sĂĄbado, 29 de fevereiro de 2020

twelfth chapter® "Eu disfarço tudo com beck, cerveja e sorriso"

Luane on [continuação] 
domingo 03/03~
 Pleno DOMINGO, e eu na delegacia, enfim, esperei a folha do b.o passar pela impressora ansiosa, jĂĄ tem quase 1h que estou aqui, falando basicamente a mesma coisa "eu nĂŁo vi o rosto dele" assim que estiquei a mĂŁo pra delegada me entregar, sorri, jĂĄ fiz a denĂșncia, vai deles rastrearem o meu telefone, ainda bem que ele tem dois tipos de senha, e uma delas Ă© a digital, atĂ© ele desbloquear eu consigo recuperar e-mail, fotos e etc. Mas como Ă© Carnaval, nĂŁo estou tĂŁo esperançosa pela recuperação, olha orem por mim, cada dia eu mato um LeĂŁo de verdade, ela me disse que assim que achassem ela iria entrar em contato comigo, sĂł agradeci e saĂ­ da delegacia, e encontrei a policial que me conduziu atĂ© aqui na porta, falando ao telefone, sem grana, sem vontade nenhuma de ir andando sacar no 24h, ta Sol, tĂŽ com uma ressaquinha bĂĄsica, posso sacar sĂł com o meu pulso, sem cartĂŁo, e outra a minha denĂșncia vai ser desviada para a CĂ­vil, aqui Ă© Federal.
Luane: oi, investigadora Morello nĂ©? -lembro que eu olhei na faixa escrita na farda-
Fabiana: Sim, sou eu! pode me chamar de Fabiana, em que eu posso te ajudar? -se virou atenta-
Luane: desculpa incomodar, mas vocĂȘ poderia me emprestar seu telefone pra eu fazer uma ligaçãozinha rĂĄpida? -fiz a cara mais fofa possĂ­vel- o ladrĂŁo levou o meu -isso Ă© obvio Luane, por isso esta aqui-
Fabiana: só por questÔes de segurança, ligue somente para parentes ok
Luane: porque?
Fabiana: é meu telefone se trabalho, o pessoal eu não trouxe -esticou e eu peguei logo, vai que ela muda de idéia-
Luane: vou ligar pro meu pai rs -olhei pra ela jĂĄ digitando, assim que ele atendeu expliquei tudo, mas o tranquilizei, e ele jĂĄ vem, eu entreguei- muito obrigado mesmo -sorri sem mostrar os dentes-
Fabiana: o que precisar, estou a disposição, nĂŁo quer aguardar-lo lĂĄ dentro? Ă© mais seguro! -neguei, atĂ© porque estou na frente da delegacia, nĂŁo vai acontecer nada- 
Luane: prefiro ficar aqui, tå mais fresco, tÎ na frente Dp né?
Fabiana: melhor espera-lo lå, apesar de estarmos diante de uma delegacia, os bandidos não temem mais a nossa farda como antes, te trago um café, conversamos um pouco -aí sim heim, viraremos amigas- vamos, seu nome é?
Luane: Luane, melhor nĂ©? esperar ele lĂĄ dentro mesmo -fomos entrando juntas, e me sentei, nĂŁo demorou muito ela veio com um copo de cafĂ© e me entregou e se sentou ao meu lado, a delegacia tĂĄ vazia, pensei eu, as pessoas nĂŁo tĂŁo sendo assaltadas nĂŁo, sĂł eu mesmo, Ă© isso, nĂŁo que eu deseje isso hĂĄ alguĂ©m, porĂ©m, eu sei onde vocĂȘs podem encontrar um monte de ladrĂŁo, traficante, ri do meu pensamento- cafĂ©, tudo que eu precisava -sorri simpĂĄtica-
Fabiana: precisamos mesmo, olha o meu plantĂŁo hoje Ă© longo! -lamentou- nem demorou lĂĄ -nĂŁo? entrei aqui por base de 13:30h, olha sĂł, quando eu saĂ­ lĂĄ da casa do JĂșnior eram 13:15h baasicamente, nĂŁo fiquei muito tempo depois que acordei nĂŁo, nem banho tomei, ralei logo rs, peguei o uber, andei mais pra ir pra casa do que lĂĄ na casa dele, nĂŁo demora nem 15 minutos da casa dele pra minha, Ă© bem rĂĄpido de carro, e sĂŁo 15:43h agora, demorei sim, tĂĄ-
Luane: achei que eu demorei, apesar de nĂŁo ter muito o que fazer, falar... -fiz cara de desdĂ©m- eu nem vi o rosto dele... -bufei- e ele me assaltou logo depois de um esbarrĂŁo, entĂŁo..-golei o cafĂ©- sĂł estou aqui por ser de praxe denĂșnciar quando somos vĂ­timas de algum roubo -cada situação que eu passo, olha-
Fabiana: essa Ă©poca Ă© a mais trabalhosa pra nĂłs, meliante se mistura com cidadĂŁos comuns -disse preocupada- aĂ­ assaltam, matam... foragidos se mascaram, festejam debaixo no nosso nariz e nĂŁo sĂŁo identificados! -disse brava e sĂ©ria, coisa de pessoa correta, descente e coerente- dificulta todo nosso ĂĄrduo trabalho!
Luane: pois é, mas graças a Deus ele não estava armado -levantei as mãos pros céus-
Fabiana: armado ou nĂŁo ainda bem que nĂŁo reagiu! assim como em vĂĄrios casos arma pode ou nĂŁo ser de verdade, e o fim ser trĂĄgico
Luane: meu pai sempre me diz isso, sobre as armas, mas...  -tomei um sustĂŁo-
Fabiana: sim, seu caso foi excessĂŁo -chamaram ela no rĂĄdio- licença! -sorriu e saiu e entrou na sala da delegada, e eu fui procurar um banheiro, e achei, preciso tomar meu remĂ©dio e o cara levou com tudo na bolsa, bufei, Ă© questĂŁo de necessidade, lavei o rosto, e a nuca, e saĂ­ logo de frente, claro que Ă© um ponto estrategico deles tem um cartaz com procurados, e advinha quem estĂĄ lĂĄ? o JĂșnior, o Yuri, o Parrudo, eu fiquei olhando pra foto deles e ri, eu sei onde tĂĄ tooodos kk gente tĂŽ boba hoje, continuei encarando a foto do JĂșnior- conhece algum desses? -me assustei, virei pra ela com cara de assustada mesmo
Luane: nĂŁo... nunca vi nenhum deles -ajeitei o cabelo- 
Fabiana: perguntei se conhece esses rapazes porque... -neguei viemente- vi que se interessou pelo cartaz!! -colocou as mĂŁos pra trĂĄs, analizando tambĂ©m- geralmente pessoas ficam assim quando jĂĄ tiveram contato com algum deles -eu neguei de novo com a cara mais sonsa do universo- talvez jĂĄ foram assaltadas por esses aqui -ela apontou o Yuri e um outro lĂĄ- 
Luane: olhei aqui sĂł por curiosidade mesmo, estava saindo do banheiro e, bum, dei de cara, ainda bem, que eu nunca vi!! -ainda tĂŽ com o coração acelerado, eu heim, me assustei moça, vem tranquila (kk) virei pra ela com cara de assustada mesmo- eu nĂŁo... nunca vi nenhum deles -ajeitei o cabelo, tentei ser espontanea- sĂł me chama atenção a beleza deles nĂ©? -ela riu, e eu acompanhei e mirei a foto do JĂșnior, aquele sorriso dissimulado dele de canto, run, lembrei- nĂŁo porque, tipo quem diz que esses caras sĂŁo bandidos com essa cara de playboy? -o JĂșnior Ă© muuito playboy, o Parrudo... mas muito mesmo- olha isso, cara de riquinhos -debochei, pra descontraĂ­r mesmo- 
Fabiana: jĂĄ ouviu aquele ditado: "bonito, mas ordinĂĄrio" se enquadra bem nesses aĂ­, sĂŁo bandidos de alta periculosidade
Luane: esse Ă©? -apontei o JĂșnior- 
Fabiana: principalmente estes 2 -apontou o Parrudo e o JĂșnior- estĂŁo comandando a 2 posição no ranking de distribuíção de drogas da regiĂŁo, em apenas 4 dias, eles conseguiram esquematizar e organizadamente fazem as distrubuíçÔes e ainda nĂŁo conseguimos saber como, tem jĂĄ uma pessoa investigando, estĂŁo com alta potĂȘncia armada, a cada 7 operaçÔes na comunidade em que cada um lidera, obtivemos 1 com sucesso, e a prisĂŁo de um, estĂŁo dando trabalho pra polĂ­cia esses 2 -disse apontando o Parrudo e o JĂșnior, sempre os dois- 
Luane: e ele? -apontei o Yuri na cara de pau- ele estĂĄ aqui, porque ele ta sendo procurado? -Yuri Ă© tĂŁo alto astral cara-
Fabiana: ele Ă© braço direito do novo dono da comunidade Cpp -apontou o JĂșnior- ele Ă© investigado por porte ilegal de arma, associação ao trĂĄfico, assalto a mĂŁo armada, e ligação direta com o espancamento de uma prostituta -Mirella, claro- 
Luane: nossa! -olhei pra porta meu pai estava entrando olhando pros lados- bom meu pai chegou!
Fabiana: boa sorte em encontrar seus pertences! 
Luane: obrigado! -fui de encontro a ele e ele virou me puxando devagar- que foi pai?! -soltei a mĂŁo dele, e fui andando na minha velocidade- tĂĄ esquisito pai, para de andar rĂĄpido
Luiz Otavio: nada, só estou com pressa! tenho que pegar a sua mãe, por isso a pressa! -abaixou o boné e entrei no carro dele e ele arrancou com o carro- porque não me disse que era dentro de uma delegacia que estava?
Luane: eu disse sim! 
Luiz Otavio: porque num foi no banco 24h pra sacar filha, logo na esquina tem um -achei que era bem longe, aí preguiça gente-
Luane: eu não quis andar pai, e estou abalada ainda com isso tudo que estå acontecendo comigo!! E pai, eles levaram o meu remédio -disse quase chorando jå, eu preciso dele pra que a minha menina venha saudåvel-
Luiz Otavio: vamos comprar outro rĂĄpido, nĂŁo te preocupes
Luane: vocĂȘ sabe o quĂŁo Ă© importante isso nĂ©? -ele afirmou logo-
Luiz Otavio: mas estĂĄ tudo bem com vocĂȘ, ele te machucou? -fez um carinho rĂĄpido no meu rosto- esse Rio de janeiro estĂĄ cada dia mais perigoso!
Luane: ahh... pode ter a plena certeza disso! -me ajeitei no retrovissor- 
Luiz Otavio: onde que vocĂȘ estava esse tempo todo?  saiu ontem e voltou agora Luane
Luane: saĂ­ com uma amiga, a Pri, lembra dela?
Luiz Otavio: sim, me recordo! -virei pra rua, e nĂŁo demorou muito estava em casa, corri pra me arrumar, mas nĂŁo apressada sabe, serĂĄ que dĂĄ tempo de encontrar ele lĂĄ?. 

JĂșnior on.
tirei o telefone do ouvido assim que tentei ligar pela centĂ©ssima vez pra Luane, as mensagens nem visualizadas sĂŁo, serĂĄ que ela tĂĄ naquela de nĂŁo me atender de novo? estou desde cedo esperando ela cara, ela sumiu mano, fui pra sala, o Gil estĂĄ jogando carta com o Jota, a Vanessa nĂ© tĂĄ sentada no sofĂĄ, jĂĄ tĂŽ na casa de cima.
Gil: que horas a gente "IA" mesmo? -ironizou- a burguesa nĂŁo volta mano, vou me adiantar cara
JĂșnior: marca mais um 10 cara -olhei pra amiga dela, entretida no telefone- ou garota! -ela olhou sĂ©ria pra mim- conseguiu entrar em contato com a Lu, colega? -ela negou, bufei- nĂŁo Ă© possĂ­vel isso -olhei no relĂłgio, passei a mĂŁo no rosto- serĂĄ que esse maluco entrou no caminho dela, e pĂĄ, segurou a camisa dela pelo caminho mano?
Gil: acho que nĂŁo, Junin
JĂșnior: o cara Ă© fora das lĂłgica Gilmar, cĂȘ nem tĂĄ ligado, vidradĂŁo nela pĂŽ, sufoca de todos os Ăąngulos
Gil: enquanto isso, senta ae, joga com a gente -neguei, olhando o relĂłgio-
Jota: vai dar bom hoje? porque né, ontem foi só uma tranqueira, nem bebi, nem nada, deu ruím
Gil: pra tĂș sĂł!  -a Vanessa e ele se entreolharam- podemos ir?
JĂșnior: iremos! -bebi o meu redbull, todinho- 
Jota: tomou bolo da morena -disse jogando as cartas ali na mesa e levantou- e olha que ela nem tem cara disso -debocharam da minha cara- tem nem cara que ilude, papo reto ela deve ser maneira pĂŽ
JĂșnior: aconteceu alguma coisa pĂŽ ela disse que vinha, ela nĂŁo Ă© doida de me fazer passar esse carĂŁo nĂŁo, nem Ă© doida... -mano troquei meu telefone, que o meu tava horrĂ­vel, lembra? Que resolução rs, cada foto que a gente vĂȘ as vezes-
Jota: do jeito que ela saiu ontem, mermĂŁo... virada com a tua cara, serĂĄ que volta? -chutou o Gil, que jĂĄ estava lĂĄ perto da Vanessa-
Gil: serĂĄĂĄ?? aposto 2 reais -riram-
Jota: esse Ă© o troco, o que eu gostei nela Ă© que ela fala... fala, mas tipo continua na postura Gilmar, hmm, toda calminha, por dentro explodindo, por fora mano uma serenidade que puta que pariu, eu casava...
Vanessa: ela nĂŁo bate boca com as pessoas mesmo nĂŁo, e pra chegar a tal, a pessoa tem que ter sido muito injusta, ou mexer com a famĂ­lia e amigos dela, fora isso... ela Ă© mais de se for de brigar vira as costas e saĂ­, deixa falando sozinho(a)
Jota: extamente colega, ela falou que ele tava né, se drogando muito, e tal... tacou os bagulho dele tuudoo no lixo
Gil: a Lu tem meu respeito, sem mais... bem feito...
Jota: sem dar um grito Gil, pegou tudo do bolso dele, falou as paradas na cara dele -eu sĂł ouvindo e rindo- foi na lixeira... tacou e ralou, mina dessa... -foi fazendo o teatro, reproduziu a cena igual, fofoca pura, eu me lembro um pouco-
Gil: simples assim?
Jota: orra, jĂĄ tem meu abraço no Natal, ela... ann, gostei da mina 
JĂșnior: me faliu, fala sĂ©rio
Jota: pela demora, acho que o Ăłdio ainda tĂĄ corroendo o sangue, tomou bolo firme 
JĂșnior: a Luane me conhece fiĂ©l, comigo Ă© um papo sĂł, sim... Ă© sim ela vem, pode pĂĄ -eu tentando ligar daqui e a menina atendeu o telefone dela, nĂŁo demorou muito me passou- quem Ă©?
Vanessa: Ă© a Lu, quer falar contigo, do nĂșmero do tio L.Otavio 
JĂșnior: run, Ă© ela mesmo colega? sem golpe dona... -desconfiado eternamente-
Vanessa: claro JĂșnior! -peguei logo e fui caminhando pra cozinha.

Inicio.
JĂșnior: dona... cadĂȘ vocĂȘ -disse nervoso, mas tranquilo, diria apreenssivo, mo cota jĂĄ mano- me diz que tĂĄ vindo vai, que essa espera nĂŁo foi em vĂŁo -ihh- porque nĂŁo perco tempo ĂĄtoa -tem que equilibrar senĂŁo...-
Luane: JĂșnior, cĂȘ nem vai acreditar -riu forte- eu fui as-sal-ta-da!! -continuou rindo e eu tipo: "quem foi o fdp?"- JĂșnior ele levou tudo que tinha na minha bolsa cara, telefone, cartĂŁo, dinheiro, tudo... ainda bem que o documento era xerox nĂ©, eu estava na delegacia, prestando depoimento, por isso demorei
JĂșnior: vocĂȘ tĂĄ rindo de que? se eu tivesse eu tinha matado esse individuo -falei com tanto Ăłdio, que ambos ficamos quietos ouvindo a respiração um do outro- como assim mano te assalta caralho? Ta vendo como sĂŁo as coisas, crime tem em todo canto, viu
Luane: o Yuri me ensinou a rir das tragĂ©dias -ele faz isso- nem posso chorar, se nĂŁo Ă© riscado a lĂĄgrima nem parar mais de descer!! -nossa mano, fala isso nĂŁo cara, que isso dona, fode com o meu emocional mesmo, eu tenho sentimentos tĂĄ- vou rir cara, de tudo sempre!!
JĂșnior: sabia que tinha coisa aĂ­, nem de casa eu saĂ­, no teu aguarde!!
Luane: Olha tĂŽ me arrumando, faz o seguinte, me pega aqui em casa? por favorzinho?? -na hora eu imaginei ela fazendo uma cara de fofa, e sorrindo o final- responde, Neymar jr!
JĂșnior: na tua casa, na minha, no motel... te pego onde cĂȘ me permitir, onde cĂȘ quiser meu bem -EU DISSE QUE TEM QUE EQUILIBRAR PORRA KK aqui tem romance/safadeza nada muda-
Luane: começou me galantear, vocĂȘ e essa lĂĄbia! -riu timida- vocĂȘ nĂŁo presta, tĂĄ vive sua vida sabendo disso!! VocĂȘ joga sujo!! -entĂŁo, Ă© isso kk-
JĂșnior: fica naquele ponto de ĂŽnibus, tĂĄ ligada, na esquina? que eu passo aĂ­ sim viu, nĂŁo posso parar, te esperar, e pĂĄ, entĂŁo Luane... NÃO DEMORA! 
Luane: aĂ­nn tĂĄ bom!
JĂșnior: depois me explica essas ideia aĂ­, Ă© cĂȘ vai dormir aqui em casa? -ahh perguntei nĂ©, foi na inocĂȘncia mesmo, que eu sou inocente, pĂŽ- nĂŁo sei que horas eu volto, se fico por lĂĄ... ta ligada, lĂĄ tem lugar pra eu ficar no blindĂŁo, preciso saber de vocĂȘ, daĂ­ eu volto contigo 
Luane: pode ser né? mais fåcil!! Mas vamos só dormir, de preferencia durmo no Mabel se for o caso
JĂșnior: ou... me respeita pĂŽ, lĂłgico que Ă© sĂł dormir dona, nunca transei na vida nĂŁo!! ta maluca!!
Luane: se forçar mais nasce um bebĂȘ!!
JĂșnior: o mal de vocĂȘs Ă© achar que homem sĂł pensa nisso, em sexo, eu por exemplo... olha...  as vezes eu durmo tĂĄ!
Luane: cara, fica xiu... tĂĄ shiii...
JĂșnior: suave entĂŁo, beijo! 
Luane: lembra da sua promessa? que se eu aceitasse ir cĂȘ nĂŁo ia beber, e nem se drogar... -ela disse que nem mĂŁe, credo- vai cumprir...
JĂșnior: nĂŁo vou beber cara -cĂȘs acha que nĂŁo?😏😄- tĂŽ atĂ© levando o guigui, pro mulequin se divertir um pouco -usando o Gui mano, se mata-
Luane: ahh que bom!! beijo tĂŽ me maquiando, falta pouco jĂĄ beijo
JĂșnior: hmmm, vem tranquila, pĂŽ, sabe que quando joga aquele vermelho na boca eu perco as idĂ©ia na alta Luane, assim cĂȘ acaba com a postura do homem nĂ©, fico querendo como, borrar ele todo porra...-ela riu de lĂĄ, ela sabe que mexe com os sentidos de qualquer um- e coloca uma roupa comportadinha tĂĄ
Luane: pois nem Ă© ele que eu tĂŽ usando, pode ficaar bem na sua... meu corpo minhas regras, uso a roupa que eu quiser -se fosse minha mulher nĂŁo ia usar, mas isso Ă© questĂŁo de tempo- tchau!!
JĂșnior: nĂŁo demora mais, tchau!
Luane: sĂł uma coisa, promessa Ă© dĂ­vida!
Fim.

vou beber sim, vou... vou com força, o filho Ă© do coiote mano, ele que tem a responsabilidade de se manter sĂłbrio, o meu nem nasceu ainda, eu tĂŽ levando ele pro pai dele que mandou (kkk) essa informação nĂŁo precisava chegar nela, aĂ­ me saiu assim um peso, sabe? que bom que nĂŁo deu nada grave com ela nĂŁo, peguei outro redbull, entreguei p telefone pra menina e subi pra pegar o Guilherme, que vai comigo, o pai dele tĂĄ lĂĄ, fiquei parado na porta da Rafaella, que estava penteando o cabelo dele, acreditem o Yuri teve a aĂșdacia de cortar o cabelo do menino igual o dele, palhaço todo, a Carol e a Rafaella nĂŁo se desgrudam, a Ana tĂĄ mais excluĂ­da.

Carol: tĂĄ lindo Gui! -ele baixou os olhos, eu entrei e peguei a bolsa dele- jĂĄ vai? -afirmei-
Rafaella: tem certeza que nĂŁo quer deixar ele aqui JĂș? lĂĄ Ă© longe,vocĂȘs tudo vĂŁo beber -perfumou ele, e deu a chupeta- sem contar que ele Ă© uma criança cara
JĂșnior: ta maluco, coiote nĂŁo bebe quando tĂĄ com o Gui nĂŁo, ele fica na moral, vou levar sim, coiote mandou
Rafaella: tĂĄ tudo aĂ­, Gui da beijo na tia Rafa -ele abraçou ela forte, e nĂŁo foi falar com a CĂĄ, peguei ele no colo, e desci- 
Gui: padinho!! a gente vai "onde"?
JĂșnior: lĂĄ no papai uri pĂŽ -passei ele pro ombro, que ele pesa tĂĄ-
Gui: mas eu "quelo" mamĂŁe padinho!! -deitou na minha cabeça- tĂŽ com saudadii, nem vi ela, quando "cordei"
JĂșnior: a gente vai ver a mamĂŁe, mas depois, tĂĄ primeiro o papai uri, quer levar o Hulk? -abaixei e peguei o boneco dele, que estava ali no corredor, aliĂĄs, tĂĄ cheio de brinquedos por ali- guardar esses negĂłcio aĂ­ gui, tĂĄ dando mancada jĂĄ, tudo espalhado? aĂ­ quebra a firma, tio pisa, caĂ­ e se quebra todo -ele riu- tĂĄ rindo? Ă© sĂ©rio amorzaum
Gui: quelo o thor também titio!! -e vai eu procurar o thor, e não achei o Thor de jeito nenhum, em lugar nenhum- acho titio -sorriu- que eu dei po "miguinho" na cleche -cruzamos os braços-
JĂșnior: deu seu Thor? que o tio te deu Gui? CĂȘ chorou mano, naquele dia -bons tempos que eu podia dar role no shopping, levava ele sempre que dava- querendo esse raĂ­o desse boneco e eu fui lĂĄ comprei e cĂȘ dĂĄ? fala sĂ©rio Guilherme
Gui: a mamĂŁe deixou titio, pooxa!
JĂșnior: suave, mas cĂȘ tem mais thor, bora caçar que acha vai -mano ele tem muito brinquedo, coiote compra tudo que ele pede, a Pri segura mais as vontades dele, mas o coiote e eu kk nĂŁo- vai Gui, ajuda o padrinho!
Gui: calma padinho, naum tĂĄ aĂ­ calamba -sim eu estava procurando embaixo da cama - eu deu po "miguinho" que ele naum tinha thor, aĂ­ eu "tinho" 3 -fez o 3 certinho no dedo- eu tinho assim oh (3) de thor lemba? aĂ­ eu "deu" po "miguinho" pa ele ter Thor tambĂ©m nĂ©, pa ele naum cholar, eu tinho muito Thor jĂĄ, tem que dividir com o "miguinho" nĂ©?  -na hora mano, eu olhei pra ele, sĂ©rio e abracei forte, muito- que foi padinho, ta me "pertano" -ele me beijou -
JĂșnior: desculpa o tio, tĂĄ!! CĂȘ tĂĄ de parabĂ©ns pĂŽ, com certeza o amiguinho tĂĄ felizĂŁo valeu -bati na mĂŁozinha dele, ele foi andando pelo quarto do pai e abriu a gaveta e pegou o Thor que eu dei- uĂȘ Gui? Tava aĂ­ -ele riu tipo "hihihi" -
Gui: eu deu o outlo titio, esse Ă© seu "pesente" pa eu nĂ©? eu dei o outlo Thor po "miguinho" o Thor "ragnalock" foi aquele mesmo acho rsrsr, esse naum... esse foi voshe que me deu 
JĂșnior: ahh tĂĄ!! achou, entĂŁo bora!! -daĂ­ ele pegou o "homem de ferro" "Thor" e o "Hulk", minha cara carregando 😑 botei na mochila dele, e eu apostei corrida com ele, e ele ganhou ok, eu sou lento, ele tem as pernas maiores, ele me ganhou-cansei cara, que isso?! -terminei de descer as escadas, mano o Gui desceu voado a ponto de caĂ­r, olha eu sendo irresponsĂĄvel com filho dos outros-
Gui: gil... -bateu na perna do Gilmar-o padinho perdeu pa eu viu.. Viu
Gil: fraco nĂ© Gui? CĂȘ sempre vai ganhar mesmo -deu um cheiro nele-
Gui: muito faco -ele olhou pra Vanessa- oie, eu vi voshĂȘ no telifone nĂ©? -ela afirmou- ah sim, acho que eu tinho esquecido, mas naum nĂ©?
Vanessa: oi gui, vocĂȘ Ă© muito mais gatinho pessoalmente!! Ele Ă© filho da pri nĂ©? -todos afirmamos- os olhos dela, lindo -sĂł isso que ele puxou a ela-
Gui: a tia lu naum veio? -me olhou- ela "ganou" eu poxa
Jota: o titio Junior tambĂ©m foi tapeado! 
JĂșnior: cala essa boca, teu cĂș
Gui: palavĂŁo -ele fez isso đŸ™Š- titio...-😬- naum pode padinho!
JĂșnior: eu posso Gui, vocĂȘ nĂŁo!
Gui: me "eva" na tia Lu?
Vanessa: sim, vamos buscar ela jĂĄ jĂĄ
JĂșnior: bora entĂŁo? -o Jota foi beijando o guigui, ele rindo muito e tirei o carro, coloquei ele na cadeirinha, Gil vai no carro dele, e o Jota que vai comigo sĂł.

