do Jota, a tia estava arrumando ele que eu pedi- depois termina tia, valeu tĂĄ -ela saiu- 
FlĂĄvia: vou pro seu entĂŁo, boa tarde Luane 
Luane: boa tarde tia -sorriu e ela bateu a porta
Luane: nossa camisa cheirosa...
JĂșnior: do faixa!! -olhei de canto por baixo- 
Luane: annhs -tacou de volta- que nojo! -fez cara de nojo- ele dormiu aqui? -pegou com a ponta do dedo e botou no mesmo lugar- ele mora contigo agora Ă©?
JĂșnior: morar nĂŁo, dormiu sim, ontem... acredita que ele acha que Ă© pai, vai pegar a menina a força pra fazer DNA? -ele Ă© desses, mas acho que vai convencer a Lidiane sim- 
Luane: quem ele acha que Ă© filha dele?
JĂșnior: a bebĂȘ da lidi, acredita?
Luane: pior que parece mesmo, mas se for tirar pelos olhos, o zĂłio tinha um olho lindo, e essa lidiane tambĂ©m, eu vi a menininha Ă© linda amor, toda fofa sabe, uma coisinha, coitada ter o Alan de pai, oh carma viu, melhor ter o zĂłio que jĂĄ morreu -sentou na beira da cama- trocou aqui e tudo nĂ©? -afirmei- 
JĂșnior: ele Ă© maneiro Luane...-ela negou, e meu telefone tocou, bom tenho que descer, tra ba lho me aguarda, dei um pulo sĂł da cama, e calcei o chinelo, vou pra pista assim.
Luane: vai aonde moço? -me mediu-
JĂșnior: ver minhas baixas e traficaar -ela revirou os olhos em tom de desaprovação- preciso repĂŽr a grana, o movimento ta fraco, operação atrapalha os negĂłcios, e tĂŽ com saudades... do meu tempo de pistinha ai -enrolei o carregador- meu olho ta melhor lua? -ela afirmou veemente- 
Luane: achei que sua função, era sĂł dar ordens -disse indo pro espelho- amor, posso trazer as fotos reveladas pra colocar no seu quarto? -afirmei pra ela pelo espelho- vou agora comprar uns quadros bonitos
JĂșnior: uhum -abri o whats na conversa do Gil, abri o aĂșdio na verdade.
Gil đŸ’Ź
▶ oh o bagulho foi entregue tĂĄ, acho melhor ralar que essa coroa ai ta de maldade, vai saber, marcou um horĂĄrio e sĂł entregou o bagulho pro menor agora de tarde junin ~
▶ obvio, rala com certeza, ela passou a visĂŁo que eu te pedi, deixa a neta desmaiada ai, pra nĂŁo tentar ligar pra polĂ­cia~
Sim, passou, te encaminhar o aĂșdio
quero sĂł ver o que tĂș quer
mano a meta agora Ă© 
roubar o coiote mano
visĂŁo, chegando ai 
Joga as idéia na mesa
Travei a tela feliz, logo veio o aĂșdio botei o fone pra abrir, ouvi tudo atento, semana que vem, vou ver isso ai.
Luane: o que foi?
JĂșnior: coiote... -disse vago- tava zerado de grana nĂ© Lua -coçei a cabeça rĂĄpido- vi essa meta pro cara lĂĄ,  e deu tudo certo, e ver como eu tiro ele de lĂĄ -peguei a bolsa- ver... -limpei a garganta- isso ai -me deu um aperto no peito-
Luane: com ajuda do Gustavo?
JĂșnior: talvez
Luane: ai porra, mas se for fazer algo, que seja seguro -passei por trĂĄs dela, pegando o Ak ali, coloquei o pente e travei- nossa, realmente isso atĂ© que combina com vocĂȘ -fez um caminho com a ponta dos dedos por cima- atĂ© acostumei isso, e gosto agora
JĂșnior: jĂĄ gostava, fazia cena
Luane: nem...-riu
JĂșnior: de qualquer forma, sei que ele vai tĂĄ na pista ai logo menos -selei ela que ficou me olhando ir-
Luane: espera JĂșnior, vou ficar aqui sozinha?
JĂșnior: agiliza porra, anda... anda -ela passou rebolando por mim- e esse shortin ai? -virei a cabeça, a poupa toda de fora, Luane nĂŁo era assim nĂŁo- brinca muito, puta que pariu, se vagabundo secar vai morrer ai jĂĄ sabe
Luane: bonito né -disse rindo pra mim e caminhando de costas pelo corredor- presente seu
JĂșnior: meu? -tranquei o quarto- 
Luane: sim, vocĂȘ me dĂĄ dinheiro e eu compro roupas -mordeu o lĂĄbio rĂĄpido- e o que tem por baixo dele tambĂ©m...
quer ver?
JĂșnior: tĂĄ ousadinha hoje vocĂȘ pra caralho, atiçando na alta -ela sorriu e eu alcançei ela, sarrando do jeito que dava, e descemos assim, as escadas- vai aonde com a Priscilla
Luane: ir visitar a Van... tirar a Pri de casa um pouco nĂ© preto, depois no shopping talvez... gastar tua grana -afirmei rindo- pode?
JĂșnior: deve pĂŽ, vai que vai...tras presente pra mim tĂĄ
Luane: eu nĂŁo, merece nem uma coxinha com cabelo vocĂȘ -olha sĂł-
JĂșnior: se sair do morro leva o Cl junto jĂĄ avisei -ela afirmou e saimos de casa- volta pra dormir comigo? Hm? -distribui uns beijos no pescoço dela- a Pri vem tambĂ©m, dorme na Rafa pĂŽ
Luane: hoje? - fez cara de boba-
JĂșnior: nĂŁo Lua, semana que vem
Luane: sim, semana que vem eu aceito! -sacudi a cabeça rapido, e liguei a moto, e ela subiu- vou falar com ela entĂŁo 
JĂșnior: te deixo aonde neste exato momento  minha filha?
Luane: em casa, vou na Priscilla cara
JĂșnior: ah sim, por Deus mano -desci devagar olhando o telefone, e olhando a rua, Ă© muito beco aqui, e pronto, deixei em casa- se cuida ai
Luane: sim -me deu um beijĂŁo sinistro, gostei e gritou a Priscilla e buzinei, pra ajudar e ela riu- Ăłtima tĂĄtica -logo Priscilla abriu- safada, ainda assim cara?
