sexta-feira, 29 de maio de 2020

twenty-eighth chapter® "yuri prison"

 JĂșnior on✌ ~ dom 11/08
não enrolei muito pra levantar, quem fica deitado é defunto e eu num sou um, ajeitei o gui na cama, porque ele estava apagado, também dormiu tardão comigo aqui, cobri porque tå frio demais, apesar dele estar agasalhado, fiz minhas paradas no banheiro de higiene e på, até tomei logo um banho, morno, suave, pra ativar o domingo, botei uma roupa quente, sai do quarto, respondendo no gp sobre mudança de horårio, troca de turno, essas parada, e tem que subir um do vapor/contenção porque o Mabel saiu da contenção, tå fazendo as ronda pra mim, ai abre 2 vaga lå, mandei mensagem pro Gil, quero nem saber se tå de ressaca, que foi pro baile, problema dele.
Gil💬
Ouu✓✓
acorda filho da puta✓✓
mais respeito com a minha coroa 
o que foi?
isso Ă© hora? 
me fala um nome de vapor que
nĂŁo tem feito uma merda✓✓
durante 2 semanas no mĂĄximo✓✓
de imediato 
😬😬
sei nĂŁo
isso Ă© com o gerente
suave✓✓
vai no fut✓✓
vou nd
mais tarde se pĂĄ
no churrasco do coiote
dia dele e pĂĄ
vou bargar até de tarde
vou falar com ele aqui✓✓
fui na cozinha, hoje a tia FlĂĄvia nĂŁo trampa aqui, fiz uma mistureba pra mim, comi, larguei na pia, e vi a Carol descendo, me viu ajeitou o short na hora, tĂĄ assim agora.
Carol: bom dia JĂșnior -sorriu e jogou o cabelo por trĂĄs do ombro- sempre acorda cedo vocĂȘ, credo
JĂșnior: bom dia CĂĄ, jĂĄ te avisei muda logo pra cĂĄ
Carol: cĂȘ fala isso parece que eu nem saio da sua casa -um mĂŁo ela colocou na cintura e a outra ela me apontou- 
JĂșnior: e sai? -franzi a testa- 
Carol: sim, faz umas 2 semanas que eu nem apareço aqui tå -fez o lance com o cabelo de novo-
JĂșnior: ligo nĂŁo pĂŽ, tĂĄ suave -sentei no sofĂĄ e começei deschavar minha erva- vocĂȘs como sempre aloprando ai, deixa eu ficar puto sĂł, vou botar vocĂȘs pra dormir na varanda
Carol: eu dormi dessa vez garoto, foi Gabrielle se declarando pro Gil, pela milĂ©ssima vez no whatsapp -a Priscilla desceu as escadas rĂĄpido- 
Pri: fala escroto -bati na mĂŁo dela, um toquinho sĂł- cadĂȘ o Gui, tenho que descer mano, af fiz merda vindo dormir aqui -nem sei como elas (Carol e Priscilla) dormiram no mesmo quarto, Priscilla nem na cara dela olha- 
JĂșnior: depois levo ele, o muleque tĂĄ dormindo, agiliza o que tiver depois cuma, ele dormiu quase 4h da madruga pĂŽ -a Carol passou por trĂĄs dela e sentou e ela sĂł olhando de canto e revirou os olhos- rĂ­dicula vocĂȘ
Pri: eu? Yuri e ela... -Carol sĂł baixou os olhos e foi pro telefone- 
JĂșnior: deixa o Gui, vai acordar o muleque nĂŁo
Pri: o filho é meu se manca, eu heim -se balançou-
JĂșnior: ele dormiu tarde, sĂł isso
Pri: atĂĄ, eu sei, mas... levo ele assim mesmo, espero que o Yuri nĂŁo tenha acordado, se nĂŁo vai babar nossa surpresa lĂĄ -disse nervosa, batendo o pĂ©- 
JĂșnior: ihh -esfreguei a mĂŁo- vou avisar ele, vou estragar teu lance -dei uma risada diabolica- 
Pri: mexe comigo pra vocĂȘ ver, mexe moleque, e ele merece tudo que eu preparei pra ele hoje
JĂșnior: coiotee -botei o telefone rente na boca- queria te falar um lance... -ela sĂł cerrou a vista e eu deixei o telefone de volta no sofĂĄ, subiu de novo, disparada, parece que alguĂ©m vai ganhar surpresinha ai... atĂ© quero ser pai mas lĂĄĂĄĂĄ pra frente, tipo 2026 assim tĂĄ de bom tamanho-
Carol: nossa a Ana foi muito filha da puta com a Gabrielle, depois vem falar na minha cara que eu fiquei com dois, ela roubou o namorado da amiga, mano ela tĂĄ pagando de namoradinha do meu primo cara -mostrou foto- presente de Deus, ah Ă© sim, TeĂĄga foi cuzĂŁo, Gabi Ă© maravilhosa
JĂșnior: TeĂĄga caiu no laço, ela sabe enrolar nĂłis pĂŽ
Carol: o lance dela senpre foi vocĂȘ, ai do nada parou de falar de tĂș -deve ter sido o lance que eu forçei uns bagulho com ela-
JĂșnior: Gabrielle vai ficar com o Gilmar, vai ver sĂł o final dessa histĂłria, vou entrar na mente dele
Carol: sua namorada tĂĄ ai? -levantei a vista rĂĄpido- ela Ă© ciĂșmenta demais
JĂșnior: nĂŁo tĂĄ, porque... -ela veio e sentou do meu lado- cara cĂȘs tem que se falar, a Luane Ă© maneira pĂŽ
Carol: menino, acho que ela nĂŁo fala comigo por causa da Priscilla, porque sĂŁo amigas
JĂșnior: pode pĂĄ
Carol: e ela é muito metida também, mas enfim... não ligo muito mas é que não quero problema com mais ninguém
JĂșnior: fala o b.o, o que eu posso estar te ajudando? -recebi mensagem da FĂȘ.
FĂȘ cunhada💬
Cunhadinho
ta ocupado?
tĂŽ nd pode falar✓✓
jĂĄ vi o negĂłcio 
da reforma
tĂĄ td de boa?
▶jĂĄ falei pĂŽ, nĂŁo precisa mais me dar satisfação~✓✓
a casa Ă© de vocĂȘs cunhada✓✓
o menino vem terça
mas eu sĂł queria ter certeza
o Leandro fica sempre nervoso
em relação hå isso
ihh cunhada✓✓
 sĂł progresso✓✓
vem um mlk ai, e pode pĂĄ✓✓
td de vcs ai✓✓
mabel tbm✓✓
sĂł vitĂłria fĂ­a✓✓
tĂĄ bom bjo
obrigado mesmo viu
sĂł me chama pra ver depois
suave?✓✓
chamo sim!!
Travei o telefone e deixei ali encima, beck feito.
JĂșnior: Ă© Carolzinha, manda o qq do dia vai
Carol: deixa eu te perguntar um negĂłcio? -sorriu-
JĂșnior: atĂ© 3... 4 jĂĄ nĂŁo
Carol: af, cara pode ser sincero tĂĄ, eu tipo gosto de uma pessoa, um menino, que estamos numa amizade faz um tempo, e essa pessoa tambĂ©m parece que gosta de mim, me manda mensagem, toodos os dias, mas por causa de uma "3 pessoa" -ela fez as aspas-  a gente nĂŁo pode ficar
JĂșnior: porque nĂŁo?
Carol: porque nĂŁo? -mordeu o lĂĄbio- porque ele tĂĄ meio que impedindo isso, retido por conta dessa outra pessoa que tĂĄ no meio da gente -sorriu, eu acendi minha ponta- mas a gente nunca ficou nĂŁo, por medo dessa pessoa descobrir, e dar brigas, sabe, e ela tem poder pra acabar com tudo se fluir um relacionamento, jĂĄ avisou que nĂŁo quer a gente junto
JĂșnior: Ă© tĂș mermo CĂĄ? -vagabundo brinca muito, essa treta  bem parecida com... run, dona Rafaella e seu Fp-
Carol: sim, se fosse vocĂȘ faria o que? ouviria que Ă© melhor nĂŁo, e tal, ou ficaria? -foi pra ponta do sĂłfa- 
JĂșnior: tacaria o foda-se e ficaria com a pessoa, a nĂŁo ser que seja tipo, o namorado ou namorada da pessoa, nunca mais CĂĄ, fica com gente comprometida, pelo amor de Deus
Carol: nĂŁo Ă©... comprometida nĂŁo -ela disse vago- eu acho...
JĂșnior: que bom, fica pĂŽ, mete o louco, e vai...
Carol: tĂĄ, vou falar pra ela... -olhei de lado, parece a histĂłria de alguĂ©m que eu conheço, num sei...- quer dizer pra ele, que a gente pode ficar, mas e a pessoa que impede?
JĂșnior: Ă© a Rafaela e o Fp?
Carol: oi? que? nĂŁoo... -sei...-
JĂșnior: porque se for ai jĂĄ vai dar merda real, Rafaella vai ralar daqui, mas como nĂŁo Ă© -fingi demencia num Ă© assim que elas agem-
Carol: sou eu mesmo -virou pra frente apreensiva- 
JĂșnior: vai fumar? -virei pra ela e estiquei o beck-
Carol: råpido -tragou duas vezes e levantou- posso tomar café?
JĂșnior: pode pĂŽ, sendo que a tia num tĂĄ ai, vai ter que fazer
Carol: vai querer? eu trago pra vocĂȘ -disse meiguinha- quer?