Luane on.
coloquei um look bem båsico mesmo, que né, confortåvel sempre.
L.Otavio: vai saĂ­r de novo? Luanee, vocĂȘ tĂĄ ficando demais na rua, volta hoje?
Norma: pra onde vai Luane?
Luane: vou saĂ­r com a Vanessa mĂŁe, logo ali, nem vou longe
L.Otavio: cuidado, quero te falar que sabemos quem Ă© o JĂșnior, nada de se aproximar dele novamente, o cara Ă© um procurado pela polĂ­cia
Luane: pai, deixa de julgar os outros um pouco, e saiba que se eu ver ele novamente, falarei com ele, independende da posição dele no estado, ok?
Norma: vocĂȘs duas estĂŁo loucas! -se referindo a mim e a Fernanda-
L.Otavio: uma jĂĄ tĂĄ lĂĄ morando com traficante, sĂł falta vocĂȘ nĂ©?
Luane: se der eu volto hoje!! Amo vocĂȘs -sai jogando beijos, desde que a FĂȘ saiu de casa eles pegam no meu pĂ© agora, onde vai? Com quem? fulano Ă© assim? Ă© aquilo outro, jĂĄ sei que o JĂșnior nĂŁo presta, mas eu quero ele por perto, somos amigos cara, ai cansei de ficar me privando, ele de todas as pessoas que dizem ser meus amigos, ele Ă© quem mais me dĂĄ força, falei isso alto? nĂŁo nĂ©? eu heim, estava descendo do prĂ©dio, parei pra retocar o batom, na claridade a gente vĂȘ tuuudo nĂ©, saĂ­  e dei de cara com a Antonella (17), irmĂŁ mais nova do Leon, tem a mais velha, Sarah (28), ele Ă© o Ășnico filho homem, nem sei se posso usar esse termo "homem", porque as atitudes nĂŁo condizem nĂ©, bom a gente nunca se deu bem, a Sarah Ă© neutra, jĂĄ ela Ă© total a favor dos feitos rĂ­diculos do irmĂŁo dela, uma adolescente tĂ­pica classe alta sabe, um nojo, ela nĂŁo parou aqui por nada, olhei pra ver se via o Leon, bem provĂĄvel que ele esteja escondido por aqui.
Antonella: Luane! -af, imaginem ela com a voz de patricinha sabe, bem mimada super, mega, power- nossa que coincidĂȘncia te encontrar aqui
Luane: mesmo Antonella, olha, minha casa é aqui né? -ri debochando-
Antonella: achei que jå tinha se mudado né, soube da reviravolta que a sua vida deu!!
Luane: como vocĂȘ sabe disso?
Antonella: todo mundo jĂĄ sabe, sei que seu pai... faliu! -baixou os olhos-
Luane: esse Ă© o mal de falar pra qualquer um assuntos de famĂ­lia!
Antonella: meus pais me disseram, mas que pena Luane, ainda mais agora que o Leon nĂŁo te quer, vai morrer pobrezinha e sozinha! -disse passando por trĂĄs de mim- ele te mandou um beijo tĂĄ! Apesar de tudo te ama, e se arrepende do que te fez, nossa o que o Leon viu em vocĂȘ, mas nĂ©... -riu- ahh se caso precise de dinheiro sĂł pedir, as vezes eu dou esmola aos mendigos!
Luane: pirralha! -segurei o braço dela- saiba vocĂȘ, que antes pobre e honesta, do que rica e ladra, corrupta igual seu papaizinho! -ela soltou o braço e fechou a cara- perdeu o rizinho na cara foi, esmola quem vai precisar Ă© vocĂȘs todos, quando descobrirem o negĂłcio de famĂ­lia, nĂŁo me surpreende uma fedelha que nem vocĂȘ ter esse ar arrogante nĂŁo, quero ver quando a casinha cair, onde que vai seu ego!
Antonella: nĂŁo sei do que vocĂȘ tĂĄ falando, meu pai Ă© investidor
Luane: não deve saber mesmo, mas só uma dica... sacode o tapete da sua casa, olha vai saír cada coisa debaixo dele... beijo fofa!! -sorri- e olha cuidado tå perigoso o Leblon, tem ladrÔes... e estupradores soltos aí... e avisa o seu irmão, que eu não vou sossegar enquanto não ver ele pagando pelo o que me fez, sei que ele tå por aqui né -olhei em volta- cuidado, viu!
Antonella: sei me cuidar, passe bem!! Se Ă© que isso Ă© possivel
Luane: ahh Ă© possivel sim Antonella!!
Antonella: Luane vocĂȘ me cansa! Af -virou as costas e eu bati o portĂŁo e fui caminhando pro ponto, que o JĂșnior vai passar aqui pra me buscar, e meu pai deixou o telefone dele comigo, aahh, amo um pai kk, me deu, e tĂĄ novinho, jĂĄ atĂ© instalei meus negĂłcios, o carro do JĂșnior foi parando devagar, e baixou os vidros e abriu por dentro-
JĂșnior: burguesa... -sorriu- 
Luane: demorou nada nĂ©? -entrei jĂĄ e coloquei o cinto, vi o Gui atrĂĄs dormindo- awn meu fofis tĂĄ dormindo -fiz aquela voz de bebĂȘ- poxa! -ele foi tirando o carro, pra pista de novo, fechou os vidros, hmm, fresquinho aqui dentro- porque ele dormiu?
Jota: ele tĂĄ querendo a mĂŁe!
Luane: Pri nĂŁo voltou ainda? gente..  como assim?
JĂșnior: ela vai buscar ele no Lins, mudamos de roteiro de novo, o Mk tĂĄ no lins valeu, e Ă© bem mais perto pra voltar
Luane: tudo bem rs
JĂșnior: me conta melhor essa parada do assalto dona -disse olhando pra fora, tinha uma viatura do lado, no sinaleiro, ele de dentro encarando, mas o vidro Ă© fumĂȘ- abre sinal, anda porra!! olha os cana aqui palmiando jĂĄ fiĂ©l -abriu eu respirei fundo, e alto, ele riu- Ă© dona... puxar uma perseguição aqui agora jĂĄ era... roda geral, de verdade -voltou a ir rĂĄpido- me fala do assalto, como foi...
Jota: que cidadezinha perigosa rapaz -riram- e depois o bandidĂŁo Ă© tĂș junin
Luane: né, esbarrei num cara, eu estava procurando minha chave, ele jå foi falando, passa... passa, entreguei tudo, aí fui pra delegacia demorei lå, voltei pra casa, olha só sufoco
JĂșnior: mas eles te machucaram?
Luane: eles? foi um sĂł cara
JĂșnior: qual foi Luane, era um? dava uma banda mano, tem que fazer defesa pessoal heim, que isso, um ladrĂŁo conseguiu levar tudo seu -disse pasmo, e ao mesmo tempo incredulo por eu nĂŁo ter reagido- 
Luane: sim, me senti desprotegida, sabe... -senti ele segurar minha mĂŁo, fez um carinho, nĂŁo soltei- horrĂ­vel gente, e nĂŁo se reage a assalto
JĂșnior: mais uma regra que eu nĂŁo sigo -nĂ©?-
Jota: aĂ­ tua amiga te ligando menina, esse aĂ­ preocupado jĂĄ -apontou o JĂșnior, que riu fraco-
Luane: preocupado? -olhei pra ele que afirmou- mas eu tava bem JĂșnior, ainda bem nĂ©
JĂșnior: saiu 13h e pouca, tua casa Ă© um pulo do morro pĂŽ, deu 14h e nada deu 15h, ahh mano, maldei logo, deu logo dor de cabeça fiĂ©l, enquanto eu num agarrar esse teu ex, me preocupo sim
Luane: olha sĂł provação! E uma mĂșsica nĂŁo rola? -disse jĂĄ colocando, e ele riu-
JĂșnior: ahh tava rolando um pagodin nĂ© dona -ahh troquei, coloquei um soul- o Gui bargou, abaixei
Luane: jĂĄ ouviram isso? Isso sim Ă© mĂșsica -aumentei, Lauryn Hill, doo wop (that thing) fui cantando, e ele tirou- JĂșĂșnior!! deixa cara!! -fiz birra- lĂĄ vem vocĂȘ com esses funks cara, fala sĂ©rio
JĂșnior: escuta essa aqui, nem Ă© funk dona -foi mudando, e deixou num rap- aĂ­ jota, lembra? Hoje eu sou ladrĂŁo artigo 157, as cachorra me ama os playboy se derrete đŸŽ¶đŸŽ¶-disse rindo- 
Jota: hoje eu sou ladrĂŁo artigo 157 as polĂ­cia bola um plano eu sou heroĂ­ dos piveteđŸŽ¶đŸŽ¶ -os dois super na onda da mĂșsica-
Luane: credo!! Racionais' Mc! -li no painel, conheço até, mas não gosto-
JĂșnior: ihh Luanee, escuta essa letra mano -foi assobiando no ritmo- eu tĂŽ de mal com mundo, terça-feira a tarde jĂĄ fumei um ligeiro com os covarde eu sĂł confio em mim, mais ninguĂ©m cĂȘ me entende?đŸŽ¶đŸŽ¶ -e foi os dois cantando e eu bufei, por isso que o mundo tĂĄ assim, fiquei tirando foto, e nĂŁo pensem que ele deixou eu colocar uma mĂșsica descente naĂŁo foi sĂł essa levada, atĂ© chegar na entrada do morro, achei longe atĂ©, o Guigui jĂĄ estava acordado, mexendo no tablet, e logo chegamos numa casa lĂĄ- vou estacionar aqui, lembrem heim -disse travando o carro, na porta tĂĄ lotado de carro, e gente bebendo, saĂ­, tirei o gui e peguei ele no colo, o JĂșnior a bolsa, e fui acompanhando eles.

JĂșnior on.
Entrei cumprimentando as pessoas ali, e avistei logo o Mk, parrudo, coiote, conversando no canto, passei numa rodinha de loira, sĂł loira prime, papo reto, ri pro Jota.
Jota: veio casado, esquece...
JĂșnior: sei de nada, cala a boca, o pae sabe cuidar disso rĂĄpido -cheguei neles- e ae meus capanga do mal! -fiz o 2-
Mk: sĂł faltava vocĂȘ mermo "da boca" -apertou firme na minha mĂŁo- chega aqui, tava um dilema rapaz, serĂĄ que tĂș tava inteiro depois de ontem? Parrudo disse que nĂŁo...
Parrudo: aloprado do jeito que tĂș tava -a luane fez um barulho com a garganta-
JĂșnior: analiza entĂŁo -girei devagar- tĂŽ da melhor forma parrudo, pega essa
Mk: analizei tudo pae -riu- queria te trazer pra cå ontem, pra gente terminar a noite da melhor forma, parrudo sabe... foi bom -essa cara de que deve ter rolado altas putarias, cocei a cabeça-
JĂșnior: que ideia Ă© essa minha vida, me levaram direitin pĂŽ -olhei pra Luane- precisava descançar -apertei a mĂŁo deles e abracei de lado, sem excessĂŁo o Gui foi pro colo do pai- 
Luane: JĂșnior...-puxou minha camisa pra baixo algumas vezes, no intuito de ter minha atenção, e olhei pra ela- 
JĂșnior: fala burguesa
Luane: quero falar sĂł contigo, vem cĂĄ -foi me puxando devagar- 
Mk: ihh rapaz é a morena de ontem? a burguesa? -mano eu falo dela pra geral kk, sério-
JĂșnior: aham!! -afirmei felizĂŁo- jĂĄ volto -ela foi me levando pra mais longe assim, ainda puxando a minha camisa- fala meu coração -sacudi ela devagar, que segurou minha mĂŁo- 
Luane: esse cara tĂĄ aĂ­? -ela mexeu devagar no cabelo, me olhando fixo- esse parrudo? -ela nĂŁo gosta dele- 
JĂșnior: a casa Ă© dele Luane, ele tem que tĂĄ aqui nĂ©?! -sacudi os ombros- Ta escaldada? que foi? cĂȘ fica com essa cara aĂ­, jĂĄ atĂ© sei... -olhei pro chĂŁo- 
Luane: por favor....-me fez encarar ela, virando mesmo meu rosto pra ela- se controla! -afirmei, bufando, olhei pro alto, e ri pra cara dela, e fiz umas cosquinha nela que riu, e ficamos assim- 
JĂșnior: Lu, relaxa.. se acalma... -segurei o ombro dela- vocĂȘ Ă© muito regrada cara, mano Ă© questĂŁo de honra te desencaminhar agora, vocĂȘ vai ficar de raça dona, bebendo mais que opala nessa porra -ela juntou a sobrancelha- vou te deixar louca mano... seus pais vĂŁo me caçar, loucos perguntando o que eu fiz com a filha deles, e eu vou responder...
Luane: que vocĂȘ me transformou numa cachaceira -ihh- 
JĂșnior: exatamente! -tĂĄ doido e quem vai me colocar rĂ©dia, se ela ficar embrasada igual eu?-
Luane: não tÎ brincando, para de graça... -fez charminho-
JĂșnior: eu sei, mas eu quero beber cara, e vou beber e tĂș tambĂ©m vai ficar doidaraça... tĂĄ entendendo, vai dançar nessa porra e tĂĄ comigo, sou liberal todo dona, pode extravassar que eu deixo
Luane: nĂŁo adianta combinar com uma pessoa que nĂŁo tem palavra -disse na minha cara, sem dĂł-
JĂșnior: quem nĂŁo tem palavra aqui, quem? -mordi o lĂĄbio, disse quase sussurrando, ela riu- fala?!
Luane: vocĂȘ...
JĂșnior: se liga garota -coloquei o dedo na cara dela que bateu e eu abaixei e ri- abusada..-gostosa da porra- afrontosa vocĂȘ... -linda, cheirosa, uma nenĂ©m- eu meio que menti... pra te atraĂ­r pro meu mundinho pĂŽ, e se eu por algum momento disse que nĂŁo ia beber... esquece tĂĄ, irei...
Luane: Ă© mesmo, me jurou "ahh burguesa mano, nĂŁo vou beber nĂŁo pĂŽ, bora cara" -fiquei vendo uma imitação estremamente nada a ver de mim- essa voz sua, rouca e abafada... caĂ­ na sua lĂĄbia e me arrependi tĂĄ, odeio esse parrudo -disse alto- ele me irrita -revirou os olhos- "vamos Lu, eu vou ficar no blindĂŁo" af -mexeu na unha-
JĂșnior: eu falo assim? -fiquei implicando com o cabelo dela, jogando na cara dela que se afastou- nem sabe como eu falo saĂ­ daĂ­... -eu tĂŽ com uma felicidade de tĂĄ na frente dela, que eu falo e começo a rir- 
Luane: fala... -riu- "Ă© nĂŁo mesmo? tem certeza? Ă© nĂŁo? visĂŁo? visĂŁo? -eu ri- essa Ă© tua meta final?"-marrentona, me imitando e eu rindo-
JĂșnior: eu tenho palavra, e confia em mim tambĂ©m
Luane: hoje eu tĂŽ aqui, nĂŁo vai fazer igual fez ontem -fiquei em silĂȘncio, olhando pro chĂŁo mo cota, e ela segurando minha mĂŁo esquerda- vocĂȘ muda cara, e o clima tĂĄ tĂŁo bom -eu ri de canto, e olhei pra ela-
JĂșnior: se vocĂȘ veio pra ficar entrando na minha mente mano -fui grosso? ihh acho que sim- vou ralar agora cara -ela engoliu a sĂĄliva
Luane: tĂĄ, tĂĄ... faz o que vocĂȘ achar que deve fazer -gesticulou- nĂŁo quero brigar, passei por uma turbulĂȘncia jĂĄ hoje -penteou o cabelo no telefone e eu baguncei de novo- insuportanojo vocĂȘ!!
JĂșnior: nĂŁo Ă© isso, Ă© que se eu der um teco sĂł, vou segurar a onda
Luane: teco?
JĂșnior: prefiro nĂŁo ter que explicar o que Ă© isso, mas se rolar eu nĂŁo te darei trabalho nĂŁo -ela jĂĄ me soltou, olhou pro alto, e mordeu a pontinha da lĂ­ngua, em seguida o lĂĄbio- mas sĂł vou beber... suave? -fiz um valeu- 
Luane: vocĂȘ disse... -ficamos quietos assim que o coiote chegou ali, ela disfarçou- amor meu!! -se agarraram, ta certo-
Yuri: agora sim, assim que eu quero ver vocĂȘs pĂŽ -apertou ela forte, levantando um pouco e soltou- se cuida hoje tĂĄ -disse baixo no meu ouvido, caçou algo no meu bolso- 
JĂșnior: o que tĂș quer?
Yuri: achei jĂĄ! -e pegou o isqueiro- Ă© meu esse nĂ©? lembro que eu risquei ele pra marcar -disse olhando e eu afirmei- maloca os bagulho dos outros vocĂȘ agora, ladrĂŁo... mĂŁo leve, 157... roubar de pobre Ă© fĂĄcil
JĂșnior: maloco meeermo, tĂș pega as minhas cuecas e eu nĂŁo falo nada -ele ficou me olhando com um risinho, um tempo e balançou a cabeça e acendeu o cigarro- fala o que quer... ouve o que nĂŁo quer...- mentira tĂĄ gente-
Yuri: ia falar um bagulho pra tĂș, mas a mina tĂĄ aqui, por respeito a ela tĂș num vai ouvir uma bem pesada, por ela junin... -ele busca na memĂłria dele aĂ­ que Ă© bem fĂ©rtil, melhor deixar ele quieto-
Luane: Yuri, nĂŁo foi pra casa nĂŁo? -negou rindo- oh vĂȘ lĂĄ, ta fazendo o que aqui ainda? tĂĄ com putinha tĂĄ 
Yuri: euu? -negou- Luane eu sou dĂ­ficil, nĂŁo pego qualquer uma nĂŁo -me olhou nem sei porque, eu tambĂ©m nĂŁo- 
JĂșnior: critĂ©rioso ele...
Yuri: tem que ser pĂŽ
Luane: nĂŁo... run
Yuri: ihh mamãe, ta infiltrada pra levar informaçÔes pÎ
Luane: não filho, só preocupação mesmo tå
Yuri: sĂł depois do carnaval, pĂŽ, volto pra cpp sĂł 5° feira  -disse olhando pra mim- tĂŁo no blindĂŁo vocĂȘs dois? -fez um por favor tipo: 👏- ladrĂŁo, se liga, eu shippo vocĂȘs tĂĄ -ela abaixou a cabeça rindo-
Luane: pra shippar tem que haver casal, e neste caso aqui... nĂŁo
JĂșnior: concordo
Yuri: tĂĄ tudo 2, meu bandido preferido -bateu na minha mĂŁo- depois te contar um lance aĂ­, rapaz -hmm- fala pra mim que vocĂȘs pararam de brigar
JĂșnior: sim nĂ©? -agarrei ela pela cintura, beijei sua testa- cadĂȘ a cerva? 
Luane: que? -olhou pra cima e eu fiz cara de cĂ­nico, fĂĄcil-
Yuri: tem cerveja nĂŁo, sĂł vodka, nem tĂŽ bebendo -ele disse pegando o Gui no colo- sua mĂŁe tĂĄ em casa jĂĄ? -disse arrumando a blusa dele- 
Gui: naum -negou e continuou olhando o tablet- acho que ela papai uri, naum veio pegar eu  
Yuri: que? -me olhou eu dei os ombros e a Luane estava com a cara no telefone- nĂŁo tĂĄ em casa? que isso rapaz, foi abduzida?
JĂșnior: o anjin arrebatou, jĂĄ foi!!
Yuri: tå engraçadinho ele, risonho rå rå rå...
JĂșnior: rĂĄ, rĂĄ.. 
Yuri: rĂĄ, vai pra porra
JĂșnior: o AlemĂŁo tem dessas coisas nĂ©, atĂ© vai... mas voltar... Ă© complicado! -insinuei mermo kk senti beliscar minha barriga, gemi baixo, ela riu- doeu Lu!
Luane: para -mexeu os lĂĄbios somente- 
Yuri: sérin junin? chegou não? -eita kk-
JĂșnior: ia brincar com isso? jamais fiĂ©l, limpa a ponta aĂ­ que tĂĄ brilhando -fiz um chifrinho com a mĂŁo-
Yuri: ohh -riu fraco- ta sem limite vocĂȘ cara, cada coisa que vocĂȘ fala
JĂșnior: mano, acontece com todo mundo Yuri!! normal isso, bola nĂŁo
Yuri: beijar Ă© uma coisa, ir pro fight eu nĂŁo perdoo junin... 
Luane: vem gui na tia Lu?
Gui: agola naum titia!! tĂŽ com papai uri tĂĄ
Luane: ah tĂĄ, ta bom entĂŁo -ela apertou a bochecha dele- ai garoto, eu adoro vocĂȘ!! -o gui jogou beijo pra ela e riu- nĂŁo aguento ele!! seu lindo
Yuri: vou desenrolar isso agora mano, ou vai... ou vai porra!! -pegou o telefone, acho que conseguiu falar, sei que ele foi lĂĄ pra fora xingando muito- 
Luane: ta vendo? causado discordia com o casal
JĂșnior: ahh Luane, pelo amor de Deus nĂ©? ou, me poupe caralho -disse bem estressado, ela riu de braços cruzados- vem cĂĄ... -eu ri trazendo ela pela cintura- a gente tĂĄ nessa aĂ­ de novo? -o que Ă© isso que a gente tem mano, me fala, eu entendi que ela nĂŁo Ă© qualquer mina, mas tinha que ser logo eu? nĂŁo me envolvo com sentimento, e com ela... tĂĄ difĂ­cil nĂŁo olhar sem me arrepiar sabe- voltamos do inicio? -disse pertinho da boca dela, e me afastei em seguida, mas deu pra roubar um selinho, no segundo ela fez cara feia e eu me afastei, nĂŁo quero correr o risco de ter outra briguinha com ela-
Luane: tipo? depende -guardou o telefone- nessa o que?
JĂșnior: voltar a se pegar, sabe que a gente tem um bagulho de... encaixe nĂ©? -ela afirmou com cara de deboche- e Luane, Ă© um entrosamento nĂȘga, rapaz, vai vendo pĂŽ -rimos juntos, esse jeito dela de deixar claro que quer, mas negar me instiga- isso Ă© tĂŁo bom... beijar vocĂȘ Ă© bom tambĂ©m!! -ia beijar ela desviou e negou- nĂŁo?! -negou- sim... sim... -afirmei mas ela nada...- tĂĄ nessa aĂ­, ta bom, vou ohh... pra outra heim
Luane: vai... -disse sĂ©rio cara, esnobou- te ajudo atĂ©, desenrolo igual cĂȘ fez com o parrudo pra mim -fiz cara de confuso- lembra? colocando ele na minha fita ontem? 
JĂșnior: ahh mano aquilo ali foi... -nem encarei ela mais, foi aposta mano- se eu te falar cĂȘ nem olha na minha cara mais
Luane: fala, foi escroto atĂ©Ă©... como consegue ultrapassar esse limite -estipulou um limite atĂ© perto do ombro- daĂ­ cĂȘ oh, ultrapassa ele... -subiu atĂ© a cabeça-
JĂșnior: apostamos, tĂĄ eu falei que tĂș nĂŁo ia e ele apostou que ia, daĂ­ rolou aquilo ali, ganhei 3 pila
Luane: vocĂȘ apostou isso? -foi me batendo cara, e eu me virei rindo e ela parou de braços cruzados- se eu soubesse tinha ficado mesmo, pra ele ganhar
JĂșnior: sabia que tĂș ia segurar a camisa -disse segurando a minha- cĂȘ Ă© enjoada cara, se fosse uma mina mais mente aberta ia fĂĄcil, vocĂȘ... vocĂȘ Ă© santinha do pau oco...-tomei outro tapa- eu sei o teu lado mais ousada tĂĄ ligado -ahh se sei dona- mas na vida real 
Luane: porque eu tenho duas vidas? a "real" e a "fictĂ­cia"? -a gente tĂĄ dialogando valeu, todo os dois num tom baixo, rindo as vezes, parece discussĂŁo mas nĂŁo Ă©-
JĂșnior: ahh, nĂŁo, tĂŽ dizendo sobria, errei a frase, me perdoa, sobria...vocĂȘ Ă© calma, segura o pagode na alta -ajeitei a barba-
Luane: rídiculo!! e atitude super machista!! -cruzei o braço- dorme com essa
JĂșnior: eu tenho horror a feminista mano, parou, brocho e os caraio
Luane: mas foi machista mesmo!! -imitei ela fazendo voz de gralha, que cerrou a vista- nĂŁo esperava menos dele nĂ©, ele se acha, vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo foi uma surpresa agir desta forma, nĂŁo sei porque eu gosto de homem, tem uns que sĂł Deus
JĂșnior: gosta porque Ă© a natureza nĂ©, se pĂĄ
Luane: af! 
JĂșnior: homem faz isso Luane -ela revirou os olhos- nĂłs somos babacas e Ă© isso tĂĄ, apostei e faria de novo... queria ganhar uma grana, e facil dessa pĂŽ, se quiser eu te dou tĂĄ -virei a bolsa pra frente pra pegar a grana pra contar- 
Luane: nĂŁo obrigado! -fechei de volta- faria de novo? toma vergonha na cara garoto, isso Ă© nojento
JĂșnior: nojento Ă© estuprar e bater numa mina desacordada e deixar ela no hospital apagada por 3 dias... -vish, ela abaixou os olhos sussurrou um "isso tambĂ©m" bem baixinho- teu mal Ă© nĂŁo saber lidar comigo sendo assim, aposto que o Leon ficava forjando uma coisa e depois cĂȘ deu de cara no muro e descobriu que era outra coisa, um traste, filho de uma puta, ta ligado, tĂŽ errado eu? -eu ainda nĂŁo estuprei ninguĂ©m mano, isso Ă© nojento-
Luane: nĂŁo... -ainda sem me encarar- mas nĂŁo precisa tĂĄ me lembrando disso toda hora -olhou pro lado e riu fraco- jĂĄ foi saca
JĂșnior: Luane, eu falo amorzinho, pra tĂș ver que os de terno Ă© da mesma forma ta ligado, ei... -fiz ela me olhar- mas nĂŁo fica sempre bolada nĂŁo pĂŽ, nĂŁo queria te ofender cara
Luane: pois Ă©, mas sua sinceridade ainda me assusta, vocĂȘ fala as coisas assim pra mim Neymar jr, nossa magoa as vezes, eu sei que eu escolhi mal mesmo o cara que eu casei, e mano o que eu posso fazer, sabe? nada!
JĂșnior: Ă© que a verdade custuma doer mermo -impliquei mais com o cabelo dela que riu fraco-
Luane: ouvi agora pouco que cĂȘ ia beijar outra? -colocou a mĂŁo no ouvido, como quem fosse ouvir melhor- pode ir...-sacudiu a mĂŁo pra frente- vai, tem duas te olhando ali oh -olhamos na mesma direção, que era pra menina no canto com uma amiga, pra provocar eu dei um tchauzinho sorrindo de canto de boca, e ela retrĂ­buiu e olhei de lado pra Luane, que virou de costas- ganhou a noite jĂĄ, sĂł me avisa porque a carona eu nĂŁo perco viu bebĂȘ -bateu leve no meu rosto- 
JĂșnior: sĂł nĂŁo vou, porque ultimamente tĂŽ mantendo o foco... -vocĂȘ-
Luane: ah claro, tĂș tem isso agora, foco
JĂșnior: ih, sempre tive dona, Ă© que tem uns focos que sĂŁo altas, outras nem tantas... mas mantenho ali e sigo firme
Luane: vocĂȘ? tĂĄ bom
JĂșnior: sim, mas nem vou te dar essa moral de dizer quem Ă© nĂŁo  -olhei pra trĂĄs ouvi, me chamar, Ă© o Mk- JÁ VOU!! -ele fez um valeu de lĂĄ- ta com medo, tĂĄ na tua cara estampado... -vou gastar uma lĂĄbia com ela-
Luane: medo de? se for de vocĂȘ, perdi faz tempo -eu fiquei sem fala, ela tinha medo de mim? porque mano? ah Ă©, fui meio agressivo com ela esses dias- 
JĂșnior: nĂŁo Ă© medo de mim, Ă© de se apaixonar por mim -ahhh ajeitei o bonĂ©, ela ficou me olhando com a sobrancelha arqueada, sĂ©ria-
Luane: esse medo tem que vir de vocĂȘ -me desafiou olha- eu sou apaixonavĂ©l -ameaçou me beijar, mas nĂŁo fez isso, fiquei sem direção agora, pensei que ia sĂ©rio-
JĂșnior: vocĂȘ? run -Ă© mesmo, essa boca, esse sorriso... quando joga o cabelo, e quando faz uma cara de que sabe de tudo, dona do mundo, mas Ă© sĂł pra se impor, QUE CARALHO, isso Ă© o meu "sentimentalismo" berrando- nĂŁo Ă© nada, Ă© que eu jĂĄ te disse nĂ©, cĂȘ tem o dom da sereia, vai atraĂ­, encanta e ohh foge... rala
Luane: vocĂȘ nĂŁo existe garoto -ela me olhou meio encantada ta ligado, coloquei uma mecha do cabelo dela atrĂĄs da orelha e sorri pra ela de canto, e desci a mĂŁo esquerda atĂ© a cintura dela, e apertei devagar e firme, que fez ela olhar e sorrir e continuei encarando a boca dela, fixo, em um transe, fissurado, e despertei assim-
JĂșnior: existo sim Luane... vocĂȘ que sĂł vĂȘ meu lado ruĂ­m nĂ© -disse meio estranho- sĂł vĂȘ meu vicĂ­o, minha bandidagem
Luane: as vezes vocĂȘ Ă© engraçado, mas a maioria do tempo vocĂȘ irrita
JĂșnior: tem como mudar isso, sĂł parar de querer me oprimir, agarrando a minha camisa pĂŽ -ela foi pro meu lado, que ondĂŁo rapĂĄ, gata dessa, coloquei a mĂŁo no bolso, ela continuou na dela do meu lado-
Luane: assume logo que nĂŁo vive mais sem me ouvir mandando vocĂȘ parar de fazer merda vai, vocĂȘ faz de propĂłsito sĂł pra eu ficar te colocando na linha -seria atĂ© uma boa estrategia mesmo, mas nĂŁo, eu cheiro porque eu gosto- precisamos estar um perto do outro... pra eu te ajudar sabe -sacudiu meu ombro- com esses negĂłcios brabos aĂ­
JĂșnior: vocĂȘ Ă© chata com isso, me deixa vacilar cara, me deixa pĂŽ -gargalhei e ela em seguida e suspirei olhando ela que fez o mesmo- me deixa... rs ser assim vai -ela negou, e eu abaixei a cabeça- Ă© bom ter sua amizade sim, bate aĂ­ bexxt -ela socou a minha mĂŁo, coloquei de volta no bolso-
Luane: amizade... claro -passou o dedo no meu queixo, e o clima de beijo tĂĄ no ar, mas eu nĂŁo fui e nem ela veio- bom, vamos socializar nĂ©? -disse disfarçando, fazendo uma dancinha jogando o cabelo pro lado e eu ri, começou a sambar toda meigazinha, e eu olhando- quem poderia prever?
JĂșnior: "eu" -falei rindo-
Luane: aqui domingando com vocĂȘ
JĂșnior: "eu" -cantando devagar-
Luane: contando as horas pro querer, querer... querer... đŸŽ¶đŸŽ¶ -deu uma reboladinha, girando devagar e voltou a sambar- vai, andaa, samba aĂ­!! Se fosse pra ficar parada eu ficava na minha casa me lamentando dos problemas... vai JĂșnior-disse me empurrando de lado-
JĂșnior: sei sambar nĂŁo cara, to liso 
Luane: eu sambo oh, se liga!! andando de mĂŁos dadas na rua, curtindo um pagode Ă©, segurando a cintura đŸŽ¶đŸŽ¶ -fiquei imaginando isso, e ri cara, definitivamente nĂŁo Ă© eu, e fui cantando baixo no fim eu sambei com ela vai, fomos cantando e sambando juntos- agora simm -bateu palminha fraco, e eu ri tĂ­midozĂŁo assim- me trouxe pra cĂĄ e vai ficar "no blindĂŁo"? run! 
JĂșnior: arh garota -apertei o rosto dela, e soltei- burguesa... li...-nda... calei a boca antes de terminar a frase que clima caralho, abracei ela devagar, pelas costas-
Luaneta sĂł no afeto hoje Ă©? -afirmei- ih ou, solta minha camisa -gargalhei- gosto dessa frase sua! -disse virando, e me abraçando de frente-
JĂșnior: com vocĂȘ tĂŽ no afeto sempre, vocĂȘ que nĂŁo colabora -e dançamos assim, pagode, eu com ela no meu peito, e fiquei mexendo no telefone tentando me "reconsciliar" com a TalĂ­a, a amizade claro e o coiote veio rindo, brincando com o Guigui- 
Yuri: hmm, cadĂȘ o beijo?! -chutou minha perna, umas duas vezes e passou rĂĄpido- CASALZÃO DA PORRA!! -ele grita mermo um bagulho desse, a loirinha jĂĄ atĂ© virou pro outro lado mano, olhei pra trĂĄs e ri ele, casal nada, neguei com o dedo no alto- beijaa logo -continuei negando- fraco! -dei dedo do meio-
Luane: somos coleguinhas rs, nĂŁo beijamos -estou tentando nĂŁo me envolver mais do que eu jĂĄ estou envolvido-
JĂșnior: ahhh e outra parada, nĂŁo esquece que vocĂȘ vai ter que me pedir beijo agora -fui firme tĂĄ-
Luane: porque isso agora? -e a postura fica aonde  quando a mina ri, perde cara-
JĂșnior: cĂȘ fica com seus mimimi quando eu roubo beijo seu, agora vai ter que me implorar 
Luane: jĂĄ disse morre esperando - soltou de mim e me empurrou bem leve, olhei sĂ©rio, e fui pra rodinha do Parrudo, que apertou minha mĂŁo jĂĄ deixou uma capsĂșla nela- 
JĂșnior: quero nĂŁo -devolvi no sigilo- 
Parrudo: tĂĄ de coleira? -disse debochando- 
JĂșnior: nĂŁo fiĂ©l -fiquei olhando lĂĄ pra Luane, que riu de lĂĄ pra mim- 
Parrudo: ou...-olhei de canto pra ele- ou.. ela nem vai vai ver pĂŽ
JĂșnior: nem Ă© isso, se ela ver foda-se, nĂŁo tĂŽ no clima agora mermo -ainda tem resquĂ­cio de ontem no sangue-
Parrudo: sĂł fica aĂ­ pra tĂș entĂŁo 
JĂșnior: suave, eu trouxe jĂĄ o meu, acha o que?  -rimos- sou precavido com isso
Parrudo: tĂĄ de coleira mermo, logo tĂș -disse negando a cabeça- tĂĄ tranquilo, meu menino -bateu na minha mĂŁo- fica suavĂŁo mermo, essa mina Ă© primeira classe
JĂșnior: cara nem bebi o suficiente pra pĂĄ, daqui a pouco eu chego lĂĄ pĂŽ -a Luane viu eu devolvendo, e logo fechou a cara, dei uma disfarçada.
Parrudo: bora, tĂș Ă© meu parceiro
JĂșnior: nĂŁo, sĂł nĂŁo quero mermo fiĂ©l, tĂŽ na boa -ele nĂŁo pegou, eu coloquei no bolso ele saiu da minha vista, sentei- 
Mk: senta aqui menor -bateu na cadeira rĂĄpido, fazendo um som
JĂșnior: aii, fala... tava me berrando, quem morreu, manda -peguei o telefone do bolso e sentei- 
Mk: tava no desenrolo com a burguesa lĂĄ que eu deixei quieto pĂŽ
JĂșnior: desenrolo nada, a gente ta zoando ali, sĂł isso -tirei o bonĂ© e virei pra trĂĄs- 
Mk: falou com teu fornecedor?
JĂșnior: nĂŁo cara...-falei? nĂŁo sei- mas fala com ele agora -olhei pra todos os lados, pra achar o Jota e ele tava num canto com uma mina e o coiote- ele tĂĄ ali, pode trocar idĂ©ia com ele que depois me passa o assunto
Mk: mano, se liga o fornecedor Ă© teu -bateu no meu braço- as idĂ©ia precede de tĂș pra ele 
JĂșnior: nada a ver pĂŽ, pode desenrolar com ele -peguei meu telefone, tava vibrando, mensagem da Pri? sĂ©rio.
Ou traste
fala minha cumadre linda
amor da minha vida
o cabelo mais cacheado e cheiroso desse mundo, o que foi 
cadĂȘ o traste 2?
tĂĄ aq no lins
Yuri Ă© doido?
bom...
ele tava me ordenando que eu voltasse pra casa
voltei e agora esse maluco nĂŁo tĂĄ aqui?
sim ele Ă©, mas isso Ă© uma questĂŁo totalmente psiquica tĂĄ
nĂŁo use isso contra ele
olha avisa ele que eu jĂĄ tĂŽ em casa 
faz tempo
 que se ele fizer gracinha
ficar sem me devolver o meu filho 
 igual ele disse
eu apareço aí bato nele e nessa puta loira que ele ta comendo
amor, olha sĂł
 o gui tĂĄ de boa
a luane tĂĄ aqui
 se vocĂȘ quiser vir, vem tranquila
todos aqui te amam, tĂĄ
Guarda isso no teu coração
quero ele aqui com o gui antes das 21h ou ele vai ver sĂł
mano eu vou aĂ­ 
olha vocĂȘs que se resolvam ok
jĂĄ que ele nĂŁo atende
visualiza e nĂŁo responde
repassa o recadinho
cumpadrezinho
Travei a tela e na hora chamei o coiote com a mĂŁo, ele se jogou na cadeira.
Yuri: nĂŁo demora que o jota ta finalmente falando com uma mulher -abriu os olhos e riu- anda mano!
JĂșnior: leia... -destravei e entreguei pra ele, que foi lendo a mensagem, e me entregou- e aĂ­?
Yuri: vou a hora que eu quiser mano -meteu marra - se ela quiser piar aĂ­ deixa ela, ela tĂĄ louca, e outra falei nada... de nĂŁo levar o gui , tĂĄ louca
JĂșnior: eu te conheço tĂĄ -quando um homem diz, que uma mulher tĂĄ louca, pode pĂĄ que ela tĂĄ com a razĂŁo-
Yuri: se ela quiser vir, levar o pai e o filho -riu- tamo aí né
Mk: vai fĂĄcil "da boca"
Yuri: eu vou fĂĄcil, que ela venha mermo que aĂ­ a gente jĂĄ fica de bem, como... -fez uma cara de safado- vĂĄrias ideia de voltar pro meu aconchego... ainn droga
JĂșnior: cara, saĂ­ daqui -ele foi correndo de novo, sĂł anda assim- tua mina tĂĄ aĂ­? -a mulher dele, maneira demais, troquei idĂ©ia com ela, papo sĂł de ser fiĂ©l ao cara desde sempre com ele pĂŽ, achei dahora isso-
Mk: tĂĄ sim, ta lĂĄ dentro com a minha filha, minha bebĂȘ
JĂșnior: atĂĄ queria apresentar a Luane pra ela, se nĂŁo daqui a pouco começa querer ir embora porque tĂĄ sozinha... -Gilmar nĂŁo vem mais, foi pra outro bloco com a Vanessa-
Mk: cadĂȘ a mina, chama ela pĂŽ -ela parada, mexendo no telefone assim que ela olhou chamei, ela veio, sorrindo, com os cabelos voando, meu coração palpitou mano, forte- Ă© essa?
JĂșnior: Ă© ela -ela parou do meu lado, com as mĂŁos no meu ombro e apoiou uma das pernas em mim, puxei e ela sentou comportada no meu colo, na perna pra ser mais preciso- essa Ă© a Luane
Mk: prazer dona, Mk -sorriu- aĂ­ minha esposa tĂĄ lĂĄ dentro, quer ir lĂĄ? -ela me olhou, meio que estranhando- ela Ă© super tranquila, bora lĂĄ -levantou- te apresento ela -passou por mim- posso Junin?
JĂșnior: claro pĂŽ! -eu fui pro telefone, ela saiu do meu colo e foi, e eu respondi a Rafaella, tĂĄ brigando com a sassa por causa de som, o auge.