Pri: ih mana, entra ai to ocupadona, acabei fazendo a sobrancelha rapidinho aqui e demorei amiga...-elas entraram e eu desci e fui buscar os entorpecentes pra eu vender, faço muita grana assim, e o gaga que agora rima com as variedades, e vende pra caralho, esses muleque brinca muito, segue o baile até a hora que der aqui, sendo que eu vou virar a noite não, vamo q vamo, Gil jå tå voltando.

Luane on ✌
ajudei ela a dobrar as roupas do Gui que ela vai doar pra ong, e deu quase 3 bolsas, cheias e ela jå começou a trocar o guarda-roupas dele por que cresceu muito né.
Luane: nossa, vou pedir o carro do JĂșnior pra levar -jĂĄ tĂŽ eu mandando a mensagem-
Pri: sim, e tem brinquedos ali tambĂ©m -apontou no canto outra bolsa enorme- bom, onde cĂȘ quer ir?
Luane: fazer a tatuagem e passar na Van, tĂŽ cheia de saudades dela, mass -revirei os olhos- preciso levar o CL comigo, entendeu?
Pri: porque mona?
Luane: JĂșnior, coisas dele entĂŁo fechou isso? 
Pri: sim.. GUILHERMEE!! -ele veio com a cara no tablet e quase cai eu que segurei e ele riu- nossa, mĂȘ dĂĄ isso aqui criatura -tirou da mĂŁo dele, ele subiu na cama-
Gui: que absurdo mamĂŁe!! -cruzou os braços- 
Pri: absurdo o que?
Gui: vocĂȘ tilar assim de mim poxa! Eu estava jogando ali -quase que cai ele, tablet junto-
Pri: vamos sair, tĂĄ
Gui: vou no shopping?
Pri: sismou com shopping vocĂȘ
Gui: nossa mamĂŁe eu gosto de shopping, poxa -tentou pegar o tablet e a Pri tirou de cima da cama e ele riu- maior vacilo isso sabia
Luane: ai ele ri oh -ele riu mais, e eu fiz umas cocegas nele, gente o cachorro deles tĂĄ maior- Priscilla, esse cachorro cresceu muito
Pri: quer pra vocĂȘ? -branquinho, fofo pra caramba- 
Luane: credo, jĂĄ tenho a Luna
Pri: vou despachar... e jĂĄ sei pra quem -riu e digitou e botou no ouvido- cumpadrezinho -riu- quero nada, ta vendo ridiculo -riu fraco- sei, amanhĂŁ? tĂĄ serĂĄ que ele dĂĄ pra levar outras coisas tambĂ©m? -coçou a testa- tĂĄ tĂĄ, aham, Ă© quer um cachorro nĂŁo? -ela revirou os olhos- ele Ă© pe... -esperou- pequeno! to falando -bufou pro alto- ele Ă© pequeno, leva ele pra sua casa por favor -sĂł afirmou vĂĄrias vezes e vibrou- te amo... te amo.. -mandou beijo e desligou- ahhh -deu pulinhos- vai cachorro, pra casa do JĂșnior
Gui: ah mamĂŁe...
Luane: JĂșnior aceitou? -ran...
Pri: sim, mas falando muito, sabe como Ă© a peça -foi escolhendo a roupa ali, eu dei banho no Gui  arrumei ele enquanto ela se arrumava- falta sĂł o batom ok, e vamos!
Luane: Gui deixa a tia te fotografar?
Gui: sim, gosto de fotos 
Pri: claro, que gosta -ficou sério pra mim e eu tirei algumas dele.
luane eu jĂĄ amo tanto đŸ’™
peguei o carro do JĂșnior, Cl dirigindo, e resolvi me tatuar no shopping, e fomos pro stĂșdio.
 (...) fiquei olhando os desenhos.
Gui: eu quero fazer também
Tatuador: quando crescer, garotão -bagunçou o cabelo dele-
Pri: eu vou fazer o nome do Gui, com essa fonte aqui -mostrou pra ele que marcou-
Luane: e eu vou fazer uma Lua, pequena no pescoço 
Pri: ah que fofo, apelidinho do namorado -disse fazendo voz fininha- romĂąntica demais -revirou os olhinhos-
Tatuador: fechamos entĂŁo?
Pri: ai juninho, fiz uma luaa sĂł pra vocĂȘ -eu ri da cara de idiota dela- e blĂĄ blĂĄ blĂĄ!!
Cl: vou esperar lĂĄ fora -disse sem graça, mas saiu logo dali e eu segui com a vista apenas, ele sisma que "gosta" de mim, eu fiz primeiro a minha, quase nem doeu, quero Ă© mostrar pro JĂșnior logo, amo tanto esse apelido que ele me deu, e quero registar, ninguem nunca tinha me chamado de Lua antes, ele Ă© Ășnico mesmo, foram sĂł uns traços, lindos e 1h depois estava prontinha e ele começou a fazer a da Priscilla.
Pri: essa porra doĂ­ mais que...-ia falar algo improprio, depois dali, comprei tanta roupa, coisas pra luna, sĂ©rio me senti nos velhos tempos de riqueza sabe, perfumes carissĂ­mos, e fomos comer no mec, passamos o restinho do dia ali, pro Gui brincar tambĂ©m, passei na Vanessa, coisa rĂĄpida mesmo, botei o papo em dia, e quase anoitecendo voltamos, passei em casa tomei um banho, botei uma roupa leve, um macacĂŁo  de pano fino e curto que tĂĄ calor, uma  lingerie nova, e fui lĂĄ mostrar a tatuagem pro meu namorado que tĂĄ lĂĄ do outro lado da favela, longe a beça- 
Luane: amor...-ele estava contando ali rĂĄpido o dinheiro, e tinha umas 7 pessoas esperando, e chegou mais 3 com o dinheiro na mĂŁo e eu vi que ele sĂł vendeu pĂł pra eles, nĂŁo sai, ele enfiou tudo na mochila e entrou no carro
JĂșnior: jĂĄ voltou lua? -me beijou- 
Luane: sim -olhei pra fora- nĂŁo me sinto bem mais tĂŁo fora de daqui, vamos? -ele continuou contando o bolo de dinheiro- 
JĂșnior: sim mas segue pro treinamento, ok? -pedidos dele Ă© uma ordem, chegamos lĂĄ, ele jĂĄ desceu puto, nem entendi muito na verdade, estava descascando o romano e o Favato no esporro, com gestos, palavrĂ”es, e ameaçou de morte, o que me assustou bastante, tĂĄ bem estressado mesmo e se impĂŽs, eles nem um piu soltou, e me dĂĄ uma dĂł do favato, ele Ă© muito maria vai com as outras, demais sabe, atĂ© dispensou os meninos ali, pra xingar eles, ele esta muito estressado, entĂŁo sugeri que ele fumasse, e acabei fumando com ele, 2 baseados, ouvindo um som no carro mesmo, e Ă© maravilhoso fumar com ele, acabei nem contando da tatuagem, e o cabelo esta tapando tambĂ©m, uma hora ele vĂȘ.