JĂșnior: ai a firma agradece, mas quero nĂŁo, valezĂŁo dona -levantei e fui lĂĄ ver o tempo, parei na varanda, fui caminhando na grama ali, olhei pro cĂ©u, fechado, cinzento, terminei de fumar, e liguei pro Joclecio, quero uma meta ai na casa dele, jĂĄ cedi tanto a minha, tudo certo vai fluir sair do morro hoje, eu entrei de novo, e fui ver essas mina no quarto lĂĄ, estava perto da porta, nem precisei chegar lĂĄ estava aberta, uns sorrisos.
Rafaella: ele disse isso porque ele nĂŁo sabe a metade da histĂłria amiga, melhor nĂŁo vĂ©i -ficou um silĂȘncio- mas ele Ă© tĂŁo gato, nossa  -provavĂ©lmente se abanou, voisa de femea quando vĂȘ macho bom-
Carol: eu nĂŁo disse nome, mas ele disse que ficaria, ele desconfiou, gente seu irmĂŁo Ă© terrivel, ligado nas coisas, fez aquela olhada dele de canto, ele desconfiou
Gabrielle: deu bandeira, claro, Carol deveria fazer par com Favato, burra igual -hmm, eu saquei logo-
Carol: ai Gabi, eu acho que.. sou pessima atriz -sim, Ă©-
Gabrielle: se eu fosse tĂș chegava logo e metia logo a idĂ©ia nele, se quiser eu falo, porque ele pode namorar e tĂș nĂŁo? fp na tua faz tempo, e tĂș nessa
Rafaella: nĂŁo quero namorar o Fernando (Fp) e ele tem medo do JĂșnior, ele disse na minha cara ontem, a Mari falou na cara dele lembra, que ele era bundĂŁo
Gabrielle: cara ele é muito legal, nem sei que esse menino tå fazendo no crime véi, ele num tem maldade com as coisas
Carol: claro que tem, jĂĄ foi pra 4 assalto com o JĂșnior, inocente nĂŁo Ă© -subiu no meu conceito-
Gabrielle: a outra grita, fala baixo Caroline -ouvi um estalo- JĂșnior escuta sobra pra Rafa, e ele estressado sĂł Deus
Rafaella: nĂŁo dĂĄ, sofri pelo Rael demais, tem meu pai nessa -tĂĄ feiĂŁo eu ouvindo o assunto da minha irmĂŁ assim-
JĂșnior: Rafaella -elas tomaram um susto, apareci na porta terminando de abrir ela-
Gabrielle: credo num morre tĂŁo cedo!!
JĂșnior: falando de mim? -sonso-
Gabrielle: mal Ă© claro -e eu nem tive a intenção de ouvir nada, a Rafa botou um olhĂŁo logo- 
Rafaella: chega no silencio assim -elas disfarçaram- entra ai logo -chamou com a mão-
Carol: do nada nĂ©, parece fantasma gente, credo -levantou do chĂŁo- vai no churrasco do Yuri nĂ©? como eu nĂŁo fui convidada, vou pra minha casinha bj, me liga amiga -disse caindo por cima dela, se abraçando- eu te amo, me fala como ficou -levantou se arrumando, Rafaella sĂł assentiu- 
JĂșnior: deixa eu conversar com a Rafa rapidin, na moral -pedi calmo atĂ©, mas num gostei dessa conversinha fiada ai nĂŁo-
Rafaella: deita aqui vem -bateu na cama-
Gabrielle: ih vou fazer a limpa na tua geladeira hoje
Rafaella: ih, nem fez compra -o telefone da Gabs tocou- 
Gabi: Ă© o Gil, ai meu Deus
Carol: ateende logo -saiu puxando a Gabi, fechei a porta, deitei ali no colo dela- 
Rafaella: que foi? muito apaixonadinha ela pelo Gil cara, por isso que ela cagou pra traição da Ana, se ela gostasse do Teåga...
JĂșnior: deixa fofoca da Gabi depois, tava aqui pensando -olhei pra cima, diretamente pra ela- TĂș segue as parada que eu falo?
Rafaella: nem todas, mas a maioria sim, moro na sua casa, meu irmĂŁo mais velho
JĂșnior: to ligado, pĂŽ vou ser direto valeu? TĂș tĂĄ afim do Fp, qual Ă© de vocĂȘs dois ai? -estalei o dedo-
Rafaella: po-por que tĂĄ me pergun...tando isso?
JĂșnior: sĂł responde vĂ©i, sim ou nĂŁo? -ficou um silĂȘncio, mas eu mantive ela que vai me dizer- 
Rafaella: JĂșnior...-sorriu amarelo- a gente tem se aproximado -deu o ombro- e ele tem sido legal, temos conversado ele tem me dado apoio nessa questĂŁo do meu pai, sobre diversas coisas... me deu colo em relação a sua overdose, Ă© natural isso, gostar um do outro, e tipo, ele nem fala de ficar comigo Ă© mais amizade mesmo -oh mentirada-
JĂșnior: Fp Ă© meu segurança, e eu nĂŁo quero mais tĂș de idĂ©ia com ele -ela me olhou sem entender- ou eu vou te mandar pra casa da Nadine lĂĄ valeu? -apontei a porta- 
Rafaella: tĂĄ JĂșnior, eu e ele nĂŁo temos nada -jĂĄ disse emburradona- ai me deixa sozinha, vai
JĂșnior: que continue...-disse me virando- assim, valeu, quero tĂș longe de envolvido, na verdade de homem valeu, mas como isso bĂŁo serĂĄ possivel, que seja alguĂ©m que nĂŁo te coloque em perigo
Rafaella: sabe que eu não sou mais uma criança? -disse demostrando isso, se impondo ela alå-
JĂșnior: por isso mermo, tĂș escolhe, ou fica aqui e corta relação com o Fp pra ontem, ou vai se mandar pra casa da tua mĂŁe, aparece prenha ai, meu pai te mata, ou eu mermo faço isso -bati de leve na perna dela, que sĂł cruzou os braços, encostada na cabeceira, e com a cara feia- vai me agradecer ainda pĂŽ, vai vendo -ela sĂł mexeu a cabeça debochando e revirou os olhos-
Rafaella: engraçado eu nĂŁo me meto na tua relação com a Luane, vocĂȘ acha que o jeito que vocĂȘ trata ela Ă© exemplo? vocĂȘ tambĂ©m Ă© traficante, e ai, ela num te aceita
JĂșnior: aceita pĂŽ, mas eu que nĂŁo quero vocĂȘ com gente da minha laia -ah mas nĂŁo quero mermo-
Rafaella: nem tĂŽ com ele -sussurrou, e levantou os olhos mas ainda tĂĄ com cara de bunda-
JĂșnior: nem pode -sĂł levantei a sobrancelha e ela se virou mexendo no telefone bem sĂ©ria, mas esse papo vai chegar no Fp tambĂ©m, sai do quarto dela, entrei no meu e vi a Pri saindo do meu quarto com o Gui no colo- tĂŽ descendo, quer carona? -ela sĂł afirmou com a cabeça, peguei ele no colo, apagadĂŁo, fui descendo as escadas devagar, abri o carro ela entrou atrĂĄs e eu coloquei ele no banco perto da Pri, e saimos de casa, fui rĂĄpido, e logo deixei ela lĂĄ na frente de casa, e fui no bar da tia JĂŽ.
JĂșnior: tia -assobiei alto e ela veio sorrindo- desce aquela gelada ai pro pae? -esfreguei uma mĂŁo na outra-
JĂŽ: ih tĂĄ bem de novo -apertou meu rosto e sacudiu, qual foi tia, sou nenĂ©m nĂŁo- 
JĂșnior: nunca tive ruim tia, sempre estive bem -prefiro o bar assim, vazio, tĂĄ cedo, isso aqui enche-
JĂŽ: tem certeza? nĂŁo mente pra mim
JĂșnior: tĂŽ falando -afirmei e ela jĂĄ abriu uma Brahma de 600ml pra mim, enchi o copo e golei ali em pĂ© no balcĂŁo mesmo ainda de costas, ouvi me assobiar virei, Ă© o Elias, fardado e tudo, uma cara de desesperado, pronto, vai pedir- se perdeu na Disneylandia? -sĂł formei um bico e movi pros lados- subindo mais um pouco, tem o castelo da cinderela -sĂł levantei uma sobrancelha-
Elias: isso aqui tĂĄ longe de ser a Disney -passou a mĂŁo por cima do rosto- 
JĂșnior: pessimo dia pra me pedir coisas, tem pĂŁo duro hoje nĂŁo -pessoa que vai te pedir, na cara jĂĄ amostra-
Elias: nĂŁo vim pedir
JĂșnior: dificilmente me engano, vai sim
Elias: vim receber -disse rĂĄpido igual a risada que eu dei-
JĂșnior: mas hoje Ă© dia 11, tĂș tĂĄ maluco? -levantei a sobrancelha logo- nem vem, domingo desse, a proposito feliz dia dos Pais pra tĂș -levantei o copo e golei- 
Elias: preciso desse dinheiro JĂșnior, ou eu tĂŽ morto
JĂșnior: e?
Elias: e o que?
JĂșnior: e o que eu tenho haver com isso?
Elias: rĂĄ rĂĄ, porque vocĂȘ alĂ©m de reduzir, mudou a data -mudei nĂŁĂŁo- entĂŁo as pessoas, que estĂŁo neste esquema, nĂŁo aceitaram minha desculpa
JĂșnior: ihh, sou salvador da patrĂ­a agora, dĂĄ teus pulo pĂŽ, resolve lĂĄ, jĂĄ passou no parrudo?
