quarta-feira, 12 de agosto de 2020

thirty-fifth chapter®

· segunda 19/08

Luane on.🌻
Não dormi, a favela também não, os tiros não cessaram e são base de 8h agora e tá intenso o negócio.
Fê: Senhor, que tanto tiro é esse?
Luane: cada preço que a gente paga por amar alguém -suspirei, e cessou, não acredito- Fê...-apontei- parou... ta vendo? -acompanhei pela reportagem, ao vivo na frente da comunidade, no Sbt- não recomeça pelo amor de Deus -pedi de todo meu coração e peguei o telefone tentei ligar pro meu namorado, mas deu desligado, entendo- argh "deixa esse caralho ligado" parece que é surdo cacete -arremecei no sofá, eu tinha que estar indo pra ong- 
Fê: não atende também? igual o Leandro -disse amarrando o cabelo - que preço né?
Luane: deixa eu ver se parou mesmo -abri a porta devagar, porque estavam chorando muito, muito, abri a porta pra ver se era alguém querendo ajuda na verdade, e não, e vi que era na casa da vizinha fofoqueira ai do lado, será que ela foi baleada dentro de casa? vi um carro da polícia descendo rápido, com 4 corpos gente, 4 corpos na caçamba tem noção? e de policiais mesmo, depois de uns minutos vi o Mabel vindo de moto com o Favato e deixou ele na porta de casa, com a camisa cheia de sangue- tomou tiro leandro? -negou-
Fê: O QUE? LEANDRO TOMOU TIRO?  -veio disparada- LEANDRO, CADÊ? -foi procurando, e ele de braços abertos- onde garoto? -que pergunta, ele estaria caído sofrendo-
Mabel: to bem fernanda -cansado também- calma cara!! Oouu tô bem, sem tiros ta vendo? -trouxe ela pro abraço e beijou a testa dela- é do biruta, ele foi baleado -disse triste claro-
Fê: nossa achei que fosse seu cara -beijou mais esse marido dela- vai ficar aqui, nada de trocar mais tiros né amor?!
Favato: vai ajudar o junin a descer com ele -o Mabel afirmou-
Fê: morreu?
Mabel: não, mas ele vai ficar na casa do Juninho po, vou subir já, espera aê favato -ele entrou sério, a Fê junto-
Favato: eh chefa -riu- 
Luane: ta rindo?
Favato: trocar tiro é legal, sabia
Luane: favato, não é não
Favato: eu gosto, o chefe ta bem 
Luane: na sua visão, tudo tá sempre bem -a Mariana saiu de casa - vai subir? 
Mari: sim, ver o biruta -subiu imediatamente-
Fê: LUUU TELEFONE -o mabel me entregou e subiu na moto do favato e subiram também, atendi o Júnior.

Inicio.
Luane: vida?
Júnior: oi amor -sem voz quase coitado- ta em casa? fica dentro de casa mano -entrei na hora- to bem
Luane: eu sei, você é esperto -ele riu-  soube do biruta
Júnior: pior que eu nem sei se o cara vai sobreviver Luane -ficou um silencio- quando um morre, a familia morre junto, eu morro junto ta ligado?
Luane: eu sei amor, mas seja positivo, e a Rafa? ficou aonde?
Júnior: a Rafa, na casa de uma mulher que deu abrigo, pra ela e pra Cá, ainda estão lá
Luane: demorou muito dessa vez 
Júnior: eu sei, to machucado cara
Luane: ta o que? 
Júnior: briguei com um sargento Luane, to com o olho roxo
Luane: brigaram de socos?
Júnior: sim ele me deu voz de prisão e eu não aceitei 
Luane: Júnior... -coloquei a mão na boca, gente esse garoto- o Gil ta bem?
Júnior: ele não tá no morro, quem trocou no lugar dele foi o faixa -revirei os olhos- já que ele estava sem nada pra fazer 
Luane: posso ir te ver?
Júnior: agora não, eu desço ai mais tarde, fica em casa
Luane: vou ver a Pri aqui em frente tá
Júnior: isso, vê ela!! Beijo
Fim

Travei a tela, a Fê viu o macho dela ficou mais calma.
Luane: vamos ali na Priscilla
Fê: o Leandro disse pra eu não sair de casa
Luane: mana é aqui, preciso ver minha amiga também
Fê: mas eu tô grávida Lu, ver se eu durmo um pouco também
Luane: eu volto, fica aqui quietinha tá -beijei a testa dela, peguei o telefone, e avisei ela pra encostar o portão, e eu entrei direto- amiga?
Pri: tranca a porta -parece que chorou- vem no quarto do Gui
Luane: Pri, isso foi bala?
Pri: sim, foi olha como eu tô -tremendo muito- 
Luane: amiga...-abraçei ela- calma, nada aconteceu com vocês -vi o Gui dormindo- 
Pri: por pouco não pega em mim, sorte que eu estava abaixada ali perto do sofá -apontou, tá a marca certinha da bala na parede bem perto de onde eles estavam- 
Luane: senta, quer um café? eu faço
Pri: quero sim, amiga por favor -limpou a vista, e deixou a porta do Gui aberta e fomos pra cozinha, eu já tenho liberdade aqui, fui fazendo o café ali- sabe se morreu alguém, o gp estava lotado nem vi, botam lá quem levou tiro e tal
Luane: não tô em grupo nenhum não 
Pri: que isso tem uns 50 -riu fraco
Luane: acho que... dona Isaura ai da frente foi baleada acho, estava vindo um choro da casa dela, ela mora sozinha
Pri: gente... que Deus conforte a família caso tenha acontecido, menina os tiros estavam muito pro lado de cá hoje sério, tão perto que parecia dentro de casa
Luane: um dia acertou lá em casa também, fiquei apavorada
Pri: eles estavam atirando ao contrário, de baixo pra cima do morro, porque sabem que a casa do Júnior é pra lá, eles querem ele de qualquer jeito
Luane: sim, também suspeitei disso -servi ela, ouvimos o Gui chorar sentido e eu fui correndo e peguei ele-
Gui: mamãee -peguei ele no colo sentando na cama dele- 
Luane: shii, calma Gui -ninei ele que foi acalmando- mamãe ta na cozinha tá -botei a chupeta- que foi meu amor?
Gui: quero meu paaii uri tia lu -soluçou- to com saudade -enfiou o rosto no meu peito sufocando o choro- busca ele... liga pra eu falar com ele? -alisei o cabelo dele e levantei levando a coberta junto e entreguei ele pra Priscilla que já estava no quarto dela- 
Pri: calma filho... -ele não para de chorar, está chorando copiosamente- que foi Guilherme? -disse calma, fazendo carinho no cabelo dele- 
Gui: eu quero papai uri -soluçou- manda ele voltar -limpou a vista- ele ta demorando pra voltar -a Pri quieta ninando ele- 
Luane: mas quando ele voltar ele vem pra ficar Guigui, espera mais um pouco só
Gui: não... eu já esperei muitos dias assim -levantou 5 dedos- muitos viu tia lu, pronto 
Pri: pois é Gui, tem a mamãe, a tia Lu aqui com você, não serve poxa?
Gui: hmm... serve sim, mass
Pri: mas nada, tá... ele já volta e eu já te disse isso -ele só afirmou e baixou a vista- 
Gui: parou o tiro? -limpou mais a  vista-
Luane: sim, passou -fiz carinho na perna dele- 
Pri: quer comer alguma coisa filho?
Gui: não -ficou quietinho com a chupeta, e cara de bravo, ela só me olhou triste, olhando assim, deve ta sendo foda pra ela isso tudo-
Luane: vamos lá pra casa da Fê, ai fica todo mundo junto?
Pri: prefiro não, Lu obrigada tá, já que não vou abrir o salão hoje, vou organizar minha casa
Luane: não quero deixar vocês duas sozinhas, vamos? -ela negou novamente, e mandei mensagem pra Fê-
 💬
mana o mabel voltou?
sim, ta aqui já
O Júnior liberou ele
mas caso tenho outra operação
ele voltará
vou ficar com a Priscilla
então tá 
se ele for me avisa
deixei ali em cima, ela deitou com ele, contando uma história totalmente boba assim, mas foi ela quem foi fechando os olhos, e parou de contar, porque dormiu.
Gui: Titia, a mamãe dormiu e agora? -disse baixo-
Luane: vamos deixar ela descansar?
Gui: sim -ele foi saindo devagar ela despertou-
Pri: não sai daqui Gui, vai aonde? -piscou rápido-
Luane: to com ele tá, na sala, dorme Pri -ela só afirmou e eu tirei ele devagar e cobri ela- nossa Gui, que foto bonita -eu que tirei e revelei e entreguei pra ele, do Yuri e o Gui- 
Gui: sim, olha meu pai... parece bebado aqui né, um olho piquititinho tia lu -riu-
Luane: ele estava feliz, isso sim -fiz carinho na foto deles, até eu tô com saudades do meu filhinho, bom ele estava com fome, eu dei cereal pra ele, não podemos sair de casa, é bom que a Priscilla descansa também.