...
Junior passou na minha frente assim que eu abri o portĂŁo, ele entrou na casa e eu fiquei ali escorada no murinho da varanda, a onda tava batendo forte (toda vez que fumamos juntos Ă© isso) e eu estava começando a ficar com muito calor e tambĂ©m era de se levar em conta o tesĂŁo acumulado. Estavamos sozinhos, os meninos da segurança sĂł entrariam caso o JĂșnior chamasse. NĂŁo pensei muito se nĂŁo iria desistir, desci as alcinhas do meu macacĂŁo e o tirei todo do corpo, ficando sĂł com uma lingerie que comprei ainda esses dias, chutei o macacĂŁo pra longe e fui ajeitar meus peitos no sutiĂŁ quando o JĂșnior apareceu. 
JĂșnior: Que porra Ă© essa, Lua? - eu ri e ele estava paralizado me encarando, de cara fechada, cheio de marra. 
Luane: surpresa? - debochei e ele negou-  fica tranquilo amor, ninguĂ©m vai entrar aqui, sĂł deu calor mesmo, e Ă© pano nĂ© -sai de cima do murinho e fui andando devagarinho atĂ© ele que nĂŁo cortava o contato visual dos meus olhos- serĂĄ que podemos nos divertir, sĂł um pouquinho? -massageei seus ombros e desci pelo peitoral e fui atĂ© sua frente- vai dizer que nĂŁo quer? 
jĂșnior: tu nĂŁo era assim nĂŁo caralho, vou parar de deixar vocĂȘ puxar um -sinalizou um beck e eu gargalhei, selei sua boca e fui colocando minhas mĂŁos por dentro de sua blusa, arrastando as unhas para que marcasse seu abdomĂ©n. 
luane: vocĂȘ gosta de mim assim, jĂșnior, admite, lembra que vocĂȘ disse na casa da Pri? -falei baixinho e ele deu uma risadinha, coloquei uma das mĂŁos para dentro de sua bermuda e senti seu pau quente quando o agarrei-  hum.... delicia...
jĂșnior: lua...ne -arfou e eu comecei a mexer minha mĂŁo, punhetando ele ainda dentro da roupa, jĂșnior puxou minha boca pelo lĂĄbio inferior e me beijou de um jeito que eu jĂĄ tremi a base toda, senti sua mĂŁo apalpando minha bunda e depois estalando um tapa ali e dei um gritinho em resposta e ele riu- cachorra...
luane: sem chamar atenção gatinho... -murmurei jĂĄ de joelhos na frente dele, abaixei toda a roupa e ele me ajudou ainda mais pra se livrar dela, agarrei com cuidado nas bolas e comecei a massagear enquanto fazia minha lĂ­ngua e boca molharem seu pau todo e fazer ele ir escorregando para dentro de minha boca- 
junior: caralho, ĂŽ filha da puta! -
ele contraĂ­a o abdomĂ©n em resposta aos meus estimulos, eu tava chupando com vontade mesmo, tinha tempo que nĂŁo fazia e hoje especialmente eu estava ansiando por tudo daquele homem, de tamanha forma que eu estava revirando os olhos sĂł em estĂĄ chupando ele - nossa... que carinha de puta, quer me foder desse jeito, lua? -eu sĂł fiz murmurar e continuei fazendo seu pau sumir para dentro da minha boca, jĂșnior estava a pouco pra gozar tudo, agarrou meu cabelo e deu uma sacudida na minha cabeça, bateu no meu rosto e começou a foder a minha boca com gosto, meus olhos chegavam a lacramejar mas eu nĂŁo queria parar aquilo, de jeito nenhum, ele deixou o gozo em minha boca e acabou escorrendo tambĂ©m um pouco em meu queixo, onde passei o dedo e lambi- sabia que era isso que vocĂȘ queria, gostosa -apertou meu rosto, e soltou com força 
luane: uh, delicia -disse ainda punhetando ele- 
Junior: caralho, diaba! -ele dizia entre os dentes, me puxou para cima, afastou uma das partes do sutiĂŁ e enfiou meu bico inteirinho na boca, fazia a lĂ­ngua dançar ali, mordia devagarinho e o prendia entre os labios, sugando. Sentia suas mĂŁos descendo por meu corpo e apertava tudo, atĂ© parar no cĂłs da calcinha e as puxar, rasgando. 
luane: amor... era nova 
junior: me deixa te foder caralho, depois nois resolve isso aĂ­ - falou firme e eu me arrepiei toda, rendida totalmente, puxei a blusa dele para cima e a joguei no chĂŁo, Junior impulsou meu corpo e me carregou me deixando sentada na mureta da varanda, abriu minhas pernas e enfiou dois dedos dentro de mim, numa sĂł estocada. 