ZĂłio on.
SaĂ­ da minha cela, fui caminhando devagar, ainda tĂŽ debilitado pelos tiros, e nem deveria tĂĄ saindo assim por conta da facção rĂ­val que ta na minha cola, querendo minha cabeça, isso aqui Ă© uma selva mano, como que eu me permiti parar aqui de novo, Carnaval e eu enjaulado, essas horas e com os amigos certos, ran, tava eu em Angra tirando minha ondinha de bandido, rodeado de safada, mas tenho que pagar perante a sociedade e pra justiça, a vida que eu nem escolhi, me deixaram, uns pais deixam de herança pros filhos uma firma, essa foi a que meu coroa deixou pra mim, sĂł tava tocando os negĂłcios de famĂ­lia, mas isso Ă© considerado crime, fazer o que, fui no blindĂŁo, CL tĂĄ preso aqui tambĂ©m, estavam lavando roupa lĂĄ e vi ele no canto fumando, parei ali.
Cl: fala... -apertou minha mão- tå passeando só né, vidão
ZĂłio: fala Cl, firmeza? -acendi o meu- como tĂĄ esse ferimento aĂ­?
Cl: ah, bom num tå né, doí a vera
zĂłio: agora imagina vocĂȘ levar 3 na covĂĄrdia CL, foi o que fizeram comigo pĂŽ, logo do meu segurança
Cl: mas o mano (JĂșnior) lĂĄ jĂĄ cobrou do cabelinho, firme, ele que fez isso nĂ©?
zóio: queria eu mermo ter feito isso Cleiton, ia beber o sangue daquele mancão e como tå o morro? soube que tå forte, acho que vou pedir remuneração
Cl: da melhor forma zĂłio, o JĂșnior colocou a cpp em outro patamar, ele e o Parrudo 
ZĂłio: ele e quem? -bronquei- ta me dizendo que o fdp do parrudo tĂĄ entrando no meu morro caralho, esse paulista ta doidĂŁo? 
Cl: nĂŁo pĂŽ -desconversou-
zĂłio: dĂĄ um papo sĂł Cl, tĂĄ ou nĂŁo? Geral sabe quem Ă© o parrudo e o que ele fez comigo e ele ainda pia lĂĄ
Cl: ele foi lĂĄ pĂŽ, e o JĂșnior tĂĄ de sociedade com ele -soquei a parede rĂĄpido- 
zĂłio: esse paulista tĂĄ me tirando caralho, se ele duvidar eu pego meu morro de volta, como que tĂĄ sendo essa porra de sociedade Cleiton?
Cl: nĂŁo sei zĂłio, isso eu nĂŁo tenho conhecimento -eu respirei fundo-
Zóio: tenho que fazer uma ligaçãozinha nessa porra, quer saber, quero a cpp de volta, e esse paulista nem tå maluco de fechar com os errado, minha rixa com parrudo é de anos
Cl: falei demais zĂłio, sĂł isso -antes dele saĂ­r eu peguei o nĂșmero do JĂșnior, ele tem,  o Paulista tĂĄ tentando tirar o CL daqui, atrĂĄves da mĂŁe do paulista que contratou advogado e os caraio, pelo o que tĂŽ vendo ele tĂĄ valorizando os vaporzin, e o Cl tĂĄ querido com ele, ran. voltei pra minha cela, quero entender como que isso aconteceu.

JĂșnior on.
A Luane e a Juliana se deram bem, misturei vodka e um pouco de energetico ali, e tĂŽ bebendo no blindĂŁo, meu telefone vibrou, vĂĄrias vezes e tirei do bolso e atendi um nĂșmero desconhecido.

Inico.
JĂșnior: alĂŽ? -tapei o ouvido direito pra ouvi a ligação, que tĂĄ horrivel- quem Ă©? -levantei pra saĂ­r da barulheira- alĂŽ? quem Ă©? -cheguei lĂĄ fora que tĂĄ mais calmo- 
Xx: Paulista...-olhei pra tela, e coloquei de volta no ouvido, Ă© o zĂłio? ele que começou com esse negĂłcio de "paulista" e a voz dele Ă© inconfundĂ­vel- 
JĂșnior: zĂłio? -passei a mĂŁo na boca, e coloquei a mĂŁo na cintura e olhei em volta- fala cara, como conseguiu meu nĂșmero -ghhr- ta me ligando porque?
ZĂłio: muita pergunta paulista, calma!
JĂșnior: estranho nĂ©
ZĂłio: Cl... ele Ă© meu vizinho de cela, me deu o teu nĂșmero ele -afirmei puto- aĂ­ nĂŁo liguei pra te ouvir me perguntando se eu tĂŽ bem nĂŁo menor, atĂ© porque nĂŁo tĂŽ, tĂĄ ligado? liguei pra falar pra vocĂȘ, que histĂłria Ă© essa do Parrudo entrando e saindo do meu morro 
JĂșnior: teu morro? rapaz... quer dialĂłgar eu te ouço na humildade mas o morro jĂĄ foi teu bandido como assim? entra nele quem eu quero firmĂŁo -disse rindo de nervoso- e o parrudo Ă© meu braço pĂŽ
ZĂłio: quer que eu recaptule a frase? vamos lĂĄ meu aluno, porque esse filho da puta do parrudo tĂĄ piando no morro que foi do meu pai, era meu e agora tĂĄ contigo? 
JĂșnior: nunca tive problema com ele, nĂŁo tenho o porque de tĂĄ proibindo o cara de subir lĂĄ cara
ZĂłio: ahh vocĂȘ nĂŁo tem problema com ele? aĂ­ muleque, assim como eu te dei essa porra eu tomo, ta ouvindo? seja lĂĄ qual Ă© o acordo que vocĂȘ tem com esse bosta, desfaz, ou eu nem quero saber, acha que eu tĂŽ aqui tĂŽ morto? mano eu tenho contexto nessa porra toda, e eu estalo o dedo, rapaz... tĂș cai
JĂșnior: nĂŁo vou desfazer nada zĂłio, tĂș jĂĄ foi meu patrĂŁo, e estala o dedo, dĂĄ cambalhota... faz o que vocĂȘ quiser, agora pra pegar o morro de mim mano, vai ter que vir pesado, nem a polĂ­cia ta aguentando subir, vem tranquilo zĂłio
ZĂłio: paulista, eu ia largar o crime, nĂŁo te entreguei... pra policia esse tempo todo, te dei meu morro... E Ă© assim que vocĂȘ retrĂ­buĂ­? 
JĂșnior: tenho uma sociedade com o parrudo, e tĂĄ lucrando, nĂŁo acato mais ordem sua valeu, nĂŁo me liga mais
Fim.