Elias: jĂĄ, mas ele nĂŁo tem como fazer nada
JĂșnior: existe outras possibilidades -gesticulei- entendeu? aposto que tem outro morro ai que tĂș estorque
Elias: dinheiro pra vocĂȘ Ă© o que nĂŁo falta -afirmei- tĂŽ pedindo pra adiantar sĂł isso, uma grana que Ă© minha -colocou uma mĂŁo na cintura- porra, ruim de onda pra cacete vocĂȘ
JĂșnior: mas Ă© meu, se organizar direitinho, faço o que eu quiser com ele -golei de novo e ri-
Elias: tem gente muito grande querendo a minha cabeça agora Neymar jr -passou a mĂŁo a cima da cabeça indicando altura- gente bem... bem influente, corregedoria nĂŁo Ă© brincadeira, do nada vocĂȘ vira o alvo, e eu virei alvo -esbravejou as com os punhos fechados-
JĂșnior: ih? -enchi meu copo- 
Elias: ih o que rapaz?
JĂșnior: ih eu com isso? -ele desmanchou a cara, porra coiote, andar contigo tĂĄ me afetando mentalmente- 
Elias: minha familia vai sofrer as consequencias, tenho a Sabrina, o Dante, minha esposa.... tĂŽ pra ter um ne...-cerrei a vista- negocio que eu vou abrir, entĂŁo por favor, me adianta isso, hoje -uma voz tremĂșla-
JĂșnior: quero que a Sabrina se foda, de uma forma tĂŁo fudida, mas tĂŁo fudida que... seja foda mesmo -soltei uma gargalhada- nĂŁo tem nada pra vocĂȘ, atĂ© o dia 15, ai sim tua grana chega -ele respirou fundo- sabe onde sair da minha quebrada -jĂĄ nĂŁo olhei mais pra ele- tenha um bom domingo
Elias: olha aqui cara -veio até mim- te imploro mais uma vez, adianta
JĂșnior: nĂŁo -passei pro outro lado- fica na postura -a tia tĂĄ olhando vĂ©i-
Elias: Droga, droga... -chutou o ar e eu continuei na minha, as vezes olhando o telefone- atĂ© dia 15, se eu tiver vivo atĂ© lĂĄ -nossa passou um carro com um pagodin, me importei mais com ele đŸ˜‚đŸ€Ł-
JĂșnior: atĂ© lĂĄ, manda um abraço pra sassa, meu amorzĂŁo da vida, diz que eu tĂŽ louco pra encontrar com ela de novo, e MATAR essa saudade -nojo-
Elias: nunca mais vocĂȘ vai ver minha filha -ih, atĂ© parece que eu ligo-
JĂșnior: AMÉM, IGREJA! -fiz continĂȘncia pra ele que saiu  disparado, fui na porta e vi ele manobrando, e saiu voado com o carro, tĂŁo achando que eu sou banco? faz igual eu, vai assaltar um porra, veio uma mulher morena, lĂĄ de dentro, olhei por alto assim, sem maldade mermo. 
— tia, nĂŁo achei o negĂłcio viu -um sotaque bem carregado, a tia Ă© Baiana se eu nĂŁo me engano, olhei de cima embaixo, um cabelo escorrido atĂ© as costas- 
JĂșnior: tia me dĂĄ mais uma ai? -essa jĂĄ foi- mais gelada tia, decepcionou nessa aqui
JĂŽ: atende ele aqui Gi -ela tava no caixa e veio-
Gi: bom dia, o que Ă©?
JĂșnior: cerveja!! -afirmei com a cabeça-
JĂŽ: ela te atende tĂĄ, Gi esse Ă© o JĂșnior, doido mas eu amo, atende direitinho -ela sorriu pra mim- ahh menina nĂŁo acha nada, quer ver eu vou achar esse trem pra tĂș viu -disse entrando pra casa dela que Ă© atrĂĄs do bar na verdade-
Gi: o que o moço bebe? -levantei o casco- Brahma -fez um valeu- pra jĂĄ viu -abriu o freezer e foi descendo e pegou, eu virei de costas porque me chamaram ufa, Ă© o TeĂĄga- 
JĂșnior: entra ai "da boca" -ele virou o fuziu e logo a Ana entrou tambĂ©m, nem respondi o oi, mancona do caralho, ele tambĂ©m, mas ele Ă© homem, a meta Ă© essa ai- manda -me escorei no balcĂŁo-
Teåga: bom te ver menor, e bem -me abraçou de canto- só no lazer de sempre
JĂșnior: a segunda agora pĂŽ -viramos juntos, a Gi estava sentada na cadeira, digitando-
TeĂĄga: entendi -riu sacana-
Ana: vai demorar mais Thiago -cruzou os braços- tenho hora... -olhou ele de cima embaixo- agiliza o papo, meu bem
TeĂĄga: sĂł pra confirmar um bagulho, depois das 17h folga? ou...
JĂșnior: pode pĂĄ -merito dele-
TeĂĄga: tĂŽ indo render o biruta valeu? pega logo o que tĂș queria ai Ana -a menina levantou pra atender ela, ela fez cara de cĂș, essas mina daqui Ă© abusada, sĂł porque a mina Ă© uma gatinha, feiĂŁo isso ficam querendo ser uma melhor que a outra, homem jĂĄ um fechamento do outro nessas parada ai- 
JĂșnior: sĂł progresso -falei pro Mabel- 
Mabel: Oó fé -fiz o dois pra ele-
JĂșnior: chega aqui, pĂŽ -atĂ© eu me pergunto, como que fluiu essa amizade, porra odiava esse muleque, de uma forma extrema, hoje em dia, aliado pra caralho jĂĄ, sangue do Yuri, tinha que ter algo de bom nele, e tem, aquele Dna nĂŁo falha, logo ele entrou- 
Mabel: sabe do coiote? -virou a mochila- 
JĂșnior: sei nada -apertei a mĂŁo dele-
Mabel: mandei mensagem
JĂșnior: deve tĂĄ em casa cara -o TeĂĄga saiu, ela saiu me encarando- que foi? me encara nĂŁo vacilona
Ana: o que eu te fiz? oxe
JĂșnior: nada sĂł te acho vacilona -Gabrielle tinha que ter dado uma coça-
Ana: entendi, tchau -ele esperou ela, passou a mĂŁo no ombro e foi-
JĂșnior: e como tĂĄ? se adaptou nessa nova função ai, a FĂȘ deve ter gostado, agora sĂł trabalha de dia -vai ser pai, tem que ficar no blindĂŁo, cuidando da esposa, e levei em consideração a mudança dele, papo reto ele era insuportavel-
Mabel: coisa pra caralho pra revissar rapĂĄ, sai fora, mas ela gostou claro, durmo em casa agora, ela mandou agradecer -sĂł sorri-
JĂșnior: bebe ai -assobiei de novo e a menina olhou- coleguinha me da mais copo fazendo favor -ela logo botou ali, rĂĄpida-
Mabel: essa daqui foi de agora, do baile tem que levar pro Gil que isso ai Ă© com ele
JĂșnior: tem que fazer junto com o coiote pĂŽ, Gil agora Ă© indolação, e pagamentos, coiote Ă© boca, e o baile junto contigo, pra nĂŁo pessar pra ninguĂ©m -uma firma nĂ©, uma bagunça organizada- mas chega aqui bora revissar junto aqui -fomos fazendo umas contas, bebendo junto, que bateram certin, mas na hora da erva nĂŁo, tĂĄ faltando grana aqui... ah tĂĄ, 3 conta e deu na mesma idĂ©ia, algo de errado nĂŁo tĂĄ certo- como que vende muito e entra pouco, me diz -bati a caneta no papel- tem que tĂĄ equilibrado isso, vende muito, entra muito... que porra Ă© essa? -ele fez a conta e deu de novo errado, bom de matĂ©matica- 
Mabel: boca do WL -se ajeitou no banco- eu disse pra ele, respondeu que quem sabe Ă© ele, fiz na frente dele na hora Junin, deu isso ai, faltando 3 mil
JĂșnior: porra Wl de novo? ah nĂŁo, porra -bebi com Ăłdio nessa porra, bati o copo no balcĂŁo- bora ali Mabel, perdi as conta de esporro que eu dei nesse merda -a menina me olhou logo- ai colega tĂĄ aqui valeu -ela levantou e pegou o dinheiro, a gente ficou olhando ela de costas debruçada pra pegar o troco, olhei pro Mabel, e ele riu fraco e ela trouxe o troco- o... brigado -contei, tĂĄ certinho- 
Gi: sĂł isso? -passou o pano no balcĂŁo- 
Mabel: um doce desse aqui -apontou, deu o dinheiro e pegou, ahh solteirice, mas tĂĄ bom tambĂ©n, minha dona Ă© firmeza, porra sai com ele, parei o carro na boca do Wl, tava ali o Cadu, de prosa com ele-
JĂșnior: bom dia... -chegou uns trĂȘs clientes- 
Wl: bom dia chefia -ele vendeu maconha, então...- fiz merda? só vem pra me dar idéia
JĂșnior: a idĂ©ia vai chegar de uma forma mais dolorida hoje wl
Wl: vish -deu uma risadinha sem graça-
JĂșnior: cansei de te dĂĄ idĂ©ia -fui olhando ali por cima- primeiro, tĂĄ faltando dinheiro pra caralho -peguei a folha e rasguei e fui mostrando pra ele-