luane: caralhou! -gemi alto demais e isso ia fodendo os dedos cada vez com mais força, meu corpo inteiro se chacoalhava, eu jĂĄ nĂŁo tinha controle de mais nada ali, junior voltou a botar meu bico em sua boca e com a mĂŁo que estava livre firmou em minha cintura para que eu nĂŁo caĂ­sse para fora do muro, ele nĂŁo parava os dedos, metia com força e chegava atĂ© a rodar eles, sua boca subiu para meu colo e depois para o pescoço, me dando beijos ali e mordidas precisas que com certeza me rendira algumas marcas. ele desceu o corpo e se pos ao meio de minhas pernas, encarei seu rosto e o filho da puta firmou as mĂŁos em minha cintura, encarou meus olhos e passou a lingua de lĂĄ de baixo atĂ© subir no meu grelo- puta que pariu, neymar junior, porra! -gritei e pronto, foi o gĂĄs para que o homem matasse sĂł no oral, porra nĂŁo dava, nĂŁo dava mesmo pra ter o minimo de sanidade mental e controlar os gemidos, com certeza atĂ© os vizinhos estariam escutando tudo e esse filho da putinha nĂŁo parou nem mesmo depois de eu jĂĄ ter gozado tudo e tĂĄ molinha, senti um tapa na minha intimidade e fechei as pernas em respostas. 
jĂșnior: gostosa -selou minha boca, repuxou meu lĂĄbio e foi entrelaçando meu cabelo em seu pulso, me girou fazendo ficar de costas para ele, de quatro, a cabecinha do pau começou a escorregar entre minhas pernas, e o junior puxou minha cintura e abriu ainda mais minhas pernas, meteu o pau todo pra dentro de mim com uma força infernal que meu corpo se chocou contra a mureta, sua mĂŁo repuxava meus fios de cabelo, a outra estava apertando minha cintura e ele começou a se mover, deu pouquissimas estocadas lentas atĂ© começar a meter com tudo e principalmente com raiva, meu corpo inteiro debatia contra o murinho, minhas pernas mas estava sustentando meu peso, junior soltava uns palavrĂ”es com a voz grossa, estapeava minha bunca com estalos altos e eu sĂł pedia por mais e mais e mais, ele me puxou da mureta e prendeu meu corpo na parede, tirou o pau da minha buceta e molhou bem, esfregou na minha entrada e começou a introduzir com carinho mas depois jĂĄ estava fazendo um jeito que nem eu mesma estava conseguindo esconder o tesĂŁo daquilo tudo, tirei meu sutiĂŁ e o joguei por qualquer canto, junior ergueu uma de minhas pernas e pos em apoio em um banquinho que tinha ali perto, sua boca estava selando meu ombro e parte de minhas costas, suas estocadas estavam lentas e muito gostosas, senti seus dedos da minha buceta me tocando e eu jĂĄ estava ficando mole de novo. 
junior: nĂŁo cai nĂŁo caralho, aguenta - falou firme quando eu jĂĄ estava ronronando em satisfação de outro orgasmo, ele saiu com rapidez de dentro de mim, se afastou indo sentar num sofĂĄzinho dali que dava umas duas pessoas, punhetou o pau e foi me chamando com a mĂŁo- senta pro teu homem aqui, filha da puta - agarrou no meu pulso e me puxou para cair em cima dele, posicionei minhas pernas nas laterais do seu corpo, ele desceu mais o tronco, colocando o pau bem em pĂ© e me empurrou para baixo, fazendo com que eu sentasse com força sentindo entrar tudo, entendi que ele quer descontar todo esse tempo sem uma foda descente, mas quase certeza que chegou no meu Ăștero. 
luane: ai, caralho 
junior: senta porra! -bateu na minha bunda e apertou as duas nadĂ©gas de uma vez, as puxando, agarrou-as e fez com que eu aprofundasse ainda mais as quicadas, sua boca caçou por urgĂȘncia o meu bico e me chupava, senti ele soltar minha bunda e eu busquei apoio em seus ombros, ele agarrou meu queixo e apertou ali fazendo com que eu olhasse em seus olhos- gostosa - deu uns tapinhas em meu rosto e eu aumentei o ritmo das sentadas, indo ainda mais rapido- ĂŽ, cara....lho! meu Deus, lua -fui parando devagarinho e o jĂșnior abraçou o meu corpo, me encaixando ainda mais em seu colo, foi selando meu pescoço atĂ© chegar em minha boca, onde me beijou com cuidado e fazia nossos corpos se sarrarem devagarinho, suas mĂŁos estavam espalmadas em minha coluna e sua lĂ­ngua passeava em minha boca devagarinho, passei minha mĂŁo pelo seu cabelo e desci para o rosto, acarrinhando sua bochecha e o junior esborçou um sorrisinho entre o beijo, me suspendeu e me tacou de volta no sofĂĄzinho-
luane: ai filho da puta! -esbravejei e ele riu, puxou minhas pernas para frente e as apoiou em suas coxas, colocando o pau de volta dentro de mim e começando a me foder de novo, sua correntinha se arrastava em meu rosto e aquilo era bom demais, fiz uma de suas mĂŁos subir para o meu pescoço e ele riu, apertou devagarinho ali, segurou na minha cintura com a outra mĂŁo dando ainda mais precisĂŁo as estocadas- me faz gozar de novo jĂș..nior! -arranhei seu pulso e ele sorriu, começou a diminuir as metidas e eu prendi minhas pernas atrĂĄs de sua cintura, fiz meu corpo impulsar e dei um jeito de rebolar nele. 
jĂșnior: cachorra -estapeou meu rosto e tirou a mĂŁo de meu pescoço, firmou as duas em minha cintura e encarou os prĂłprios movimentos de quando o pau sumia para dentro de mim- caralho de buceta quente! 
luane: mete mais rĂĄpido, amor -pedi manhosa e ele negou, continuou me fodendo devagarinho e agora, alisava meu clitĂłris, seu lĂĄbio tava sendo prensado por ele mesmo, junior nĂŁo encarava mais nada alem dos nossos sexos se conectando a cada segundo, senti toda uma descarga eletrica passar por meu corpo, minhas pernas estavam tremendo e eu jĂĄ estava indo ao longe do meu delirio. apesar de querer mais um pouco, me controlei, botei a blusa dele, e entramos, o restinho da noite foi bom, o Fp ficou com a gente ali, a Pri tambĂ©m, e a gente tĂĄ sĂł no amor depois desse entrosamento na varanda, recebi outro e-mail confirmando a entrevista de amanhĂŁ e eu confirmei.