Yuri on 🍀
Se eu disser que eu não dormi, passei a noite inteira orando, sim orando, porque joguei pra Deus meus b.o, e eu sinto que a Priscilla não tá nada bem, fica me falando que sim, pá mas quer mentir pra mentiroso ela, eu tô melhorando, da infecção intestinal, levantei porque ouvi me chamar, só pode ser b.o quer ver?.
Yuri: diretora quer falar comigo?
Carcereiro: psicologa, e depois a diretora -ele me algemou, fui no blindão, até o consultório, e o proximo já era eu e fiquei feliz, mentira, terapia é pra playboy, sentei e a mulher me mediu logo, não gosto dessas olhadas.
Xx: pode sair -fez um gesto pro cara, a algema não tirou-
Carcereiro: to aqui na porta, qualquer coisa 
Xx: Eu sei me defender -disse por cima dos óculos, toma ai distraido, ela sabe se defender ela, precisa de tu pra porra nenhuma não cuzão, saiu- bom dia!! Yuri -disse olhando a prancheta, e rabiscou algo lá- já esteve em uma sessão com psicologa antes 
Yuri: nunca, e pretendo continuar sem, posso ir? -levantei e ela continuou anotando- 
Xx: pode, mas eu acho que gostaria de ter alguém com quem conversar -me olhou rápido- e eu tenho ética, que é não dizer pra ninguém o que é dito aqui, aposto que você não muitos amigos por aqui -sentei de novo, cheio de marra- 
Yuri: vai falar mermo não dona? papo retão mermo? ai, a comida daqui é ruim pra caralho, tem um cara na minha cela que ronca mais do que os braddock da rua da minha tia, e na cela ao lado tem boca de fumo, mass vocês devem saber disso já.. 
Xx: realmente a comida é horrivel, e avisa pra ele que roncar pode ser sinal de problemas cardiácos, indicaria a enfermaria de uma forma sutil -me fez rir- e claro que se juntassem 20 traficantes em um espaço pequeno de 20x16, com as mentes vazias, projetariam uma boca de fumo -é...- só isso?
Yuri: de inicio só, precisava expor isso, eles tem beck e eu não tenho um real pra comprar dona, lamentável
Xx: Yuri, então eu gostaria de conversar com você por tópicos, eu te falarei alguns, e você escolhe qual se sente a vontade pra estarmos debatendo
Yuri: tópicos? -cerrei a vista-
Xx: sim, temos família, relacionameto, projetos pós-prisão, motivos aos quais levaram você a estar aqui, temos traumas etc...
Yuri: projetos pós-prisão dona? meu projeto dentro da prisão é como sair dela
Xx: deixa eu me apresentar, sou a Rosana -olhei pra ela logo assim- e estou aqui pra te ajudar a entender melhor todo esse processo que esta passando, porque muitos acham que é só jogar aqui e pronto mas não
Yuri: você tem o nome da minha mãe cara -só ouvi isso- 
Rosana: e isso é bom? 
Yuri: não, é como se eu tivesse falando as merdas que eu já fiz, pra ela sendo que ela já... morreu -falei muito sério- 
Rosana: não pense assim
Yuri: tem como não pensar que ela morreu? me ensina
Rosana: não pense que esta falando com a sua mãe
Yuri: só dá a impressão que... minha mãe era foda, linda, maravilhosa...
Rosana: bom começo, familia então?
Yuri: não, projetos pós-prisão -me ajeitei na cadeira- pergunta ai vai dona -balançei o pé-
Rosana: Yuri, então, depois daqui você sabe que existem muitas oportunidades e portas que podem se abrir pra você, você pretende voltar pra antiga vida?
Yuri: ahh...-dei o ombro- óbvio dona, é claro que sim -ohh morrão, saudades- 
Rosana: porque sim?
Yuri: porque... eu gosto? porque eu preciso do dinheiro? -fiz cara de obvio-
Rosana: mas existe outro meio que se pode conseguir dinheiro, sem traficar, roubar bancos -foi lendo ali- que era o que fazia? -levantei o valeu- 
Yuri: porque eu não sirvo pra vender roupas, cosméticos, ou casas...  Nem pra entregador do sedex -neguei também- e nem pra gerenciar bancos, dá grana que eu sei -ela abaixou a cabeça- tenho maus habitos, entende, é o que eu faço e faço bem tia, e pensando bem tia se... eu vender roupa igual eu vendia pó eu seria o gerente de qualquer forma porque eu ia vender bem pra caralho, mas eu ainda não taria rico, que é minha meta pra 2020, então eu trabalharia pra uma loja tipo Leader correto, ai a grana iria pro chefia e eu seria assaláriado ta ligado, seria pau mandado tia, ai dá preguiça ta ligado, na firma que eu trabalho não, tenho ligação direta com o chefe, face a face -eu ri pra ela- por isso pretendo voltar, o mais breve possivel
Rosana: entendo -foi anotando, eu bocejei- você já se imaginou em uma profisão regular?
Yuri: não
Rosana: você realmente não almeja sair do crime?
Yuri: não! -ela só anotando tudo- acabou, to muito requisitado hoje dona, a diretora quer falar comigo oh, é como se eu tivesse indo falar com o presidente sacou?
Rosana: pode ir, amanhã no mesmo horário
Yuri: sério?
Rosana: sério, você precisa cumprir horas aqui e eu preciso de um relatório sobre você -levantei e chamei o cara, acho que ela não esperava a minha sinceridade, maass fazer o que eu deveria mentir pra amaciar o ego dela? eu vou voltar mermo, o carcereiro me levou na diretora, que me viu logo levantou- 
Yuri: bom dia!
Diretora: tira as algemas dele -educação ok-
Carcereiro: tem certeza?
Diretora: TO MANDANDO -Eu já estiquei a mão faz tempo, ele pau mandado tirou, e bateu a porta- senta ai -apontou a cadeira sem nem me encarar-
Yuri: não quero! -fiquei em pé, massageei o pulso-
Diretora: você é o coiote? -disse com a vista apertada- responde
Yuri: sim, sou eu, mas deveria me chamar pelo nome não? 
Direrora: me disseram seu vulgo, e eu te chamo do que quiser
Yuri: ah chama, aqui dentro você chama sim, fala direito tia, ta estressada, dá que passa -olhei pra mesa dela, e tem um cavalo em cima, me chamou atenção- 
Diretora: presta atenção que eu não vou repetir isso, ás 11h você vai receber um pacote, a limpeza vai passar e deixar o saco dentro da sua cela, o conteúdo é seu -ri de canto- não fale de onde veio, como entrou e nem quem lhe deu -de onde veio? do meu fechamento de toda hora, brabão, que eu amo-
Yuri: ta estressada dona... respira, me parece que você não dormiu, porque?
diretora: sim, estou estressada, é...-coçou a testa- sua comida também será diferente apartir de agora, sem ter que pagar da cantina -oh.. - chegará roupas de cama novas -to emocionado...- roupas também -ah não mano, eu não mereço tanto, aliás mereço nunca canso de dizer que eu sou maravilhoso-
Yuri: ih rapaz, o que deu do lado de fora que movimentou aqui dentro? -mexi no cavalo dela de madeira na mesa- tua bondade transbordou? quero saber de verdade
Diretora: o seu amigo ameaçou minha neta, Júnior conhece, ah sim ele é o seu chefe... -ela disse muito nervosa- ah não desculpa... errei é amigo!
Yuri: hmm, entendi... Júnior, um tatuado, cara de marginal bondoso -eu ri, ai Junin- é ele é meu brother
Diretora: a outra ordem é
Yuri: e tem mais?
Diretora: sim tem -fechou os olhos e bufou- sempre tem, vou te liberar pra ir na cela do Lucas Assis vê-lo e levar o quanto você decidir pra dividir com ele, a mesma regalia pra você, será pra ele -sorriu forçada- 
Yuri: sobre a comida, poderia melhorar pra mais 1 na cela
Diretora: mais um da sua cela?
Yuri: é tia, o nome dele é Alessandro 
Diretora: providenciarei isso também
Yuri: ele ameaçou só? -peguei o cavalo- vou levar de recordação ta? bonitinho!!
Diretora: saiba poupar esse dinheiro, não farei mais isso
Yuri: ran, se prepara isso é só o começo, mas obrigado pelo cavalo e por ter compreendido a minha situação -eu ri de canto e ela muito séria, chamou o cara que me deixou ir sem algema, a mando dela, cumpadre, obrigado por isso.

Júnior on 👊
prensei o lábio de dor, batendo a porta da geladeira, e colocando gelo na vista.
Parrudo: me diz que ele ficou pior -sentei- caralho cara! -ele trocou também, tem gente que gosta- 
Júnior: tá com a boca cheia de formiga agora -o cara me pegou na curva, pensou que eu ia me render...

Flashback on
o porque desses merda tá subindo eu não sei, e nem me interessa, sei que não vai dá pra eles não.
Júnior: gaga, vamos ter que separar, tem munição ai?
Gaga: pra caralho, eu me viro chefia, o bagulho é botar na prática agora o que vem sendo ensinado
Júnior: se cuida menozin -bati no ombro dele rápido, ele foi olhando logo, alto, atrás, e eu segui, os cara ta vindo da mata, então vai ser complicado, não tem viela pra lá, mas já deixei uns ai e tô ouvindo uma voz mansa, dizendo que estava sem saída, olhei rápido no beco e voltei, recarreguei e bati, fez barulho, ele foi ligeiro, e li na farda dele, Sargento Felipe- 
Felipe: encontrei ele -disse no rádio- abaixa a arma, você esta preso!! -disse sério- perdeu...-apontou o bico, e eu levantei a mão pro alto ele me desarmou- sem resistência? facilitou, muito de eu não quebrar a sua cara 
Júnior: perdi pô, fazer o que? -virei de costas e ele me empurrando pra encostar na parede, e por baixo vi ele sacando a algema um pouco longe de mim, vai na mão mermo, contei os passos dele baixo e virei botando na fonte dele, mas o cara é um bicho mano- 
Felipe: vai ser assim? -tirou o fuzil largando ali no chão, eita vai ficar de verdade- que assim seja  -eu ri pra cara dele- vamos ver se é de braço também, bom de tiro você é não é? -arrumei foi merda, mas vambora-
Júnior: dizem isso -desviei do primeiro soco, e do segundo, ta beleza, ele ta sedento- a gente pode negociar, álias, te trazer pro meu banking, quer? -andei cerca de dois passos pra trás-
Felipe: honro demais a minha farda, não me troco por qualquer milhão - o terceiro encaixou bonito na boca, botei a mão por cima, já cortou já foi- além de tudo suborna? pegou o Sargento errado
Júnior: era pra ter sido uma mega operação? 
Felipe: e foi, nosso alvo foi pego, olha aqui você
Júnior: ainda tô solto -desviei de um, mas outros dois socos pegaram em cheio, mas eu acertei ele diversas vezes, e senti escorrer o sangue, limpei no ódio- agora você me deixou puto -ele não desceu pro play não, e nem eu gosto de brincar com esses filhos da puta ai não, bati nele, mas os dele é certeiro, e foi bom a trocação ficou de verdade, rolamos ali no mano a mano, ai nunca tinha caído na porrada com cana na minha vida, e caralho é bom mano, fica envolvente, ele me deu uns firmes, mas levou também uns, mas o cara é cana velho, eu bato porque sei bater ele bate porque treina, deixei ele debilitadinho, bati nele como homem, ele quer me prender, vou deixar? mas ele é treinado, num movimento dele rápido, me virou dando um mata-leão em pé tem noção- 
Felipe: vou dizer novamente, você esta preso -apertou mais eu já estava virando os olhos, e o ar faltando pra caralho, e mesmo assim tentei sair- entendeu? você perdeu playboy -não respondi, e ele apertou mais- não ouvi...- escorreguei a mão pela perna dele, e puxei a pistola do coldre dele que fica presa na coxa, foi tudo muito rápido, e atirei na garganta dele, logo me veio o zumbido no ouvido, tapei com o dedo, senti afrouxar e ele cair no meio do beco, de olhos abertos, respirei forte e sentei ali e taquei a pistola por cima do corpo dele- 
Júnior: preciso de um beck -o meu rádio apitou- e aprender mma -eu ri olhando o corpo dele- vou contar só a parte do tiro -eu tô falando sozinho? tipo, escorreguei na parede, se passar um deles ai me passa, to entregue.