Cadu: tĂŽ indo ali, valeu... valeu -saiu saindo, montou na moto desapareceu- 
JĂșnior: sabe fazer conta? -negou, o mabel rĂĄpido foi falando com ele que ficou confundido, mas na minha mente tĂĄ tudo organizadinho, ele tĂĄ pegando grana minha- num some dinheiro assim do nada, e nem pode, eu dou falta de um real, sabe porque esse dinheiro aqui, vira um fuzil, uma capsula -sacudi na mesa- vira pagamento teu mermo seu fudido
Wl: tĂĄ di-di-zendo que e-eu te roubei? -nem falei ainda-
JĂșnior: tĂŽ dizendo que se essa porra num aparecer tĂș me roubou sim -ele começou a olhar pros lados- e ai qual vai ser? -cruzei os braços- vai me dizer onde tĂĄ essa grana ou vou ter que pegar a ripa e sarra na tua perna ela
Wl: nĂŁo...  logo mais essa grana tĂĄ na tua mĂŁo -riu fraco- suave? -eu ri e abaixei a cabeça, ahh tĂĄ suave sim-
JĂșnior: como Ă© que Ă©? -botei a mĂŁo na orelha- logo mais? -espremi uma vista sĂł- ai tem 5 minutin pra tĂĄ  me dando esse valor aqui -esfreguei no papel pra ele- viu? 5 minutos, dĂĄ teus pulo -escorei no carro, ele na dele, pegou o telefone e digitou, e eu olhando o relogio- agora sĂŁo 2 Wl, agiliza menor
Wl: eu posso explicar... não era a minha intenção -fiz impulso com o pé e fui caminhando de volta pra perto dele-
JĂșnior: alegrando o meu domingo, obrigado, tava com uma saudade de ser bandido, se socar alguĂ©m -abri o carro atrĂĄs, tem umas paradas que eu deixo ali, tipo munição, e do nada assim vi que  tinha uma ripa, madeira grossa, chamada por aqui de "perna de 3" bati ela no chĂŁo, firme ela, dĂĄ na canela dele quebra claro, acho... vou tĂĄ fazendo isso- cĂȘs sabe que... -eu ri e alisei o nariz- nem morador, pode roubar, nem uma pedra da rua  -ele logo afirmou- e vocĂȘ rouba de mim Wl? audacioso -apontei- 
Wl: pĂŽ menor... tirei da boca, vocĂȘ tem tanto dinheiro
JĂșnior: tecnicamente, a boca Ă© minha tĂș sĂł vende, tirou de mim
Wl: eu precisei, muito na moral mermo, desculpa -blĂĄ blĂĄ blĂĄ, nem sĂł de pĂŁo se vive o homem e nem sĂł de desculpas vivo eu-
JĂșnior: jĂĄ deu os 5 minuto Mabel? -ele afirmou e foi pra calçada, cruzou os braços-
Wl: eu precisei da grana, pelo amor de Deus Junin, tĂŽ te implorando -veio ajoelhado- dei pra minha mina -o Ăłdio jĂĄ foi subindo- pelo amor de Deus ela tava gravida mano, ela tirou o bebĂȘ, num posso ser pai agora manĂ©, foi pra isso mas eu jĂĄ vou te devolver
JĂșnior: mais um motivo pra tomar uma coça, enfiando remĂ©dio na tua mina -fiz um gesto pra ele levantar- quanto tĂș tirou da minha boca Wl? -quase 3 mil pila, mas ele vai mentir quer ver-
Wl: 2 mil -ameaçei dar a primeira e ele fechou a vista forte- eu vou te pagar -quem disse que homem nĂŁo chora? esse jĂĄ tĂĄ quase-
JĂșnior: ali tĂĄ 3... -dei uma leve e ri, preparando-
Wl: 2 mil... mas eu... -arriou na primeira, chegou a fazer "trec" do osso, jĂĄ botou a mĂŁo na panturrilha gemendo de dor- ahh caralho -arrastei a madeira indo pra mais perto dele- eu nĂŁo faço mais isso... tĂĄ bom ai ai ai -e eu lĂĄ vou esperar ele fazer isso de novo, o povo todo olhando, vou gastar gasolina? Subindo pro desenrolo, vou arriar ele aqui, na rua- aii junin caralho -misturou choro com desespero jĂĄ, foi um tal de "pelo amor de Deus" "para que tĂĄ doendo" dei nas perna, na costela, costa, cara, o povo viu ele levando um piau, deixei ele caĂ­do, moĂ­do, bati pra deixar derrubado, ensanguentado, larguei a ripa do lado dele, nariz sangrando, perna aberta, com as porrada abriu um parte, queria ter tirado um dente mas nĂŁo bati forte o suficiente na face kk, talvez na proxima- para por favor -tentou levantar a mĂŁo que eu tambĂ©m maderei tĂĄ inchada jĂĄ, pisei na mĂŁo dele -ahhh caralho!! -chorou, forcei o pĂ©-
JĂșnior: roubou a pessoa errada -ele nĂŁo respondeu nada, sĂł ficou caĂ­do-
Mabel: vai deixar ai?
JĂșnior: papo reto -entrei no carro, fui manobrando o povo saindo da frente, uns se perguntando se tava morto, outros indo ver, eu voltei pra minha cerveja, lĂĄ no bar da tia JĂŽ, num sei quero ficar aqui hoje.

Luane on💞
Chegamos bem cedo na casa da tia Ivana, bem que a dona Fernanda poderia vir pra cĂĄ, porque eu nem sei mais lidar com esse tipo de evento nĂŁo, pra eu ter um refĂșgiozinho sabe, a minha agora Ă© bailes funks, churrasco, pagofunk, Karaoke, essas coisas e atĂ© agora eu num ouvi um som... essa minha tia tem, 2 filhos homens, gemeos estudantes de arquitetura, e gemeos, Lucca e Levi, eu sou mais pro lado do Lucca, porque o Levi quase nunca fala com ninguĂ©m, eles ainda moram com a minha tia, ela Ă© separada do pai deles.
Ivana: pensei que nĂŁo iam vir mais aqui -beijou meus pais, olhei no telefone, o dia vai ser longo, bufei, na real parece que nada dessa vida luxuosa me pertence mais sabe, me tornei tĂŁo simples depois dessa reviravolta na minha vida- Luane, linda como sempre -abracei ela rĂĄpido- e o Leon? nĂŁo veio porque? -entĂŁo...-
Lucca: mĂŁe...-repreendeu ela na hora- entra prima, me conta ai e como anda as fotogrĂĄfias, estava pensando em começar a cursar tambĂ©m -fui caminhando com ele pra uma area afastada da sala- minha mĂŁe se recusa a compreender certas coisas, ela sabe que vocĂȘ e o Leon, jĂĄ foi
Luane: eu sei como Ă© a tia Ivana, me fala de vocĂȘ primeiro
Lucca: ah, nada rolando nĂŁo, sĂł uns rolo com umas meninas, faculdade, essas paradas -sĂł afirmei e vi meu telefone vibrando e peguei porque Ă© o Isaac, em chamada de video.

Inicio.
Luane: bom dia, querido
Isaac; faaala sua doida
Luane: o que queres
Isaac: o lance do teu amigo lå, não é furada não né
Luane: que amigo?
Isaac: o Yuri, tĂŽ afim de pegar o projeto dele, ele me disse mais ou menos o que quer
Luane: quando vocĂȘ ver ele, vai dar match, sĂŁo iguais
Isaac: quero, quero... entĂŁo vou fechar com ele
Luane: sim, e pra ontem Isaac, ele Ă© meu xodĂŽ
Isaac: FĂȘ tambĂ©m, o que deu ai, povo resolveu reformar, goxxto nĂ©
Luane: mereço comissão né, do jeito que eu te indico
Isaac: isso Ă© amor retido, porra cara tava cheio de saudade de tĂș baixinha -passou a mĂŁo na cabeça, pensem num ser humano agitado, isaac-
Luane: imagino, depois de tudo isso ai, nunca mais te vi
Isaac: verdade, sĂł rolezĂŁo na comunidade vocĂȘ, eu sĂł desenho
Luane: jĂĄ fez o projeto do Yuri
Isaac: vou mandar pra ele, jĂĄ sim, mas Ă© uma verba a ser gasta
Luane: ele nĂŁo Ă© mĂŁo de vaca, oh faz bem bonito viu
Isaac: depois faço da FĂȘ, se tĂș disse ai tĂŽ confiando -jogou beijo, e eu retribui- 
Fim.
  Eu fiquei ali colocando as fofocas em dia com o Lucca, trançei o cabelo dele, atĂ© a hora do almoço, fizemos storys, juntos, deitamos na varanda, ele me pediu conselhos, me deu conselhos, trocamos muito carinho de primos mesmo, porque dele eu gosto mesmo, e fomos almoçamos com muita doideira da minha tia, sim ela adora um Gin, eu nĂŁo bebi, depois disso fomos pra varanda
 e ela fala muuito. Ano passado era outra casa, outra vida, bom se eu reelembrar isso bate uma nostaugia demais, gente nem falei com meu namorado hoje, e falei isso pro meu pai.