Olha a aĂșdacia do cara, fiquei olhando a tela do telefone, esse cara jĂĄ me estressou mano, entrei arrumando o bonĂ© com a cara a fechada, bebi e fiquei com a perna balançando e ouvindo o assunto deles que estĂŁo rindo, bebi de novo e levantei, e fui pro banheiro, jĂĄ sabem ne, usei rapidin, limpei o nariz, lavei a mĂŁo, nĂŁo demorei lĂĄ sentei de novo, enchi o copo, a Luane nĂŁo tĂĄ bebendo nada assim, sĂł refri.
Luane: que foi?
JĂșnior: nada... -continuei olhando pra frente- 
Luane: fala... JĂșnior 
JĂșnior: jĂĄ disse que nĂŁo Ă© nada  -disse arrumando a blusa-
Luane: tå com essa cara amarrada aí, fala logo -neguei de novo e bebi tudo de uma vez o coiote jå me olhou sério também, falou alguma coisa com a Lu, que só deu o ombro e continuou o papo com a Juliana-
Yuri: chega aĂ­ -me chutou leve- 
JĂșnior: tĂŽ cansado -eu ri com a risadinha do Mk- tĂș que Ă© 220w cara, esse pique teu nĂŁo dĂĄ pra mim
Yuri: mano, chega aqui caralho! -deixou o Guigui no colo da Luane, levantei com ele fui andando e me encostei numa mureta que tem ali perto da entrada da casa dele- que foi? pra mim tĂș nĂŁo fica de fofoca nĂŁo, fala logo, ta de biquinho do nada
JĂșnior: o zĂłio acabou de me ligar -olhei pro nada, e me ajeitei- o zĂłio...
Yuri: ih caralho -se assustou- ex patrĂŁo ta como, surtado...
JĂșnior: ele ficou sabendo da minha sociedade com o parrudo coiote -olhamos pra lĂĄ- veio cheio de ordenzinha pra cima de mim caralho -passei a mĂŁo por cima da boca de novo, e bufei, mano eu tĂŽ nervoso- me ameaçou coiote, ele pode ficar falando quem sobe ou nĂŁo no meu morro? -cruzei os braços, e a Luane de lĂĄ, ligada aqui-
Yuri: nĂŁo... 
JĂșnior: ahh bom
Yuri: Junin, ele nem era pra tĂĄ te cobrando nada, Junin... aquele morro era uma coisa agora tĂĄ outra, outra bem lĂĄ encima tĂĄ, grila nĂŁo, o morro Ă© teu, nĂŁo Ă© da sua conta as brigas dele do passado, o faixa preta nem fala nele pĂŽ, parrudo faz o dele no blindĂŁo cara, nĂŁo entra nesse cao, papo 10
JĂșnior: ah eu nĂŁo, tĂŽ louco, eles que lutem coiote, sĂł um um bagulho que tĂĄ entrado na minha mente, como que esse cara descobriu isso?
Yuri: quem tĂĄ com ele lĂĄ? fala pro pae.... usa tua inteligĂȘncia de taubate aĂ­ fii
JĂșnior: CL nĂŁo ia dar uma mancada dessa comigo nĂŁo coiote -atĂ© ri, mano tĂŽ tentando tirar ele de lĂĄ, a mĂŁe dele ta doente aqui fora, por causa da prisĂŁo dele, a tia  infartou, tĂĄ no hospital mano, ele rapaz, Cl Ă© burro- a primeira coisa que eu disse pra ele Ă© nĂŁo falar de nada daqui de fora pĂŽ, nem meu nome cara, o advogado disse pra ele, ele tĂĄ quase saindo mano -rĂ©u primĂĄrio- ele mete uma dessa, eu deixo ele lĂĄ coiote, envolvi minha mĂŁe no bagulho... 
Yuri: ia... fazer, com toda certeza que eu tenho Junin, ele falou, ou porque foi oprimido, ou.. Cl é fåcil de entrar na mente dele, ele deve ter falado até sem querer mas foi o Cl, certeza -tå certo então, vamo ver no que vai dar isso- ele se afoba, ele é embalado, só isso
JĂșnior: que isso cara, Ă© sufoco atrĂĄs de sufoco -esbravejei- a polĂ­cia e o zĂłio agora? -abri os braços- mano... -eu ri-
Yuri: perseguido ele... -a gente ri, sĂł isso-
JĂșnior: to puto, sĂ©rio, vontade de socar a cara dele por tamanha aĂșdacia e o Cl por nĂŁo saber guardar aquela lĂ­ngua dentro da boca, mas deixa -ajeitei o chinelo, Ă©.. vim de chinelo (kk) na verdade vim simples hoje-
Yuri: se acalma, tĂĄ, me dĂĄ duas notas de 50 aĂ­, rĂĄpido... aqui Ă© rĂĄpido menor -disse me dando uma nota de cem- aliĂĄs tĂș tĂĄ me devendo, nĂŁo esqueço tĂĄ -arqueei a sobrancelha- ehh menor, ta devendo pĂŽ!
JĂșnior: de que coiote, te sustento e tĂĄ me cobrando o que? -ele me empurrou- saĂ­...depois nĂłis desenrola isso -eu lembro que eu peguei com ele pra comprar um remĂ©dio pra sassa e nĂŁo paguei ainda- 
Yuri: tĂĄ foda vocĂȘ, anda cara, troca aqui pra mim, ta lento? 
JĂșnior: pra que isso? -segurei a nota e vi se Ă© verdadeira hihi, nĂŁo sei, Yuri Ă© foda, tĂĄ-
Yuri: Ă© verdadeira cara, ta de sacanagem?
JĂșnior: Yuri vocĂȘ Ă© traste, nĂŁo confio em vocĂȘ -coloquei contra a luz e ele rindo- bom... -entreguei as duas de 50 pra ele que fez o mesmo, safado- vai comprar black lança nĂŁo, o taco ta no carro -ele negou
Yuri: coisa minha, valeu -pegou- ele te ameaçou falando o que ele? -jå cerrou a vista jå- mato ele heim, mexer contigo ta fudidasso, ta achando que sou cabelinho? não erro tiro, deixa ele... peito de aço, acerto no coração dele
JĂșnior: disse que estala o dedo e... eu caio, ele quer o morro de volta
Yuri: assim fica fĂĄcil nĂ© playboy, assim ele quer moleza, do jeito que tĂĄ agora ele quer de volta, manda ele tomar no meio do cĂș dele
JĂșnior: tĂŽ tenso, mas deixa isso pra lĂĄ -bati na mĂŁo dele, e sentei ainda com a cara fechada e enchi o copo e continuei bebendo vi a hora, o Gui veio pro meu colo, bringuei de "soquinho" com ele mas com a cabeça longe sabe, como que ele Ă©, ta desesperado ele, Ă© nĂ©, mas agora Ă© meu e se ele quiser vir pegar,  pode vir, tenta mano, eu dou um boi pra nĂŁo entrar briga, mas eu dou uma boiada pra nĂŁo saĂ­r dela, eu sou intenso rapaz, agora eu sĂł saio de lĂĄ, morto, o Gui deitou no meu peito, mexendo no meu cordĂŁo, e senti uma mĂŁo na minha e olhei a Lu, ela ainda usa aliança? sĂł fiquei olhando- vocĂȘ ainda usa aliança? -falei sem olhar pra ela, e ela riu fraco, tive que saber-
Luane: nĂŁo Ă© a do casamento, Ă© presente da minha avĂł, a FĂȘ tem uma tambĂ©m... tem o nome dela oh -tirou e me mostrou, verdade mesmo, colocou de volta- nossa nĂłs ganhamos quando fizemos 15 anos, ela deu pra gente, tem um ano que ela faleceu jĂĄ... -foi no telefone e mostrou uma foto das duas- essa foi exatamente no dia que ela se foi -olhei pra foto, e foi passando algumas das duas- linda... -travou a tela-
JĂșnior: vocĂȘ Ă© de famĂ­lia de verdade -ri e ela afirmou- com tradicionalismo do anĂ©lzin de 15 anos, teve festinha?
Luane: sim, tive, mas nĂŁo queria tĂĄ, queria viajar... ih, mas foi bom
JĂșnior: quando...-tava rolando um boxixozinho ali, e a gente olhou porque estavamos distraĂ­dos aqui no nosso mundinho- o que esse boiola tĂĄ falando aĂ­?
-dei um chute na perna do coiote, me olhou com cara desentendido, e fez um "an"- fala a palhaçada que tĂș soltou aĂ­ agora -cruzei os braços, mas logo segurei a mĂŁo dela de novo-
Yuri: ihh cara, ta doidĂŁo falei nada... falei gente? -riu e eu conheço ele- ta escutando errado aĂ­ mano -biquei ele de novo que sĂł ri- ta me machucando oh 
JĂșnior: entĂŁo fala pĂŽ
Yuri: caralho oh neurotico do caralho, alguém aqui ouviu eu falar desse ser humano -me apontou e todo mundo riu, negando, tå bom-
Jota: tĂĄ neurotico ele, continua tua conversa aĂ­ porra 
Mk: mano a cara dele, esse bigode Ă© foda mano! -continuei olhando pro Yuri, que tava rindo-
JĂșnior: vou bolar na moral -bebi- 
Luane: eu ouvi Yuri -disse rindo- mas nĂŁo tĂĄ... -gente sĂł eu que nĂŁo ouvi?-
Gui: papai uri disse que voshĂȘs sĂŁo "casal bonito" -coçou a vista, e o Yuri impactado com o filho- nĂ© papai? -continuei balançando ele devagar com a perna-
Luane: ninguém é casal aqui
Juliana: e essa mĂŁo na dele? -ela soltou e eu abaixei a cabeça e olhei pra trĂĄs, pro alto- 
Luane: aĂ­ gente, Yuri sĂł cara... -sorriu timida- depois tenho que falar contigo -o yuri afirmou-
Mk: mas jĂĄ que o "do bigode" cantou a bola, cĂȘs sĂŁo bonito junto mermo pĂŽ, jĂĄ ficaram? -esperei a resposta dela, que negou, tĂĄ nĂ©- nĂŁo? -eu ri de cabeça baixa- tĂș Ă© caozeiro heim junin
JĂșnior: mentiroso pĂŽ -olhei ela que me deu os ombros- nĂ©? -ela afirmou e atĂ© o Parrudo riu- nĂ© faixa? 
Parrudo: ta vendo...
Mk: sei nĂŁo, acho que jĂĄ sim... 
Juliana: gente a menina tå super sem graça
JĂșnior: nĂŁo sou pra namorar cara, ela sabe disso -bebi mais-
Gui: voshĂȘ Ă© "bicho solto" nĂ© titio, nĂŁo usa coleila -mano ele guarda tudo que eu falo pra ele rapaz- 
Mk: o muleque é de raça heim -bagunçou o cabelo do gui- fala tudo
Luane: quero ir no banheiro, onde que Ă©? -disse em pĂ© e abaixando o short, o Parrudo me olhou porque encarei ele comendo com os olhos as coxa dela, ele foi pro telefone- vamos Ju, comigo -eu levantei junto com a Juliana e rimos- neste caso Ă© ela JĂșnior -disse rindo e eu ri mano, que gafe kk, elas foram e eu olhando, ela Ă© boa indo-
Yuri: ain jĂș -me marolou- ta gamado prime esse... -o gui sentou na perna dele-
Gui: tĂŽ com fome papai uri
Parrudo: ele come o que coiote, bora alĂ­ com o tio vem -ele deu a mĂŁo pro parrudo e foram-
Mk: aĂ­, antes que a Juliana volte, tenho uma meta hoje pra nĂłis, sĂł boa, 23h menor -a Juliana  me chamou de lĂĄ e eu fui, correndo
JĂșnior: manda -abaixei a cabeça-
Juliana: a Lu, tĂĄ com um probleminha de mulher, e ela ta te chamando no banheiro, Ă© que eu nĂŁo tenho mesmo, mas vai lĂĄ -entrei e bati na porta, e ela nĂŁo abriu, sentei ali- 
JĂșnior: Luane?! -falei baixo atĂ©- sou eu, fala! -ouvi a porta destravar e levantei e entrei, ela estava de frente pro espelho- fala dona...-tirei ela de cima embaixo, que me olhou na hora-
Luane: nĂŁo sei como te explicar uma coisa dessa, mas... -revirou os olhos rĂĄpido, e respirou fundo- eu fiquei naqueles dias, sabe? -dei o ombro, sem entender- nossa JĂșnior, vocĂȘ tem irmĂŁ...-disse brava cara- 
JĂșnior: ficou naqueles dias? tĂĄ especĂ­fica por favor 
Luane: tÎ menstruada...-disse baixo e eu ri de cabeça baixa- entendeu?
JĂșnior: tĂĄ, mas como eu posso estar resolvendo isso? 
Luane: eu não esperava isso logo hoje, tå então não trouxe absorvente, compra pra mim? -cocei a cabeça- por favor!
JĂșnior: compro claro, mas absorvente Ă© como? 
Luane: nossa...-ela me explicou mais ou menos como Ă©, e me mostrou a foto do que ela usa, e eu saĂ­ dali, e chamei o Yuri, que vai de companhia (...) entrei na farmĂĄcia, que o Yuri disse que vende aqui, fui procurando.
Yuri: como vocĂȘ nĂŁo sabe o que Ă© absorvente? -disse procurando o setor junto comigo- se mata Junin, tĂĄ precisando casar mermo bundĂŁo
JĂșnior: nĂŁo uso isso, sei o que Ă© camisinha, porra -ele puxou meu braço e uma menina parou a gente-
Xx: posso ajudar?
Yuri: sim ele quer absorvente
JĂșnior: coiotee -abaixei a cabeça, me mata de vergonha-
Yuri: pra mina dele pĂŽ
Xx: entendi -sorriu- Ă© ali -fui acompanhando ela, que deixou a gente lĂĄ-
JĂșnior: ela disse...-fui procurando a marca- esse...-peguei e li- 
Yuri: leva trĂȘs mano...
JĂșnior: mas Ă© uma mulher sĂł cara, um serve
Yuri: reserva junin, pensa... pensa... Ă© sem abas? -ele entende disso-
JĂșnior: jĂĄ ficou menstruado coiote
Yuri: ah jĂĄ, tĂŽ agora inclusive -disse lendo- Ă© esse, o da foto -pegou mais dois pacotes com que tava na minha mĂŁo ficou trĂȘs- calma tem as paradas de noturno pĂŽ que Ă© pra noite, nĂŁo suja a cama, troca aqui -pegou um desse aĂ­ que Ă© "noturno"- agora bora -foi fazendo malabarismo com o troço e a menina riu- oie...-riu
Xx: oi -fez uma cara de confusa- 
Yuri: que horas acaba teu expediente aqui? Bora dar uma volta
JĂșnior: desculpa tĂĄ, tarado colega, bora logo -fui puxando ele que foi na frente, e esperamos na fila e ela mandou mensagem.
CadĂȘĂȘ?!
to pagando dona, calma
tĂĄ, vem logoo!
Te acho linda também bj
vibrou mais, mas chegou minha vez e eu fui pagar, o coiote foi pegando chiclete e colocando ali cruzei os braços.
Yuri: Ă© brinde pĂŽ -abriu, ela bateu lĂĄ e eu paguei tudo, peguei e abri um chicletinho dele e entramos no carro, e ele vai dirigir que eu nĂŁo tĂŽ afim- tĂĄ assim jĂĄ?
JĂșnior: assim como? -estourei a bolinha- 
Yuri: isso Ă© nĂ­vel alto no relacionamento, quando uma mina, confia a vocĂȘ o absorvente que ela usa, run -virou a rua- 
JĂșnior: eu sou a Ășnica pessoa que ela tinha intimidade pra isso -respondi a TalĂ­a, e travei a tela, dispensei pra hoje, e nĂŁo demorou muito estavamos na casa do parrudo de novo, e eu fui entreguei ela, pegou a bolsa dela lĂĄ no carro e voltou pro banheiro-
Juliana: Mk, vai ver se a bibi acordou? -ele levantou na hora e foi.

Luane on.
Cada coisa que mulher passa nĂ© gente, nossa, tomei banho, jĂĄ tinha pedido o dono tĂĄ, troquei tudo, bermuda, calcinha, e num Ă© que ele trouxe tudo certinho? e trouxe atĂ© o noturno, e eu nem lhe pedi, que fofis ❤ juntei minhas coisas e ouvi bater na porta, abri, era o parrudo.
Parrudo: te incomodei? pode continuar eu uso lĂĄ encima
Luane: quem sou pra te tirar da liberdade de usar seu banheiro, sĂł vou terminar de juntar aqui
Parrudo: suave -ficou do lado de fora me olhando aqui dentro- a ĂĄgua estava boa, daqui tĂĄ morna..
Luane: pra mim, tanto faz, nĂŁo ligo pra isso -fui simpĂĄtica atĂ©- obrigado por ter me deixado tomar banho tĂĄ -fechei a bolsa- 
Parrudo: porque nĂŁo me chamou pra tomar com vocĂȘ? -passei por ele, nĂŁo respondi nem sim, nem nĂŁo, e encontrei o JĂșnior no canto com o telefone no ouvido, me viu me segurou- 
JĂșnior: sua irmĂŁ, toma -pegou minha bolsa e eu atendi ela.

Inicio.
Luane: fĂȘ?
FĂȘ: mana, o que ouve com seu telefone?
Luane: fui roubada mana -contei tudo, e ela ficou abismada- Ă© esse Rio tĂĄ cada dia mais perigoso
FĂȘ: ia te chamar pra curtir um bloco comigo e com o Leandro (mabel), estamos indo encontrar a Vanessa nĂ©, que tĂĄ com o Gil... meninaa
Luane: tĂĄ bem, o japinha Ă© gato -me virei e o JĂșnior estava me olhando e disfarcei- mas tĂŽ usando o nĂșmero do meu pai pode ligar que Ă© meu agora
FĂȘ: vi o Leon, aqui na cpp quase agora
Luane: cara de pau -nem disse nada porque se o JĂșnior souber- a polĂ­cia vai enquadrar ele jĂĄ jĂĄ
FĂȘ: tava com a Antonella e com o Pedro, e uma mina, ele de mĂŁos dadas e tudo, fiquei chocada -olhei e o JĂșnior nĂŁo estava mais, conversamos mais sobre isso e ela desligou.
Fim.

 sendo que ficou aberto o whats dele, e eu fui olhando, lendo algumas mensagens dele com umas putinhas, e fui bloqueando kk, e apaguei a que um tal de 2k mandou que o Leon tava lĂĄ, e travei de novo porque vi ele vindo, o Parrudo pegou uns nĂ©gocios ali no armĂĄrio e saiu, o JĂșnior esticou a mĂŁo e eu entreguei o telefone- 
Luane: obrigado, por me socorrer tĂĄ
JĂșnior: suave, sempre que precisar tamo aĂ­ -desbloqueoou, e foi digitando, e me olhou estranho- tava mexendo no meu whatsapp? -neguei rindo- tava sim, tem mensagens que eu nĂŁo visualizei, e tĂĄ visualizada pĂŽ
Luane: jamais faria isso -disse passando a mĂŁo pelas costas dele e vi ele se arrepiar e ri andando sem olhar pra trĂĄs, estava tocando funk e a Juliana dançando brincando com a bebĂȘ dela no carrinho, Ă© linda, cabeluda sabe, com um laço e vestido e um cheiro gente...porque jĂĄ amassei ela hoje toda, as biscatinhas que tava de papo com o Parrudo sĂł uma ficou, e eu descobri agora que a Juliana Ă© irmĂŁ do parrudo, gente, os dois Mk e ele sĂŁo cunhados, acenderam a churrasqueira de novo e comemos, dançamos, brincamos, e nada do JĂșnior saĂ­r do celular, e eu peguei da mĂŁo dele que levantou e riu, e eu coloquei no bolso- socialize-se bebĂȘ.. -senti ele apertar minha bunda, e foi subindo pra pegar o telefone e eu bati na mĂŁo dele que tirou dali- sĂł por hoje tĂĄ? -falei bem perto da boca dele e vi ele me acompanhar com os olhos atĂ© eu entrar na casa do parrudo, fui levar o guigui no banheiro, ele nĂŁo usa mais fralda- nossa vocĂȘ Ă© inteligente, oh, coloca o pinto aĂ­ pra fazer xixi -ele abaixou o short e fez xixi, e esperei e senti uma pegada por trĂĄs assim, e grudou minha cintura uma mĂŁo tambĂ©m, e ri- 
JĂșnior: ta maluca de bloquear minhas amigas? -foi beijando meu pescoço, atĂ© o ombro- 
Luane: nĂŁo bloqueei ninguĂ©m jĂĄ disse -fechei os olhos sentindo ele sarrando em mim e beijando meu pescoço e saĂ­ e ajudei o gui a subir o short- 
JĂșnior: preciso do telefone Lu, Ă© sĂ©rio! -tirei do bolso e entreguei, sĂł senti o vento e ele voltando com a cara enfiada lĂĄ, lavei a mĂŁo dele, dei descarga e voltei enchendo ele de beijinhos na barriga, tĂŽ amando esse menininho gente.