Radinho on
Júnior: oi -disse cansado, vi que o tiro cessou-
Cadu: eles tão indo embora, perderam muito polícia chefe, se prepara esses cana vão voltar com reforço
Júnior: joga a porra desses corpos na rua pra eles levarem, não sou coveiro de cana, inclusive do meu lado tem um Sargento, com a glote estourada
Cadu: vai tacando fogo mermão, é muito cana junin -respirei fundo- mabel me disse que arriou 2 deles lá na mata, entraram cana pra cacete 
Júnior: é eu sei -levantei devagar- eu matava e brotava do chão, eles queriam me pegar em casa, na boa - e fui andando e tá perto da minha casa, quase que eles piam lá, de qualquer forma, preso eu não tô, briguei com um cana eu, maneiro isso tá, vou contar pro coiote isso.
Flashback off

Parrudo: rá, queria ter visto
Júnior: ta roxo meu pescoço -ele afirmou- foi o mata-leão -os braços do macho lá, fortão-
Parrudo: depois te dou umas aulas, pra aperfeiçoar valeu, apesar que -socou meu braço- tú sabe se defender bem 
Júnior: aaiii -ele encostou no meu braço somente- ta doendo porra... - falei grosso até- até minha rola doi junto -revirei os olhos
Parrudo: faz parte, achou um a altura -ouvi um grito só longo- tirou a bala -disse baixo- certeza!
Júnior: eu sei que dor é essa... mas a dele foi bem mais grave -levantei que nem velho, o cara bate pra caralho, tô ralado, arranhado, a boca cortada e um olho inchado roxo, ele? cremado porque eu taquei fogo, apanhei e bati pô, acontece nem todo dia a gente ganha né noon, tô de boa, subi com o faixa, entrei no quarto, minha cama nem se fala, encharcada de sangue- e aê biruta...-a Mari riu de mim andando- 
Mari: vai ver se não quebrou alguma coisa ai né, sério ouviu?
Júnior: sim a 3° vertebra, lesionou pô -sentei devagar- ahhh -tirei o gelo- que foi?
Mari: ta mais inchado do que quando eu cheguei, traduzindo? botou gelo tarde
Biruta: quero.... água -disse ofegante, o faixa voltou e foi pegar-
Mari: um atravessou o braço, um se alojou no abdmén, o sangue estancou, mas precisa de um hospital -disse me mostrando a bala de 762 mo furão- garoto que olho é esse? quem te bateu
Júnior: bati na porta -ri pra ela- 
Mari: aham a porta tem uma maçaneta bem dura né, mentiroso apanhou de alguém
Júnior: apanhei, qual foi Mariana me respeita, o cara era o bicho, a porta quer dizer...-apertei um pouco a vista- 
Mari: ah a porta era grande, aham, lamentável
Júnior: quer ver a minha maçaneta dura -falei sacana- 
Mari: quero, cadê? -ridicula ela- bota gelo nisso noivo
Júnior: serve esse? -levantei  o saco e coloquei de volta na cara- ai, cacete
Mari: e ele? Espero que esteja pior, se é que é possivel -gargalhou da minha cara- 
Júnior: taquei fogo no corpo dele 
Biruta: preciso falar com a minha mãe...-esse cara não tá bem não- por favor 
Mari: tô descendo eu passo lá, vou comprar o que falta pra terminar os curativos 
Júnior: vai com o meu carro
Mari: uhumm, cadê a chave?
Júnior: ali -apontei na mesa, e ela pegou- fica acordado menor -o faixa entregou a água e ajudou ele beber-
Parrudo: devagar menor, calma -deixou o copo ali, limpou o suor dele- bora ali Junin
Júnior: aiii porra -tentei levantar- Alan -ele riu- devagar cacete -levantei mal, querendo ficar ali e sai mas não desci-
Parrudo: ele vai morrer cara, escuta o que eu tô te dizendo
Júnior: eu sei, mas deixa ele tentar primeiro ver a mãe pô
Parrudo: eu terminava com o sofrimento -desceu as escadas- bom, fica na paz
Júnior: vai aonde?
Parrudo: ali -riu longo- 
Júnior: lidiane... -ele fez um valeu no alto e parou na porta-
Parrudo: acho que a filha dela é minha, preciso sequestar a menina, fazer um d.n.a e descobrir, já que ela bate o pé dizendo que é do Noah (zóio) sendo que a garota é minha cara, igualzinha e a gente teve uns lances enquanto ela estava com o viadinho do zóio
Júnior: ta falando sério?
Parrudo: eu estaria aqui pra que?  ein? pra te ver? 
Júnior: vai saber
Parrudo: nada contra mas macho não é o meu público alvo, fui, meu menino -bateu a porta, e eu fiquei com cara de taxo-
Júnior: e ele fala com naturalidade as coisas, incrivel isso -coloquei o gelo- aiii cacete...-soltei o ar forte, e voltei pro quarto, arrastei a cadeira até do lado da cama- biruta? -ele levantou os olhos devagar- não dorme tá, fala comigo...
Biruta: vou morrer.... chefia
Júnior: não pô, quem disse isso?
Biruta: eu sinto isso -virou a cabeça devagar- nunca tinha entrado na tua casa -riu de canto- é um quarto foda!
Júnior: eu não projetei ele, então tecnicamente o bom gosto veio do zóio
Biruta: mas ele é seu, e você é foda
Júnior: pensa em coisas boas
Biruta: tipo?
Júnior: na sua mãe, ela já ta vindo
Biruta: ela me avisava que o fim era esse
Júnior: que fim menor, vai morrer não -segurei na mão dele- eu já tomei tiro e tô ai
Biruta: mas não tem um alojado no teu abdomén -levantou a blusa, e travei o maxilar- é ta feio eu sei, obrigado, por tá aqui você é um bom dono
Júnior: sou? 
Biruta: não há quem diga que não -sorriu de canto, vi uma senhora entrando com a Mari- coroa -ela só chorou muito vendo ele desse jeito, eu desci com a Mari, devagar claro-
Mari: nossa, foi a luane? -gargalhou da minha boca cortada-
Júnior: uhum foi -me joguei no sofá- aiii -fechei os olhos- cacete!
Mari: meu aniversário ta chegandoo -se jogou do meu lado-
Júnior: ih? -olhei ela de canto-
Mari: quero saber do presente
Júnior: eu embrulhado, serve?
Mari: não, af belo marido você -levantou ajeitando a bermuda- esquece seu traste
Júnior: ouu garota? -olhei pra trás- o que tu quer?
Mari: um carro -disse parando na escada- 
Júnior: pede alto, isso sim to duro -sacudi a mão-
Mari: mão de vaca
Júnior: não falei o que 
Mari: aii, credo
Júnior: pede o coiote 
Mari: ele não vai me dar, ele ta construindo uma casa, que por sinal... vai ser enorme 
Júnior: é rapá, vi as marcações lá 
Mari: só me resta você benzinho, dia 20 tá
Júnior: amanhã?
Mari: sim, amanhã -porra mariana, subiu rindo e eu fiquei com cara de taxo de novo, mulheres...-  to brincando noivo é só 20 de setembro
Júnior: ATÉ LÁ FIZ UM BOM ASSALTO E TE DOU ESSE CARRO
Mari: eu espero, sem problemas -a fala ficou cada vez mais longe.
Júnioressa garota é maluca, só pode -eu dei pra falar sozinho agora perceberam? fui me ver no espelho, tá um mancha de sangue na minha vista esquerda, e meu telefone vibrou, e muito por sinal, fui ver e eram os grupos, um passando instrução pro outro, e eu gosto de ver eles entrosados assim, vi a porta abrindo, e a Rafaella entrando.
Rafaella: que noite ein, puta que pariu -sentou com tudo no sofá- dormi nada, não sei como você aguenta, de verdade... e nem dormiu pelo jeito 
Júnior: não era bom tú subir agora, e a Cá? 
Rafaella: tá na casa dela, a tia dela mandou ela ir pra casa, ficamos bem nacasa da mulher lá
Rafaella: o que aconteceu na tua cara criatura? -veio pra ver de perto, que droga
Júnior: briguei, bati e apanhei pô normal -nem tá tão feio assim-
Rafaella: liga a televisão, você esta famosinho, matador de policial -alisou o meu ombro- ainda bem que eu te amo, sabia... - neguei, e relaxei no sofá, o gelo tá derretendo então tirei- quando a Luane ver isso, ela vai oh, falar um pouco talvez pra cacete no teu ouvido, ai ai eu vou dormir tá, beijo -caminhou pra escada-
Júnior: tú acha que ela vai fazer o que? an nada po -me virei pra ver ela-
Rafaella: te dar diversos esporros -subiu.