Luiz Otavio: Mas tem que se falar toda hora? -oxe mas nem um oi atĂ© agora tambĂ©m, a Ășnica vez que nĂłs falamos foi de manhĂŁ e ele disse que era pra eu ir pro Jota um certo horario depois nada- 
Luane: obvio que nĂŁo, mas sĂŁo 13h da tarde e ele nada -dei o ombro, deixa quieto- 
Luiz Otavio: daqui a pouco ele manda alguma coisa -vibrou, pensei que era ele, mas Ă© a Vanessa.
van💬
amiga do céu
pausa pra um drama
fala minha vagaba preferida✓✓
minha drama queen✓✓
agora Ă© vdd
eu e o Gil
decidimos nĂŁo ficar mais
pronto fechamos nosso ciclo
agora essa porra Ă© real
Ihh sĂ©rio✓✓
▶mas vocĂȘs tĂŁo em outra sintonia, melhor mesmo~✓✓
sim pq 
ele me assumiu
que nĂŁo para de pensar
naquela menina lĂĄ
▶que ele nĂŁo achava que ela mexia tanto com ele
que ele até gosta de mim
toda aquela lorota de sempre~
Gabi?✓✓
nĂŁo creio✓✓
sim
a cacheadinha
deve ser, nĂŁo disse nome
mas deve ser ela 
mas foi uma conversa
super madura
me estranhei
sendo super compreensiva
vai ficar degladiando
com ele?✓✓
obvio que nĂŁo✓✓
torço pelos dois
de verdade
ta aonde?✓✓
com o papi
na casa da minha 
vĂłzinha
ah que fofa✓✓
era sĂł isso mesmo
tĂș tem nada pra me contar nĂŁo?
ah tenho✓✓
▶aconteceu um negocio doido comigo, um carro muito doido
entrou no estacionamento
e quase me mata~✓✓
QUE?
COMO ASSIM
FOI O LEON?
nĂŁo sei✓✓
mas tem um suspeito✓✓
▶afrontei um amigo do jĂșnior
o "faixa preta"~✓✓
O gostoso dono da festa?
mentira
parrudo?
ai quero kk
▶ai vanessa tĂĄ sem criterios
acabei de dizer que acho
que ele quase me matou~✓✓
Culpa do carro
num foi necessariamente ele
Mas foi isso?
contou pro Junior?
nĂŁo!✓✓
e nem vou✓✓
Ah vai
se foi esse gos.. cara ai
JĂșnior precisa saber cara
pra que?✓✓
eu heim✓✓
TĂĄ ai aparece morta
quem foi?
num sei
▶vocĂȘ tĂĄ pensando muito lĂĄ na frente, morrer o que~✓✓
seus pais sabem?
isso tem que ser falado pra alguem
sĂł vocĂȘ sabe✓✓
ai que merda
puta que pariu
ai Luane
porra cara..
odeio guardar segredo
garotaaa✓✓
num pedi segredo✓✓
a fĂȘ sabe✓✓
sĂł contei✓✓
ufa
se escapolir assim do nada
nĂŁo me sinto tĂŁo culpada
af vanessa✓✓
vocĂȘ Ă© demais✓✓
vou comer
tĂŽ muito magra bj
vai lĂĄ✓✓
bj✓✓
olhei meu primo lĂĄ no canto, o outro jogado no sofĂĄ, minha tia contando das viagens dela pelo mundo, tĂŁo đŸ’€ entĂŁo fui pro instagram, e postei uma foto com o meu pai, antiga mas vale tambĂ©m.
euluane Feliz dia dos Pais đŸ’™
yuripereira jĂĄ tĂĄ fazendo falta
otaldocleiton mano nega nada, iguais!!
febotinno meus amores!!
helomelo infelizmente vivemos nesse Brasil, que bandidos andam soltos pelas ruas, colocando em risco a vida de nĂłs cidadĂŁos de bem!!
euluane eii me poupe, se poupe e nos poupe HelĂŽ, segue tua vida, vai cuidar do presidiario do seu filho lĂĄ e me deixa em paz, desejo muita sanidade pra vocĂȘ viu, porque vocĂȘ tĂĄ louca 💙 @helomelo
isaacporto Feliz dia dos pais tioo!! @euluane dĂĄ palco pra gente sem caracter nĂŁo, porque serĂĄ que a vida nĂŁo segue nĂ©
jaquemakeup saudades!!
jaqueline me desbloqueou? ihh por isso que o tempo tĂĄ desse jeito, fiquei pelo instagram mesmo.
Instagram feed ✔
Febotinno Ano que vem essa foto vai ter eu vocĂȘ e o nosso CĂĄca đŸ’™ #FelizdiaDospais
patgonzales saudade dos tempos da facul, volta logo, e trĂĄs o CaĂ­que pra eu conhecer assim que nascer đŸ˜
euluane nĂŁo vejo a hora de conhecer meu bezĂŁo 💚
Yuripereira Guilherme, um dia vocĂȘ vai ver, que tudo que eu faço Ă© sĂł pra te dar tudo aquilo que eu nĂŁo tive, sou feliz por ser o melhor papai do mundo pra vocĂȘ!! SĂŁo os melhores 3 anos da minha vida, porque Ă© o tempo que vocĂȘ tĂĄ nela, sem duvidas, a melhor coisa Ă© ser pai EU TE AMO! 💞💙
priscillalopes saudade desse tempo, obrigado por ser esse pai maravilhoso, chato, cuidadoso, nĂłs te amamos đŸ’ž
euluane Guigui quando era um pingo de gente 😄💚
Rolei o feed mais um pouco, meus pais saĂ­ram, com a minha tia, e o Levi sentou do meu lado, o Lucca deu aquela olhadinha de canto de vista e riu leve pra mim.
Lucca: Lu, sabe jogar cs go?
Luane: num faço a minima ideia do que seja isso, ok um jogo e...?
Levi: um jogo super apolĂłgico, que tem armas, tiros, sangue... gostamos -sorriu meio sombrio e nĂłs rimos-
Luane: entendi
Lucca: jogamos online com outras pessoas, formam equipes Ă© maneiro
Levi: mas ele Ă© ruim
Lucca: começei a jogar agora, não quer que eu vire um expert em duas semanas
Levi: isso nĂŁo tira o fato de que vocĂȘ poderia jogar mil anos, pra mim vocĂȘ seria ruĂ­m
Luane: vocĂȘs nĂŁo mudam nada, sĂł cresceram -sĂł balancei a cabeça-
Lucca: vai ficar ai? porque esse anti social vai ficar com a cara no telefone, e nem vai te dar atenção
Levi: o anti social esta conversando sobre prova
Lucca: te perguntei nada, cala a boca
Levi: ele nĂŁo me deixa em paz tĂĄ vendo? -levantou de novo, e saiu, eles sĂŁo idĂȘnticos, mas o Levi corta o cabelo jĂĄ o Lucca nĂŁo assim fica facil-
Lucca: odeio ele -mentira kk- nunca vi alguĂ©m tĂŁo parecido comigo assim, eu faria isso, sairia e me deixaria falando sozinho tambĂ©m
Luane: ridiculo Lucca -taquei almofada nele- vamo pra arraial semana que vem
Lucca: vamoos, depois vocĂȘ faz meu trabalho em grupo lĂĄ da faculdade
Luane: tĂĄ estudar Ă© super maravilhoso, mas adianta? nem se divertem
Lucca: meu Deus, abduziram a minha prima
Luane: tĂŽ falando na moral contigo cara, bora logo
Lucca: bora mano -fez uns gestos e eu ri- bora dar um volta vem, dia dos pais Ă© vocĂȘ acordar dar presente, almoçar depois vocĂȘ tĂĄ livre
Luane: depois a gente vai -estava recebendo uma chamada de video da Rafaella.

Ligação on.
Luane: cunha?
Rafaella: calma ai -foi se ajeitando na cama e sorriu, o Lucca sentou do meu lado- oii..  Ă© um dos gemeos que vocĂȘ disse?
Luane: esse Ă© o gemeo Raquel -ela riu- o Levi Ă© o gemeo Rute
Lucca: e o mais gato também
Rafaella: ah isso eu nĂŁo posso afirmar, nĂŁo vi o outro
Luane: eles sĂŁo iguais Rafaella
Lucca: piada de gemeo ok -todos nĂłs rimos- quer brownie? -disse levantando-
Luane: quero, demora nĂŁoo
Lucca: tĂĄĂĄ -foi numa corridinha-
Rafaella: pronto, vem cĂĄ -meu Deus o Fp se largou do lado dela-
Luane: sério isso?
Rafaella: nĂŁo conta pro JĂșnior, mas a gente ficou finalmente -olhou pra ele- ele ameaçou me expulsar
Fp: MANO PENSA NUM HOMEM FELIZ!! -se jogou pra trĂĄs rindo- ela Ă© maravilhosa cara, olha isso -ahh beijou ela-
Rafaella: poxa nada  haver vocĂȘ se enfiar ai em Ipanema logo hoje, domingo... sabe... dia maravilhoso -disse bem contente com as mĂŁos pro alto-
Luane: quero te tirar desse planetinha que tĂș se enfiou nĂŁo, mas quando teu irmĂŁo souber
Rafaella: foi sĂł uns beijos
Fp: os beijos mais maravilhosos, mais esperados, tĂŽ apaixonado -saiu do telefone sĂł pra dizer isso-
Luane: sei, foi pro baile?
Rafaella: nĂŁo fui, estava na pizzaria
Luane: ah é verdade, me ligou só pra expor seu romancezinho de fim de semana né Rafaella
Fp: ih sou pra casar chefa
Rafaella: calma xoveem -o Lucca voltou com o meu brownie-
Luane: obrigado primo -ele sentou do outro lado-
Rafaella: hnm, quero
Luane: sĂł meu -mordi-
Rafaella: tĂŽ indo pra casa do Yuri
Luane: deve tĂĄ bom lĂĄ
Rafaella: festa na favela fia, as melhores
Luane: tĂĄ vendo essa calmaria?
Rafaella: yes baby, almoço de rico -gargalhou-
Luane: exatamente
Rafaella: liguei pra te perguntar um negocio que o Leandro me disse
Luane: lĂĄ vem
Rafaella: que tĂș tava nervosa ontem, aconteceu alguma coisa
Luane: nĂŁo, fico estressada a todo instante...