JĂșnior on. 
Antes da Luane voltar, usei mais uma vez com o parrudo de costas lĂĄ perto da piscina e vi ela voltando com o guigui no colo.
Parrudo: porque demorou assim?
JĂșnior: ela travou meu telefone parrudo -voltamos rindo, o jota se entreolhou com o coiote que fez a Luane me olhar sĂ©rio, e ainda martela na minha cabeça, o zĂłio mano, vou começar a me preparar, sentei ali do lado dela que tirou o braço quando sentiu o meu, e eu ri, limpando o telefone na camisa, a bebĂȘ começou a chorar e a Juliana pegou, e sentou com ela- quanto tempo tem sua bebĂȘ?
Juliana: 4 meses... essa fofuxa nĂ© -disse brincando com ela, e penteando com a ponta do dedo o cabelinho dela- 
JĂșnior: parece contigo Juliana
Mk: tĂĄ maluco ladrĂŁo, minha cara 
Yuri: melhor parecer com a Juliana mermo Mk, esquece...
JĂșnior: posso...segurar ela? -a Luane me olhou tipo: "o que ele disse?" -
Mk: cuidado com a herdeira do trono, da pra ele Juliana
Juliana: toda sua -levantei devagar, ela foi me dando a menina e eu segurei ela com todo cuidado e a mĂŁe sentou de volta- ufa, oh parou de chorar -jĂĄ fui ninando ela no ritmo da mĂșsica e ela riu devagar, sabe aquele risinho fofo-
JĂșnior: oh jĂĄ me ama pĂŽ
Yuri: ih tĂș num viu comigo cara, ela nĂ© Mk
Mk: pĂŽ, riu muito
JĂșnior: ela dorme a noite toda?
Juliana: nĂŁo! -fui ninando ela, o gui me olhando esquisito, com ciĂșme e baixou os olhos, sentou na cadeira de braços cruzados, e eu ri, ele nĂŁo e fez bico- sabe qual Ă© o lance, criança que dorme muito de dia, nĂŁo barga a noite pĂŽ, tem que deixar ela ficar ativa de dia e mansinha a noite, vai ver sĂł se ela num vai dormir a noite toda
Mk: nem assim, ela tå foda, tenho dois plantÔes o de pista e ela em casa, num sabia que era assim não
Juliana: nĂŁo sabia que seria assim... mas agora sabe, para de reclamar 
Mk: tĂŽ reclamando nĂŁo amor, calma... sendo que nĂ©...-riu fraco- tĂĄ complicado Junin, tĂŽ doido jĂĄ -disse mexendo na blusa dela que riu- 
JĂșnior: acho que eu quero menina agora, olha esse laço mano, esse brinco... -brinquei com ela, e ela riu, e beijei a barriguinha dela, que linda- titio acha vocĂȘ muito fofa tĂĄ -beijei mais, criança acaba com a postura da gente- 
Jota: ele jå tå treinando né coiote
Yuri: na hora, tĂș faz coisa que nem sabia... que sabia, Ă© muito bom ser pai, e meu pae... ahh... meu pae nasceu pronto -riu pra mim- vai tirar de letra, confio nele
JĂșnior: desse jeito -pisquei pra ele-
Mk: tem filho junin?
JĂșnior: nĂŁo, ainda -continuei olhando a fofura que tĂĄ no meu colo- mas terei, daqui a pouco -a Luane cruzou as pernas sĂ©ria, e baixou a vista- 
Parrudo: quem que tĂĄ gravida de tĂș? Ă© tĂș morena? -olhou a Lu-
Luane: eu? nĂŁĂŁo, nem posso ter isso parrudo -negou amarrando o cabelo- Ă© a namoradinha dele aĂ­ -debochou- que ele nĂŁo assume de jeito nenhum! -disse nervosa, rindo- Ă© incrivel isso, engravidou a mina e fica negando as coisas -engoliu o sincericĂ­dio-
JĂșnior: Ă© outra mina aĂ­ pĂŽ, sassa -ela fez cara de "uĂȘ" 😕 tĂĄ ligado- a mina que eu nĂŁo assumo porque eu nĂŁo tenho NADA com ela
Mk: sĂł foi pra guerra e esqueceu o colete no bolso?
JĂșnior: que nada, atĂ© coloquei colete pĂŽ mas o impacto foi grande que deve ter perfurado mano, sei que tĂĄ lĂĄ, grĂĄvida! mas a gente nĂŁo tem nada nĂŁo cara!
Luane: se um filho é NADA... aí deixa eu ficar quieta...-disse séria-
Parrudo: eita...
Mk: vai ser pai da boca? nem fala nada, fica no sigilo
Luane: ele tem vergonha de parecer alguĂ©m descente!! SĂł isso!! -olhei pra ela que levantou uma sobrancelha- por isso essas coisas, desse nĂ­vel, ele esconde 
JĂșnior: tĂĄ me oprimindo coiote ali -gargalhei- logo eu!!
Yuri: errada num tĂĄ -ela sorriu pra ele- 
JĂșnior: sĂŁo que horas? -olhei no relĂłgio, e sĂŁo quase 20h- vamos gente? -mudei o assunto-
Luane: aham, vamos!!
Mk: que isso tĂĄ cedo, pĂŽ -disse olhando no dele-
JĂșnior: cĂȘs vĂŁo saĂ­r? 
Juliana: sim, vamos ficar por aqui mesmo, mas descer pra quadra, vai ter baile lĂĄ hoje, fica bom Luane, vamos gente, fica vai, esse menino nunca aparece aqui, sĂł promete -disse me apontando- ele nĂŁo, aparece as vezes..-disse pro coiote-
JĂșnior: suave pĂŽ, quer ficar Lu?
Luane: gente o que vocĂȘs decidirem por mim, sĂł quero estar viva amanhĂŁ, filho vem cĂĄ!! -tirou fotinho com o Yuri, com o jota, Gui, e fiquei ali, brincando com a bibi (bianca) ela dormiu- 
JĂșnior: olha gente, bargou 
Juliana: JĂșnior, vocĂȘ com muita delicadeza tĂĄ, vai colocar ela dentro deste carrinho -fiz isso, e ela foi balançando- amor, JĂșnior vai ser nossa babĂĄ, decidi agora, nem adianta dizer nĂŁo
Luane: oh...
Mk: nova profissĂŁo agora pĂŽ... -me deu uma vontade de fumar um baseado, olhei pro coiote, e sentei do lado dele e cochichei, tĂĄ tipo assim, Mk e a Juliana de frente pra Lu, aĂ­ vem Parrudo, uma cadeira vazia que eu sentei e o Yuri, a Lu uma cadeira vazia e o Jota-
JĂșnior: quero fumar -ajeitei a bermuda- aqui no meio de geral fico timido
Yuri: vai pĂŽ, nem isso eu fiz hoje 
JĂșnior: e a mina, ralou?
Yuri: se o guilherme ver.. jĂĄ era...  a cara da Luane, te encarando -olhei discretamente e ela disfarçou- palhaçada de vocĂȘs dois heim
JĂșnior: para de falar dela, ela tĂĄ aqui do lado, Ă©... tem ceda? -ele me deu a caixinha na hora- uma sĂł mano -tirei e devolvi, levantei e sentei do lado da Lu, virei e coloquei os pĂ©s dela no meu colo, ta com uma cara de cansada- tĂĄ cansadinha Luane? -ela afirmou- e ainda quer ir pra baile na quadra?
Luane: a cĂłlica ta vindo devagar...-disse se espriguiçando- odeio esse perido do mĂȘs -se eu fosse tentar alguma coisa com ela jĂĄ nĂŁo ia dar, literalmente rs-
JĂșnior: se falasse eu trazia o remĂ©dio pra vocĂȘ Lu, num fala nada cara, cĂȘ Ă© foda as vezes -ajeitei o cabelo dela devagar-
Luane: mas tĂĄ tranquilo, eu nĂŁo sofro assim de cĂłlica nĂŁo, daqui a pouco passa -cruzou as pernas encima de mim, e eu deixei as mĂŁos por ali, o parrudo tĂĄ seco nela, ele olha pra ela com os olhos brilhando mano, sĂ©rio, encantadinho caralho... ele me disse que acha ela linda demais, que ela Ă© mina pra colar, e bĂĄ,  sĂ©rio ele tĂĄ no rastro, e eu tĂŽ nem aĂ­, se fluir os dois viro padrinho, calma.... claro que nĂŁo- gente, jĂĄ ta rolando o bloco lĂĄ? quero dançar -olhei pra ela, tava com colica agora mano-
Juliana: sim, mas tĂŽ sĂł esperando minha mĂŁe mandar eu subir com a bibi pra eu ir me arrumar, ela tĂĄ no culto
Yuri: tĂș deixa ela pequenininha assim e saĂ­?
Luane: vocĂȘs homens saem, uĂȘ
Yuri: lå vem a feminista, tÎ falando de a menina ter 4 meses só, não no sentido dela não poder saír, ela pode tudo, até por que a menina deve mamar no peito e bloco é barulheira pra ela pÎ, só isso suave?
Luane: "a feminista" olha... sou nĂŁo Yuri, sĂł que normalmente Ă© isso que acontece, a mĂŁe nĂŁo pode e o pai fica solto -disse me encarando, gente..- nĂ© JĂșnior? VĂȘ vocĂȘ? a menina tĂĄ lĂĄ gravida e vocĂȘ aqui 
JĂșnior: queria que eu tivesse lĂĄ?
Luane: na-nĂŁo... mas Ă© um exemplo sĂł, sĂł isso
JĂșnior: se vocĂȘ disse, eu vou descordar pra que? tĂĄ certa dona 
Yuri: mas tĂș saĂ­ de boa sem ela?
Juliana: eu saio sim, coiote, ela nĂŁo mama no peito, ela rejeitou sabe, foi uma luta, e ela nĂŁo aceitou mesmo, aĂ­ ela toma um leite de fases, Ă© tranquilo e com a minha mĂŁe ela dorme que Ă© uma beleza, Ășnica neta, Alan (parrudo) nĂŁo quer ser pai, os outros irmĂŁos tambĂ©m nĂŁo
Parrudo: eu quero pĂŽ, cadĂȘ a mĂŁe?
Mk: atĂ© tinha mas vocĂȘ nĂŁo valoriza as oportunidades 
Yuri: a vovó cuida né, vó é foda mermo, a minha era mídia também, o bicho
Gui: a minha vovó rosana (mãe do coiote) mola lå no céu né papai uri? e eu vejo ela bilhando lå
Yuri: mora, e tem a vovĂł Vilma pĂŽ -mĂŁe da Pri- que vocĂȘ vĂȘ aqui nĂ©? aquele encosto de vĂł
Gui: encosto? Que issu?
Yuri: que a gente encosta, sabe... papai quer encostar um soco na cara dela -gente eu ri- por tudo que ela fez pro papai assim...
Gui:  a vovĂł vilma Ă© legal nĂ©? 
Yuri: ah Ă©... morta entĂŁo -geral riu, a cara dele Ă© Ăłtima- ela Ă© tĂŁo gentil, tĂŁo maravilhosa...-sonso
Juliana: minha mãe cuida bem da bibi, mas fala a beça também
Parrudo: a coroa cuida mermo
Jota: uĂȘ vocĂȘs sĂŁo da mesma famĂ­lia? -disse apontando os dois
Juliana: ele Ă© meu irmĂŁo, mais velho claro, tem mais 3 irmĂŁos
JĂșnior: ia morrer e nĂŁo ia saber disso -atĂ© porque o Parrudo desenrola varias mina pro cunhado entĂŁo, rapaz- sabia Lu?
Luane: ela me disse, ali no banheiro
Yuri: gente vou embora...-disse levantando- a dor do parto Ă© grande, mas eu vou...
JĂșnior: parir
Yuri: vem tranquilo,  partir bobĂŁo
JĂșnior: ah que isso coiote?
Gui: quelo a mamĂŁe!!
Luane: leva sim filho -piscou pro Yuri- ele tĂĄ desde cedo querendo a Pri
Yuri: vou... vou levar sim, quero meu lazer jĂĄ, nem bebi hoje
Juliana: volta tĂĄ, sei que Ă© longe mas Ă© Carnaval
Yuri: ah sei nĂŁo dona, Ă© longe esse buraco aqui mano, bem longe 
JĂșnior: segura a onda, pĂŽ -ele colocou a meia- 
Yuri: nada, tĂĄ tarde e a pri vai saĂ­r com ele que ela disse, se ele nĂŁo dormir antes nĂ©, guilherme nĂŁo decepciona, vou tentar um fight de novo 
Luane: vai de ĂŽnibus? -o Yuri afirmou- JĂșnior, vamos tambĂ©m entĂŁo pra levar o gui de carro poxa 
JĂșnior: coiote tĂĄ querendo se entender com a esposa, pensa que eu nĂŁo sei, por isso a pressa
Yuri: nunca neguei! -colocou o tĂȘnis- e vocĂȘ dĂĄ pinote nos outros, fala pra ele jota
Jota: Ă© mano me deixou pra vir com o Mabel, e com a FĂȘ, fiquei de pista, saiu, saindo tĂș, tĂș e a morena aĂ­
JĂșnior: mas eu sabia que tĂș ia dar um jeito de voltar, quem tem boca vai a roma meu faixa, era sĂł chamar um uber, um taxi, tava em casa 
Mk: leva meu carro entĂŁo "do bigode" pode levar que aqui eu fico mermo, no blindĂŁo -esticou a chave- 
Yuri: ih gente Înibus num mata ninguém não fii, vou como...-riu- da melhor forma, de repente até rola um taxi fii, daquele jeito, o que vier eu tÎ entrando
Gui: quelo ir pa casa!! -disse brincando com os bonecos-
Yuri: jĂĄ vamos amorzaum -sentou de novo pegando o telefone e ficou, recebi uma mensagem, do 2k dizendo que o Leon tava no morro, um tempinho.
mano te avisei
tĂș num respondeu
nem vi, suave 
ele tĂĄ aĂ­ ainda?
NĂŁo chefe
ele pegou a parada dele
aqui, no blindĂŁo
e ganhou o beco
suave
fechei a cara, como que eu nĂŁo vi, na hora desceu fresquinho da mente "ela apagou"  ela tava futucando meu telefone ela viu, apagou, Ășnica e sensata explicação, defendendo vacilĂŁo, pra porra, olhei de canto pra ela, cantando com a Juliana, e virei pra frente e bebi o enĂ©rgetico.
Luane: fala... tĂĄ com essa cara aĂ­ de  novo 
JĂșnior: tĂș apagou a mensagem que o 2k me mandou -afirmei logo que eu sei que ela fez isso, se negar nem sei... mano, nem sei-
Luane: apaguei -disse me encarando, com essa cara de desdém que eu odeio quando ela faz, fica mais burguesa ainda-
JĂșnior: porque? o telefone Ă© teu por um acaso
Luane: isso Ă© uma coisa minha JĂșnior, nĂŁo sou fĂŁ de justiça com as proprias mĂŁos, e o Leon antes de morrer precisa assinar o divĂłrcio antes -coçou o nariz rĂĄpido-
JĂșnior: se me deixasse arrancar a mĂŁo dele, ele nunca mais ia colocar encima de vocĂȘ, mas nĂŁo fica defendendo cuzĂŁo
Luane: que mané arrancar a mão ele, eu ainda preciso dele com as duas pra assinar os papéis!! -rimos-
JĂșnior: Lu, deixa eu alimentar o meu monstrinho dando uma coça nele vai, sĂł uma, nĂŁo vou matar nĂŁo, prometo!
Luane: a polĂ­cia resolve, deixa quieto isso
JĂșnior: se vocĂȘ soubesse a podridĂŁo que Ă© a polĂ­cia... mano, run, deixava eu furar os olhos dele, riscado ele liberar uma verba e eles deixarem ele ir embora  -ela virou pro lado, ela sabe que esses merda num vale nada, nem todos Ă© claro, mas eu perco grana a rodo pra esses cana, e nunca Ă© o suficiente, fiquei sabendo aĂ­ pelo Mk que tem atĂ© um juiz que Ă© envolvido no esquema dele, facilita as coisas, atĂ© deu pra ele uma prisĂŁo domiciliar, Ă© contexto com a corregedoria, que seria... seria pra investigar os policiais corruptos nĂ©, na teoria, porque na pratica, tĂĄ mais suja que pau de galinheiro, e ela vem dizer que policia resolve? policia resolve Ă© porra nenhuma, ela jĂĄ matou a mĂŁe do coiote, o TranquilĂŁo,  policia pra mim Ă© um bando de cuzĂŁo, o que a gente faz Ă© errado, mas eles que sobe, pega dinheiro, conhece a gente pelo nome  e depois vai falar que "bandido bom Ă© bandido morto" run, cĂȘs sabe Ă© de nada, bebi mais e fui enrolar meu baseado, quieto e saĂ­ dali porque o gui estava ali, fui lĂĄ pra perto da piscina, e encostei no muro, e o Mk colou ali- 
Mk: cara essa menina é visionåria -começou enrolar também, o dele é haxixe, mais forte- ta caladão
JĂșnior: nada nĂŁo -fumei, e soltei a fumaça pro alto-
Mk: fala cara -bateu no meu braço råpido- é o parrudo? que tå sufocando a mina ali
JĂșnior: ann? 
Mk: parrudo tĂĄ dando ideia na Luane pĂŽ
JĂșnior: nĂŁo Ă© isso nĂŁo, o zĂłio me ligou -continuei fumando- 
Mk: Ă©? o que ele queria?
JĂșnior: que eu desfaça a sociedade com o parrudo
Mk: que? -riu forte- sabe que ele nĂŁo pode te exigir nada bandido
JĂșnior: sei cara, mas ele ameaçou pegar o morro de volta -o mk riu de novo- 
Mk: oh se liga, o zĂłio Ă© um filho da puta, abusado... deixa ele, tĂș Ă© meu agora bandido, bateu de frente contigo, bateu de frente comigo tambĂ©m, dois bonde forte quebra o dele rapĂĄ, manda ele vir 
JĂșnior: nĂŁo quero idĂ©ia com ele, mas se ele quiser comigo, medo nenhum -bateu na minha mĂŁo- 
Mk: melhora essa cara, que mais tarde tem uma metinha pra gente como, com as idĂ©ia jĂĄ foi trocada jĂĄ, a Juliana mete o pĂ© cedo e noĂ­s vai, viu a loirinha que tava com a prima do Parrudo? 
JĂșnior: tinha tantas -ri lento- 
Mk: a que depois ficou com o Jota, ela Ă© meu caso pĂŽ de anos jĂĄ -abaixei a cabeça, e pensei, porque a gente homem quando tem uma mina prime, foda do lado, dĂĄ mancada? aĂ­ eu entendi, que a vida Ă© pra ser vida, e tirei o peso da mente- hoje Ă© dia de eu tĂĄ com ela, ta ligado? 
JĂșnior: entendi, mas tua mina nem desconfia de nada?
Mk: nem pode, ran -fumou, assim que terminou o nossa onda, a dele vai permanecer, voltei e me joguei ali, e continuamos a prosa. (...)  00:26 jĂĄ tĂŽ subindo a rua do meu morro, vejo a Jessica ( dona da ong) e o TalibĂŁ (vapor) de casalzinho, hmm, buzinei e eles riram e se soltaram.
Luane: fica timida nĂŁo Jess!!
Jessica: vocĂȘ tĂĄ aĂ­? tava tentando te ligar Lu
Luane: longa histĂłria -assim que ela repassou o nĂșmero pra Jessica, continuei com o carro, e deixei o coiote de frente da casa dele- vai voltar com a gente?
Yuri: aham, vou tomar um banho, trocar de roupa né -disse pegando o guigui apagado- gente torce pra gente se acertar agora de verdade
Luane: oh... -fez uma figa- tĂŽ orando jĂĄ -jogou beijo pra ele que retribuiu, saĂ­ do carro, com a Lu e com a bolsa dela, o Jota vai levar pra abstecer pra mim, abri a porta da minha casa de baixo e ela emtrou na frente, e abriu a porta e eu entrei deixa do bolsa dela ali encima e foi pro banheiro, eu liguei a televisĂŁo, e coloquei num desenho e fiquei esperando ela saĂ­r de lĂĄ- aĂ­ me deu fome sabia? -disse se jogando no sofĂĄ- 
JĂșnior: quer voltar mesmo pro Lins? -fiz cara de preguiça, e ela negou rindo- 
Luane: quero pizza e série
JĂșnior: pizza rola, agora sĂ©rie? isso Ă© muita viadagem...
Luane: aqui tem netflix?
JĂșnior: sim, tem... mas nĂŁo sei se a internet tĂĄ conectada
Luane: vocĂȘ tĂĄ com medo da mĂŁe do seu filho me ver contigo? por isso me trouxe cĂĄ pra baixo?
JĂșnior: cara, lĂĄ em casa tĂĄ cheio, tĂĄ o coiote, Rafaella, Jota, sassa... aqui vocĂȘ terĂĄ paz -tentei ligar e nada, coiote entende disso- calma aĂ­ que a internet jĂĄ jĂĄ liga...-botei o chinelo e saĂ­, gritei o coiote na frente da casa dele, a Pri mandou entrar, fiz isso e parei na porta, o coiote nĂŁo tava- uĂȘ Yuri subiu jĂĄ?
Pri: Yuri seu amigo -disse trocando canais- acho que tĂĄ tomando banho... YUURI!! -ele veio todo molhando se vestindo- seu "irmĂŁo" tĂĄ te chamando! -olhou ele de cima embaixo- tĂĄ molhando tudo, saĂ­
Yuri: que foi junin? -a cabeça cheia de shampoo- 
JĂșnior: termina teu banho aĂ­, depois cola aqui em casa 
Pri: ele não vai não -disse séria- vai Yuri? -que?- é bct só pode, pra tirar ele do banheiro! -ihh mano, nada a ver-
JĂșnior: ta vendo, nada a ver
Pri: Yuri nĂŁo vai Neymar, tchau
Yuri: vou ver o que mano quer pÎ -disse baixo e eu tipo fiquei olhando ele, pau mandadão- deixa só eu lavar a cabeça
Pri: se for vai de vez
JĂșnior: coiote, fica mano, depois nĂłs desenrola isso -ouvi ele me chamar mas eu jĂĄ tava cruzando o portĂŁo, e a Luane, estava de risos no telefone e eu fiquei tipo sem entender de verdade mano, nĂŁo deu 5 minutos ouvi assobiar e fui abrir era ele, jĂĄ arrumado, e entrou- 
Yuri: fala
JĂșnior: nada pĂŽ -fui seco-
Yuri: nĂŁo liga pros surtos da Priscilla mano, tĂș conhece a peça
JĂșnior: mano, ela te disse alguma parada?
Yuri: sobre? 
JĂșnior: ela ontem mano, falou varias idĂ©ia de que ia separar a gente, que a nossa amizade pĂĄ, como que Ă© isso aĂ­ faz aquilo ali na sala?
Yuri: Junin, tĂș Ă© meu irmĂŁo, ela mĂŁe do meu filho ta ligado, ela sabe que essas ideia nĂŁo cola comigo nĂŁo, ela veio com umas lorota mas sabe que eu sou treinado e tĂŽ sacando a dela, fica suave que isso Ă© comigo e ela, ela tĂĄ achando que vou pra putaria de novo bĂĄ, nĂŁo Ă© nada pessoal contigo meu mano, Ă© nĂłis -me abraçou rĂĄpido- 
Luane: filho...-desligou o telefone- senta aqui vem cĂĄ -esticou a mĂŁo e ele foi e sentou lĂĄ do lado dela, ela deitou no colo dele- e aĂ­?
Yuri: e aĂ­ nada dona, nem deu tempo, esse corno nĂŁo me abandona, ta ligado jĂĄ foi atrĂĄs de mim... nem deu tempo -disse rindo-
JĂșnior: e vocĂȘs dois aĂ­, esse chameguin todo num tĂŽ gostando disso nĂŁo, papo Ă© reto -disse sĂ©rio mermo, ann, vĂĄrios carinho nela mano- 
Yuri: minha mĂŁe pĂŽ -beijou a testa dela- fui adotado cala a boca
JĂșnior: oh, vou avisando... lins miou, tĂŽ cansado
Luane: tå com preguiça, isso sim
Yuri: tambĂ©m nĂŁo vou nĂŁo, a Pri pediu pra eu dormir aĂ­, que ela tĂĄ se sentindo sozinha, vou ficar hoje 
JĂșnior: Lu quer pizza de que? -eu jĂĄ estou fazendo o pedido pelo whats-
Yuri: hmm, pizza
JĂșnior: sĂł come se pagar metade
Yuri: eu pago inteira, seu cuzĂŁo
JĂșnior: suave jĂĄ peço trĂȘs, uma eu pago, tĂș outra e a Lu, a terceira
Luane: cĂȘ vai deixar eu pagar a pizza JĂșnior?
JĂșnior: claro, vocĂȘs num querem igualdade? TĂĄ certin o corre
Yuri: quero portuguesa e GuaranĂĄ Antartica
JĂșnior: vocĂȘ nĂŁo foi convidado, cala a boca -a onda ta batendo-
Yuri: com licença -disse jå em pé- depois dessa, fui
Luane: nãão...volta aqui -disse segurando a bermuda dele, ele sentou de novo e ela com a cabeça no colo dele- fica aqui, faz carinho anda -ele fez rapaz, eu só olhando com o olho pequeno a beça, ouvi a Pri chamar mandei entrar, o portão tava encostado-
Pri: veio e ficou? Quero dormir Yuri
Luane: oi Priscilla!!
Pri: oi amiga! -sorriu simpĂĄtica, e tragou o cigarro- Guilherme comeu alguma coisa lĂĄ?
Yuri: churrasco e biscoito, sĂł...
JĂșnior: entra garota! 
Pri: nĂŁo, tĂŽ fumando! -disse escorada na porta, e olhou em volta- tĂĄ sĂł vocĂȘs trĂȘs aĂ­?
JĂșnior: a amante do coiote ta no banheiro -disse sĂ©rio e ela jĂĄ fechou a cara-
Yuri: coĂȘ cara, ta na onda, fica na moral
Pri: macho escroto Ă© assim mesmo
JĂșnior: macho escroto Ă© meu pau garota  
Pri: se liga Neymar, tĂĄ falando com as tuas nega nĂŁo, pro caralho
JĂșnior: vai vocĂȘ
Yuri: ih ou ou... respeita ela, e tĂș igualmente pĂŽ
Pri: bora...
Yuri: calma, tĂŽ com a minha mĂŁe aqui
Pri: e aĂ­ Lu, encontrou o Daniel depois? -disse me encarando-
Luane: perdi os contados -disse séria-
Pri: ah tĂĄ, pensei que iam se ver hoje -tragou o cigarro-
JĂșnior: Ă© o anjinho de ontem?
Pri: Ă© sim!!
JĂșnior: o anjin dela hoje sou eu -levantei e fui ver o cĂ©u lĂĄ fora, abri a outra parte da porta, que sĂŁo duas tĂĄ ligado- eu gosto de tĂș pĂŽ
Pri: eu nĂŁo mais...-eu ri, ela puta fica puta mesmo assim- para de me encarar, anda -ri me virando- 
JĂșnior: ah coiote, dĂĄ um jeito nessa internet aĂ­, que nĂŁo funciona e a Luane quer ver sĂ©rie -ela jogou beijo pra mim com a mĂŁo eu pisquei pra ela- 
Yuri: sou técnico da "oi" agora?
Pri: técnico mais gato -riu pra Lu-
Yuri: provoca e depois corre
Pri: eu tĂŽ sĂł falando o que eu tĂŽ vendo, uĂȘ -apagou o cigarro- ou traste, vou sentar no sofĂĄ
JĂșnior: mi casa su casa... -continuei ali fora fumando minha ponta e sentei e ouvi uns aplausos e risos levantei- tĂș Ă© foda mermo...-ri lerdĂŁo, ele conseguiu e entrei e sentei do lado da Pri- tĂĄ cheirosa cumadre, com todo respeito coiote, ohh -cheirei o pescoço dela- 
Pri: vai gastar tua onda na puta que te pariu -empurrou meu rosto- 
Yuri: cheiro no gangote junin, ve lå heim -eu ri, ri com força.

Luane on.
finalmente em "casa" com os meus pés esticados, e recebendo um carinho bom do meu migo, coiote.
Pri: esse cara ta rindo atĂła 
Luane: ele tĂĄ fumado 
JĂșnior: nĂŁo mano Ă© que eu lembrei de um negĂłcio, mas passou jĂĄ, tĂŽ com fome -disse com o telefone na mĂŁo- vai gente qual sabor? Vou pedir aqui do que eu quiser
Luane: pede doce, tĂĄ, brigadeiro e morango -ele afirmou, jĂĄ digitando e largou ali- 
JĂșnior: vou lĂĄ encima buscar uma roupa valeu? coiote me leva que eu tĂŽ mal -saĂ­u os dois conversando, ouvi bater o portĂŁo-
Pri: mana...-disse baixo- deixa eu te contar o babado
Luane: chegou agora? Pri sua louca
Pri: nĂŁo menina, calma -riu- marquei com o amigo do meu cunhado e quem disse que eu tive coragem de saĂ­r com o cara, ele foi lĂĄ em casa e tudo
Luane: Ă©? mas nem beijo?
Pri: nem isso, a Camilla viu ele lĂĄ em casa tĂŽ com medo de na discurssĂŁo ela bater pro Yuri
Luane: pensei que tava com o anjinho lĂĄ como que Ă© o nome dele mesmo?
Pri: sei lĂĄ, nem lembro mais da cara dele menina, mas o Pedro... Ă© o Pedro...
Luane: conheço um Pedro, ele é super gente boa mesmo, apesar de ser amigo do Leon
Pri: Leon? Um moreno? altinho até, marrento a beça? mana eu acho...
Luane: sim, Leon o embuste
Pri: mana, teu ex tava lĂĄ em casa entĂŁo, tava ele... uma biscatezinha nojenta, a irmĂŁ... Pedro e uma menina
Luane: o Pedro Ă© esse Pedro? -cacei uma foto dele no telefone ela afirmou, ouvi abrir o portĂŁo e paramos o assunto, foram rĂĄpido- mas vou fazer a unha amanhĂŁ
Pri: amanhĂŁ nĂŁo dĂĄ pra mim fazer Lu -riu fraco e eu voltei a deitar, ele deixou a bolsa ali encima.