· Terça- feira 20/08
O JĂșnior nĂŁo esta no quarto, queria eu dormir um pouco mais, mas tenho que ir pra ong, tomei um banho rĂĄpido, me vesti e desci, sĂŁo 8h agorinha mesmo, comi um pĂŁo com queijo rĂĄpido ali, e sai falando com a minha sogra pra saber do meu sogro, que jĂĄ esta em SĂŁo Paulo, e desci a pĂ© mesmo, e bem rĂĄpido que tem reĂșniĂŁo lĂĄ, e o Fp estava conversando com a mĂŁe da Sophia, toda machucada e ela do lado, com os dois irmĂŁos menores, um de colo.
Fp: chefa...-sorriu- 
Luane: bom dia Fp, bom dia gente..  -dei um beijo nas crianças, brinquei com o menininho de colo-
Fp: a gente vai ta vendo isso ai, pode deixar valeu
Sophia: vai na ong tia?
Luane: sim, quer ir?
Sophia: posso mĂŁe -ela me olhou e assentiu- obaa -me deu a mĂŁo, e descemos juntos- 
Fp: trabalha na ong chefa?
Luane: agora sim...
Fp: queria ir lĂĄ, diz que tem aula de desenho pĂŽ, me amarro
Luane: gosta? 
Fp: grafitar, na verdade e tudo começa por ai 
Luane: a oportunidade Ă© agora, vamos?
Fp: mas o chefe vai broncar 
Luane: ele vai "broncar" comigo entĂŁo, Ă© tua mĂŁe
Fp: minha mĂŁe? Quem? 
Luane: a mĂŁe da Sophia -ele negou e desviou o olhar- pensei
Fp: minha tia, mas o ex marido dela Ă© acelerado ta ligado, bateu nela lĂĄ, JĂșnin deu uns corretivo e ele ta ameaçando ela agora, todo quebrado mas ta aloprando
Luane: eu vi, toda roxa... nossa coitada
Sophia: Fernando, compra meu biscoito vai 
Fp: sou teu pai eu? 
Sophia: mas vocĂȘ tem grana agora, e vocĂȘ tem mĂȘ dar 
Fp: ta certo... vamos na venda ali comprar Sophia -e ele comprou mesmo, e chegamos na ong, jĂĄ deixei ela com a voluntĂĄria no refeitĂłrio, e subi disparada pra reĂșniĂŁo que estava prestes a começar, e foi bem construtiva, e desci vi o Fp de longe vendo a professora de artes ensinando ali e ele prestando atenção calado e longe- 
Luane: entra na sala, vai ver daqui? -parei ao seu lado- 
Fp: sĂł menorzin alĂĄ -mentira tem um bando de moleque de 16 pra cima- vou nada -riu- voltar pro trampo chefa
Luane: Fp, a Sophia me disse que vocĂȘ Ă© irmĂŁo dela sim
Fp: disse -baixou a cabeça- Ă© complicado depois nois desenrola isso chefa -saiu, e eu acompanhei ele rĂĄpido sem nem olhar pra trĂĄs e ouvi me chamar- luane: oi jess, o que houve?
Jessica: a Sophia ta passando mal, e eu tenho o nĂșmero da mĂŁe dela -fui ver o que ela tinha, mas a menina estava bem gente- mas sĂł dĂĄ desligado
Luane: Sophia, olha pra tia Lu, o que vocĂȘ ta sentindo? 
Sophia: sĂł quero a minha mamĂŁe...-peguei no colo, e vou levar de volta pra casa nĂ©, voltei tudo, subi e chegamos, bati na porta, esmurrei a mesma, e se abriu sozinha, porque provavelmente estava encostada, e eu chamei duas vezes e ninguĂ©m respondeu, eu nĂŁo entrei nĂŁo, um silĂȘncio, sabe esquisito, e ela olhando pra casa fixada lĂĄ- onde tĂĄ minha mĂŁe tia?
Luane: a tia nĂŁo sabe Soso, tem alguma outra pessoa que vocĂȘ possa ficar?
Sophia: o Fernando -fez cara de triste- 
Luane: faz o seguinte, vamos volta pra ong, e lĂĄ a gente espera a mamĂŁe -ela afirmou porem triste, e atĂ© agora nĂŁo sei do que ela esta passando mal- passou o que vocĂȘ estava sentindo?
Sophia: nĂŁo tia, minha barriga ta doendo - ai Jesus- muito mesmo -Ă© ela veio devagar mesmo- 
Luane: vou ver o que eu faço -liguei pro Fp, pra levar ela pro mĂ©dico, fico na ong atĂ© 14h e vou pra casa do JĂșnior, entro e me deparo com o parrudo, Jota, Caroline, Rafaella e o JĂșnior, na sala, altos papos, uma mĂșsica de fundo e ele ensinando elas golpes e brincando mesmo- booa tarde...-sĂł ele (parrudo) nĂŁo respondeu, eu fui direto pra boca do meu preto, nossa a gente tĂĄ num fogo sabe, paramos os beijos, e o povo estava olhando, porque ele me alisou todinha, uns tapas na minha bunda- 
Parrudo: entendeu Rafa? duvido que o cara tente puxar teu cabelo de novo
Carol: gostei mais da outra parte da defesa pessoal, de dar um golpe nos ovos -riu e o jota abaixou a cabeça rindo também-
Luane:  tĂĄ dando aulas agora? -falei diretamente com ele- 
Parrudo: eu dava aulas, mas parei -disse seco- 
Luane: hmm, entendi -fiquei prestando atenção e Ă© super interessante atĂ©- gente isso funciona?
Parrudo: quer tentar? -me encarou- eu garanto que funciona
Luane: posso?
JĂșnior: sem encostar muito ai na minha mulher -cruzou os braços-
Parrudo: pode pĂĄ -ele fez um comigo que caso a pessoa me enforque eu dou por baixo um chute, o do cabelo Ă© muito avançado pra mim- todas gostam de acertar o cara mesmo
Rafa: claro!! -riu- ai cansei...gente..  -sentou com o telefone- Fp, foi levar a irmĂŁ no mĂ©dico, como assim? -levantou com o telefone na orelha, porque ele mente em relação hĂĄ isso- 
JĂșnior: bora almoçar?