Rafaella: tem certeza? oh as tuas migles riquinha lĂĄ te bloquearam mas eu nĂŁo
Luane: preciso falar pra outra pessoa antes de contar pra vocĂȘ
Rafaella: entĂŁo tem?
Luane: teem, mas xiu... vai namorar vai
Rafaella: vem logo
Luane: ah seu irmĂŁo exigiu que eu estivesse ai antes das 21h
Rafaella: ah sei -deu uma risadinha mistériosa-
Luane: ele tĂĄ aprontando o que dessa vez
Rafaella: por incrivel que pareça... nada, e tĂŽ na casa da CĂĄ nem sei  -achei que a casa da "CĂĄ" fosse a do JĂșnior-
Luane: essa sua cara, tĂĄ bom Rafaella
Rafaella: é sério mana, tå não, beijo
Luane: fica de olho, tĂĄ
Rafaella: inverteram se os papeis
Luane: por pouco tempo sĂł -joguei beijo, o Fp jĂĄ foi agarrando ela e desligou, gente, tĂŽ rindo mas Ă© com total respeito-
Ligação off

Continuei ali no whatsapp.
Lucca: como Ă© morar numa comunidade?
Luane: agora Ă© de boa
Lucca: eu nunca nem visitei uma, imagina morar, aquilo lĂĄ deve sdr horrivel
Luane: eu achava isso, mas as coisas mudam Lucca, e o mundo Ă© uma caixinha de supresas
Lucca: eu sei disso, um dia cĂȘs eram ricos e agora moram numa favela, e deve ser a pior sensação da vida, eu optaria pela morte mesmo, dĂĄ pra ser feliz ali nĂŁo
Luane: mas sabe que neste exato momento, era lĂĄ que eu queria estar...-levantei devagar-
Lucca: Lu... oh Luane nĂŁo quis te ofender nĂŁo cara -revirei os olhos e achei meus pais, conversando na sacada, minha mĂŁe no telefone altos papos, essa minha tia Ă© irmĂŁ do meu pai, sĂŁo 2 mulheres (VerĂŽnica e ivana) e ele de homem sĂł-
Luane: com quem Ă© esse papo super informativo ai, dela
Luiz Otavio: com seu namorado -olhei imediatamente pra ele- até eu me assustei, mas parecem que se acertaram
Luane: que medo, sério
Norma: ai ai esse menino -disse desligando-
Luane: e qual era o assunto?
Norma: quer saber demais, num acha nĂŁo querida
Luane: acho nĂŁo, desembucha anda
Norma: agora mesmo que eu nĂŁo falo
Luane: horrivel, gostava mais quando nĂŁo se gostavam sabe -respirei fundo, tudo aqui Ă© muito padronizado, inclusive as pessoas, os prĂ©dios, tudo encapsulado sabe no mundo que eles acreditam que sĂŁo os melhores, e eu era uma pessoa assim, apesar que Ipanema Ă© distante da Cpp, faz parte, mas o Leblon Ă© vizinho, e eu tratava lĂĄ como uma outra realidade distante, beem distante de mim, senti estalar o dedo no meu rosto, meus pais nĂŁo estavam ali mais, e Ă© o Lucca- ah Ă© vocĂȘ
Lucca: me perdoa, fui grosseiro contigo, e não era a intenção
Luane: Lucca, tĂĄ de boa por um minuto achei que tinha trocado com o Levi, e falado aquilo, mas eu respeito que vocĂȘs vivem de uma forma e eu de outra agora, num Ă© um drama isso, Ă© uma realidade
Lucca: da forma como eu coloquei a frase, te chateou sim, e eu sei que vocĂȘ deve ter pensado que eu sou preconceituoso -eu atĂ© ri- mas eu nĂŁo sou, na faculdade eu tenho amigos bolsistas... e eu trato eles igualmente, similar aos meus amigos  que pagam, e tem atĂ© favelĂĄdos lĂĄ
Luane: Lucca, esse assunto poderia ter sido encerrado lĂĄ, mas jĂĄ que vocĂȘ voltou, bom... eu levei em consideração no inicio que nĂŁo tinha muito o que fazer, mas se vocĂȘ visse como as pessoas daquela comunidade me receberam, vocĂȘ entenderia que, literalmente dinheiro e caracter andam bem distantes, meu pai poderia falar que recuperou tudo, e eu ainda moraria lĂĄ, porque eu aprendo todos os dias alguma coisa com aquelas pessoas, com as crianças da ong, nĂŁo me ofende de maneira alguma vocĂȘ achar impossivel eu ser feliz lĂĄ, mas eu sou, e eu sou mais ainda do que quando eu morava num apĂȘ similar a esse, com empregada... com um dinheiro sujo, com cumpulsividade de compras,  sapato, bolsa, roupa que eu nem usava, com dinheiro que eu gastava sem nem saber de onde vinha, entĂŁo sim, hĂĄ vida na favela, tĂĄ de boa e esse assunto deu
Lucca: me perdoa mesmo?
Luane: vocĂȘ nĂŁo foi o primeiro e nĂŁo serĂĄ o Ășltimo, tĂĄ de boa
Lucca: ufa... MÃEE JÁ PEDI DESCULPA!! -disse voltando e eu bati minha mĂŁo na testa duas vezes, onde esse Brasil vai parar desse jeito, senti tocar meu telefone, e peguei e o bendido nĂșmero voltou a me ligar, atendi.

Inicio.
Luane: QUEM É? -só ouvi a respiração da pessoa- isso não tem graça nenhuma não, não tem o que fazer?
Xx: Tenho, infernizar sua vida!
Fim.

Eu nĂŁo reconheci a essa voz, mas fiquei tentando, e cheguei a total de 0 pessoa.
Luane: AI PAI! -me virei ao sentir a mĂŁo dele no meu ombro-
Luiz Otavio: vamos?
Luane: sim vamos... -graças a Deus, nĂŁo embromei muito me despedindo, viemos no carro da minha mĂŁe, porque ela nĂŁo conseguiu vender e nem precisou, na verdade, entrei atrĂĄs e saimos do estacionamento, fui olhando a paisagem, e vi um cara de capuz, fumando no canto, e encarei ele um tempo e ele sorriu e eu olhei pra trĂĄs, ele passou a mĂŁo no pescoço como quem diz que vai me decepar e eu arregalei o olho, botando a mĂŁo no peito- MÃE...MÃEEE -ela me olhou logo atenta- ta vendo aquele... ca... -olhei e nĂŁo tinha ninguem- TAVA ALI, TINHA UM CARA ALI E ELE FEZ ASSIM -fiz o gesto do "ceifador" ou do "vapo" - ELE FEZ PRA MIM AGORA -bati no vidro, olhando pra lĂĄ- Para pai, para aqui -eu nem esperei ele parar, e vi novamente o cara, sai disparda correndo e puxei o capuz dele que virou- perdĂŁo... desculpa... -nĂŁo Ă© o mesmo cara, mas Ă© parecido o casaco- quem te deu esse casaco?
Xx: eu comprei moça, maluca eu heim -foi se ajeitando, foi andando e eu botei a mão na cabeça olhando em volta, e minha mãe passou a mão por cima do meu ombro-
Norma: vocĂȘ vai me contar o que esta acontecendo.... agora -fui respirando ofegante, sacudi as mĂŁos nervosa assim, agora eu nĂŁo posso sair mais Ă© isso?- LUANE, OLHA PRA MIM!! -me fez olhar pra ela- o que tĂĄ acontecendo?
Luane: vamos, pro carro, precisamos  sair daqui... -isso tĂĄ mexendo com o meu psicologico, entrei no carro, a todo instante minha mĂŁe ia me olhando pelo retrovissor, bem sĂ©ria, e meu telefone tocou eu atendi na pressa.

Inicio
Luane: ME DEIXA EM PAZ!!
JĂșnior: eita porra...-fechei a olho forte, respirei aliviada, olhei e vi "preto"- Luane sua louca?
Luane: oi preto, pensei que fosse uma outra pessoa -respirei fundo-
JĂșnior: e porque essa tal pessoa teria que te deixar em paz?
Luane: tå um som alto, não te ouço direito
JĂșnior: quem que esta te tirando a paz?
Luane: ninguém -olhei pra trås, tÎ ficando neurotica eu não sirvo pra ser perseguida não droga, não li essa parte do manual da vida- amor eu tÎ voltando jå
JĂșnior: JÁ? MAS VOCÊ DISSE QUE IA SER 18H PORRA LUANE -nĂŁo entendi a euforia dele- TĂĄ perto?
Luane: sim e na..-meu pai foi parando o carro no sinal-
JĂșnior: de qualquer forma vai pra casa descansa mais tarde a gente se vĂȘ... te amo, tchau!!
Fim.

Sim ele nem esperou eu dar tchau pra ele gente, vi alguns carros passando, fiquei atenta, acho que eu nĂŁo deveria ter mexido com um gerente de boca de fumo nĂŁo, mas o que ele ganha me aterrorizando?.

JĂșnior on.✌
JĂșnior: ai Gil, vou subir, a Luane jĂĄ vindo, pegar os bagulho e vou pro Jota
Gil: tĂĄ cedo mano, os bagulho lĂĄ jĂĄ ajeitado num tĂĄ
JĂșnior: sei lĂĄ, mas tenho que ver comida, queria cozinhar
Yuri: pede no i food -passou correndo, ele nĂŁo anda- risoto...-sĂł porque ele odeia risoto-
JĂșnior: mano, papo reto, mas ela vai achar que eu cozinhei
Gil: vai levar o carro?