JĂșnior on.
Cheguei em casa não tinha ninguém, só o Jota que pegou a gente no meio do caminho rs, não demorei nada, jå entrei em casa, em baixo.
Pri: bom, vou pra casa
JĂșnior: come uma pizza aĂ­ pĂŽ, cadĂȘ o guigui?
Pri: tĂĄ com a Camilla, dormindo
JĂșnior: entĂŁo, qualquer coisa essa mina chama aqui
Yuri: tĂș disse que tava sozinha, ta de cao?
Pri: estava, mas ela foi encontrar o talibĂŁ, ele estava com uma outra menina, ela voltou
Yuri: puta Ă© assim, bem feito, nem vou pra lĂĄ, ela tĂĄ aĂ­ -contei o dinheiro da pizza- 
JĂșnior: vou dar essa moral pra vocĂȘs, sĂł hoje vou pagar tudo valeu? -disse deixando ali encima- Luane vou tomar banho, quer me ajudar?
Luane: achei que cĂȘ tinha 27 anos na cara, nĂŁo precisasse de mim, lembra? -atĂ© fui reto pro banheiro, foi tempo sĂł de bater uma caĂŽ kk, e tirar o suor do corpo, coloquei uma roupa bem leve mesmo, uma camisa regata larga do batman, e uma bermuda branca, e cueca claro, o Yuri estava atendendo o cara da entrega, fui lĂĄ correndo, meu parceiro pĂŽ, Jv tĂĄ fazendo varios corre, mototaxi, entrega pizza, ĂĄs vezes trabalha na farmĂĄcia, trabalhador- 
JĂșnior: fala dançarino
Jv: fala tio, suave? ta certin aĂ­? -peguei o refri- 
Yuri: tĂĄ pĂŽ, Jv Ă© liso tĂĄ vendo
Jv: tem mais duas lĂĄ pa cima ainda, e partiu bloco, vai nĂŁo?
JĂșnior: vou nada, cansadĂŁo de pista -apertei a mĂŁo dele, o Yuri deu uma gorgeta pra como, fortalecer o menor, e ele riu e subiu na moto, bati o portĂŁo com o pĂ© e entramos e encostei a porta- vĂŁo ficar aqui mermo? no quarto tem essa porra de netflix aĂ­ pĂŽ
Pri: tÎ aqui pela pizza só -coloquei ali na mesa de centro e o refri também, e a Lu veio com os copos, prato-
Yuri: o filme Ă© de terror nĂ©, da melhor forma 
Pri: terror nĂŁo -a Lu jĂĄ foi comer a doce, e eu sentei do lado dela no sofĂĄ, e o filme foi de terror mermo, no meio jĂĄ tava o Yuri com a Pri num sofĂĄ agarradĂŁo assim e eu e a Lu no outro, e todo mundo quieto vendo filme, que acabou, foi mĂ­dia. (...) 2h da madruga e a gente falando da vida. 
Luane: nossa, gente tĂŽ com sono -bocejou e eu jĂĄ tava como, jĂĄ com o braço dormente, e eu levantei, e bocejei tambĂ©m, ajeitei o short e calcei o chinelo, a Lu fez o mesmo, e a Pri e o coiote levantaram.
Pri: melhor do que bloco! -o Yuri abraçou ela- dĂĄ uma mĂŁo quer um braço jĂĄ, nĂŁo se anima nĂŁo Yuri
Yuri: a gente se ama cara, para de fita -riu e beijou a bochecha dela-
JĂșnior: a madrugada continua gente... vai... -abracei o coiote- boa noite irmĂŁo -ficamos assim-
Yuri: de verdade, de verdade mermo, foi melhor do que ter ido pro lins, mo tempĂŁo que eu nĂŁo chego perto dela assim -disse baixo e eu rindo ouvindo- te amo por isso feio -me apertou e soltou- tĂș sabe...
JĂșnior: por isso e por filar pizza de graça, pensa que eu num sei, traste
Yuri: cansei de fortalecer vocĂȘ e num fico jogando na tua cara -verdade mermo- sabe disso, vĂĄrios beck, vĂĄrias ilha... -e beijou a bochecha da Lu- tchau mĂŁe...
Luane: tchau filho!! se cuidem tĂĄ, adoro vocĂȘs -disse dando tchau-
Yuri: atĂ© daqui a pouco nĂ© -fez o dois- beijo lindĂŁo! vou arregaçar, tĂŽ empolgado mano... hoje Ă©...  -disse baixo e eu ri cara, ele riu nĂŁo dĂĄ-
JĂșnior: mano, nĂŁo te aguento mais, saĂ­... leva Priscilla e tira as forças dele toda -ele fez um valeu- vai...-expulsei mermo-
Yuri: ela vai abrir a porta mano, fica na moral... -ainda rindo- meu telefone... -peguei no sofĂĄ - jĂĄ ia malocar jĂĄ alĂĄ, para que tĂĄ feio
JĂșnior: preciso nem te humilhar dizendo que Ă© o meu Ă© Iphone 11 nĂ©, quero essa sua carniça nĂŁo -o dele Ă© igual, iigualzinho, sĂł muda a capa-
Yuri: Luane, oh, se eu fosse tĂș ia embora, papo reto, isso Ă© da pior qualidade, nem banho toma...
JĂșnior: eu nĂ©? tĂĄ fazendo o que aqui ainda? tchau, rala... 
Yuri: suave... fedorento... nem eu tĂŽ me suportando, preciso me colocar pra dormir -a Pri abriu a porta e foi saindo de mĂŁos dadas com ele, que tĂĄ feliz, tranquei o portĂŁo e a porta de casa-
Luane: tomara que eles se acertem -sabe quando até os olhos sorriem também? foi ela agora- sou do lado do amor sempreee -levantou as mãos feliz-
JĂșnior: eu tambĂ©m, por isso sou fiĂ©l ao Ăłdio pra nĂŁo traĂ­r o amor...
Luane: vocĂȘ tem que se abrir pro amor, sĂł isso -disse me empurrando pelas costas e larguei a chave ali- vocĂȘ vai ver como Ă© bom, namorar nĂŁo Ă© ruĂ­m, o dia que vocĂȘ arrumar uma louca que entre nessa vida contigo, vocĂȘ vai ver, vai ser tipo Arlequina e Coringa -afirmei com um sorrisĂŁo e ela riu tambĂ©m
JĂșnior: aĂ­ eu quero pĂŽ
Luane: tĂŽ na torcida tĂĄ
JĂșnior: namorar Ă© ruĂ­m sim, vocĂȘ fala pra pessoa atĂ© se cagou ou nĂŁo, e outra mano, Ă© horrĂ­vel as vezes vocĂȘ querer dizer que nĂŁo quer a pessoa na tua casa e ela dizendo que vem, nossa atĂ© arrepia olha -mostrei, Ă© sĂ©rio- gosto de ser solteiro, sou feliz assim
Luane: vocĂȘ nunca namorou Neymar, por isso vocĂȘ gosta de ser solteiro, vocĂȘ nunca deixou de ser uĂȘ -disse nervosa- claro que ter liberdade Ă© bom, mas ter alguĂ©m pra abraçar a noite Ă© bom, saĂ­r.. viajar Ă© bom -tentando entrar na minha mente ela-
JĂșnior: na minha lista tem, um monte que se eu quiser que viaje comigo viaja cara, a TalĂ­a por exemplo, ela Ă© a minha versĂŁo feminina, nĂŁo precisa namorar ela, ela Ă© livre tĂĄ ligado, mina... responsa
Luane: me diz uma da sua lista que se vocĂȘ sofrer um acidente agora, levar um tiro, Deus me livre, vai estar contigo, ali do seu lado, te apoiando e tal,  tirando o Yuri que vocĂȘ nĂŁo come ele tĂĄ, tĂŽ falando dessa sua "lista" -nĂŁo falei... baixei os olhos, nĂŁo tem pĂŽ- Ă© desse tipo de cumplicidade que eu falo, vocĂȘ nĂŁo tem, tem? -neguei- isso Ă© ruĂ­m, sexo vazio, cama pra ser sĂł um objeto de prazer momentaneo
JĂșnior: gosto disso tĂĄ -gosto... gosto muito-
Luane: pode atĂ© gostar, mas duvido que tĂș as vezes num quer alguĂ©m de verdade, que nĂŁo seja sĂł pra isso, aĂ­ vocĂȘ corre pro Yuri, porque ele nĂŁo vai estar na sua cama, ele Ă© a parte de um namoro que vocĂȘ nĂŁo tem com mulher, as mulheres vocĂȘ faz sexo, com o Yuri vocĂȘ se desabafa...
JĂșnior: ohh as idĂ©ia, viaja nĂŁo
Luane: oh, nĂŁo tem nada com gay aqui tĂĄ, entendo a sua amizade com ele perfeitamente, e nĂŁo duvido nada da sua "masculinidade" tĂŽ dizendo que vocĂȘ nĂŁo namora, nĂŁo quer nada com ninguĂ©m, mulher ok, aĂ­ vai fica com uma a cada dia, mas essas todas se juntar num dĂĄ meia mulher descente, vocĂȘ tem na amizade com o Yuri, conselho... Ă©... apoio nas horas dĂ­ficeis... mas se vocĂȘ namorasse talvez iria ter tambĂ©m com a sua namorada, meu bem, Ă© isso, entendeu? -afirmei, e Ă© isso mermo-
JĂșnior: mas... o coiote Ă© meu amigo pĂŽ me abro com ele pra certas coisas, que se pĂĄ contigo nĂŁo ia... fluir
Luane: aham, atĂ© agora eu tĂŽ tentando entender porque vocĂȘ recebeu uma ligação, voltou com uma cara de cĂș, eu perguntei vocĂȘ nĂŁo disse... mas pro Yuri sim, poderia ter confiado em mim ali
JĂșnior: cara, resumindo, a gente jĂĄ namora e nem sabe, sĂ©rio
Luane: nĂŁo JĂșnior, eu decidi de verdade que a sua amizade me faz bem, e que eu quero tentar entender essa sua vida, mas vocĂȘ nĂŁo confia em mim as vezes... se vocĂȘ nĂŁo quer namorada beleza, mas tipo, aposto que eu tambĂ©m ali iria te dizer as coisas certas, talvez eu nĂŁo passasse a mĂŁo na sua cabeça igual Yuri faz, mas te aconcelharia de boa, nossa vocĂȘ meio que me ignorou saca? vocĂȘ sĂł Ă© "vocĂȘ" comigo real, o JĂșnior, quando estamos eu e vocĂȘ, tipo agora, quando esta na sua rodinha lĂĄ, age como se eu fosse uma dessas que tĂĄ na sua listinha aĂ­ -sorriu fraco- gosto de vocĂȘ sozinho, na rodinha com parrudo, e os seus amigos vocĂȘ vira um sei lĂĄ... me sinto qualquer uma... 
JĂșnior: mas nĂŁo Ă© tĂĄ, nunca vai ser sĂł mais uma, nunca...-mas tratei ela assim mesmo, tipo, fui cuzĂŁo-
Luane: ta tarde né? bora dormir? vamos? -pegou minha mão
afirmei ainda de cabeça baixa- o amor Ă© bom JĂșnior...
JĂșnior: qual foi a sua experiencia com o amor, me diz, que aĂ­ eu atĂ©... invisto, sei lĂĄ
Luane: maravilhosa, o amor Ă© maravilhoso
JĂșnior: aham, tĂĄ bom! -e olhei a hora no relĂłgio, tirei tudo, cordĂŁo, brinco, e fui tirando as coisas dali e ela foi me ajudando a colocar na pia, paramos perto dela- se quiser eu durmo na sala tĂĄ, se quiser dormir espalhada na minha king size, cara,  que eu roubei kk mentira
Luane: eu acredito tĂĄ, jĂĄ tava querendo roubar o telefone do Yuri -rimos-
JĂșnior: como que iria roubar uma cama daquele tamanho dona, tĂĄ
louca... celular Ă© fĂĄcil 
Luane: sei lĂĄ, vocĂȘ e seus truques, percebeu uma coisa? Por horas vocĂȘ  pareceu um garoto normal?
JĂșnior: gostei mais da pizza de frango com catupiry -ela riu e eu acompanhei, mudei de assunto na alta- vocĂȘs sĂŁo doidos pra me tirar dessa vida nĂ©, dona eu era pior lĂĄ fora, cĂȘ nem tem noção, ficava uma semana fora de casa..
Luane: sim, queremos muito... nĂŁo sei quem sĂŁo esses "vocĂȘs" mas eu me incluo tĂĄ -alisou minha barba, e eu coloquei a mĂŁo por cima da dela, e beijei em seguida- vocĂȘ Ă©... carinhoso quando quer
JĂșnior: exatamente, quando eu quero... mas com vocĂȘ saĂ­ naturalmente, dĂĄ vontade de te agarrar e te fazer carinho toda hora, Ă© estranho
Luane: sou fofa cara, jĂĄ disse 
JĂșnior: af, estragou o clima 
Luane: sei nem que clima
JĂșnior: af garota, morre
Luane: vocĂȘ me salva, nĂŁo rola nunca... morrer
JĂșnior: eu poderia tĂĄ como agora... "eu te amo putaria... ei calibre o copo que hoje Ă© dia" "descendo na putaria..." -dancei rebolando e ela olhando de braço cruzado- mas nĂŁo, tĂŽ aqui -bocejei- cansado... e com a garota mais chata desse mundo, Luane
Luane: corre.. vai dĂĄ tempo ainda
JĂșnior: se eu tivesse força ia mermo  -e ela saiu andando devagar e eu acompanhei-
Luane vamos dormir? -fez graça- 
JĂșnior: escovar o dente nĂ© dona, sou bandido, mas sou limpo 
Luane: claro! -esperei ela na porta do banheiro, e vi ela trocar de roupa, sem pudor nenhum ali na minha frente e saiu e eu fui lå escovei o dente, apaguei tudo e fui deitar, abri a porta do quarto ela estava numa luta com o controle do ar- esse troço não funciona!
JĂșnior: sabe mexer em nada mermo, burrona -tomei da mĂŁo dela que cruzou os braços, e fui ajeitando atĂ© ficar bem gelado, gosto assim-
Luane: Sibéria? -disse passando a mão por cima dos braços- tem meia aqui? -disse olhando as gavetas e tão vazias, fui na mochila e dei um par meu que eu trouxe pra mim af, começa assim, ainda bem que é meia- obrigado -disse olhando pra baixo- não coube direito, seu pé é uma lancha, mas.. då pro gasto
JĂșnior: sabe o que dizem do homem de pĂ© grande nĂ©? tĂș sabe
Luane: que eles tem os pés grandes?
JĂșnior: Ă© Luane, Ă© isso 
Luane: aii te odeio -disse rindo- eu sei o que Ă©, mas ver essa sua cara de contrariado nĂŁo tem preço -se enfiou na coberta, se cobrindo todinha mesmo, e eu deitei todo  largado sem coberta, e fiquei mexendo no telefone e mexendo dentro da bermuda hihi, ela olhou de canto- modos nĂ© querido? -puxou minha mĂŁo, mas tava por cima da cueca pĂŽ, nĂŁo no saco mano- tira a mĂŁo daĂ­, ta me irritando
JĂșnior: mas Ă© bom -continuei e vi que ela tava olhando minha conversa com a Talia e me olhou e virou pro canto- Luane?
Luane: que foi? -nĂŁo virou
JĂșnior: sabe o que eu tĂŽ pensando aqui, tipo se tiver mermo esse bagulho de vidas passadas, a gente era tipo namorados sabia -ela fez questĂŁo de virar, senti isso-
Luane: eu jĂĄ disse ali na conversa que isso nĂŁo existe, a Pri entendeu o meu ponto de vista, nĂŁo tem esse negĂłcio de reencarnar em outro corpo tĂĄ, morreu..  morreu, aceita vocĂȘ nĂŁo vai reencarnar nĂŁo
JĂșnior: eu sei cara, mas tipo sei lĂĄ... e chico xavier mano, ta ligado o cara vai ficar sem profissĂŁo
Luane: sim ele jĂĄ morreu e pelo visto nĂŁo reencarnou -eu gargalhei- 
JĂșnior: vocĂȘ respeita as parada vai -ela bufou- eu nĂŁo acredito, mas...
Luane: mas nada, vocĂȘ lĂȘ biblia? 
JĂșnior: nĂŁo muito
Luane: onde que tå lå que teve reencarnação? -parei pra pensar mano é mermo- teve ressureição só de Lazåro...de Jesus Cristo
JĂșnior: verdade, verdade vocĂȘ mete varios assuntos que mexe com a cabeça da gente Luane, tĂĄ tarde mano, vai dormi vai
Luane: vocĂȘ solta cada coisa, boa nooite, se cobre anda vai ficar resfriado, vai..
JĂșnior: ih sou cheio de anticorpos pĂŽ, num fico resfriado nĂŁo dona, sou macho pĂŽ
Luane: ooh macho, cheio de anticorpos... fique assim, depois nĂŁo reclama de dor na garganta e febre... Paz! -ela virou de novo-
JĂșnior: sĂł mais um bagulho sĂł, juro
Luane: fala Neymar jr?
JĂșnior: vocĂȘ namoraria comigo? -da onde saiu isso? uma hora dessas?
Luane: nĂŁo! -foi firme-
JĂșnior: porque? -falei magoado cara- nossa Luane, faço de tudo pra te agradar mano
Luane: vocĂȘ nem namorar quer cara, tĂĄ me perguntando isso uma hora dessas porque?
JĂșnior: Ă© que vocĂȘ tĂĄ mais perto, sĂł isso, Ă© tipo uma coleta de imformação, pra formular o resultado da pesquisa -ela riu- ainda Ă© nĂŁo?
Luane: ainda Ă© nĂŁo, jĂĄ perguntou pra quantas? 
JĂșnior: 5, com vocĂȘ
Luane: e qual Ă© a parcial?
JĂșnior: das 5?
Luane: uĂȘ...
JĂșnior: zero... nenhuma namoraria comigo pĂŽ -disse triste- mas a sua resposta Ă© a que mais importa tĂĄ
Luane: vai ser lĂĄbia assim, longe
JĂșnior: mudou de ideia?
Luane: JĂșnior, nĂŁo namoraria com vocĂȘ, ok?
JĂșnior: mas porque cara -sentei e olhei pra ela que continuou quieta- na moral mo mancada isso -mexi na perna- faço tudo por vocĂȘs, mulheres  -kkk-
Luane: nĂŁo tĂŽ ouvindo isso, uma hora dessas!!
JĂșnior: eu me namoraria, sou gato, beijo bem, sou inteligente, sou cheiroso, beijo bem, sou super alto astral, beijo bem...-ela riu- nĂŁo ri, eu tambĂ©m nĂŁo namoraria vocĂȘ... nĂŁo Luane 
Luane: caguei pra isso -riu-
JĂșnior: Ă©Ă©? vocĂȘ Ă© chata, e feia.. muito feia... e muito chata..-virei pro lado- 
Luane: jĂĄ eu tenho argumento de sobra, nĂŁo te namoraria, por ser infantil, por vocĂȘ ser escroto as vezes igual no lance com a Pri, total desrespeito da sua parte revidar o xingamento dela a vocĂȘ -sentei de novo e olhei indignado- 
JĂșnior: ela me ofendeu primeiro, sua louca
Luane: e daĂ­? relevasse 
JĂșnior: ela pode me ofender eu nĂŁo?
Luane: exatamente, Ă© isso aĂ­
JĂșnior: cara... -fiquei quieto, parei pra refletir- antes de dormir assim, me fala qual Ă© do remĂ©dio da grĂĄvidez pĂŽ
Luane: cĂȘ tĂĄ sem sono? -disse me olhando e eu afirmei- vai pro bloco cara -disse sĂ©ria- e isso Ă© particular meu, deixa quieto
JĂșnior: grossa
Luane: vocĂȘ
JĂșnior: meu pau
Luane: nem...
JĂșnior: fala cara, vira aqui -subi me apoiando nela, e ela riu de olhos fechados e virei mesmo e fiz carinho nela- fala pro pae vai, tĂŽ muito curioso mano
Luane: saĂ­ ta me machucando -deitei e bufei, com a mĂŁo na testa- eu tomo porque eu tive uma doença chamada endometriose -afirmei- e ao decorrer do tempo descobri tambĂ©m, ovĂĄrios policĂ­sticos fui diagnĂłsticada com 18 anos... pra 19.. depois de vĂĄrios problemas com a minha menstruação, descobri, eu engravidei jĂĄ 3 vezes, e todas eu perdi, no 3 mĂȘs de gestação, sempre aborto espontaneamente assim, Ă© isso
JĂșnior: e qual foi do remĂ©dio
Luane: devido a gravidade, e eu nĂŁo poder operar, eu tomo remĂ©dio, pra ver se eu elimino o cisto no ovĂĄrio, mas passei por exames e acho que vou ter que operar mesmo, e talvez eu tenha que tirar um ovĂĄrio -disse com os olhos cheio de lĂĄgrimas, e eu fiquei quieto, olhando pro alto- 
JĂșnior: e esses remĂ©dios ajudam em que? -olhei pra ela, que sorriu-
Luane: a não sentir dor, a principalmente evitar a infertilidade, mas não sei, esses remédios são mais fortes e estão acabando comigo...
JĂșnior: nossa Lu, sĂ©rio... nĂŁo achei que fosse tĂŁo grave assim 
Luane: as pessoas acham que minha vida Ă© fĂĄcil JĂșnior, nĂŁo... eu perdi uma filha por conta do Leon, que descobriu que eu tava grĂĄvida, me bateu, perdi o meu primeiro bebĂȘ assim, ele Ă© ruĂ­m
JĂșnior: nunca faria isso contigo, de verdade assim -acarinhei ela devagar- mas vai dar tudo certo, a gente vai ter um filho -sorri pra ela que revirou os olhos- nĂ©?
Luane: nĂŁo! -disse de olhos fechados, trouxe ela pra mais perto e ela se posicionou no meu peito, e eu fiquei fazendo carinho- vocĂȘ Ă© um bom ouvinte
JĂșnior: sou, sou bom amigo te disse isso
Luane: agora jĂĄ te disse isso, vamos dormir pelo amor de Deus
JĂșnior: sĂł mais uma coisa
Luane: só mais uma coisa -olhou pra cima, e eu fiquei sem graça- fala...-piscou sonolenta-
JĂșnior: tĂĄ sendo foda tĂĄ aqui contigo trocando essa idĂ©ia -ela riu se ajeitando-
Luane: pode continuar o carinho, tĂĄ eu deixo -continuei e ri- vocĂȘ Ă© cheiroso... mas num Ă© um cheiroso qualquer... Ă© um cheiro que marca, e faz a gente logo ter uma memoria boa, quando sente lembra logo de ti, que cheiro bom cara
JĂșnior: Ă©, eu tomo banho
Luane: cala a boca...-rimos juntos-
JĂșnior: quero fumar, calma aĂ­
Luane: ahh nĂŁo... -continuei ali, fazendo carinho nela, e assim que ela dormiu, levantei, enrolei meu baseado, e fumei lĂĄ fora, no portĂŁo, vendo o povo subindo do baile de carnaval embrasadĂŁo e rindo, entrei de novo, coloquei o telefone dela pra carregar que tava apitando e tava me irritando, e deitei abraçando ela. (...) segunda 4/03 acordei espirrando pra caramba, e com a voz rouca tambĂ©m, a cama vazia, mas ouvi uma cantoria no banheiro, ouvi barulho de ĂĄgua caindo e tĂĄ chovendo, fechei a janela, e bati na porta- 
JĂșnior: Lu...-bati mais forte e forcei- abre aqui...-ouvi destravar e ela estava de sutiĂŁ penteando o cabelo no espelho- bom dia -beijei a bochecha dela- 
Luane: vou saĂ­r... -jĂĄ me virei e mijei, de olhos fechado, sonolento ainda, lavei a mĂŁo e ela com a cara de pasma- gente, saĂ­ mijando, quero ver esse seu negĂłcio nĂŁo
JĂșnior: nĂŁo? pensa que eu nĂŁo senti tua mĂŁo me apalpando na madruga 
Luane: vocĂȘ sonha demais!! -rimos-
vem cĂĄ, bom dia -me beijou na bochecha- hmm ta com bafo!! rala daqui
JĂșnior: o dia que tĂș acordar e falar com cheiro de listerine, me avisa que eu caso contigo -ela riu fraco, sequei a mĂŁo escovei o dente, lavei o rosto, mas to mole, nĂŁo dormi o suficiente e deitei de novo, minha garganta tĂĄ dolorida, e tĂŽ com frio, me enrolei todo na coberta- 
Luane: ou...-me bateu algumas vezes com o travesseiro- acorda, anda!!
JĂșnior: pra?
Luane: tomar café, e ir me levar no ponto que eu vou embora
JĂșnior: tĂĄ chovendo, tĂŽ com preguiça, vem deita aqui...-ouvi "junin" "junin"- ahh nĂŁo -tapei o rosto com a coberta- atende lĂĄ Lu! -nĂŁo demorou muito senti tirar a coberta da minha cara- bom dia! -sentei e apertei a mĂŁo do coiote- nĂŁo dorme?
Yuri: durmo...-virou e tĂĄ lĂĄ um chupĂŁo "a lĂĄ" Priscilla no pescoço dele- 
JĂșnior: deu bom lĂĄ? -esfreguei as mĂŁos-
Yuri: aham, mas a irmĂŁ dela, cagou o lance no meio, deixa baixo, vai trabalhar nĂŁo, hoje começo de mĂȘs Ă© cobrança e isso Ă© contigo mermo, jĂĄ tĂĄ aqui oh, quem deve -me joguei na cama de novo tossindo, e a Lu apareceu na porta do banheiro, eu tossi muito- eita porra...-socou minhas costas e eu olhei sĂ©rio pra ele- ta morrendo? 
JĂșnior: depois do soco sim -coçei a vista e espirrei- 
Yuri: ta resfriado? -ela saiu do banheiro- 
Luane: avisei, colocou o ar no 11, dĂĄ nisso -foi se pentear no espelho-
JĂșnior: minha garganta tĂĄ arranhando ta ligado? 
Yuri: tem remédio lå em casa, quer?
JĂșnior: uhum -peguei o telefone que vibrou Ă© a Gabi.
maninho??
bom dia!!
ta em casa??
Oi mana
bom dia
to sim, aqui na de baixo
vem aqui
atĂĄ tem uma lista de uns
negĂłcios que precisa lĂĄ
trĂĄs Gabi, que eu vejo
nossa tå cedo, 9h agora e essa mina de pé, taquei ali, e espirrei mais, direto, tipo umas 4 vezes seguidas.
JĂșnior: deu merda...-disse com a voz presa, rouco- 
Yuri: bom, deixa eu ir -apertou minha mĂŁo em pĂ© jĂĄ- vou mandar a pri trazer aqui pra tĂș, e anda logo tĂĄ, num vou cobrar isso tudo sozinho nĂŁo valeu -tossi mais- 
Luane: cadĂȘ o macho cheio de anticorpos agora? -debochou
JĂșnior: tĂĄ aqui na sua frente -sentei e bocejei, o coiote foi andando devagar e eu ri- ta cansado?
Yuri: o que tĂș acha? -passou pela porta rindo e eu levantei-
Luane: vai me levar? 
JĂșnior: vou, calma aĂ­ -passei por ela capengando mesmo e fui pra sala, e ela veio me acompanhando, sentei pra enrolar meu beck- 
Luane: jĂĄ? uma hora dessas?
JĂșnior: jĂĄ jĂĄ essa dor de garganta passa -acendi e fumei sob o olhar dela- quer? -ela ficou sĂ©ria me olhando-
Luane: nĂŁo preciso disso ok, vai saĂ­r hoje? -neguei-
JĂșnior: tenho que ir pegar minhas drogas -traguei- que jĂĄ chegaram...
Luane: Ă© assim? vem por onde?
JĂșnior: do cĂ©u -eu ri, ela nĂŁo
Luane: olha a palhaçada! 
JĂșnior: sĂ©rio, do alto e bum... caĂ­ numa marca no chĂŁo
Luane: atĂĄĂĄ do aviĂŁo no caso
JĂșnior: jĂĄ sabe demais -fumei mais-  vai embora nĂŁo Luane, bora almoçar juntos? 
Luane: se for fora daqui, aceito
JĂșnior: assim vocĂȘ me quebra nĂ©? mas vamos entĂŁo -ouvi me gritar e fui atender Ă© o Jota, abri e ele entrou com uma cara sĂ©ria- senta aĂ­ -apontei o sofĂĄ- 
Jota: bom dia colega -acenou pra ela-
JĂșnior: o que foi?
Jota: o cara me ligou agora, e disse que deu ruĂ­m, a remessa de hoje nĂŁo vem
JĂșnior: como assim nĂŁo vem?
Jota: nĂŁo vem, tĂĄ arriscado, o cara disse que atĂ© a poeira baixar ele nĂŁo manda -levantei jĂĄ nervoso- nem adianta fazer carinha feia 
JĂșnior: eu dei uma bolada pra ele cara e ele diz que nĂŁo vai mandar a minha cocaĂ­na Joclecio? É isso
Jota: cara, calma! ele disse que ele manda mas tem que ir buscar 
JĂșnior: eu busco, onde que Ă©
Jota: vocĂȘ? vocĂȘ nĂŁo.. 
JĂșnior: filho da puta... -chutei o sofĂĄ- a grana ele levou nĂ©...-cocei a cabeça rĂĄpido e fiquei de ollhos fechados pra raĂ­va passar- liga pra ele, isso tĂĄ mal contado
Jota: Junin, escuta, tå ruím pra ele mandar pra mim, espera isso acalmar tå -o telefone dele começou tocar ele atendeu me olhando, e saiu.
Luane: JĂșnior, o que houve?
JĂșnior: coisa do morro tĂĄ, nĂŁo Ă© da sua conta nĂŁo, mas tipo nĂŁo Ă© fora nĂŁo, Ă© sĂł melhor vocĂȘ nĂŁo se envolver 
Luane: tĂĄ, sĂł queria ajudar -disse sentando e ele entrou- 
Jota: a idĂ©ia aqui Ă© tĂș arrumar uma pessoa que vĂĄ buscar esse carro, e ele disse que o ideal seja uma mina pra passar batido
JĂșnior: nĂŁo, nĂŁo ele vai dar o jeito dele de mandar pela minha rota ou a 1 ou a 2, Ă© do meu jeito ou ele vai me devolver em dobro essa merda desse dinheiro 
Jota: olha não foi culpa dele, foi só um imprevisto, até quarta essa coca tå aqui
JĂșnior: assim espero... vou te dar esse tempo, se ele der mais uma lorota pra mim, ele tĂĄ morto
Jota: eu sei, tenho que ir recolher uma grana fora daqui e mais tarde a gente se vĂȘ -afirmei e ele saiu, e eu tirei a camisa, e larguei ali no sofĂĄ e bati a porta- 
Luane: JĂșnior, vocĂȘ conhece esse cara?
JĂșnior: vi por videochamada
Luane: nunca se paga uma coisa antes de receber assim, em dinheiro vivo cara
JĂșnior: essa droga vai vir, ninguĂ©m me passa pra trĂĄs assim nĂŁo
Luane: como Ă© que vocĂȘ sabe seus lucros?
JĂșnior: o Gil anota tudo, e depois vai me repassando
Luane: no papel? nossa que ultrapassado isso, existe uma planilha onde vocĂȘ cria sua pasta, e cria seus lucros, a saĂ­da sabe, eu uso pra minhas fotos e vocĂȘ sĂł paga uma taxa todo mĂȘs e o site Ă© super seguro, nĂŁo precisa vocĂȘ colocar nada da sua empresa sabe, Ă© sĂł controle de estoque mesmo digamos assim
JĂșnior: um app? -uma boa nĂ©? me gritaram de novo e eu fui abrir era a Ana e a Gabi, abracei a Gabi- oi Ana...
Ana: oie -riu de canto- aĂ­ posso ir no seu banheiro? 
JĂșnior: entra aĂ­ -elas entraram e o meu rĂĄdio apitou, entrei atendendo, o coiote. 

rĂĄdio on 
JĂșnior: oi sombra  -ele tĂĄ rindo demais- que foi?!
Yuri: mano, tĂș num sabe o que aconteceu, ratinho se deu um tiro perto do pĂ© -disse gargalhando- 
JĂșnior: esses merda tĂĄ brincando? fuzil num Ă© pistola de ĂĄgua nĂŁo porra 
Yuri: mano eu tĂŽ vingado, o que eu faço? 
JĂșnior: dĂĄ outro pra parar de ser otĂĄrio
Yuri: que isso junin, é sério mermo?
JĂșnior: Ă© caralho, num tĂŽ bom hoje nĂŁo 
RĂĄdio off

deixei ali por cima.
Luane: o menino se deu um tiro? 
JĂșnior: agora vĂȘ?
Luane: run, cada coisa 
Gabi: essa Ă© a lista tĂĄ -esticou o papel, e eu fui passando o olho
JĂșnior: balança de precissĂŁo? Eu reformei aquela porra toda, coloquei 6 balança nova lĂĄ, quebraram?
Gabi: sim, caiu..  
JĂșnior: tĂĄ, vou providenciar isso aqui, tĂș num pode ir comprar isso nĂŁo? 
Gabi: hoje nĂŁo, JĂș e se nĂŁo comprar lĂĄ para, e as boca vĂŁo parar tambĂ©m 
JĂșnior: tĂĄ...
Ana: vamos Gabi?
Gabi: vamos, tchau Lu -disse dando tchau e sairam-
JĂșnior: como que eu vou comprar isso hoje? -disse olhando e bati no papel- 
Luane: o que Ă©? 
JĂșnior: isso tudo aĂ­ -mostrei, tinha vĂĄrias coisas, me devolveu-
Luane: eu vou e compro pra vocĂȘ tĂĄ, agora 
JĂșnior: nĂŁo dona, dou um jeito
Luane: isso aqui nĂŁo Ă© nada demais, e eu trago pra vocĂȘ  hoje ainda 
JĂșnior: trĂĄs mesmo? dona vocĂȘ nĂŁo existe mano -enchi ela de beijo na bochecha que ficou sem jeito- vou te dar o dinheiro e o troco cĂȘ fica, tĂĄ -dei na mĂŁo dela uma boa quantia e ela pegou junto com a lista- vai voltar?
Luane: sim, vou chamar a Pri, pra ir comigo
JĂșnior: boa idĂ©ia -ela foi me acompanhando atĂ© o quarto- nĂŁo demora Ă© carnaval tĂĄ 
Luane: nĂŁo demoro -veio pra me dar um beijo na bochecha mas eu virei e ficamos assim misturando a respiração, se olhando, e a boca pedindo pra se encontrar, pra sincronizar sabe, pra sentir o gosto, uma da outra, coloquei a mĂŁo na nuca dela e fechei os olhos mas abri logo- 
JĂșnior: pede... vai...-sussurei e ela sorriu de olhos fechados- sĂł vou te beijar se vocĂȘ pedir -mordi o lĂĄbio, e ela com a boca tremula, rosada- 
Luane: me beija! -eu olhei nos olhos dela na hora- me beija logo...-trouxe logo, com pressa, com vontade, com desejo, com intensidade, recuperavamos o ar e voltavamos a nos beijar com vontade, senti ela morder minha boca entre um sorrisinho sacana, e soltei mas nĂŁo me afastei e fiz um carinho na bochecha dela- de novo! -abaixou a cabeça e eu abracei ela forte- deixa eu ir tĂĄ -soltei e beijei a testa dela- jĂĄ volto -segurou meu rosto me beijando diversas vezes e  saiu, e assim que ela passou pela porta eu comecei a vibrar, feliz, comemorar e ela voltou disfarcei- minha bolsa...-pegou- agora tchau mesmo -saiu e eu vi que a chuva parou, fui tomar um banho e trabalhar.