Luane on.🌻 
Por isso que ele estava de palhaçada pra eu subir na casa dele, ta com a porra do olho roxo e inchado.
Luane: me diz, porque tú foi inventar brigar com sargento? me diz criatura -botei a mão na cintura- matasse ele de vez logo, usa arma pra que? -gente...- furasse o peito dele de uma vez
Júnior: ele queria me prender... E tava com o bico enorme apontado pra mim, tive que me render e depois improvisei fía, queria ta indo fazer carteirinha igual a Pri pra me ver no presídio? -disse baixo apontando a porta- pensa, eles querem me prender de qualquer jeito Luane, e aposto que foi por causa daquele muleque eu bati... entende uma coisa... eu mato políciais, sem dó e eles cada dia mais tomam ranço da minha cara, se eu não tivesse feito isso eu estaria preso, isso que tú quer? -fez cena ele alá-
Luane: não também, mas sábado espancou o filho do delegado, hoje me aparece você com a cara roxa? buguei, senti até orgulho do video -eu ri- mas entendo claro
Júnior: vai ficar falando pra caralho? vou embora Luane -me tirou da frente dele
Luane: tá, vai nada cala a boca -fiz o shii na boca dele
Júnior: an, acho bom -fui passando a pomada- ai porra ta ardendo -passei a mão por cima do lábio dele, saiu um pouco de sangue- 
Júmior: comprou uma pomada que arde pra caralho -disse preso, e alisando o lábio- ta inchado também? -neguei, porque realmente não tá-
Luane: claro, nem um beijo eu posso te dar que sangra, tratar logo isso que essa boca é muito deliciosa pra eu não tocar 
Júnior: devagarinho pode, vem cá -fez um bico e eu fiquei dando selinho nele, muitos- 
Júnior: tô bem, foi só um susto -sempre é só um susto-
Luane: sei -bati no braço dele devagar e levantou- vai aonde?
Júnior: ver minhas baixas? já que o Gilmar não volta de uma meta ai, tá demorando mesmo ele
Luane: entendi, passou a madrugada longe, fora é?
Júnior: aram, Gil, o Fp...-se esticou que tudo estalou, e eu abraçei ele- que foi? -me fez carinho, bom sabe, ele ultimamente tá assim-
Luane: fico com medo dessas operações, viu a parede da Pri? por pouco não pega nela ou no Gui
Júnior: foda né?
Luane: sim, é e eu senti medo por ela inclusive
Júnior: sei... -ele sorriu com algo no telefone- 
Luane: que foi?
Júnior: an? nada não...-guardou de novo e retribuiu o abraço me apertando- postou de novo a foto?
Luane: claro, to linda -senti beijos na minha cabeça- 
Júnior: vai pra minha casa? -pediu sereno- 
Luane: vou ficar aqui com a Pri, dormir com ela... ela pediu
Júnior: entendi, saudades de namorar de um jeito mais intenso sabe, tamo igual adolescente 
Luane: namoro de virgens -ele afirmou-
Júnior: papo é reto -foi me carregando pra cama, e agora não reclamou de dor nenhuma na boca, porque eu beijei bastante, caiu por cima de mim, e ficou me beijando assim, escorregou a mão por baixo do meu vestido, apalpando a minha coxa e apertou firme- ô corvardia, amo tuas lingeries, sabia -passou o dedo pela alça da minha calcinha e eu sorri pra ele- gostosa -beijou meu ombro, distribuindo eles pelo meu colo-
Luane: comprei uma que eu ainda nem tive coragem de usar -alisei a nuca dele e ele me encarou- é linda amor, tem que ver -beijei o pescoço dele, que já estava deitado por cima de mim, cheiroso sempre- 
Júnior: o dia que usar -mordeu a minha boca rápido e selou- quero ver antes -beijei o sorriso dele, e fiz carinho- ou...podemos antecipar... nem preciso ver o que acha? dá trabalho pra tirar -abri os olhos pra negar- porque não? -disse rouco, baixo e eu arrepiei até a alma- aliás, posso ver essa que tá usando ai agora -atrevidamente ele subiu meu vestido e eu abaixei- renda,gosto também -ai caramba, difícil, é muito dificil-
Luane: estamos no quarto do Yuri e da Priscilla -ele comtinou me beijando- nem pensar -saí de baixo dele- vamos transar na cama deles? -já neguei- 
Júnior: você é toda regradinha, tinha que ser mais safada -apertou meu queixo e eu não beijei- que foi? 
Luane: você falando que eu deveria ser safada... -sou quando eu quero
Júnior: porra, eu amo uma mina que pede uns tapa na cara, qualquer lugar é propício, contigo eu to virando um padrãozinho fía, mas eu te amo assim tá -beijou minha testa, e levantou e eu me ajeitei, e levantei também, ele pegou o chinelo e colocou, vi que havia um volume na bermuda dele, que ele ajeitou e saiu berrando a Priscilla, e eu sai, subiu um fogo diferente aqui-
Pri: ué? gente e eu aqui prendendo o Gui pra não entrar, foram rápidos
Júnior: rs -me olhou tipo "viu"- to indo mulheres que eu amo -beijou a Pri, logo veio pra mim- 
Pri: fica ai pra almoçar cumpadre
Júnior: biruta ta lá em casa não quero deixar o cara sozinho, ta baleado ta ligado, vou subir 
Luane: me liga amor, cuida desse olho ouviu, e come, ta ouvindo Neymar jr
Júnior: sim, mãe
Luane: af -me deu tchau e saiu- nossa...-me abanei- ô homem gostoso esse que eu tenho, porra, me beija e eu fico molhada Priscilla
Pri: é o tempo sem minha filha, aproveita...
Luane: tosca -sentei rindo e o Gui veio comigo- 
Pri: acho que não tem tiros mais não lu, bora no salão comigo 
Luane: vai trabalhar? -continuei o carinho na cabeça do Gui-
Pri: não, mas deixei dinheiro no caixa, ai amanhã vou ver as tintas com o isaac, e já tô exausta, é vamos.... dinheiro lá é perigo, chinelo Guilherme,anda -ele foi procurar-
Luane: vão mexer? duvido menina -saí com ela pra ir no salão, fomos caminhando devagar, e pelos boatos, a dona Isaura infartou, não foi tiro, ela pegou todo lucro, ajudei arrumar lá rápido passando uma vassoura somente, e saimos de lá pra almoçar porque eu tô cheia de fome, e fomos na minha mãe pra isso, meu pai tá na audiêcia, ela não pode ir, o resultado sai hoje, foi bom almoçar com ela, ela amou o Gui, falou muito do Cacá que ela ta doida pra ser avó já né, cerca de 13h por ai, fui fazer minha unha, com a Priscilla, na casa dela mesmo.

Júnior on 👊 
Fiquei de pé olhando o biruta na cama, fraco, coçei a cabeça.
Jota: melhor botar ele no outro quarto acha não?
Júnior: e se a bala se move sei lá
Jota: eu te ajudo, mas eu acho melhor botar ele lá no outro -concordo- biruta...-chamei duas vezes e ele não respondeu, e eu olhei pro Jota- 
Jota: biruta? -sacudiu e nada- já sabe, já foi -fez a cruz- que Deus receba ele -verifiquei a pressão, nenhuma pulsação, menos um ai, mais um moleque novo se foi- avisar a mãe -ele já sabia que ele ia morrer, eu sabia também, o ferimento tava muito feio, e outra nem sei como ele conseguiu ficar cerca de 2 ou 3h depois do tiro vivo ainda, cobri o corpo ali na minha cama ainda, gelado e duro já- sabe onde a mãe mora?
Júnior: pior que não, mari sabe -falei já ligando pra minha noivinha- 

Inicio
mari: me deixa em paz, será que dá?
Júnior: baixa a bola, não liguei pra saber de você -revirei os olhos-
Mari: hm, que foi então
Júnior: o biruta, faleceu, aqui em casa ainda, e quero avisar a mãe dele, pra preparar o enterro
Mari: ai, eu aviso ela, ta noivo, nossa... logo eu dar uma noticia dessa
Júnior: pois é mari, avisa rápido
Fim