Carol: eu... to indo... obrigado pelas aulas -beijou o parrudo-
Parrudo: particular Ă© sĂł ligar, Carol nĂ© -ela sorriu afirmando e a gente foi pra cozinha, macarrĂ„o ao molho branco da tia tĂĄ maravilhoso, quase nĂŁo falei muito, porque o assunto deles era somente drogas, vendas de drogas, quais drogas sĂŁo as que mais lucram, Yuri, plano b que eu nem sei sobre o que se trata o A, mulher do parrudo, e o Gilmar logo chegou e sentou ali ai sim fiquei de papo com ele, porque ele  sim Ă© digno rs, mas atĂ© conversei descentemente com esse faixa, ele tem uns assuntos sĂ©rio, as vezes brinca (meu problema real com ele Ă© a questĂŁ da overdose do JĂșnior) mentira eu nĂŁo gosto dele mesmo, atĂ© que eu recebi a noticia de que meus pais recuperaram tudo, nossa liguei pra eles, tĂŽ muito feliz, de verdade mesmo, acreditem se quiser eu fiquei com o JĂșnior fiscalizando a indolação, e atĂ© avisei ele de umas coisas erradas que tem aqui, e ele mandou eu ver as 3 e mandar pra ele por escrito,  tĂĄ me botando pra trabalhar no crime, o ser humano tĂĄ uma seda, falo nada, gozou aliviou tudo nĂ©, e eu nem acredito que transamos na varanda, sem pudor nenhum, e foi gostoso pra caralho, fiquei andando junto com ele, buscamos o Gui na escolinha e ficou ai com a gente, e depois disso fui me arrumar pra entrevista.
Gui: ta linda tia Lu
Luane: tomara que a tia consiga
JĂșnior: se nĂŁo conseguir, vai ser minha fiscal de indolação junto com a gabss
Luane: credo, nĂŁo esquece de levar o Gui na Julia
JĂșnior: tĂĄ, se cuida -afirmei beijando ele e o Gui e sai.
 ...
Hoje eu tenho uma entrevista, o que Ă© maravilhoso, vai ser em uma agĂȘncia, de fotografia, e eu vou trabalhar com o que eu amo, JĂșnior mandou o Cl me trazer de carro, e parece que achei o endereço.
Cl: tĂŽ aqui fora, qualquer coisa grita
Luane: lĂĄ de cima vocĂȘ, ouve nada Cl -ele riu- 
Cl: como assim lĂĄ em cima? 
Luane: sim Ă© no penĂșltimo andar pode ir, pode nĂŁo ter sĂł eu ai -sĂł achei estranho a entrevista ser sĂł ĂĄs 17h da tarde, mas tĂĄ nĂ©, entrei no prĂ©dio, me arrumando, e achei o nĂșmero, uma mulher atendeu sorrindo.
Xx: Luane? -me reconheceu de imediato-
Luane: eu -olhei em volta- aqui Ă© a entrevista?
Xx: entrevista? -encarou estranhando- nĂŁo sei de entrevista mas ouço falar muito de vocĂȘ, de qualquer forma, entre e fique a vontade -a agĂȘncia Ă© em um apartamento mas Ă© todo adaptado? serĂĄ? Bom sentei, ela saiu daqui, pra fora  da casa mesmo com um saco, e fiquei olhando o telefone, muito distraĂ­da mesmo,  respondendo a Pri, e a FĂȘ, e vi que a porta estava sendo travada, e olhei, ai meu Deus!!-
Luane: vocĂȘ? -levantei na hora jĂĄ tremendo, sĂł ver ele me dĂĄ um temor sabe, ele sĂł me faz mal- 
Leon: vocĂȘ nĂŁo cansa de ser burra nĂŁo? -disse com as mĂŁos no bolso- entrevista? garota vocĂȘ nĂŁo serve pra nada -vi que a perna dele ta enfaixada ainda- 
Luane: se vocĂȘ nĂŁo abrir agora eu vou gritar -ele me apontou uma pistola, que tirou do cĂłs atras das costas- Leon, para por favor -segurei o choro, ele odeia me ver chorando- nĂŁo tem maia sentido vocĂȘ me perseguir assim
Leon: vocĂȘ vai pagar por tudo que me fez passar sua vagabunda -veio me puxando, pelo braço, com a arma apontada pra minha cabeça- sua puta, ridicula... E olha que foram meses de sofrimenro naquele lugar por causa se vocĂȘ -me sacudiu forte me fazendo tropeçar, maa nĂŁo cai, logo me veio a voz do parrudo, nos ensinamentos de defesas pessoais- que saudade desse cheiro, dessa boca -segurou pelo meu pescoço me fazendo chocar contra parede, me dando beijos forçados, eu me revirava e a cada impedimento maia raiva ele sentia entĂŁo estapeou meu rosto com tanta força que ardeu, e fez com que eu virasse o rosto involuntariamente- quer matar a saudade quer? dos tempos que eramos um casal -apertando bem meu pescoço- cade o faveladinho? pra te proteger agora sua PUTA! -sĂł meus olhos caçavam algo ao redor- gosto desse medo da rua cara sabia... e vocĂȘ sabe disso 
Luane: me lar.. ga seu nojento!! -e eu chutei ele nas partes baixas e ele abaixou, e me olhou mais furioso ainda, eu corri pra porta, mas claro ele tirou a chave, bati na porta desesperadamente-
Luane: socoorrooo!! -corri pro telefone mas caiu ao sentir ele me puxar pelos cabelos novamente e fui andando pra trĂĄs a medida que ele me puxava, com mais Ăłdio agora- o que vocĂȘ pedir eu faço, por favor nĂŁo me mata -ele me deu diversos tapas no rosto, com essa arma quente na minha testa me olhando fundo nos olhos, como que eu amei um cara desse? me diz?- 
Leon: tanto tempo com um bandido e nĂŁo aprendeu nada? -riu debochando- ajoelha, quero ser rĂĄpido com isso -me abaixei devagar, orando mentalmente- vagabunda, me tirou tudo... tudo sabe o que Ă© isso? e nem assim eu consigo deixar de te amar, de querer vocĂȘ de volta
Luane: nunca... -me chutou, e eu cai chorando jĂĄ-
Leon: eu sou o homem da sua vida! NĂŁo vĂȘ isso? O que esse pĂ© rapado tinha que entrar na nossa histĂłria, vocĂȘ me amava, me aceitava assim, por mais que a gente brigasse a gente se amava lu, porque foi me deixar? -ele disse andando de um lado pro outro- vocĂȘ Ă© minha, e como a gente nĂŁo ta junto nĂŁo vai ser de mais ninguĂ©m, Luane! 