Luane on.
Bom fiquei de comprar esse negĂłcio dele aĂ­, que Ă© muita coisa, fui na casa da Pri, que estava com o som alto e apareceu na porta de casa.
Pri: vem entra -entrei devagar e ela estava arrumada e o gui tambĂ©m- 
Luane: vai saĂ­r?
Pri: sim, hoje Ă© o bailinho na creche dele -ele tĂĄ de Hulk meu Deus- 
Luane: que hulk mais lindo da vida assim gente -beijei ele- 
Gui: vou na festa tia Lu 
Luane: tÎ vendo -disse tirando fotos dele- ia te chamar pra ir comigo no shopping e no calçadão
Pri: hoje o dia Ă© dele... ah falando nisso leva esse remĂ©dio pro outro lĂĄ -disse pegando ali encima do rack- 
Luane: ah då lå, vou descer ainda, tchau tå lindo gui, uma fofura!! -joguei beijo pra ele, e saí e jå até sei andar aqui agora, meu telefone apitou fui ver é a Jessica da ong.

Inicio.
Luane: alĂŽ!
Jessica: Lu?! tĂĄ no morro ainda?
Luane: sim, mas tĂŽ saindo jĂĄ 
Jessica: queria conversar com vocĂȘ sobre as fotos que eu quero que tire pro bazar
Luane: tĂĄ na ong?
Jessica: e eu saio daqui? tĂŽ aqui sim -vi o Lipe com um cara parado- pode vir aqui antes de ir embora?
Luane: tĂŽ indo aĂ­! 
Jessica: tĂĄ te espero aqui, beijo
Fim.

amigos é pra isso né?.
Lipe: morena... -jå veio me abraçando- disse que não ia aparecer tão cedo
Luane: tĂĄ fazendo o que Lipe, me leva na ong da Jessica vai
Lipe: pĂŽ dona... lĂĄ do outro lado?
Luane: Ă©, lĂĄ do outro lado 
Lipe: tĂĄ, levo sim, o chefe jĂĄ desceu? -disse indo pra moto, e ligou e eu subi- 
Luane: tĂĄ em casa ainda
Lipe: ele nĂŁo fica assim, ele sempre tĂĄ no lance fiscaliza tudo sempre
Luane: ele vai trabalhar jĂĄ -ele foi correndo com a moto e jĂĄ estava lĂĄ rĂĄpido na frente da ong e desci e agradeci, e entrei.

Fabiana Morello on.
Essa jornada dupla, de plantĂŁo e de investigar esse dono tĂĄ complicado, e ainda tem a ong, que eu venho todos os dias. 
Fabiana: vou fazer uma ligação Jessica e jĂĄ venho, quando a fotografa chegar me chama lĂĄ atrĂĄs 
Jessica: tĂĄ bom -saĂ­ jĂĄ digitando pro pai da minha filha e falei com ela, e logo em seguida pro contato que tĂĄ investigando as rotas que eu passei pra eles, e disse que um cara ta sendo monitorado, e garantiram que essa droga nĂŁo entra aqui, desliguei comemorando, feliz- isso, mais um pouco e eu pego esse cara e a quadrilha dele, falta sĂł isso aqui -amarrei o cabelo e ia voltar pra lĂĄ, mas assim que abri a porta, vi a menina que foi assaltada ontem, como ela conhece isso aqui? voltei devagar pra outro setor mas  Jessica me chamou.

Luane on.
Pra ela eu nĂŁo cobro nada, e Ă© um prazer fotografar eles se eu pudesse faria isso agora.
Luane: Ă© que eu tĂŽ sem os meus equipamentos, esses trabalhos aqui estĂŁo lindos -de pintura sabe- 
Jessica: foi a nova coordenadora que ensinou essa tecnica 
Luane: como faz pra ser voluntĂĄria aqui Jessica
Jessica: vocĂȘ jĂĄ Ă© Luane -sorriu-
Luane: sou? Mas digo me envolver mais com as crianças sabe? ajudar de alguna forma -fotografei com o telefone-
Jessica: sĂł vocĂȘ se cadastrar e escolher uma coisa que nos ajude  aprinorar o lado criativo das crianças a Fabiana Ă© por exemplo, uma pessoa que gosta de pintar ta vendo?
Luane: ah sim, eu sei fotografar e fazer penteados baphos
Jessica: desse jeito pode ajudar sim, vamos ver sim, a Fabiana ali -olhei pra direção que ela- Fabiana?! -ela nĂŁo virou e continuou andando apressada e entrou numa sala daquelas lĂĄ- ela deve estar ocupada, mas vai ser amanhĂŁ o bazar tĂĄ, vai ser de manhĂŁ, por volta das 9h assim, te espero aqui -beijei o rosto dela e saĂ­ dali. (...)14h~ Fiz o que eu tinha pra fazer e voltei pro morro, com as coisas dele e o uber me deixou na rua da favela, e com pressa claro, lĂĄ embaixo, fui subindo devagar, virei e vi o Yuri, com o JĂșnior e uns 5 na roda, ele atravessou a rua correndo olhando pros lados.
JĂșnior: demorou dona -foi pegando as coisas- tĂĄ com uma carinha de cansada!
Luane: tĂŽ com fome, sĂł isso, lembra vocĂȘ ia me levar pra almoçar 
JĂșnior: verdade mesmo, mas tĂŽ com problema atĂ© aqui -passou a mĂŁo na garganta- vou te levar lĂĄ encima -disse tossindo- 
Luane: tĂĄ tossindo JĂșnior, demais heim -ele afirmou- tomou o remĂ©dio que a Pri mandou?
JĂșnior: tomei sim -ele tĂĄ perto de uma associação-
Luane: a reĂșniĂŁo Ă© pra que?
JĂșnior: pra nada, tĂŽ dividindo as drogas pra vender, vai lĂĄ pra casa que eu jĂĄ tĂŽ indo, o 2k te leva 
Luane: nĂŁo vou demorar nĂŁo tĂĄ 
JĂșnior: eu prometi vou cumprir, sĂł espera mano -eu ri, e ele chamou o tal do 2k- aĂ­ leva ela lĂĄ em casa?
2k: suave, de moto tĂĄ colega
Luane: de boa!! 
2k: lĂĄ vem a mistĂ©riosa alĂĄ -todos nĂłs jĂĄ olhamos na mesma direção ,  e eu fiquei com a boca aberta, Ă© a policial que me atendeu ontem- sou louco pra saber o que ela faz tanto fora daqui
JĂșnior: jĂĄ mandei deixar a mina na dela, ela trabalha lĂĄ na ong, e ela precisa circular aqui
Luane: ela trabalha na ong? 
JĂșnior: sim, a Jessica me apresentou ela, queria ver minha cara
Luane: e vocĂȘ foi? 
JĂșnior: sim, eu preciso saber quem circula aqui
Luane: JĂșnior...-olhei pra ele sĂ©ria, e ele me olhando mais sĂ©rio ainda- essa mulher nĂŁo trabalha na ong eu fui lĂĄ, ela nĂŁo estava lĂĄ
2k: ela tava na minha casa -riram-
Luane: gente, ela Ă© policial
JĂșnior: que? -jĂĄ emburrou a cara- essa puta Ă© policĂ­a
Luane: JĂșnior, eu fui assaltada e ela foi super acolhedora comigo, e ela Ă© investigadora da Policia Federal
JĂșnior: tem certeza disso? -o Ăłdio explicito no olhar dele- 
2k: jĂĄ pode enquadrar Junin...
JĂșnior: bora ali... vai falar na cara dela isso -foi me puxando pelo braço.

JĂșnior on
Eu sabia que ela era estranha mano, mistĂ©riosa demais, essa puta, vagaba.. Ă© cana. 
JĂșnior: aĂ­ Favato, leva essas parada aĂ­ lĂĄ na indolação entrega na mĂŁo da Gabi valeu!! -entreguei os bagulho, pra ele que pegou tudo- aquela mina que mora ali Ă© polĂ­cia, bora ali trocar idĂ©ia com ela -fui levando a Luane e bati na porta da mina vĂĄrias vezes e demorou atender dei um tiro na porta e abriu, nĂŁo tem nada na casa mano, sĂł uma cama, e na parede vĂĄrias informaçÔes dos meus esquemas de rota, fotos de situaçÔes do morro, vi o TalibĂŁ trazendo ela se debatendo, estava tentando fugir pela janela-
Luane: JĂșnior, calma 
JĂșnior: senta aĂ­ vai -chutei uma cadeira e ela sentou quase chorando jĂĄ- e aĂ­ Fabiana...
Fabiana: me solta -disse nervosa- o que eu fiz, nĂŁo fiz nada -disse chorando jĂĄ-
Luane: eu me enganei JĂșnior -eu ri, e ela nĂŁo e fui atĂ© a piranha, e segurei o pescoço dela- 
JĂșnior: e eu nĂŁo dei a mĂ­nima pra minha intuição nĂ© sua puta -dei um tapĂŁo na cara dela- senta aĂ­ vagaba -coloquei o bico na cabeça dela que sentou chorando muito- olha bem pra mim, isso -ela olhou- como vocĂȘ ousa, vir no meu morro, e me investigar debaixo do meu nariz, vagabunda!! 
Fabiana: nĂŁo sei do que vocĂȘ tĂĄ falando -destravei a pistola e ri- para...-fechou os olhos naquele choro de desespero-
JĂșnior: queria saber de mim, porque nĂŁo me perguntou caralho -disse estressado dentro da cara dela- vocĂȘ conhece ela? -apontei a Lu, que jĂĄ estava chorando tambĂ©m-
Fabiana: nĂŁo...-dei na cara dela-
JĂșnior: nĂŁo mente, ela disse que vocĂȘ Ă© policia e olha essa casa, cheia de foto minha, cheia de informação das minhas paradas -fui jogando na cara dela e esfreguei mesmo, e o coiote apareceu, ele nĂŁo tava aqui- 
Yuri: o que tĂĄ rolando? -encarou a mina- vocĂȘ?? 
Fabiana: pelo amor de Deus, eu tenho familia 
Yuri: vocĂȘ Ă© a mina que eu deixei ralar no dia da morte do tranquilĂŁo...-disse levantando o cabelo dela e fechou a cara- pelo jeito nĂŁo aproveitou muito a chance que eu te dei nĂ©? 
JĂșnior: bora levar ela lĂĄ pra cima...
Luane: JĂșnior... eu nĂŁo quero ir, eu nĂŁo tenho nada a ver com isso 
JĂșnior: vai lĂĄ pra casa e depois a gente conversa 
Fabiana: eu te ajudei -o Yuri estava puxando ela- e vocĂȘ faz isso...-a Luane abaixou a cabeça chorando muito, passei por ela, e subimos, pra salinha do desenrolo, eu, o Yuri e o TalibĂŁ-
JĂșnior: me diz, o que aconteceu aqui no morro que tĂĄ ligada a sua investigação
Fabiana: nĂŁo vou dizer -ainda chorando-
JĂșnior: raspa o cabelo dela TalibĂŁ
Fabiana: nĂŁo, meu cabelo nĂŁo -ele pegou a tesoura e foi picotando e o Yuri rindo- 
Yuri: chanel talibĂŁ..
Fabiana: se vocĂȘ me matar, a policia vai subir aqui e vocĂȘ vai morrer -ele continuou cortando-
JĂșnior: te fiz uma pergunta, responde
Fabiana: eu falo... -ele parou o corte e tĂĄ linda- as drogas... eles foram barradas porque eu consegui descobrir o seu fornecedor... e ele vai ser preso
TalibĂŁ: diz que a resposta, nĂŁo convenceu... vai -disse sufocando ela e eu e o coiote rindo- odeio policia...
Yuri: chega TalibĂŁ -ele soltou ela que tava rocha jĂĄ-
JĂșnior: tem mais alguĂ©m aqui alĂ©m de vocĂȘ
Fabiana: não, e ninguém sabe quem eu sou aqui tå, não me mata...
JĂșnior: oi? primeiro eu vou te fazer sentir dor, muita dor depois vocĂȘ morre, coiote lembra da Mirella?
Yuri: sim, o que tem ela
Fabiana: vocĂȘ que bateu nela, eu queria prender vocĂȘ
JĂșnior: quero ela pior do que ficou a Mirella, pode começar jĂĄ -ele mordeu a boca e foi rebocando ela, e eu enrolei minha ponta assobiado e acendi e fiquei olhando e fumando, e quando ela tava bem debilitada separei- tĂĄ bom assim... -por ele nĂŁo pararia- 
Yuri: aquela operação custou a vida do irmĂŁo do meu amigo sua vagaba, se eu pudesse te mataria agora piranha... -disse alto pra ela que limpou o sangue do nariz- 
JĂșnior: Fabiana, como vocĂȘ imaginou sua morte me diz?
Fabiana: para com esse terror
JĂșnior: tĂŽ aqui pensando nos tipos de mortes que vocĂȘ merece, eu poderia atirar na tua cara -enforquei ela rĂĄpido- posso cortar cada membro do seu corpo... -fui passando a unha pela perna dela e apertei suas coxas, que prendeu o choro- pode chorar... vai -fiquei falando no ouvido dela por trĂĄs dela e olhei pra ela, que me olhou daquele jeito, e eu desviei- tĂŁo linda, e vai morrer assim, que feio, vocĂȘ poderia ser uma aliada sabia? -ajeitei a blusa dela- leva e trĂĄs!!
Fabiana: fala o que eu tenho que fazer -chorando- sĂł nĂŁo me mata, por favor!!  -implorou-
JĂșnior: vocĂȘ nĂŁo deve saber disso -sentei do lado dela- mas no dia que eu te vi, eu ignorei o meu faro, dentro de mim eu sabia que vocĂȘ era polĂ­cia, mas dei um voto de confiaça, mesmo vocĂȘ dando mole no papo, tĂĄ ligada, eu achei que era coisa da minha cabeça -passei a pistola no cabelo dela pra tirar do rosto dela, que foi seguindo sĂł com os olhos- Fabiana, foi um prazer te conhecer viu -levantei-
Fabiana: tem uma operação, jĂĄ pronta pra depois do carnaval -ela disse rĂĄpido e teve a minha atenção- eles vĂŁo cercar a sua favela toda, todinha... eu disse pra eles todos os seus passos... e sexta, a ordem foi que vocĂȘ saĂ­ preso daqui, ou saĂ­ morto...
JĂșnior: preso ou morto? Hmm interessante! 
Fabiana: a polĂ­cia nĂŁo tĂĄ brincando eles querem a sua cabeça, vocĂȘ e todos esses seus amigos, e vocĂȘ estĂĄ cavando a sua propria cova se me matar, eu sou Federal
JĂșnior: Ă©? e eu deveria ligar pra isso? 
TalibĂŁ: nĂŁo junin -riu
Fabiana: me ouve... nĂŁo tĂŽ mentindo, eu montei a operação tambĂ©m -coloquei o bico do fuzil na cabeça dela- vai ser sexta, sexta -disse respirando com dificudade- me escuta ... 
JĂșnior: quem aqui acha que ela poderia morrer queimada? -os dois levantaram as mĂŁos e eu olhei rindo- opa... eu voto tambĂ©m -levantei o dedo, e ela chorando muito, muito mesmo- 
Yuri: Junin, pensando bem, ela tem uma pele tĂŁo sedosa... se for queimar... poderia ser aos poucos menor, pra ela sentir a quentura nessa pele dela..
JĂșnior: diserte sobre isso -fiz um carinho nela- ouve Ă© sobre vocĂȘ, Fabiana -levantei o rosto dela pelo queixo que sacudiu pra soltar- 
Yuri: ela pode sentir o fogo consumindo a pele de investigadora da policia federal... -me olhou logo depois de passar a mĂŁo no braço dela- 
Fabiana: nĂŁo, nĂŁo....
JĂșnior: esquartejar? Ou queimar? eis a questĂŁo!! -fiz uma medida na mĂŁo- ou os dois...
Yuri: queima...da -disse diretamente pra ela-
Fabiana: sĂĄdico!
TalibĂŁ: queimada... ou esquartejada, sĂł quero ver ela morta
Fabiana: eu faço o que vocĂȘ quiser -disse ajoelhada e eu olhando- eu trago informaçÔes... eu paro de investigar vocĂȘ -disse num descontrole sabe- eu tenho uma filha de 8 anos, ela precisa de mim
Yuri: o tranquilĂŁo tinha uma mĂŁe, irmĂŁos... e sua tropa nĂŁo pensa nisso nunca 
Fabiana: nĂŁo foi eu que abati o seu amigo, foi um colega de farda 
JĂșnior: me fala o nome dele, vai
Fabiana: nĂŁo posso -disse de cabeça baixa- eu posso ser Ăștil a vocĂȘs 
JĂșnior: como somos bem democrĂĄticos, chegamos a um acordo entĂŁo?
Fabiana: pelo amor de Deus nĂŁo JĂșnior eu te imploro, nĂŁo me mata... eu...-chorou- nĂŁo quero morrer...
JĂșnior: jĂĄ implorou demais bora
Fabiana: com toda certeza morrer por honrar a minha farda Ă© motivo de orgulho
JĂșnior: vai ser queimada viva...

Luane on.
Andei de um lado pro outro, dentro daquela sala e com esse 2k me vigiando, de braços cruzados e as vezes olhando o telefone, foi ordem do JĂșnior, a vida de alguĂ©m tĂĄ sendo tirada agora por minha culpa, por minha causa, e eu nĂŁo vou me perdoar nunca por isso.
2k: tå tensa dona? -disse soltando a fumaça do cigarro-
Luane: vocĂȘ acha normal? arrastar uma pessoa daquele jeito atĂ© a morte?
2k: vocĂȘ viu alguĂ©m sendo arrastado pra morte? eu nĂŁo vi nada... e papo de amigo tĂș tambĂ©m nem viu nada valeu
Luane: Ă© a lei de vocĂȘs nĂ©?
2k: exato dona, o que acontece aqui, deve ficar aqui... pega a visĂŁo 
Luane: crueldade isso, ela nĂŁo fez nada!! -eu sĂł sabia chorar, e muito, que aflição, e demorou muito atĂ© que ele entrasse pela porta, muito, na minha concepção, e com a cara mais calma possivel, apertou a mĂŁo do tal 2k- cadĂȘ ela? -fui pra cima dele- vocĂȘ matou ela -sacudi ele com uma força que eu nĂŁo sabia que tinha- 
JĂșnior: me solta...-tentou me tirar-
Luane: vocĂȘ matou uma pessoa inocente, JĂșnior! 
JĂșnior: pode ir 2k, Yuri tĂĄ te esperando
2k: qualquer coisa aciona lĂĄ -saiu-
JĂșnior: se acalma, tĂĄ 
Luane: como? me diz? Eu acabei de levar uma pessoa pra morte Neymar
JĂșnior: queria que eu morresse? -me sacudiu forte e me jogou no sofĂĄ- ela queria a minha cabeça Luane, se controla, eu faço isso pra sobreviver 
Luane: se eu nĂŁo falasse, vocĂȘ nĂŁo ia saber
JĂșnior: mas falou num falou, desde quando vocĂȘ sabia disso -me levantou e eu tirei o cabelo do rosto- me fala?
Luane: desde agora, para me solta -me soltei dele desesperada sabe- vocĂȘ podia ter relevado... podia ter...-desabei no choro e ele me olhando, sujo de sangue, me abraçou forte- ela morreu por causa de mim... -chorei muito mais-
JĂșnior: nĂŁo... calma -senti um beijo na minha cabeça- eu matei ela porque era necessĂĄrio, se nĂŁo eu taria preso ou morto agora -segurei a camisa dele, que limpou meu rosto
Luane: nĂŁo dĂĄ pra mim isso... vou embora -eu continuei limpando o rosto- 
JĂșnior: Luane, escuta, vocĂȘ vai entender um dia, que Ă© necessĂĄrio
Luane: uma pessoa JĂșnior, ta morta agora por minha causa... -ele negou e eu afirmei- eu contei que era ela uma policial...
JĂșnior: eu jĂĄ desconfiava tĂĄ -segurou meu rosto com as mĂŁos- vocĂȘ tĂĄ muito nervosa, se acalma, tĂĄ...-ele foi na cozinha e pegou uma ĂĄgua e me deu, tĂŽ tremendo e ele super de boa- Luane vocĂȘ nĂŁo pode contar isso pra ninguĂ©m
Luane: nĂŁo vou contar, pode ficar tranquilo
JĂșnior: se vocĂȘ contar eu posso ir preso ou morrer, ta ouvindo?
Luane: tĂŽ... -nem bebi tudo, deixei ali por cima- se ela fosse de te MATAR ELA TERIA FEITO!! 
JĂșnior: ela me disse que ia ter uma operação aqui na sexta e terĂĄ.... nĂŁo fala pra ninguĂ©m isso
Luane: nĂŁo falarei nada, pode ficar mais tranquilo do que jĂĄ esta -me fez olhar pra ele-
JĂșnior: promete 
Luane: prometo, mas como eu vou viver sabendo que isso tudo aconteceu? 
JĂșnior: nĂŁo pensa, tĂĄ sĂł lembra que isso vale a minha vida agora
Luane: JĂșnior eu nĂŁo tĂŽ bem -eu sentei tontinha- eu tĂŽ... -e ele segurando a minha mĂŁo- tĂŽ com falta de ar...-disse me abanado- 
JĂșnior: respira...-segurou minha mĂŁo, e eu fui respirando devagar, junto com ele e fui me acalmando aos poucos. (...) entrei em casa de cabeça baixa, e vi meus pais atentos e polĂ­ciais vasculhando a nossa casa e meu pai algemado, minha mĂŁe chorando muito.
Luane: o que é isso? -entrei devagar- pai... solta ele moço! porque ele tå algemado?
Norma: filha...-me abraçou forte e olhou pro meu pai- seu pai, ta sendo preso, por ter se vinculado a empresa do FlĂĄvio (pai do Leon) bĂĄsicamente todas as falcatruas dele agora estĂŁo nas costas do seu pai, ele fez seu pai assinar papeis, forjou documentos e agora ele tĂĄ sendo preso 
L Otavio: filha, eu vou resolver isso, cuida da sua mĂŁe!
Luane: nĂŁo pai... pai fala pra eles que a culpa Ă© do FlĂĄvio, fala que ele que lava dinheiro, que ele compra açÔes e revende por valores com o triplo do valor e sonega imposto... -disse agarrada nele- ele nĂŁo vai... moço... vocĂȘs estĂŁo na casa errada... pai... pai... -os policiais saĂ­ram com ele e com documentos, o notbook do meu pai e eu fui acompanhando ele chorando muito, meu Deus o que tĂĄ acontecendo na minha vida- 
Norma: Luane calma...-juntou tudo sabe, as coisas do Leon, a morte da polĂ­cial- iremos contratar um advogado, e vamos tira-lo de lĂĄ -me abraçou forte- onde vocĂȘ estava?
Luane: fui saĂ­r um pouco
Norma: preciso de vocĂȘ mais do que nunca, somos sĂł nĂłs duas agora tĂĄ
Luane: eu sei... tå...-fiquei abraçada nela, ali.