2h depois...
Deixei que só o rabecão subisse, e fiquei fiscalizando, fecharam o saco preto, jogaram na gaveta lá, e desceram.
Rafaella: eu nunca mais deito na sua cama cara, nunca mais
Júnior: comprar outra, porque essa ta batizada -pois é
Jota: a mãe dele tá desolada mano, e ó já sabe tem um menor na fila já pra entrar ai
Júnior: imagino, me ajuda a tirar aquela cama de lá joclecio...
Jota: tá com medinho do morto vir puxar teu pé?
Júnior: me respeita rapá, medo de fantasma ta doido 
Rafaella: e vai dormir aonde?
Júnior: a varanda ai, tem sofá é só até amanhã fía, logo eu compro outra box, logo menos -e assim foi feito, mandei queimar lá na puta que pariu, avisei a tia que o enterro é comigo, já já providêncio outra cama, pensei que ia dormir um pouco mas o telefone não permite, e outra , ainda mais uma morena, com o cabelo e as unhas feitas, cheirosa da porra, entrou pela sala fazendo meu coração bater forte- hmm ta lindona, deu um jeito na cabeleira
Luane: cortei, viu
Júnior: pra que pô, quero ter o que puxar -ela me beijou bastante, e sentamos no sofá- conversei com a Mari, hoje sabia?
Júnior: conversou e ela disse o que?
Luane: sobre você e suas vontades
Júnior: é mari...
Luane: opa... opa você que começou, isso sim
Júnior: eu comecei o que?
Luane: mentindo sobre eu ter te aconselhado, sobre ter te falado de drogas, e que eu sabia que tú estava tendo recaída, sendo que não... você não se abre de jeito nenhum comigo
Júnior: vai grilar por causa disso? não usei nada e nem vou -tirei a mão dela da minha perna-
Luane: e porque você não fala comigo? tinha que ir falar com a Mariana -virou meu rosto- ta melhor a vista -glória- responde preto
Júnior: a mari me entende, e eu confio nela e em você mas ela não ia me julgar... 
Luane: e eu ia?
Júnior: você ameaça terminar comigo sempre quando o assunto é meu pó, sabe disso
Luane: pra ver se você entende o que é mais importante, e se eu for importante pra você, vai querer evoluir, se cuidar... entendeu
Júnior: ai eu fico vendido nessa porra, porque eu te amo pra caralho e claro que ficar longe, não dá... pra mim
Luane: eu sei, e me sinto horrivel tendo que usar isso pra te impedir de usar drogas, mas oh o tio Valdo, bebia de ficar caído, o Yuri ajudou o pai dele, e ele continua firme nas consultas, mesmo sabendo que o filho tá preso, tio Valdo é exemplo, não esse parrudo que só te afunda, o tio valdo sabe que isso vai além
Júnior: e eu tava com vergonha ta ligado -até meu tom de voz mudou- mas ta cada dia mais forte, e eu me segurando o maximo pra não usar nada, eu me enforço ta legal, eu tendo mas é que é complicado pra caralho, minha vida
Luane: amor, claro que você iria ter essas vontades, se tratando de drogas, mas quando for assim, procura outras coisas pra fazer, o que você gosta de fazer além de... usar pó -engoliu a sáliva-
Júnior: video game, jogar um fut aos domingos, fumar um beck, você... é beber... entendeu
Luane: nossa eu tô depois do beck -ela riu pra mim- mentira, eu tô brincando
Júnior: sim, mas quando eu paro e penso é, no coiote preso, no meu pai fudido no hospital, gatilhos...
Luane: quero que você saiba que, eu tô aqui pra te ajudar a passar por isso, só não se rende nessa vontade ai, porque pelo tempo, quando você usar vai estrapolar e já sabe
Júnior: eu sei, por isso tô focando em outras coisas, entendeu... vai aonde assim
Luane: assim como?
Júnior: linda, cheirosa... -foi me beijando- maravilhosa como sempre
Luane: hmm, já tô descendo de novo, vou sair com a Priscilla, ela ta fazendo uma unha lá e eu vim te ver rápido entendeu
Júnior: cata o Cl e carrega 
Luane: porquee?
Júnior: teu ex ainda respira, só isso -até que o dito cujo desapareceu- 
Luane: sei...
Júnior: bora subir, vem -subimos pro meu quarto- 
Luane: porra cade a cama? -disse rápido- foi dar um rolê
Júnior: longa história, tô no outro, vem -vim trazendo ela pela mão, e entramos no que era do Jota, a tia estava arrumando ele que eu pedi- depois termina tia, valeu tá -ela saiu- 
Flávia: vou pro seu então, boa tarde Luane 
Luane: boa tarde tia -sorriu e ela bateu a porta
Luane: nossa camisa cheirosa...
Júnior: do faixa!! -olhei de canto por baixo- 
Luane: annhs -tacou de volta- que nojo! -fez cara de nojo- ele dormiu aqui? -pegou com a ponta do dedo e botou no mesmo lugar- ele mora contigo agora é?
Júnior: morar não, dormiu sim, ontem... acredita que ele acha que é pai, vai pegar a menina a força pra fazer DNA? -ele é desses, mas acho que vai convencer a Lidiane sim- 
Luane: quem ele acha que é filha dele?
Júnior: a bebê da lidi, acredita?
Luane: pior que parece mesmo, mas se for tirar pelos olhos, o zóio tinha um olho lindo, e essa lidiane também, eu vi a menininha é linda amor, toda fofa sabe, uma coisinha, coitada ter o Alan de pai, oh carma viu, melhor ter o zóio que já morreu -sentou na beira da cama- trocou aqui e tudo né? -afirmei- 
Júnior: ele é maneiro Luane...-ela negou, e meu telefone tocou, bom tenho que descer, tra ba lho me aguarda, dei um pulo só da cama, e calcei o chinelo, vou pra pista assim.
Luane: vai aonde moço? -me mediu-
Júnior: ver minhas baixas e traficaar -ela revirou os olhos em tom de desaprovação- preciso repôr a grana, o movimento ta fraco, operação atrapalha os negócios, e tô com saudades... do meu tempo de pistinha ai -enrolei o carregador- meu olho ta melhor lua? -ela afirmou veemente- 
Luane: achei que sua função, era só dar ordens -disse indo pro espelho- amor, posso trazer as fotos reveladas pra colocar no seu quarto? -afirmei pra ela pelo espelho- vou agora comprar uns quadros bonitos
Júnior: uhum -abri o whats na conversa do Gil, abri o aúdio na verdade.
Gil 💬
▶ oh o bagulho foi entregue tá, acho melhor ralar que essa coroa ai ta de maldade, vai saber, marcou um horário e só entregou o bagulho pro menor agora de tarde junin ~
▶ obvio, rala com certeza, ela passou a visão que eu te pedi, deixa a neta desmaiada ai, pra não tentar ligar pra polícia~
Sim, passou, te encaminhar o aúdio
quero só ver o que tú quer
mano a meta agora é 
roubar o coiote mano
visão, chegando ai 
Joga as idéia na mesa
Travei a tela feliz, logo veio o aúdio botei o fone pra abrir, ouvi tudo atento, semana que vem, vou ver isso ai.
Luane: o que foi?
Júnior: coiote... -disse vago- tava zerado de grana né Lua -coçei a cabeça rápido- vi essa meta pro cara lá,  e deu tudo certo, e ver como eu tiro ele de lá -peguei a bolsa- ver... -limpei a garganta- isso ai -me deu um aperto no peito-
Luane: com ajuda do Gustavo?
Júnior: talvez
Luane: ai porra, mas se for fazer algo, que seja seguro -passei por trás dela, pegando o Ak ali, coloquei o pente e travei- nossa, realmente isso até que combina com você -fez um caminho com a ponta dos dedos por cima- até acostumei isso, e gosto agora
Júnior: já gostava, fazia cena
Luane: nem...-riu
Júnior: de qualquer forma, sei que ele vai tá na pista ai logo menos -selei ela que ficou me olhando ir-
Luane: espera Júnior, vou ficar aqui sozinha?
Júnior: agiliza porra, anda... anda -ela passou rebolando por mim- e esse shortin ai? -virei a cabeça, a poupa toda de fora, Luane não era assim não- brinca muito, puta que pariu, se vagabundo secar vai morrer ai já sabe
Luane: bonito né -disse rindo pra mim e caminhando de costas pelo corredor- presente seu
Júnior: meu? -tranquei o quarto- 
Luane: sim, você me dá dinheiro e eu compro roupas -mordeu o lábio rápido- e o que tem por baixo dele também...
quer ver?
Júnior: tá ousadinha hoje você pra caralho, atiçando na alta -ela sorriu e eu alcançei ela, sarrando do jeito que dava, e descemos assim, as escadas- vai aonde com a Priscilla
Luane: ir visitar a Van... tirar a Pri de casa um pouco né preto, depois no shopping talvez... gastar tua grana -afirmei rindo- pode?
Júnior: deve pô, vai que vai...tras presente pra mim tá
Luane: eu não, merece nem uma coxinha com cabelo você -olha só-
Júnior: se sair do morro leva o Cl junto já avisei -ela afirmou e saimos de casa- volta pra dormir comigo? Hm? -distribui uns beijos no pescoço dela- a Pri vem também, dorme na Rafa pô
Luane: hoje? - fez cara de boba-
Júnior: não Lua, semana que vem
Luane: sim, semana que vem eu aceito! -sacudi a cabeça rapido, e liguei a moto, e ela subiu- vou falar com ela então 
Júnior: te deixo aonde neste exato momento  minha filha?
Luane: em casa, vou na Priscilla cara
Júnior: ah sim, por Deus mano -desci devagar olhando o telefone, e olhando a rua, é muito beco aqui, e pronto, deixei em casa- se cuida ai
Luane: sim -me deu um beijão sinistro, gostei e gritou a Priscilla e buzinei, pra ajudar e ela riu- ótima tática -logo Priscilla abriu- safada, ainda assim cara?
Pri: ih mana, entra ai to ocupadona, acabei fazendo a sobrancelha rapidinho aqui e demorei amiga...-elas entraram e eu desci e fui buscar os entorpecentes pra eu vender, faço muita grana assim, e o gaga que agora rima com as variedades, e vende pra caralho, esses muleque brinca muito, segue o baile até a hora que der aqui, sendo que eu vou virar a noite não, vamo q vamo, Gil já tá voltando.

Luane on ✌
ajudei ela a dobrar as roupas do Gui que ela vai doar pra ong, e deu quase 3 bolsas, cheias e ela já começou a trocar o guarda-roupas dele por que cresceu muito né.
Luane: nossa, vou pedir o carro do Júnior pra levar -já tô eu mandando a mensagem-
Pri: sim, e tem brinquedos ali também -apontou no canto outra bolsa enorme- bom, onde cê quer ir?
Luane: fazer a tatuagem e passar na Van, tô cheia de saudades dela, mass -revirei os olhos- preciso levar o CL comigo, entendeu?
Pri: porque mona?
Luane: Júnior, coisas dele então fechou isso? 
Pri: sim.. GUILHERMEE!! -ele veio com a cara no tablet e quase cai eu que segurei e ele riu- nossa, mê dá isso aqui criatura -tirou da mão dele, ele subiu na cama-
Gui: que absurdo mamãe!! -cruzou os braços- 
Pri: absurdo o que?
Gui: você tilar assim de mim poxa! Eu estava jogando ali -quase que cai ele, tablet junto-
Pri: vamos sair, tá
Gui: vou no shopping?
Pri: sismou com shopping você
Gui: nossa mamãe eu gosto de shopping, poxa -tentou pegar o tablet e a Pri tirou de cima da cama e ele riu- maior vacilo isso sabia
Luane: ai ele ri oh -ele riu mais, e eu fiz umas cocegas nele, gente o cachorro deles tá maior- Priscilla, esse cachorro cresceu muito
Pri: quer pra você? -branquinho, fofo pra caramba- 
Luane: credo, já tenho a Luna
Pri: vou despachar... e já sei pra quem -riu e digitou e botou no ouvido- cumpadrezinho -riu- quero nada, ta vendo ridiculo -riu fraco- sei, amanhã? tá será que ele dá pra levar outras coisas também? -coçou a testa- tá tá, aham, é quer um cachorro não? -ela revirou os olhos- ele é pe... -esperou- pequeno! to falando -bufou pro alto- ele é pequeno, leva ele pra sua casa por favor -só afirmou várias vezes e vibrou- te amo... te amo.. -mandou beijo e desligou- ahhh -deu pulinhos- vai cachorro, pra casa do Júnior
Gui: ah mamãe...
Luane: Júnior aceitou? -ran...
Pri: sim, mas falando muito, sabe como é a peça -foi escolhendo a roupa ali, eu dei banho no Gui  arrumei ele enquanto ela se arrumava- falta só o batom ok, e vamos!
Luane: Gui deixa a tia te fotografar?
Gui: sim, gosto de fotos 
Pri: claro, que gosta -ficou sério pra mim e eu tirei algumas dele.
luane eu já amo tanto 💙
peguei o carro do Júnior, Cl dirigindo, e resolvi me tatuar no shopping, e fomos pro stúdio.
 (...) fiquei olhando os desenhos.
Gui: eu quero fazer também
Tatuador: quando crescer, garotão -bagunçou o cabelo dele-
Pri: eu vou fazer o nome do Gui, com essa fonte aqui -mostrou pra ele que marcou-
Luane: e eu vou fazer uma Lua, pequena no pescoço 
Pri: ah que fofo, apelidinho do namorado -disse fazendo voz fininha- romântica demais -revirou os olhinhos-
Tatuador: fechamos então?
Pri: ai juninho, fiz uma luaa só pra você -eu ri da cara de idiota dela- e blá blá blá!!
Cl: vou esperar lá fora -disse sem graça, mas saiu logo dali e eu segui com a vista apenas, ele sisma que "gosta" de mim, eu fiz primeiro a minha, quase nem doeu, quero é mostrar pro Júnior logo, amo tanto esse apelido que ele me deu, e quero registar, ninguem nunca tinha me chamado de Lua antes, ele é único mesmo, foram só uns traços, lindos e 1h depois estava prontinha e ele começou a fazer a da Priscilla.
Pri: essa porra doí mais que...-ia falar algo improprio, depois dali, comprei tanta roupa, coisas pra luna, sério me senti nos velhos tempos de riqueza sabe, perfumes carissímos, e fomos comer no mec, passamos o restinho do dia ali, pro Gui brincar também, passei na Vanessa, coisa rápida mesmo, botei o papo em dia, e quase anoitecendo voltamos, passei em casa tomei um banho, botei uma roupa leve, um macacão  de pano fino e curto que tá calor, uma  lingerie nova, e fui lá mostrar a tatuagem pro meu namorado que tá lá do outro lado da favela, longe a beça- 
Luane: amor...-ele estava contando ali rápido o dinheiro, e tinha umas 7 pessoas esperando, e chegou mais 3 com o dinheiro na mão e eu vi que ele só vendeu pó pra eles, não sai, ele enfiou tudo na mochila e entrou no carro
Júnior: já voltou lua? -me beijou- 
Luane: sim -olhei pra fora- não me sinto bem mais tão fora de daqui, vamos? -ele continuou contando o bolo de dinheiro- 
Júnior: sim mas segue pro treinamento, ok? -pedidos dele é uma ordem, chegamos lá, ele já desceu puto, nem entendi muito na verdade, estava descascando o romano e o Favato no esporro, com gestos, palavrões, e ameaçou de morte, o que me assustou bastante, tá bem estressado mesmo e se impôs, eles nem um piu soltou, e me dá uma dó do favato, ele é muito maria vai com as outras, demais sabe, até dispensou os meninos ali, pra xingar eles, ele esta muito estressado, então sugeri que ele fumasse, e acabei fumando com ele, 2 baseados, ouvindo um som no carro mesmo, e é maravilhoso fumar com ele, acabei nem contando da tatuagem, e o cabelo esta tapando também, uma hora ele vê.