Luane: nĂŁo entendo tanto Ăłdio -disse rĂĄpido assim que vi ele apontar pra mim-
Leon: vocĂȘ acabou com a minha vida se entregando pra ele! NĂŁo se preocupa, eu tiro a sua e depois eu termino com a minha em seguida  -continuou me batendo, no chĂŁo, com bicos na altura do abdomĂ©n, e eu sĂł defendi a cabeça e ele parou ainda sorrindo e abaixou- eu queria te dar um nome, uma vida, um filho!! -olhei pra ele entre o cabelo no rosto bufando de Ăłdio, me sentei com dificuldade- nĂŁo levante -me empurrou de novo- Ă© ai que vocĂȘ me revencia, no chĂŁo, porque eu sou mais do que vocĂȘ, e fico de pĂ© sempre te vendo caĂ­da -era assim mesmo ele tinha prazer em me ver triste, machucada- 
Luane: vocĂȘ Ă© maluco -ele sĂł continuou me olhando- vocĂȘ perguntou, se ele nĂŁo me ensinou nada? -limpei a boca no Ăłdio, nunca mais ele vai tocar em mim novamente, um dos dois nĂŁo sai daqui hoje- 
Leon: olha ai, continua uma fraca, FRACA! -abriu os braços- 
Luane: isso que vocĂȘ acha? -ele afirmou andando em volta de mim, nĂŁo aguentei aquele insuportĂĄvel atĂła, eu preciso enfrentar ele, assim que ele ficou mais perto dos meus pĂ©s, arrastei o mesmo atĂ© faze-lo cair, ao meu lado e me levantei rĂĄpidamente pisando na mĂŁo dele, e abaixei pegando a arma- FRACA? Leon vocĂȘ nĂŁo me conhece mais,  EU TE ODEIO -apontei pra ele, tremendo e chorando, mas uma vez o JĂșnior me disse que vocĂȘ sĂł aponta quando tem a coragem de atirar- vocĂȘ vai pagar por tudo que me fez um dia Leon 
Leon: vocĂȘ Ă© tĂŁo tosca, nĂŁo vai atirar
Luane: continua no chĂŁo, ouviu -fui me afastando dele, esbarrando em tudo- ou eu atiro -ele se levantou, rĂĄpido- passa a chave agora -ele tirou do bolso e riu sacudindo- taca pra mim, agora!
Leon: atira nada, vocĂȘ sempre foi essa menina medrosa, de sempre, nem nessa vida errada que vive consegue ser agil -limpou a mĂŁo- abaixa isso anda 
Luane: vocĂȘ acha que nĂŁo atiro? -gritei isso- NÃO CHEGA PERTO DE MIM LEON, FICA AI E ME DÁ A CHAVE AGORA!
Leon: nĂŁo, eu jĂĄ tĂŽ morto mesmo, desde o dia que vocĂȘ me deixou lu...  atira... -abriu os braços- assim vocĂȘ terĂĄ paz -nĂŁo consigo... matar alguĂ©m- ATIRA!! ANDA!! PORQUE EU SEU PEGAR ESSA ARMA DE VOCÊ... VOCÊ TÁ MORTA -na hora que ele veio mais de presa, me eu apertei o gatilho, trĂȘs vezes, de olhos fechados, no impulso, e o estampido foi o Ășnico som ecoando no apartamento e larguei a arma no chĂŁo- Lu...ane... vocĂȘ.. at..-se olhou, e me olhou com os olhos marejados- atirou... em mim -disse engasgado, e eu em choque, vendo que eu acertei os 3 tiros nele, e um desses no peito ele, quase no meio- luane, me.. aju -foi caminhando pra trĂĄs com um furo no meio do peito, e a boca começou a escorrer o sangue, e se ajoelhou, eu coloquei a mĂŁo na boca, matei ele...- vo..cĂȘ atirou em mim? -deitou e eu fui ao encontro dele e me ajoelhei perto dele, naquela de tocar ou nĂŁo sabe- 
Luane: calma, calma... abre o olho... Leon...-bati no rosto dele- abre por favor, nĂŁo... nĂŁo morre pelo amor de Deus Leon, me escuta... -tentei ver onde estava o telefone mas nessas horas a gente nĂŁo enxerga nada- vou ligar pra emergĂȘncia
Leon: nĂŁo ia te matar nunca... eu... te amo... -disse fraco, passei a mĂŁo por cima do ferimento, e ele jĂĄ fechando os olhos aos poucos- eu..te a...mo me per...doa... -chorei mais ainda e segurei a mĂŁo dele, e ele fechou os olhos- 
Luane: nĂŁo leon... acorda -sacudi o corpo dele que virou sem pulsalção jĂĄ, eu... eu matei uma pessoa, eu matei... olhei pra trĂĄs e limpei o rosto rĂĄpido- o que eu faço? O QUE EU FAÇOO!! -disse pro alto- nĂŁooo... -chorei mais ainda, e peguei meu telefone  que estava por baixo dele, e liguei pro JĂșnior, mas sĂł da caixa postal, encarei o corpo do Leon morto jĂĄ, e fui no bolso dele, tĂŽ suja de sangue, peguei a chave, a arma e enfiei na bolsa e abri a porta e sai disparada, apertando o botĂŁo do elevador e o JĂșnior estava me ligando, atendi logo que entrei no elevador, evitando olhar pra cima, por causa sa camĂȘra

Inicio.
JĂșnior: morena? perdĂŁo eu estava dando banho no Gui e liguei o telefone agora que eu cheguei na indolação
Luane: amor -chorei muito- preto eu fiz uma coisa horrivel
JĂșnior: O QUE FOI? LUANE! 
Luane: eu... eu matei uma pessoa -sussurrei- 
JĂșnior: vocĂȘ o que? -nĂŁo tive mais força pra falar nada, sĂł escorreguei o telefone e continuei chorando,  e dava pra ouvir ele "Luane... luane" sai olhando o prĂ©dio, entrei no carro- 
Cl: Luane que sangue Ă© esse? -disse dando a volta no carro- entra no carro anda... O que houve lĂĄ mano -atĂ© ele olhou nervoso- te machucaram, o chefe vai me matar Luane -alisou a cabeça- eu devia ter entrado... Me fala foi o cara, bora lĂĄ eu mato ele e tamo quite -olhei pra ele sĂ©ria, eu jĂĄ... matei ele- fala mulher...