JĂșnior on.
A noite caiu de verdade, terminei a reĂșniĂŁo no bloco 3, cansado, hoje eu trabalhei, cobrei, matei, o auge, que segunda, e nĂŁo comi nada atĂ© agora. eu tĂŽ resfriadĂŁo... cheio de dor na garganta, sem voz, mas fazer o que? Ă© a vida que eu escolhi nĂ©, eu tava no bloco 3 avisando que pode ter operação aĂ­, Ă© questĂŁo de darem falta na cana lĂĄ, entĂŁo atenção extrema assim, sĂŁo quase 21h nĂŁo consegui mais falar com a burguesa eu ligo ela nĂŁo atende, aliĂĄs nĂŁo chama na verdade, parece estar desligado. Por ter passado o dia todo hoje agilizando coisas, preciso de descanso, quem concorda respira haha, ainda bem que o jota conseguiu desenrolar a minha "coca" mano, se nĂŁo...  subi sozinho, a pĂ© pra espairecer e  fumando, falando com as tia ali, e tĂĄ cheia a rua atĂ©, virei, e continuei fumando, distraĂ­do, e virei na hora quando me gritaram alto.
JĂșnior: Luane? -continuei olhando na direção dela, e ela me abraçou forte, quando encurtou a distancia, senti uma calmaria, fechei os olhos- voltou dona? -falei feliz- tĂĄ acertando atĂ© o caminho jĂĄ -sorri e logo desmanchei- o que houve?
Luane: sim, voltei precisava te ver...-disse passando a mĂŁo na testa-  preciso desabafar... ou nĂŁo... -sacudiu a mĂŁo olhando pro nada- vocĂȘ disse que estaria comigo pro que eu precisasse nĂ© -fui afirmando e peguei a bolsa dela- preciso... de alguĂ©m que... diga que vai dar tudo certo igual vocĂȘ faz JĂșnior... -a voz dela embargou- vocĂȘ pode fazer isso? pode? -os olhos marejaram- fala...-respirou fundo- eu tĂŽ a ponto de enlouquecer Neymar 
JĂșnior: quer falar o que tĂĄ acontecendo? -ela negou- tĂĄ nĂŁo fala entĂŁo, suave -abracei novamente e segurei pra nĂŁo chorar junto, esse choro abafado dela me doeu- vocĂȘ tem a mim tĂĄ, vai ficar tudo bem!! -ela sĂł afirmava agarrada na minha cintura- tudo que ta acontecendo Ă© momentaneo pĂŽ, tĂș vai rir disso no final que eu sei, tudo passa! -ouvi o choro dela e senti molhar minha camisa e olhei pro alto e rspirei fundo- alguĂ©m morreu? foi aquele cuzĂŁo lĂĄ? 
Luane: nĂŁo...-disse bem baixo- hoje definitivamente sĂł preciso me sentir forte, mesmo fraca! - todo mundo olhando, eu vi as coisas meio que rodando assim-
JĂșnior: que foi? tĂŽ ficando preocupado, dona!
Luane: não fala nada, só me abraça por favor -fiz isso bem forte- minha vida tå acabada, só isso
JĂșnior: do que vocĂȘ tĂĄ falando?
Luane: meu pai foi preso, quase agora -os olhos inchado, eu meio que senti o gosto da dor dela sabe- por causa do pai do Leon -limpei as que insistiram em caĂ­r
JĂșnior: o que vocĂȘ quer, o que eu posso fazer pra ti, me diz -terminei de fumar e apaguei- 
Luane: se eu pudesse eu iria embora pra bem longe daqui, fugir de tudo e de todos... 
JĂșnior: eu sei um lugar que a gente pode ir, mas saĂ­r do morro pra mim agora Ă© arriscado dona
Luane: me leva por favor, nĂŁo importa mais pra mim quem vocĂȘ Ă©, sĂł me tira daqui, quero esquecer de tudo -sorriu ainda chorando e peguei na mĂŁo dela, e subimos, peguei o carro que tava na frente da minha casa de baixo, ela entrou, fomos em silencio, ela encostada no banco, fui lĂĄ pra minha casa de cima, e fui no quarto da Rafa- 
JĂșnior: aqui, nunca te disse que se eu tivesse outra irmĂŁ vocĂȘ seria a minha preferida de qualquer forma?
Rafaella: o que vocĂȘ quer? Pra vir com essa carinha, e com essa lorota
JĂșnior: eu queria a chave da casa de magaratiba -sorri rĂĄpido- e vocĂȘ tem a chave nĂ©?
Rafaella: mas Ă© pro meu uso e vocĂȘ tĂĄ proĂ­bido de ir lĂĄ
JĂșnior: sĂł essa noite, sĂł agora por favor? -ela revirou os olhos- Rafa...
Rafaella: se os meus pais souberem te matam e me matam por tabela, nĂŁo! Eles estavam lĂĄ sabĂĄdo, e talvez voltem, se o meu pai te pega lĂĄ... 
JĂșnior: nĂŁo vou demorar lĂĄ
Rafaella: JĂșnior, vocĂȘ abriu mĂŁo dessa vida e agora quer ela de volta? NĂŁo! -Ă©hh-
JĂșnior: vou falar pra minha mĂŁe que vocĂȘ tĂĄ gravida 
Rafaella: mas nĂŁo estou!!
JĂșnior: serĂĄ? tirar da cabeça da Nadine Ă© fĂĄcil agora tirar da cabeça do cabeça... anda...
Rafaella: nĂŁo!
JĂșnior: Rafaella, vocĂȘ namora um traficante? Deixa o NeymarzĂŁo saber disso!
Rafaella: jogou baixo!! -foi na bolsinha dela- tĂĄ tudo com nome aĂ­ -enfiei beijo nela e desci correndo, peguei umas roupas e coloquei na mochila, minhas ervinhas, isqueiro e a Sassa olhando- 
Sabrina: vai aonde? 
JĂșnior: ser feliz, sĂł isso
Sabrina: JĂșnior...-ela sentou na cama, e eu passei voado, colocando nas costas e a Luane esperando no carro- 
Luane: demorou heim -continuou cantando a mĂșsica em inglĂȘs ali- 
JĂșnior: trouxe roupa? -ela afirmou-  que bom, porque tava pensando em saĂ­r do morro, e ir pra mangaratiba...
Luane: vocĂȘ, saĂ­r do morro? JĂșnior nĂŁo quero ter mais essa culpa, caso a polĂ­cia te prenda! -os olhos dela tĂŁo inchados e pequenos, a voz fanhosa- 
JĂșnior: Ă© carnaval, Ă© tudo nosso...-disse dirigindo rĂĄpido, a pista ta limpinha mano, ohh fĂ©, e eu sĂł fui avisar o coiote 3 horas depois, ele surtou porque  eu saĂ­, com todo esse transtorno, e ele tĂĄ responsĂĄvel por lĂĄ agora, atĂ© eu voltar, minha sina Ă© a madruga mermo nĂ©, chegamos bem tarde, eu abri a porta da casa e ela foi entrando e olhando tudo- se tiver bagunçado nĂŁo repara tĂĄ, eles nĂŁo veem muito aqui, e soube que estavam aqui sabĂĄdo! -olhei tudo, e vi uma foto minha com meu pai e coloquei de volta- 
Luane: de quem Ă© essa casa? -disse surpresa- sua? nĂŁo invadiu nĂŁo nĂ©? 
JĂșnior: minha nĂŁĂŁo... -peguei outra foto minha e da Rafaella pequenos- na verdade sĂŁo dos meus pais!! -passei o polegar por cima e sorri e coloquei de volta- vim aqui poucas vezes, escondido claro, tĂŽ proĂ­bido eu fiz uma festa aqui e deu merda!
Luane: ela Ă© sua tambĂ©m entĂŁo, uĂȘ
JĂșnior: Ă©...-olhei o quadro e coloquei a mĂŁo na cintura, e liguei a luz- fica a vontade tĂĄ
Luane: nossa, que calmaria -disse girando na sala e caiu no sofĂĄ- tĂĄ ouvido isso?
JĂșnior: depende...
Luane: paz! som de paz... de tranquilidade...
JĂșnior: tĂĄ mais calma? 
Luane: sim, mas o que tem pra fazer aqui? tĂĄ de madruga mas nĂŁo quero dormir nĂŁo viu
JĂșnior: tem uma sala de jogos? sabe jogar sinuca? -olhei pra ela-
Luane: se eu sei jogar sinuca? -ela riu- vocĂȘ precisa ver pra tirar suas suas conclusĂ”es -disse olhando pra trĂĄs jĂĄ que passou por mim-
JĂșnior: eu te beijaria agora -ela parou voltando e jĂĄ me beijando, e parou mas eu continuei, tudo com ela eu quero mais, Ă© um bagulho doido, continuei descendo pelo ombro e o nosso limite era a parede, tirei a alça da blusa dela apertando devagar o seio dela e voltei pra boca- nĂŁo pode atiçar assim...
Luane: vocĂȘ que começa, sempre JĂșnior!  -disse me arranhando as costas me fazendo gemer baixo- melhor beijo, melhor boca... que eu jĂĄ beijei -eu sorri e continuei e finalizamos a nossa pegação com selinhos- JĂșnior... nĂŁo posso lembra -afirmei desanimado, mas Ă© a vida e o dia do mĂȘs, respeito o momento que ela tĂĄ, nĂŁo podemos ultrapassar disso nĂ©, e na verdade isso aqui nem tĂĄ tĂŁo relevante assim, dei outro beijo nela- sinuca nĂ©? 
JĂșnior: sim -fui puxando ela correndo mesmo e abri a porta da sala de jogos (...) SĂŁo 4h da manhĂŁ, e tomamos 3 garrafas de vinho importados do meu pai falando basicamente de nada, sĂł se olhando, um clima da porra, um desejo retido, sorrimos mais que tudo. 
JĂșnior: vocĂȘ joga bem... -mordi a ponta da boca- 
Luane: qual jogo? -deu o ombro e bebeu-
JĂșnior: sinuca, num foi esse que a gente estava ali jogando? -bebi mais- e esse de seduzir tambĂ©m...-sorriu tirando o cabelo da vista-
Luane: aii, JĂșnior -deixou a taça ali- eu bebi demais num acha? -disse embolado- eu normalmente nĂŁo bebo assim -disse em pĂ© na ponta do pĂ© na verdade- nĂŁo falta nada aqui, eu queria mesmo estar com vocĂȘ nessa, casa linda -levantei- e bebendo esse vinho -disse com a garrafa na mĂŁo e bebeu no gargalo, na verdade eu tĂŽ te boa, ela bebeu mais, tĂĄ triste nĂ©- como pode vocĂȘ com essa vida maravilhosa, largar tudo.... tudo por nada?
JĂșnior: porque o tudo e nada varia de pessoas, agora eu sinto que tenho tudo -tirei a garrafa da mĂŁo dela, tentei na verdade
Luane: nĂŁo -apontou o dedo pra mim- nĂŁo me controla...-ela tĂĄ bebĂȘda- tĂĄ bom, seu canalha...-empurrou meu peito e eu segurei ela-
JĂșnior: podemos dormir, nĂ©? 
Luane: tĂĄ cedo, ainda eu quero dançar, canta pra eu dançar -sensualizou e eu ri- 
JĂșnior: minha voz Ă© pĂ©ssima -ela bebeu mais e limpou a boca- chega disso moça -ela desvirou e virou de novo- 
Luane: bem que vocĂȘ poderia matar o pai do Leon, nĂ© -pegou minha pistola que tava ali encima da mesa e me apontou- bem assim -fechou um dos olhos- 
JĂșnior: me dĂĄ isso aqui -fui por trĂĄs dela e tirei de sua mĂŁo devagar- isso nĂŁo Ă© brinquedo... tĂĄ -tirei o pente e travei ela- 
Luane: eu sei que nĂŁo Ă© brinquedo nĂŁo -disse balançando o dedo negando- sabe aquela mĂșsica? -bebeu e veio atĂ© mim, me virei de frente pra ela e eu cruzei os braços- Me deixe viver ou viva comigo...-eu ri, sou louco nessa mĂșsica, ela pecebeu pelo meu sorriso, ela bebeu bem mais agora- Entro em vocĂȘ mais do que jĂĄ entrei em bares -passou o dedo por cima da minha boca e me selou, o gosto do vinho vindo da boca dela Ă© mais gostoso- te amo aqui, mas te amo em outros lugares -ela cantou alto e eu sĂł mexendo os lĂĄbios vendo ela mexer sĂł o quadril- louvre em Paris me embriaguei alguem me pare... -riu fraco e bebeu- me para?
JĂșnior: ta linda assim, solta -beijei a boca dela com vontade
Luane: vocĂȘ gosta? -dessa mĂșsica? ran... e ela sabe cantar- canta...-disse me selando algumas vezes e bebeu, essa garrafa Ă© cheia- amor senta firme.. -passou a lĂ­ngua por cima dos lĂĄbios seguido de uma mordidinha que me excitou, e foda-se nĂ© vou resolver como?- queria ouvir essa sua voz rouquinha e desafinada...-disse manhosa e eu ri
JĂșnior: Amor, senta firme, me faz favor, nĂŁo pare -segurei sua mĂŁo girei ela olhando ela de cima embaixo que sorriu- 
Luane: shii, dessa parte eu gosto... posso? -fez um valeu- Coração partido, espero que cĂȘ repare -fez beicinho, e eu beijei o pescoço dela devagar e mergulhei o dedo entre o cabelo dela-
JĂșnior: minha vez agora? -ela afirmou- Meu tĂȘnis branquĂ­ssimo espero que cĂȘ repare... -mordi a ponta da lingua dela com o brinco que arrepiou ela toda e ela me olhou por baixo e colocou o vinho na taça e bebeu- Te procurei em outros corpos 
Luane: Aprendi, pares sĂŁo pares -disse afirmando, que jogo bom de jogar, enfiou a mĂŁo baixou da minha blusa subindo um pouco e alisou a minha barriga com a ponta da unha e eu olhando- Te molhei sem querer achei que era sete mares -deu os ombros e eu bebi da taça dela que resmungou e eu devolvi e me escorei no balcĂŁo- tira a camisa? -disse levantando de novo e eu tirei com ajuda dela, que sorriu- melhor assim -foi beijando atĂ© embaixo e eu olhando e subiu os beijos atĂ© meu ombro e meu o pescoço, e eu apertei a bunda dela-  essa parte Ă© a sua cara sabia -disse baixo no meu ouvido e beijando devagar- Cabelo disfarçado e a cara de quem nĂŁo vale  -eu ri- 
JĂșnior: Sentimento disfarçado e a cara de quem nĂŁo vale nada -virei ela beijando sem parar, e subi ela no balcĂŁo que foi descendo as unhas atĂ© minhas costas, desci ela de lĂĄ, e segurei o cabelo dela fazendo um rabo de cavalo, e virei o pescoço dela e fui fazendo um caminho de lindo, amanhĂŁ ela vĂȘ- isso nĂŁo se faz...-disse com raiva- esse jogo seu poderia ser outro dia? -continuamos nos esfregando ali, deixando o cheiro um no outro e els parou os beijos e tirou a mĂŁo de dentro da meu short- covardia sua isso, sabe disso? -finalizei com um beijasso- 
Luane: eu posso resolver isso pra vocĂȘ, aqui e agora
JĂșnior: faz o que for da sua vontade dona
Luane: vocĂȘ trouxe aquele cigarrinho que vocĂȘ fuma? -afirmei- na minha imaginação agora...-disse sussurrando no meu ouvido- eu te chupava todo enquanto via vocĂȘ fumando maconha, que louco nĂ©
JĂșnior: repete, vai...-ela bebeu o resto do vinho todo-
Luane: quem ouviu... ouviu... -catei no meu bolso, tem dois jĂĄ pronto que era do coiote, acendi- 
JĂșnior: pode realizar sua fantasia se quiser -fui desaboando a bermuda e ela riu e negou- 
Luane: nĂŁo... -olhou pro meu pau- aĂ­ vai dar vontade de ir pros finalmentes e eu nĂŁo posso, nem devia ter te falado isso... EU SEI foi maldade da minha parte
JĂșnior: vocĂȘ pode me maltratar eu deixo -traguei duas vezes, do coiote Ă© mĂ­dia- quer? -eu sempre ofereço, ela nega, mas hoje ela afirmou- quer mermo?
Luane: me matar num vai né? -coloquei ela na minha frente e segurei na cintura dela- só pra saber a sensação, só isso...-ela colocou entre os dedos e tragou direitinho e soltou a fumaça na minha boca e eu apertei a cintura dela- não acontece nada? -tragou de novo e acendi o outro e deixei esse com ela, deixa... é a primeira vez dela, vai ficar fora da logica- nossa... tÎ arrepiada, olha -disse me mostrando-
JĂșnior: se vocĂȘ engasgar para tĂĄ -ela afirmou e fumou tudo sem engasgar nem nada, e eu continuei fumando a minha-
Luane: gente... -era o que eu queria ver, esse olho verde misturado com vermelho, mistura boa pĂŽ, Ă© sensual Ă© instigante, me provoca, eu amo uma mina assim com esse olho, essa boca sorrindo atĂła- tĂĄ tudo tĂŁo lento... porque?
JĂșnior: Ă© a brisa chegando -cerrei a vista e apaguei, ela riu de mim apagando o beck- 
Luane: quase se queimou
JĂșnior: acontece mesmo...
Luane: porque vocĂȘ tem os olhos desss cor? verde tambĂ©m nĂ© 
JĂșnior: eu nĂŁo sei...
Luane: vocĂȘ Ă© tĂŁo... de verdade -disse me abraçando, e ficou assim comigo ali em pĂ©-
JĂșnior: Luane...Luane -cutuquei ela, que dormiu em pĂ©? eu ri- Luane? -ela me soltou mole- vamos deitar? 
Luane: eu quero... estar onde vocĂȘ estiver tĂĄ -disse muito lento, e eu segurei a mĂŁo dela, trazendo mesmo e subi as escadas com ela, minha mochila e a  bolsa dela, e abri a porta, tirei os protetores e ela se jogou encima dela, e riu, de braços aberto- tĂŽ tĂŁo zen, tĂŁo... leve porque?
JĂșnior: vocĂȘ fumou pela primeira vez Ă© isso... deita bonitinho aĂ­ encima vai bebĂȘ -disse esticando o braço, eu ajudei ela a sentar na cama-
Luane: pera vocĂȘ me chamou de bebĂȘ? -sorriu- nunca ninguĂ©m me chamou de bebĂȘ sabia?
JĂșnior: Ă©? sou primeiro entĂŁo
Luane: sim, Ă© -disse tirando a coberta da cama- quero ir no banheiro -disse se sentando- tĂŽ tonta -enrolou o cabelo- 
JĂșnior: quer ajuda? -passei a mĂŁo por cima do rosto dela que começou a rir, mas ela ria demais, e eu olhando- ihhh bateu -balancei a cabeça negativamente-
Luane: faz de novo...-fiz e ela gargalhou- vocĂȘ tem uma mĂŁo tĂŁo firme...-disse esfregando o rosto na palma da minha mĂŁo- e tĂŁo colorida...-ela disse olhando a minha mĂŁo tentei tirar mas ela nĂŁo soltou- tĂŽ vendo sabe o que? -levantou- bolinhas de sabĂŁo estourando e formando arco irĂ­s...-vish, essa tava braba- ta vendo? -disse rindo olhando pro nada e fez um coque no cabelo- 
JĂșnior: bateu firme heim burguesa -disse com os olhos cerrados e ri, e fui puxando a coberta, ela pegou a bolsa dela, que tava ali e se enfiou no banheiro, e eu regulei o ar, e ela nĂŁo demorou, voltou com uma roupa mais leve- ta bem? -ela negou, o olho ta mais vermelho-
Luane: sou uma assasina JĂșnior -colocou a mĂŁo na boca-
JĂșnior: ahh de novo essa histĂłria nĂŁo -fechei os olhos e joguei a cabeça pra trĂĄs- eu matei ela
Luane: fui eu... vocĂȘ nem estava lĂĄ -apontou pro banheiro- 
JĂșnior: esquece isso!
Luane: nĂŁo dĂĄ -disse rindo- e se ela tiver filhos? e se ela for uma filha? -comecei a estranhar jĂĄ- eu acabei com uma familia!!
JĂșnior: do que vocĂȘ tĂĄ falando? -dei minha atenção toda pra ela agora mano- 
Luane: eu fui no banheiro -disse baixo- e tinha uma aranha enorme -eu ri sem som- eu tipo odeio aranha, tĂĄ, tenho alergia... mas matei ela!! -ela riu- cuidado quando for lĂĄ, o cadĂĄver ficou estirado no chĂŁo -meu Deuus kk- nĂŁo ri, tive que ser fria neste momento -manoo eu amo essa mulher... gosto dessa mulher rs-
JĂșnior: vou ter... cuidado 
Luane: tinha que ver o tamanho dela... 
JĂșnior: vocĂȘ foi foda e corajosa Lu, nem me chamou pra matar ela nĂ©
Luane: vocĂȘ teria medo se visse 
JĂșnior: ohh... claro... mato gente e pode pĂĄ que uma aranha me assusta de verdade... 
Luane: foi o que eu pensei...
JĂșnior: claro, Ă© o que todos pensam mesmo "esse cara" "ahh esse cara tem medo de aranha" 
Luane: debochado -riu-
JĂșnior: sempre dona, sempre...  -olhei lĂĄ assim pra ver se era onda ou nĂŁo, e ela matou mesmo uma aranha kk e era minĂșscula kk  ta gastando a onda dela legal, mas eu ri, mas eu ria tanto e ela me acompanhou e a gente se olhava e ria tanto, mal saia a frase, mano sentei no chĂŁo caralho, que onda essa, dela foi pra mim mano-
Luane: viu? Como Ă© enorme
JĂșnior: palhaça...-limpei o olho-
Luane: tive uma ideia... JĂșnior... jĂĄ sei... 
JĂșnior: sabe do que? -fechei a porta, sentado ali mermo, tĂŽ cansadĂŁo- 
Luane: a gente vai matar o pai do Leon tĂĄ eu e vocĂȘ, por ele ter feito isso com o meu pai
JĂșnior: shii, fala isso baixo -falei sĂ©rio- planejar assassinato nĂŁo Ă© assim, ta louca -atĂ© levantei ajeitando a bermuda-
Luane: é ele pode estar ouvindo, ele pode estar aqui escondido -dei os ombros, pode ser que yes, pode ser que no, acho que ele não tå aqui, mas deixa a brisa dela vai... na minha vez ninguém falou que eu ia ficar perdidin das idéia- melhor falar baixo mesmo... Shii
JĂșnior: isso, fala baixo -ela riu e foi pra sacada- 
Luane: olha esse vento -abriu os braços e sentiu ele bater- vem...-me puxou e eu fiquei encima dela quase, deixei o corpo ir mesmo e quase que a gente cai lĂĄ embaixo, segurei ela que respirou ofegante e rimos um da cara do outro de pavor, a morte passou aqui mano deu "oi" e vazou- vocĂȘ ri de tudo...
JĂșnior: Ă© que eu disfaço tudo com beck, cerveja e sorriso -disse sem encarar ela, fiquei escorado vendo a lua, lindona que tĂĄ-.
Luane: JĂșnior, fica do lado menino nĂŁo encima de mim... -fiz isso e ficamos sentindo a brisa bater ali, se olhando, se curtindo e ela quis continuar e eu deitei na cama, uns 10 minutos depois ela veio e se enfiou ali comigo, e fiquei olhando ela de olhos fechados, orando pra que tudo desse certo, e eu me virei de barriga pra cima, coloquei um braço atrĂĄs da cabeça, encarando o teto, vĂĄrias coisas pairando a minha mente e engoli a saliva, e olhei ela de novo que parece ter dormido, encolhidinha com a mĂŁo por cima da minha barriga, abraçada mesmo-  
JĂșnior: quem tem que se afastar de vocĂȘ agora sou eu Luane... -falei baixo, saiu um pensamento alto-
Luane: porque? -disse abrindo os olhos e eu gelei e fechou de novo-
JĂșnior: na-na-nĂŁo dormiu? -falei envergonhado-
Luane: saiba que, tudo que eu fiz foi por que eu quis, bebi porque eu quis, fumei porque eu quis... nada Ă© culpa sua! - continuei quieto, pensativo na minha, mas eu ofereci o bagulho pra ela, eu mexi nela que agora dormiu mermo, cobri ela, levantei apaguei a luz-
JĂșnior: burguesa... vocĂȘ sĂł me trĂĄs dor de cabeça mano -disse colocando a meia nela, depois de ontem agora eu ando com meia, fui colocar no esquerdo, se mexeu de devagar e cobri os pĂ©s dela e abaixei mais o ar, ainda pra ficar bem gelado- agora me diz, posso com isso? a mina vem, entra na minha vida, e bagunça a porra toda... -eu ri- nĂŁo... isso tĂĄ errado -falei puto comigo mesmo- ela nĂŁo vai criar essa sementinha em mim nĂŁo mano, tĂĄ louco? sou de pista  pĂŽ, tremer por causa de um sorriso? -disse olhando ela dormir, respirando, calma...- que porra Ă© essa, amanhĂŁ a gente vai conversar sobre isso, e vamos nos afastar de novo, eu notei eu faço mal a ela mermo, dei maconha pra mina, ela estar comigo Ă© arriscado, se a polĂ­cia me pega ela vai de bucha tambĂ©m, mas amanhĂŁ a gente vai... resolver isso -deitei, me cobri, descobri, me virei, desvirei e no fim agarrei ela- sĂł por hoje mermo...- me cobri junto dela- tĂŽ parecendo um doido falando sozinho -eu ri e quando passou pela minha cabeça que posso estar gostando dela, mais do que eu deveria, tirei a mĂŁo da cintura dela, saĂ­ dali e peguei roupa de cama travesseiro e desci e me larguei no sofĂĄ, sentado- tĂŽ fudido... essa burguesa tĂĄ arrumando qq -disse rindo de mim mesmo com a mĂŁo na testa, e lembrei do nosso primeiro beijo na sala da minha casa- eu estou fudido!! -disse deitando e coloquei o travesseiro por cima da cara e tirei de novo, e comecei a rir de alguns momentos nossos- vai ver nĂŁo Ă© tĂŁo ruĂ­m assim gostar de alguĂ©m nĂ©? -virei pro canto me cobrindo e fechei os olhos. 


Ahhhhhh!!!! 
Luane corre aqui, e responde isso pra ele!! -af- kk
 gente sou escritora e fĂŁ tĂĄ (kk) EU AMO UM CASAL PROBLEMÁTICO!! SIMM!!

E aĂȘĂȘ!!! eu vou ficar pedindo eternamente desculpas pra vocĂȘs por demorar e tal, mas nĂŁo demoro porque eu quero, e sim por conta de alguma coisa que aconteceu e me impede de escrever ou postar.
Comentem, digam se gostaram... 
JĂșnior mexido... Luane sofrendo, JĂșnior apoiando a Luane. Digam o que acharam!! EU AMO VOCÊS SEM MAIS ❤❤❤