...
Junior passou na minha frente assim que eu abri o portão, ele entrou na casa e eu fiquei ali escorada no murinho da varanda, a onda tava batendo forte (toda vez que fumamos juntos é isso) e eu estava começando a ficar com muito calor e também era de se levar em conta o tesão acumulado. Estavamos sozinhos, os meninos da segurança só entrariam caso o Júnior chamasse. Não pensei muito se não iria desistir, desci as alcinhas do meu macacão e o tirei todo do corpo, ficando só com uma lingerie que comprei ainda esses dias, chutei o macacão pra longe e fui ajeitar meus peitos no sutiã quando o Júnior apareceu. 
Júnior: Que porra é essa, Lua? - eu ri e ele estava paralizado me encarando, de cara fechada, cheio de marra. 
Luane: surpresa? - debochei e ele negou-  fica tranquilo amor, ninguém vai entrar aqui, só deu calor mesmo, e é pano né -sai de cima do murinho e fui andando devagarinho até ele que não cortava o contato visual dos meus olhos- será que podemos nos divertir, só um pouquinho? -massageei seus ombros e desci pelo peitoral e fui até sua frente- vai dizer que não quer? 
júnior: tu não era assim não caralho, vou parar de deixar você puxar um -sinalizou um beck e eu gargalhei, selei sua boca e fui colocando minhas mãos por dentro de sua blusa, arrastando as unhas para que marcasse seu abdomén. 
luane: você gosta de mim assim, júnior, admite, lembra que você disse na casa da Pri? -falei baixinho e ele deu uma risadinha, coloquei uma das mãos para dentro de sua bermuda e senti seu pau quente quando o agarrei-  hum.... delicia...
júnior: lua...ne -arfou e eu comecei a mexer minha mão, punhetando ele ainda dentro da roupa, júnior puxou minha boca pelo lábio inferior e me beijou de um jeito que eu já tremi a base toda, senti sua mão apalpando minha bunda e depois estalando um tapa ali e dei um gritinho em resposta e ele riu- cachorra...
luane: sem chamar atenção gatinho... -murmurei já de joelhos na frente dele, abaixei toda a roupa e ele me ajudou ainda mais pra se livrar dela, agarrei com cuidado nas bolas e comecei a massagear enquanto fazia minha língua e boca molharem seu pau todo e fazer ele ir escorregando para dentro de minha boca- 
junior: caralho, ô filha da puta! -
ele contraía o abdomén em resposta aos meus estimulos, eu tava chupando com vontade mesmo, tinha tempo que não fazia e hoje especialmente eu estava ansiando por tudo daquele homem, de tamanha forma que eu estava revirando os olhos só em está chupando ele - nossa... que carinha de puta, quer me foder desse jeito, lua? -eu só fiz murmurar e continuei fazendo seu pau sumir para dentro da minha boca, júnior estava a pouco pra gozar tudo, agarrou meu cabelo e deu uma sacudida na minha cabeça, bateu no meu rosto e começou a foder a minha boca com gosto, meus olhos chegavam a lacramejar mas eu não queria parar aquilo, de jeito nenhum, ele deixou o gozo em minha boca e acabou escorrendo também um pouco em meu queixo, onde passei o dedo e lambi- sabia que era isso que você queria, gostosa -apertou meu rosto, e soltou com força 
luane: uh, delicia -disse ainda punhetando ele- 
Junior: caralho, diaba! -ele dizia entre os dentes, me puxou para cima, afastou uma das partes do sutiã e enfiou meu bico inteirinho na boca, fazia a língua dançar ali, mordia devagarinho e o prendia entre os labios, sugando. Sentia suas mãos descendo por meu corpo e apertava tudo, até parar no cós da calcinha e as puxar, rasgando. 
luane: amor... era nova 
junior: me deixa te foder caralho, depois nois resolve isso aí - falou firme e eu me arrepiei toda, rendida totalmente, puxei a blusa dele para cima e a joguei no chão, Junior impulsou meu corpo e me carregou me deixando sentada na mureta da varanda, abriu minhas pernas e enfiou dois dedos dentro de mim, numa só estocada. 
luane: caralhou! -gemi alto demais e isso ia fodendo os dedos cada vez com mais força, meu corpo inteiro se chacoalhava, eu já não tinha controle de mais nada ali, junior voltou a botar meu bico em sua boca e com a mão que estava livre firmou em minha cintura para que eu não caísse para fora do muro, ele não parava os dedos, metia com força e chegava até a rodar eles, sua boca subiu para meu colo e depois para o pescoço, me dando beijos ali e mordidas precisas que com certeza me rendira algumas marcas. ele desceu o corpo e se pos ao meio de minhas pernas, encarei seu rosto e o filho da puta firmou as mãos em minha cintura, encarou meus olhos e passou a lingua de lá de baixo até subir no meu grelo- puta que pariu, neymar junior, porra! -gritei e pronto, foi o gás para que o homem matasse só no oral, porra não dava, não dava mesmo pra ter o minimo de sanidade mental e controlar os gemidos, com certeza até os vizinhos estariam escutando tudo e esse filho da putinha não parou nem mesmo depois de eu já ter gozado tudo e tá molinha, senti um tapa na minha intimidade e fechei as pernas em respostas. 
júnior: gostosa -selou minha boca, repuxou meu lábio e foi entrelaçando meu cabelo em seu pulso, me girou fazendo ficar de costas para ele, de quatro, a cabecinha do pau começou a escorregar entre minhas pernas, e o junior puxou minha cintura e abriu ainda mais minhas pernas, meteu o pau todo pra dentro de mim com uma força infernal que meu corpo se chocou contra a mureta, sua mão repuxava meus fios de cabelo, a outra estava apertando minha cintura e ele começou a se mover, deu pouquissimas estocadas lentas até começar a meter com tudo e principalmente com raiva, meu corpo inteiro debatia contra o murinho, minhas pernas mas estava sustentando meu peso, junior soltava uns palavrões com a voz grossa, estapeava minha bunca com estalos altos e eu só pedia por mais e mais e mais, ele me puxou da mureta e prendeu meu corpo na parede, tirou o pau da minha buceta e molhou bem, esfregou na minha entrada e começou a introduzir com carinho mas depois já estava fazendo um jeito que nem eu mesma estava conseguindo esconder o tesão daquilo tudo, tirei meu sutiã e o joguei por qualquer canto, junior ergueu uma de minhas pernas e pos em apoio em um banquinho que tinha ali perto, sua boca estava selando meu ombro e parte de minhas costas, suas estocadas estavam lentas e muito gostosas, senti seus dedos da minha buceta me tocando e eu já estava ficando mole de novo. 
junior: não cai não caralho, aguenta - falou firme quando eu já estava ronronando em satisfação de outro orgasmo, ele saiu com rapidez de dentro de mim, se afastou indo sentar num sofázinho dali que dava umas duas pessoas, punhetou o pau e foi me chamando com a mão- senta pro teu homem aqui, filha da puta - agarrou no meu pulso e me puxou para cair em cima dele, posicionei minhas pernas nas laterais do seu corpo, ele desceu mais o tronco, colocando o pau bem em pé e me empurrou para baixo, fazendo com que eu sentasse com força sentindo entrar tudo, entendi que ele quer descontar todo esse tempo sem uma foda descente, mas quase certeza que chegou no meu útero. 
luane: ai, caralho 
junior: senta porra! -bateu na minha bunda e apertou as duas nadégas de uma vez, as puxando, agarrou-as e fez com que eu aprofundasse ainda mais as quicadas, sua boca caçou por urgência o meu bico e me chupava, senti ele soltar minha bunda e eu busquei apoio em seus ombros, ele agarrou meu queixo e apertou ali fazendo com que eu olhasse em seus olhos- gostosa - deu uns tapinhas em meu rosto e eu aumentei o ritmo das sentadas, indo ainda mais rapido- ô, cara....lho! meu Deus, lua -fui parando devagarinho e o júnior abraçou o meu corpo, me encaixando ainda mais em seu colo, foi selando meu pescoço até chegar em minha boca, onde me beijou com cuidado e fazia nossos corpos se sarrarem devagarinho, suas mãos estavam espalmadas em minha coluna e sua língua passeava em minha boca devagarinho, passei minha mão pelo seu cabelo e desci para o rosto, acarrinhando sua bochecha e o junior esborçou um sorrisinho entre o beijo, me suspendeu e me tacou de volta no sofázinho-
luane: ai filho da puta! -esbravejei e ele riu, puxou minhas pernas para frente e as apoiou em suas coxas, colocando o pau de volta dentro de mim e começando a me foder de novo, sua correntinha se arrastava em meu rosto e aquilo era bom demais, fiz uma de suas mãos subir para o meu pescoço e ele riu, apertou devagarinho ali, segurou na minha cintura com a outra mão dando ainda mais precisão as estocadas- me faz gozar de novo jú..nior! -arranhei seu pulso e ele sorriu, começou a diminuir as metidas e eu prendi minhas pernas atrás de sua cintura, fiz meu corpo impulsar e dei um jeito de rebolar nele. 
júnior: cachorra -estapeou meu rosto e tirou a mão de meu pescoço, firmou as duas em minha cintura e encarou os próprios movimentos de quando o pau sumia para dentro de mim- caralho de buceta quente! 
luane: mete mais rápido, amor -pedi manhosa e ele negou, continuou me fodendo devagarinho e agora, alisava meu clitóris, seu lábio tava sendo prensado por ele mesmo, junior não encarava mais nada alem dos nossos sexos se conectando a cada segundo, senti toda uma descarga eletrica passar por meu corpo, minhas pernas estavam tremendo e eu já estava indo ao longe do meu delirio. apesar de querer mais um pouco, me controlei, botei a blusa dele, e entramos, o restinho da noite foi bom, o Fp ficou com a gente ali, a Pri também, e a gente tá só no amor depois desse entrosamento na varanda, recebi outro e-mail confirmando a entrevista de amanhã e eu confirmei.