JĂșnior: porque tĂș queria? se pĂĄ nĂłis resolve isso
Gil: nĂŁo sĂł num queria tĂș saindo assim do morro, sabe disso
JĂșnior: tĂĄ suave pĂŽ -dei o ombro, terminei de beber o resto da cerveja- tchau gui -peguei ele no colo, que esta com uma coxinha de frango na mĂŁo e eu ri- tĂĄ gostoso?
Gui: sim titio -riu- porque vocĂȘ vai bora?
JĂșnior: tio tem um compromisso agora ali com a titia Lu
Gui: vocĂȘ sempre vai bora poxa
JĂșnior: verdade -disse vago- mas o tio jĂĄ volta valeu? -desci ele e jĂĄ apertei a mĂŁo do pai dele- vou subir menor, amanhĂŁ nĂłis se vĂȘ -tĂĄ dando vontade de usar droga jĂĄ, mas vou me segurar-
Yuri: vai namorar né, a cara do homem
JĂșnior: nem... -ri alto- 
Yuri: suave menor, oh zerou de verdade, atĂ© a proxima agora -nos abraçamos muito mais apertado que custumamos, tipo de despedida, mas foi esquisito agora, cheguei ficar com um bagulho assim no peito- que foi?
JĂșnior: se cuida valeu -bati no peito dele- sĂł isso
Yuri: claro, sou Neymar jr nĂŁo,  vacilĂŁo
JĂșnior: Ă© nĂłis sempre e o que der Ă© pouca coisa valeu -fiz o dois pra ele, num sei vocĂȘs mas sabe quando tĂș fica com a sensação de que vai ver a pessoa pela Ășltima vez, que as coisas ficam atĂ© meio lento na mente pĂĄ, ele foi dançar com a Pri, sai dali, entrei no carro, subi, peguei os bagulho que eu pedi pro Mabel ir comprar pra mim, coloquei roupa na mochila, catei ela e partiu casa do Jota, passei na floricultura e deixei uma nota lĂĄ, e vou ver como que eu faço com a comida, cheguei logo, e jĂĄ fui organizando tudo.

Luane on 👀
Assim que cheguei no morro, meu pai me deixou na frente da casa da FĂȘ, carona nĂ©, mas ela estava na frente da casa da Pri, com a mesma.
Luiz Otavio: a galera daqui Ă© festeira nĂ©? -fechou o vidro- 
Luane: Ă© que o marido dela Ă© pai, e sim adora um churrasco
Norma: ainda nĂŁo ouvi de vocĂȘ uma explicação descente pro surto que vocĂȘ deu -tem um louco me seguindo- anda tĂŽ aqui pra ouvir -foi incisiva- 
Luane: eu achei que fosse uma pessoa, mas não era, foi só um lapso meu -jå fui me arrastando até a ponta, pra abrir a porta, não quero ter que explicar nada-
Norma: Luane, tem alguĂ©m te ameaçando ou coisa parecida? -me olhou atrĂĄs, ela Ă© pontual, direta- nem vem me dizer que nĂŁo, seu comportamento me deixou preocupada
Luane: pareço alguĂ©m ame... "AHHH" -gritei com a mĂŁo no peito, e olhei era a FĂȘ batendo no vidro, tremi toda aqui-
Norma: a resposta Ă© sim, se parece -realmente tĂŽ demostrado demais o nervosismo- 
Luane: ai mĂŁe, foi Ăłtimo passar o dia com vocĂȘs -beijei ela no rosto e logo depois o meu paizinho- tchau, amo vocĂȘs -sai do carro e bati a porta, a FĂȘ estava falando com o meu pai, ele alisou a barriga dela, atravessei e fui falar com o povo que estava ali- nem chama alĂĄ
Pri: quem sou eu pra te tirar daquele almoço de bacana lå -eu ri da palhaçada dela e nós abraçamos-
Luane: cadĂȘ o papai do Gui?
Pri: lå dentro com o Mabel -pedi licença, claro e fui até lå, abraçei o Yuri de canto-
Luane: hmm, feliz dia dos pais 
Yuri: atrasada, rala -sĂł balancei a cabeça- tinha nada que ter ido pra ipanema, abandonou a firma
Luane: magoou o rala, nojento
Yuri: sentimentalzinha pra caralho vocĂȘ, emocionada
Luane: tĂĄ bebĂądo cara
Yuri: ih começei agora fía, tÎ cansado mermo
Luane: vim só te dar um beijinho pelo seu dia, tÎ exausta -ele virou o boné-
Yuri: tĂŽ ligado, mas come ai pĂŽ, sei lĂĄ bebe -golou o copo-  a casa Ă© sua, sabe disso
Luane: tem o que de bom? 
Yuri: eu, mas pra tĂș num serve, alias num sou bom, sou maravilhoso -alisou o corpo todo sensual assim e eu ri logo nĂ©- fala mĂŁe, nenĂ©m desse -piscou rĂĄpido- 
Mabel: né noon... só porque se gaba -desse jeito-
Luane: ridiculo vocĂȘ, sai -empurrei a barriga dele-
Yuri: tĂĄ vendo -gargalhamos, tem doces, peguei pudim, logo a Pri entrou dai fui falar com ela na cozinha que foi me puxando
Luane: que foi?
Pri: tĂș contou pro JĂșnior da gracinha do parrudo? -neguei e comi um pedaço do pudim maravilhoso, Priscilla Ă© masterchef toda- atĂĄ porque eu contei pro Yuri, e conta logo pro JĂșnior, ele disse que vai contar se tĂș nĂŁo contar... e se ele souber pela boca do Yuri... vai dar ruim -preciso aprender a confiar no JĂșnior, pra esse tipo de coisa ai-
Luane: nĂŁo aconteceu nada demais com vocĂȘ hoje? -falei despretenciosa- 
Pri: ah claro, eu me queimei ali na churrasqueira, aqui -tĂĄ uma queimadura grande atĂ©- 
Luane: nĂŁo Ă© coisas acidentais
Pri: tipo? -jå cruzou os braços-
Luane: coisas que foram armadas, esquisitas assim, tipo um carro estranho, ligação -comi tudo, gente tÎ uma traça-
Pri: eu heim papo brabo -imagina se ela soubesse do que eu passei ontem, e hoje- comigo nĂŁo, porque contigo aconteceu?
Luane: nĂŁo, mas acho que tĂŽ ligando muito pro acaso, sĂł isso -ri amarelo, lavei a tacinha dela logo e deixei ali secando- bom, eu tenho que me arrumar, que eu tenho que ir lĂĄ pra casa do jota
Pri: ah sim -sorriu- me abandonou o dia todo, desse jeito -fez bico- 
Luane: arhh garota -espremi ela no abraço-  vivo contigo, para -beijei a bochecha dela-
Pri: sei, sei -sorriu, o Yuri veio cheio de chamego com ela ali e eu fiquei sem graça, varios beijĂŁo, uns apertĂŁo na bunda, uns tapas, fui atĂ© pro telefone- que foi? -selou ele rĂĄpido- 
Yuri: te amo sĂł isso -riu com os olhos espremidos- oĂł fofoca vocĂȘs duas -nĂŁo gosto quando ele me olha estranho assim, direto- 
Luane: tĂŽ aprendendo com a tua esposa, vem pela rua "sabe do bafĂŁo" no fim esquece lamentavel
Yuri: sobrenome fifi -abriu a geladeira, pegou cerveja- quer mĂŁe? -abriu e esticou- 
Luane: nĂŁo, amanhĂŁ eu trabalho
Yuri: ih taca o foda-se, junin depois cobre o dia -disse sorrindo e eu neguei- que nĂŁo o que mĂŁe, usurpa ele fia -eu sĂł ri- caĂŽ, o menor Ă© responsa
Pri: Luane ainda nĂŁo sabe ser mulher de traficante 
Yuri: ensina não, o tempo faz ela aprender, primeiro mandamento, gastar até o que não tem
Pri: eu faço issoo Yuri -ele riu de cabeça baixa- Yuri sua obrigação, e eu pego mesmo
Yuri: calma, afoba nĂŁo, tĂŽ falando com a Lu
Luane: nem pensar, digo as trĂȘs hipoteses colocadas ai, nem beber, nem faltar, e muito menos usurpar ele 
Yuri: hm, linguajar de rico
Luane: agora tĂș tem verba tambĂ©m Yuri
Yuri: Priscilla e Guilherme tem, eu tenho nada, tudo deles
Pri: ahhh amor -um chamego esses dois tĂĄ- quero um carro agora -mostrou a lingua- 
Yuri: agora agora... ai fica dificil, a concessionĂĄria tĂĄ fechada, Junin ta fora do morro pra tĂĄ me ajudando a ir buscar ai
Pri: podre, mas Ă© um caso a se pensar nĂ© -ele sĂł afirmou- e nada de roubado nĂŁo, compradinho
Yuri: ai num tem graça pĂŽ, pede sempre, e pede alto ta vendo Lu, Ă© desse jeito 
Luane: tĂĄ afetuoso ele hoje...
Yuri: junin tambĂ©m, vai ver sĂł -medi ele, que riu-
Luane: bom gente jĂĄ filei um pudim tĂŽ indo
Pri: conta tĂĄ?
Luane: vou pensar -dei de frente com o Cl, de rosto mesmo- ai garoto -me afastei-
Cl: veio embaladona, chefa
Luane: machucou aqui minha testa -esfreguei ele riu e eu sai, falei com os meninos que eu conheço e a FĂȘ estava com a Rafaella e a Gabi no canto-
Gabi: apareceu a margarida
Luane: parece que eu sumi 300 dias
FĂȘ: como foi lĂĄ?