Luane: me tira daqui Cl, por favor -ele sĂł fez a manobra, eu encostei no vidro e me derramei no choro, atĂ© chegar no meu namorado na indolação, ele me viu suja de sangue, abracei ele forte- 
JĂșnior: calma! -limpou meu rosto, e levantou- Cl, que sangue Ă© esse
Cl: ela sĂł chora chefia... eu nĂŁo sei -coitado ta com medo do JĂșnior..- ela disse que nĂŁo era pra eu entrar lĂĄ e ela voltou assim
JĂșnior: te boto pra tomar conta da minha mulher e nĂŁo sabe o que houve -puxei o braço dele- fala amor -virou pro Cl- vocĂȘ fica, jĂĄ jĂĄ a gente conversa 
Luane: me leva pra casa?! -disse de cabeça baixa, a cabeça inclusive rodando, doendo, cheia- 
JĂșnior: volto ai depois 2k -o 2k sĂł afirmou me olhando e olhando pro Cl, eu limpei o nariz, ele me guiou pela mĂŁo e entramos no carro dele, escorreguei no banco, chorando de novo- vocĂȘ tĂĄ me deixando nervoso assim nessa choradeira lua, pelo amor de jesus Cristo me fala o que houve
Luane: eu matei ele amor... eu... -disse aerea sabe- ele forjou tudo -encarei o JĂșnior- 
JĂșnior: ele quem? -eu sĂł choro-  Luane olha pra mim -me virou com força atĂ©- para de chorar 
Luane: era sĂł uma entrevista -engoli a sĂĄliva- eu fui ver se era  emprego pra mim...-olhei pra ele- eu nĂŁo QUERIA! EU NÃO IA PUXAR.... mas ele me desafiou -ele me sacudiu forte- o corpo dele esta lĂĄ estirado -deitei no peito dele, que sĂł alisou minha nuca- 
JĂșnior: ele quem? -me olhou como se jĂĄ soubesse- 
Luane: LEON! EU MATEI O LEON!
JĂșnior: GLÓRIA A DEUS! -disse rĂĄpido-
Luane: o que? eu matei uma pessoa vocĂȘ sabe que peso isso tem na minha vida? -empurrei ele- 
JĂșnior: onde foi?
Luane: ele ia abusar de mim de novo, ele me beijou a força -falei enojada- ele me bateu -ele foi vendo  se tem ferimentos- 
JĂșnior: vocĂȘ atirou nele? Onde Lu... na cabeça? no peito?
Luane: isso interessa? eu atirei  e saiu 3 vezes 
JĂșnior: vocĂȘ tĂĄ mal e eu entendo, mas ele mereceu
Luane: vou na policia me entregar eu sou uma assasina -deitei no painel- 
JĂșnior: Luane se acalma, que polĂ­cia o caralho! Calma! -disse se escostando no banco- foi legitima defesa isso ok -nĂŁo foi...- eles vĂŁo investigar, claro o cara ficou lĂĄ morto -nem sei quantas vezes ouvi isso hoje- 
Luane: eles nĂŁo querem saber, eles vĂŁo sĂł...-solucei- me leva pra casa, quero ir embora -ligou o carro, o caminho todo eu chorei.

JĂșnior on ✌
Entrei no quarto com a xicarĂĄ, e a Luane da janela me encarou, os olhos fechados praticamente, nariz vermelho, cara inchada.
Luane: vocĂȘ tem que voltar pra boca amor? -veio caminhando, a voz embargada ainda- 
JĂșnior: preciso, minha vida, sem gerente, tudo tĂĄ sobrando pra mim agora -primeira morte Ă© assim, quando eu matei a mulher do zĂłio, fiquei esquisito, e Ă© normal- 
Luane: vou tentar dormir -alisou meu rosto- fica atĂ© eu dormir entĂŁo? -pedindo assim, recuso como?- 
JĂșnior: nĂŁo sou muito bom nisso, mas fiz um chĂĄ de camomila, a tia disse que Ă© bom, pra acalmar.. bebe vai -apontei e ela pegou sentando na cama- depois me explica como que isso aconteceu, vida
Luane: eu sĂł quero esquecer -apertou a vista, bem forte mesmo- o corpo dele estirado lĂĄ, com um furo no peito... eu acertei o peito dele -disse chorando mais, eu ia rir, mas ela ta abalada, no peito certeiro, mandou bem morena- eu vou ser presa JĂșnior...
JĂșnior: nĂŁo vai, nem que tĂș suma, viaje saia do Brasil te escondo lĂĄ nos cafundĂł da India, mas presa tĂș nĂŁo vai ser nĂŁo -alisei o cabelo dela, que bebeu tudo, e me entregou a xicarĂĄ, que bom coloquei um remĂ©dio que a Rafa tem, pra dormir mais rĂĄpido- fica aqui, descansa tĂĄ -selei a boca dela, ela se aconchegou no meu peito, fiz o maximo de carinho que eu pude ali nela, aos poucos, quietos, mas eu entendo ela, a Luane nĂŁo Ă© desse instinto  ta ligado, mas foi necessario, e o cpf sele ia ser cancelado uma hora ou outra ai, mas ela parece estar em sentindo jĂĄ o efeito do remĂ©dio, ta caladinha, e sai olhando ela, dormindo jĂĄ, ajeitei o travesseiro e bati a porta, me preparar pra mais uma operação, ou nĂŁo nĂ©, vai saber, fui pra boca, Gil tĂĄ começando a recrutar uns menozin ai pra vapor, e meu sentimento Ă©, ainda bem que a Luane fez, porque se sou eu ele ia começar a morrer aos poucos, vai ver esse Ă© o fardo dela.



Queria agradecer a Day Franco maravilhosa, diva, minha idola maaaster das fic's e ela sabe disso, pelo hot explendido ( que eu estava com preguiça de fazer) e ela se disponibilizou. Obrigado ❤.