· Terça- feira 20/08
O Júnior não esta no quarto, queria eu dormir um pouco mais, mas tenho que ir pra ong, tomei um banho rápido, me vesti e desci, são 8h agorinha mesmo, comi um pão com queijo rápido ali, e sai falando com a minha sogra pra saber do meu sogro, que já esta em São Paulo, e desci a pé mesmo, e bem rápido que tem reúnião lá, e o Fp estava conversando com a mãe da Sophia, toda machucada e ela do lado, com os dois irmãos menores, um de colo.
Fp: chefa...-sorriu- 
Luane: bom dia Fp, bom dia gente..  -dei um beijo nas crianças, brinquei com o menininho de colo-
Fp: a gente vai ta vendo isso ai, pode deixar valeu
Sophia: vai na ong tia?
Luane: sim, quer ir?
Sophia: posso mãe -ela me olhou e assentiu- obaa -me deu a mão, e descemos juntos- 
Fp: trabalha na ong chefa?
Luane: agora sim...
Fp: queria ir lá, diz que tem aula de desenho pô, me amarro
Luane: gosta? 
Fp: grafitar, na verdade e tudo começa por ai 
Luane: a oportunidade é agora, vamos?
Fp: mas o chefe vai broncar 
Luane: ele vai "broncar" comigo então, é tua mãe
Fp: minha mãe? Quem? 
Luane: a mãe da Sophia -ele negou e desviou o olhar- pensei
Fp: minha tia, mas o ex marido dela é acelerado ta ligado, bateu nela lá, Júnin deu uns corretivo e ele ta ameaçando ela agora, todo quebrado mas ta aloprando
Luane: eu vi, toda roxa... nossa coitada
Sophia: Fernando, compra meu biscoito vai 
Fp: sou teu pai eu? 
Sophia: mas você tem grana agora, e você tem mê dar 
Fp: ta certo... vamos na venda ali comprar Sophia -e ele comprou mesmo, e chegamos na ong, já deixei ela com a voluntária no refeitório, e subi disparada pra reúnião que estava prestes a começar, e foi bem construtiva, e desci vi o Fp de longe vendo a professora de artes ensinando ali e ele prestando atenção calado e longe- 
Luane: entra na sala, vai ver daqui? -parei ao seu lado- 
Fp: só menorzin alá -mentira tem um bando de moleque de 16 pra cima- vou nada -riu- voltar pro trampo chefa
Luane: Fp, a Sophia me disse que você é irmão dela sim
Fp: disse -baixou a cabeça- é complicado depois nois desenrola isso chefa -saiu, e eu acompanhei ele rápido sem nem olhar pra trás e ouvi me chamar- luane: oi jess, o que houve?
Jessica: a Sophia ta passando mal, e eu tenho o número da mãe dela -fui ver o que ela tinha, mas a menina estava bem gente- mas só dá desligado
Luane: Sophia, olha pra tia Lu, o que você ta sentindo? 
Sophia: só quero a minha mamãe...-peguei no colo, e vou levar de volta pra casa né, voltei tudo, subi e chegamos, bati na porta, esmurrei a mesma, e se abriu sozinha, porque provavelmente estava encostada, e eu chamei duas vezes e ninguém respondeu, eu não entrei não, um silêncio, sabe esquisito, e ela olhando pra casa fixada lá- onde tá minha mãe tia?
Luane: a tia não sabe Soso, tem alguma outra pessoa que você possa ficar?
Sophia: o Fernando -fez cara de triste- 
Luane: faz o seguinte, vamos volta pra ong, e lá a gente espera a mamãe -ela afirmou porem triste, e até agora não sei do que ela esta passando mal- passou o que você estava sentindo?
Sophia: não tia, minha barriga ta doendo - ai Jesus- muito mesmo -é ela veio devagar mesmo- 
Luane: vou ver o que eu faço -liguei pro Fp, pra levar ela pro médico, fico na ong até 14h e vou pra casa do Júnior, entro e me deparo com o parrudo, Jota, Caroline, Rafaella e o Júnior, na sala, altos papos, uma música de fundo e ele ensinando elas golpes e brincando mesmo- booa tarde...-só ele (parrudo) não respondeu, eu fui direto pra boca do meu preto, nossa a gente tá num fogo sabe, paramos os beijos, e o povo estava olhando, porque ele me alisou todinha, uns tapas na minha bunda- 
Parrudo: entendeu Rafa? duvido que o cara tente puxar teu cabelo de novo
Carol: gostei mais da outra parte da defesa pessoal, de dar um golpe nos ovos -riu e o jota abaixou a cabeça rindo também-
Luane:  tá dando aulas agora? -falei diretamente com ele- 
Parrudo: eu dava aulas, mas parei -disse seco- 
Luane: hmm, entendi -fiquei prestando atenção e é super interessante até- gente isso funciona?
Parrudo: quer tentar? -me encarou- eu garanto que funciona
Luane: posso?
Júnior: sem encostar muito ai na minha mulher -cruzou os braços-
Parrudo: pode pá -ele fez um comigo que caso a pessoa me enforque eu dou por baixo um chute, o do cabelo é muito avançado pra mim- todas gostam de acertar o cara mesmo
Rafa: claro!! -riu- ai cansei...gente..  -sentou com o telefone- Fp, foi levar a irmã no médico, como assim? -levantou com o telefone na orelha, porque ele mente em relação há isso- 
Júnior: bora almoçar?
Carol: eu... to indo... obrigado pelas aulas -beijou o parrudo-
Parrudo: particular é só ligar, Carol né -ela sorriu afirmando e a gente foi pra cozinha, macarråo ao molho branco da tia tá maravilhoso, quase não falei muito, porque o assunto deles era somente drogas, vendas de drogas, quais drogas são as que mais lucram, Yuri, plano b que eu nem sei sobre o que se trata o A, mulher do parrudo, e o Gilmar logo chegou e sentou ali ai sim fiquei de papo com ele, porque ele  sim é digno rs, mas até conversei descentemente com esse faixa, ele tem uns assuntos sério, as vezes brinca (meu problema real com ele é a questã da overdose do Júnior) mentira eu não gosto dele mesmo, até que eu recebi a noticia de que meus pais recuperaram tudo, nossa liguei pra eles, tô muito feliz, de verdade mesmo, acreditem se quiser eu fiquei com o Júnior fiscalizando a indolação, e até avisei ele de umas coisas erradas que tem aqui, e ele mandou eu ver as 3 e mandar pra ele por escrito,  tá me botando pra trabalhar no crime, o ser humano tá uma seda, falo nada, gozou aliviou tudo né, e eu nem acredito que transamos na varanda, sem pudor nenhum, e foi gostoso pra caralho, fiquei andando junto com ele, buscamos o Gui na escolinha e ficou ai com a gente, e depois disso fui me arrumar pra entrevista.
Gui: ta linda tia Lu
Luane: tomara que a tia consiga
Júnior: se não conseguir, vai ser minha fiscal de indolação junto com a gabss
Luane: credo, não esquece de levar o Gui na Julia
Júnior: tá, se cuida -afirmei beijando ele e o Gui e sai.
 ...
Hoje eu tenho uma entrevista, o que é maravilhoso, vai ser em uma agência, de fotografia, e eu vou trabalhar com o que eu amo, Júnior mandou o Cl me trazer de carro, e parece que achei o endereço.
Cl: tô aqui fora, qualquer coisa grita
Luane: lá de cima você, ouve nada Cl -ele riu- 
Cl: como assim lá em cima? 
Luane: sim é no penúltimo andar pode ir, pode não ter só eu ai -só achei estranho a entrevista ser só ás 17h da tarde, mas tá né, entrei no prédio, me arrumando, e achei o número, uma mulher atendeu sorrindo.
Xx: Luane? -me reconheceu de imediato-
Luane: eu -olhei em volta- aqui é a entrevista?
Xx: entrevista? -encarou estranhando- não sei de entrevista mas ouço falar muito de você, de qualquer forma, entre e fique a vontade -a agência é em um apartamento mas é todo adaptado? será? Bom sentei, ela saiu daqui, pra fora  da casa mesmo com um saco, e fiquei olhando o telefone, muito distraída mesmo,  respondendo a Pri, e a Fê, e vi que a porta estava sendo travada, e olhei, ai meu Deus!!-
Luane: você? -levantei na hora já tremendo, só ver ele me dá um temor sabe, ele só me faz mal- 
Leon: você não cansa de ser burra não? -disse com as mãos no bolso- entrevista? garota você não serve pra nada -vi que a perna dele ta enfaixada ainda- 
Luane: se você não abrir agora eu vou gritar -ele me apontou uma pistola, que tirou do cós atras das costas- Leon, para por favor -segurei o choro, ele odeia me ver chorando- não tem maia sentido você me perseguir assim
Leon: você vai pagar por tudo que me fez passar sua vagabunda -veio me puxando, pelo braço, com a arma apontada pra minha cabeça- sua puta, ridicula... E olha que foram meses de sofrimenro naquele lugar por causa se você -me sacudiu forte me fazendo tropeçar, maa não cai, logo me veio a voz do parrudo, nos ensinamentos de defesas pessoais- que saudade desse cheiro, dessa boca -segurou pelo meu pescoço me fazendo chocar contra parede, me dando beijos forçados, eu me revirava e a cada impedimento maia raiva ele sentia então estapeou meu rosto com tanta força que ardeu, e fez com que eu virasse o rosto involuntariamente- quer matar a saudade quer? dos tempos que eramos um casal -apertando bem meu pescoço- cade o faveladinho? pra te proteger agora sua PUTA! -só meus olhos caçavam algo ao redor- gosto desse medo da rua cara sabia... e você sabe disso 
Luane: me lar.. ga seu nojento!! -e eu chutei ele nas partes baixas e ele abaixou, e me olhou mais furioso ainda, eu corri pra porta, mas claro ele tirou a chave, bati na porta desesperadamente-
Luane: socoorrooo!! -corri pro telefone mas caiu ao sentir ele me puxar pelos cabelos novamente e fui andando pra trás a medida que ele me puxava, com mais ódio agora- o que você pedir eu faço, por favor não me mata -ele me deu diversos tapas no rosto, com essa arma quente na minha testa me olhando fundo nos olhos, como que eu amei um cara desse? me diz?- 
Leon: tanto tempo com um bandido e não aprendeu nada? -riu debochando- ajoelha, quero ser rápido com isso -me abaixei devagar, orando mentalmente- vagabunda, me tirou tudo... tudo sabe o que é isso? e nem assim eu consigo deixar de te amar, de querer você de volta
Luane: nunca... -me chutou, e eu cai chorando já-
Leon: eu sou o homem da sua vida! Não vê isso? O que esse pé rapado tinha que entrar na nossa história, você me amava, me aceitava assim, por mais que a gente brigasse a gente se amava lu, porque foi me deixar? -ele disse andando de um lado pro outro- você é minha, e como a gente não ta junto não vai ser de mais ninguém, Luane! 
Luane: não entendo tanto ódio -disse rápido assim que vi ele apontar pra mim-
Leon: você acabou com a minha vida se entregando pra ele! Não se preocupa, eu tiro a sua e depois eu termino com a minha em seguida  -continuou me batendo, no chão, com bicos na altura do abdomén, e eu só defendi a cabeça e ele parou ainda sorrindo e abaixou- eu queria te dar um nome, uma vida, um filho!! -olhei pra ele entre o cabelo no rosto bufando de ódio, me sentei com dificuldade- não levante -me empurrou de novo- é ai que você me revencia, no chão, porque eu sou mais do que você, e fico de pé sempre te vendo caída -era assim mesmo ele tinha prazer em me ver triste, machucada- 
Luane: você é maluco -ele só continuou me olhando- você perguntou, se ele não me ensinou nada? -limpei a boca no ódio, nunca mais ele vai tocar em mim novamente, um dos dois não sai daqui hoje- 
Leon: olha ai, continua uma fraca, FRACA! -abriu os braços- 
Luane: isso que você acha? -ele afirmou andando em volta de mim, não aguentei aquele insuportável atóa, eu preciso enfrentar ele, assim que ele ficou mais perto dos meus pés, arrastei o mesmo até faze-lo cair, ao meu lado e me levantei rápidamente pisando na mão dele, e abaixei pegando a arma- FRACA? Leon você não me conhece mais,  EU TE ODEIO -apontei pra ele, tremendo e chorando, mas uma vez o Júnior me disse que você só aponta quando tem a coragem de atirar- você vai pagar por tudo que me fez um dia Leon 
Leon: você é tão tosca, não vai atirar
Luane: continua no chão, ouviu -fui me afastando dele, esbarrando em tudo- ou eu atiro -ele se levantou, rápido- passa a chave agora -ele tirou do bolso e riu sacudindo- taca pra mim, agora!
Leon: atira nada, você sempre foi essa menina medrosa, de sempre, nem nessa vida errada que vive consegue ser agil -limpou a mão- abaixa isso anda 
Luane: você acha que não atiro? -gritei isso- NÃO CHEGA PERTO DE MIM LEON, FICA AI E ME DÁ A CHAVE AGORA!
Leon: não, eu já tô morto mesmo, desde o dia que você me deixou lu...  atira... -abriu os braços- assim você terá paz -não consigo... matar alguém- ATIRA!! ANDA!! PORQUE EU SEU PEGAR ESSA ARMA DE VOCÊ... VOCÊ TÁ MORTA -na hora que ele veio mais de presa, me eu apertei o gatilho, três vezes, de olhos fechados, no impulso, e o estampido foi o único som ecoando no apartamento e larguei a arma no chão- Lu...ane... você.. at..-se olhou, e me olhou com os olhos marejados- atirou... em mim -disse engasgado, e eu em choque, vendo que eu acertei os 3 tiros nele, e um desses no peito ele, quase no meio- luane, me.. aju -foi caminhando pra trás com um furo no meio do peito, e a boca começou a escorrer o sangue, e se ajoelhou, eu coloquei a mão na boca, matei ele...- vo..cê atirou em mim? -deitou e eu fui ao encontro dele e me ajoelhei perto dele, naquela de tocar ou não sabe- 
Luane: calma, calma... abre o olho... Leon...-bati no rosto dele- abre por favor, não... não morre pelo amor de Deus Leon, me escuta... -tentei ver onde estava o telefone mas nessas horas a gente não enxerga nada- vou ligar pra emergência
Leon: não ia te matar nunca... eu... te amo... -disse fraco, passei a mão por cima do ferimento, e ele já fechando os olhos aos poucos- eu..te a...mo me per...doa... -chorei mais ainda e segurei a mão dele, e ele fechou os olhos- 
Luane: não leon... acorda -sacudi o corpo dele que virou sem pulsalção já, eu... eu matei uma pessoa, eu matei... olhei pra trás e limpei o rosto rápido- o que eu faço? O QUE EU FAÇOO!! -disse pro alto- nãooo... -chorei mais ainda, e peguei meu telefone  que estava por baixo dele, e liguei pro Júnior, mas só da caixa postal, encarei o corpo do Leon morto já, e fui no bolso dele, tô suja de sangue, peguei a chave, a arma e enfiei na bolsa e abri a porta e sai disparada, apertando o botão do elevador e o Júnior estava me ligando, atendi logo que entrei no elevador, evitando olhar pra cima, por causa sa camêra

Inicio.
Júnior: morena? perdão eu estava dando banho no Gui e liguei o telefone agora que eu cheguei na indolação
Luane: amor -chorei muito- preto eu fiz uma coisa horrivel
Júnior: O QUE FOI? LUANE! 
Luane: eu... eu matei uma pessoa -sussurrei- 
Júnior: você o que? -não tive mais força pra falar nada, só escorreguei o telefone e continuei chorando,  e dava pra ouvir ele "Luane... luane" sai olhando o prédio, entrei no carro- 
Cl: Luane que sangue é esse? -disse dando a volta no carro- entra no carro anda... O que houve lá mano -até ele olhou nervoso- te machucaram, o chefe vai me matar Luane -alisou a cabeça- eu devia ter entrado... Me fala foi o cara, bora lá eu mato ele e tamo quite -olhei pra ele séria, eu já... matei ele- fala mulher...
Luane: me tira daqui Cl, por favor -ele só fez a manobra, eu encostei no vidro e me derramei no choro, até chegar no meu namorado na indolação, ele me viu suja de sangue, abracei ele forte- 
Júnior: calma! -limpou meu rosto, e levantou- Cl, que sangue é esse
Cl: ela só chora chefia... eu não sei -coitado ta com medo do Júnior..- ela disse que não era pra eu entrar lá e ela voltou assim
Júnior: te boto pra tomar conta da minha mulher e não sabe o que houve -puxei o braço dele- fala amor -virou pro Cl- você fica, já já a gente conversa 
Luane: me leva pra casa?! -disse de cabeça baixa, a cabeça inclusive rodando, doendo, cheia- 
Júnior: volto ai depois 2k -o 2k só afirmou me olhando e olhando pro Cl, eu limpei o nariz, ele me guiou pela mão e entramos no carro dele, escorreguei no banco, chorando de novo- você tá me deixando nervoso assim nessa choradeira lua, pelo amor de jesus Cristo me fala o que houve
Luane: eu matei ele amor... eu... -disse aerea sabe- ele forjou tudo -encarei o Júnior- 
Júnior: ele quem? -eu só choro-  Luane olha pra mim -me virou com força até- para de chorar 
Luane: era só uma entrevista -engoli a sáliva- eu fui ver se era  emprego pra mim...-olhei pra ele- eu não QUERIA! EU NÃO IA PUXAR.... mas ele me desafiou -ele me sacudiu forte- o corpo dele esta lá estirado -deitei no peito dele, que só alisou minha nuca- 
Júnior: ele quem? -me olhou como se já soubesse- 
Luane: LEON! EU MATEI O LEON!
Júnior: GLÓRIA A DEUS! -disse rápido-
Luane: o que? eu matei uma pessoa você sabe que peso isso tem na minha vida? -empurrei ele- 
Júnior: onde foi?
Luane: ele ia abusar de mim de novo, ele me beijou a força -falei enojada- ele me bateu -ele foi vendo  se tem ferimentos- 
Júnior: você atirou nele? Onde Lu... na cabeça? no peito?
Luane: isso interessa? eu atirei  e saiu 3 vezes 
Júnior: você tá mal e eu entendo, mas ele mereceu
Luane: vou na policia me entregar eu sou uma assasina -deitei no painel- 
Júnior: Luane se acalma, que polícia o caralho! Calma! -disse se escostando no banco- foi legitima defesa isso ok -não foi...- eles vão investigar, claro o cara ficou lá morto -nem sei quantas vezes ouvi isso hoje- 
Luane: eles não querem saber, eles vão só...-solucei- me leva pra casa, quero ir embora -ligou o carro, o caminho todo eu chorei.

Júnior on ✌
Entrei no quarto com a xicará, e a Luane da janela me encarou, os olhos fechados praticamente, nariz vermelho, cara inchada.
Luane: você tem que voltar pra boca amor? -veio caminhando, a voz embargada ainda- 
Júnior: preciso, minha vida, sem gerente, tudo tá sobrando pra mim agora -primeira morte é assim, quando eu matei a mulher do zóio, fiquei esquisito, e é normal- 
Luane: vou tentar dormir -alisou meu rosto- fica até eu dormir então? -pedindo assim, recuso como?- 
Júnior: não sou muito bom nisso, mas fiz um chá de camomila, a tia disse que é bom, pra acalmar.. bebe vai -apontei e ela pegou sentando na cama- depois me explica como que isso aconteceu, vida
Luane: eu só quero esquecer -apertou a vista, bem forte mesmo- o corpo dele estirado lá, com um furo no peito... eu acertei o peito dele -disse chorando mais, eu ia rir, mas ela ta abalada, no peito certeiro, mandou bem morena- eu vou ser presa Júnior...
Júnior: não vai, nem que tú suma, viaje saia do Brasil te escondo lá nos cafundó da India, mas presa tú não vai ser não -alisei o cabelo dela, que bebeu tudo, e me entregou a xicará, que bom coloquei um remédio que a Rafa tem, pra dormir mais rápido- fica aqui, descansa tá -selei a boca dela, ela se aconchegou no meu peito, fiz o maximo de carinho que eu pude ali nela, aos poucos, quietos, mas eu entendo ela, a Luane não é desse instinto  ta ligado, mas foi necessario, e o cpf sele ia ser cancelado uma hora ou outra ai, mas ela parece estar em sentindo já o efeito do remédio, ta caladinha, e sai olhando ela, dormindo já, ajeitei o travesseiro e bati a porta, me preparar pra mais uma operação, ou não né, vai saber, fui pra boca, Gil tá começando a recrutar uns menozin ai pra vapor, e meu sentimento é, ainda bem que a Luane fez, porque se sou eu ele ia começar a morrer aos poucos, vai ver esse é o fardo dela.



Queria agradecer a Day Franco maravilhosa, diva, minha idola maaaster das fic's e ela sabe disso, pelo hot explendido ( que eu estava com preguiça de fazer) e ela se disponibilizou. Obrigado ❤.