Luane: esquisito, parece que não faço parte daquilo ali
Gabi: normal, pelo tempo que vocĂȘ passou fora daquela realidade -Gil entrou, com uma garrafinha de skol beats-
Gil: demorei? -veio pra nossa rodinha, a Gabi nĂŁo olhou muito- vai ficar aqui?
Luane: eu? -ele assentiu- nĂŁo, inclusive tĂŽ indo -joguei beijo pra elas e esperei o carro passar e ia atravessar e ouvi me chamar e era a Gabi- ou Gabi -virei-
Gabi: deixa eu te falar um negocio, o Gil  e a menina sua amiga lĂĄ tĂŁo namorando?
Luane: acho que nĂŁo
Gabi: atĂĄ obrigado -ele chamou ela que logo entrou sorrindo, eu atravessei e subi mais um pouco, e entrei em casa, tirei o tĂȘnis, e me joguei no sofĂĄ, deixei Luna na casa dos meus pais, tĂŽ sozinha entĂŁo, meu telefone tocou, ultimamente tenho tanto medo de atender, mas era o bonito.

Inicio.
Luane: alĂŽ?! -me levantei e liguei a luz-
JĂșnior: tĂș vai vir sozinha ou quer que o Yuri te traga?
Luane: prefiro ir sozinha, de uber rapidinho
JĂșnior: atĂĄ, entĂŁo quando tiver vindo me avisa
Luane: o que tĂș tĂĄ aprontando?
JĂșnior: eu nem faço isso pĂŽ
Luane: sei, beijo até daqui a pouco
JĂșnior: atĂ© minha vida -jogou beijo eu taquei o telefone ali e peguei assim que vibrou, e coloquei a mĂŁo na boca, quando eu vi que um nĂșmero me mandou uma foto minha saindo do carro, escrito: "tĂĄ tĂŁo fĂĄcil que chega nem ter graça" e logo apĂłs uma foto de uma arma e uma corda, atĂ© onde isso vai?.

...
Antes de ir pro ponto, a FĂȘ me pediu pra ir com ela atĂ© a casa de uma amiga dela, de pre-natal, que mora na rua 6, beco sei lĂĄ o que, sei que Ă© na mesma rua que o TalibĂŁ mora, enfim achamos a rua da menina, deixei a FĂȘ lĂĄ, tĂŽ toda no salto e a Fernanda me fazendo andar isso tudo, mas desci, e ouvi buzinar duas vezes parei e lembrei do  estacionamento, foram duas bem altas assim, e saiu, e o carro parou do meu lado, abriu o vidro, olhei de canto e Ă© o parrudo, sorrindo.
Luane: oi -corree... disse meu subconsciente-
Parrudo: oi, quer carona? -neguei jĂĄ descendo- calma cara, espera -ele saiu do carro jĂĄ fechando a minha passagem- parece que tĂĄ com medo -fui dois passos pra trĂĄs- uma hora dessa assim na rua sozinha, Junin sabe disso?
Luane: vocĂȘ Ă© tĂŁo sonso, acha que eu num sei da tua palhaçada, me ligando, me encurralando em estacionamento -ele cerrou a vista, sem entender assim-
Parrudo: eu? eu tenho tempo pra isso não moça
Luane: realmente, vocĂȘ mandou alguĂ©m
Parrudo: garota te disse que eu nĂŁo perco meu tempo ameaçando, e nem sei porque eu parei, segue teu baile ai vai -ele acha mesmo que eu acredito nele- olha tudo aquilo lĂĄ foi um mal entendido valeu, briguei com o junin, e eu gosto pra caralho dele, se vocĂȘ Ă© uma pessoa que eu tenho que engolir pra continuar as paradas com ele, que assim seja -diferente daquele cara que veio cheio de raiva pra cima de mim ontem- entra no carro pĂŽ
Luane: se vocĂȘ nĂŁo sair da minha frente eu vou gritar, sem vocĂȘ nem ter encostado em mim
Parrudo: sĂł queria te dar uma carona, atĂ© esqueci o que passou... -se ele der mais um passo eu grito- vem Luane, te deixo onde vocĂȘ quiser ficar -puxou meu braço, e eu soltei logo-
Luane: sai da minha frente -ele sĂł olhou pros lados e sorriu- o que vocĂȘ quer com isso?
Parrudo: garota eu realmente nĂŁo sei do que tĂș tĂĄ falando, tem alguĂ©m te ameaçando?
Luane: Ă© vocĂȘ, eu sei!
Parrudo: do jeito que tĂș Ă© antipĂĄtica, isso nĂŁo Ă© dificil de acontecer, mas nĂŁo aceita minha carona -ele ajeitou a pistola nas costas, e olhei pro carro, e pra ele- desce andando isso tudo entĂŁo -e entrou no carro, esperei ele ir na frente, e desci tremendo, ainda bem que tinha gente no ponto, e o uber logo chegou, e eu nĂŁo acreditei que era o Diego, nossa, bom um rosto conhecido.
Luane: caraca, garoto -sorrimos-
Diego: ai se eu soubesse tinha cancelado a corrida -gargalhou- como tĂș tĂĄ garota
Luane: bem...
Diego: que bom, me fala ainda tå no café? nunca mais fui lå, passava e estava fechado, desisti
Luane: sim ainda tĂŽ lĂĄ, e sua avĂł, nem deu tempo de conhecer ela
Diego: minha avĂł tĂĄ  bem, namora agora ela -rimos- tĂŽ morando sozinho
Luane: ih se emancipou olha -ele cora na hora-
Diego: sim, sim -sorriu novamente- vou abaixar aqui -disse abaixando o som-
Luane: pode deixar amo Ludmilla
Diego: cara foi bom te encontrar, pensei em te mandar mensagem, mas me conhece né, sempre opto pelo não
Luane: podia ter mandando, a gente marcava algum rolĂȘ
Diego: meu rolĂȘ agora vai ser na cpp, qualquer dia dia desses
Luane: vocĂȘ nunca vem Diego, para -ele afirmou-
Diego: esse endereço é longe heim
Luane: pior que eu nem sei, onde Ă© direito
Diego: que isso, sĂł playba mora, faturo pra caralho nesse lugar aqui, sĂł um povo que vai angra, Fernando de noronha, de uber pra pernambuco acredita?
Luane: povo doido, deve ser uma nota
Diego: sim, da ultima vez que eu falei contigo seu pai ainda estava preso, e ai?
Luane: sim, mas saiu sim
Diego: porra bom isso, dia desse com o pai nĂ© -afirmei, eu fiquei quieta no banco, e nĂŁo entendi muito o Parrudo negar (afirmar Ă© que nĂŁo iria) o papo migrou pro namoro dele, e os estudos, e passou rĂĄpido- estamos chegando jĂĄ -parou no sinal, relaxei no banco, e mandei msg pro JĂșnior me esperar na frente do prĂ©dio nĂ©, ele disse que vai- mas adorei saber que o papai foi solto valeu, e te ver tambĂ©m -sorriu, sereno, uma fala calma de sempre- 
Luane: poxa era o que eu precisava sabia Di, ver ele, abraçar e isso é bom
Diego: eu que hoje tĂŽ rodando o dia todo, vou ver ele num jantar que o Nathan armou ai, ainda vou chegar atrasado, pelo jeito tenho uma corrida lĂĄ pra zona oeste
Luane: sĂł nĂŁo deixa de ir
Diego: claro que nĂŁo, chegamos Lu -paramos em um outro sinal, olhei pro lado, e meu telefone apitou de novo, e estava lĂĄ "nĂŁo deveria sair sozinha assim, tem muito maniaco por ai Luane"-
Luane: Diego, vou ficar aqui mesmo, pode ir tĂĄ -paguei a corrida em dinheiro, parece que estĂŁo fazendo festa na rua, sabe, entĂŁo a rua estĂĄ lotada, desci do uber, e fui andando pela calçada, caminhando rĂĄpido, as vezes olhando pra trĂĄs, e ele me mandou a frente do predio e que estava lĂĄ jĂĄ, e olhei em volta pra achar o prĂ©dio, e vi um cara vindo caminhando, com as mĂŁos no bolso, e pelo sorriso, eu reconheci que era o mesmo da frente da casa da minha tia, e fui andando no meio das pessoas, ele tacou o cigarro no chĂŁo e veio mais rĂĄpido, eu esbarrando nas pessoas desesperada e ele caminhando bem sincronizado, ritmado, e puxou uma pistola, no meio de todo mundo, senti o pavor me consumir inteira, e eu avistei o JĂșnior vindo na minha direção, corri e abraçei ele e ouvi o estampido, agarrei ele de olhos fechados firmes-
JĂșnior: isso Ă© tiro, eu conheço tiro, entra, vem.. vem...-foi me puxando rapidamente, e o povo dispersando, correndo e abriu um espaço na rua e eu nĂŁo vi mais o cara, ele me apertou alisou meu cabelo- o que houve? vocĂȘ tĂĄ tremendo cara, foi assalto? alguĂ©m te agarrou? -neguei ainda de cabeça baixa e com a mĂŁo no peito-
Luane: tiro, foi o cara que me seguiu -ele sĂł respirou forte, os olhos dele moviam de um lado pro outro nervoso, atentos em mim, num misto de me explica, com que porra que aconteceu agora-
Luane: ta-tĂŁo me seguindo... amor, desde de ontem -olhei pra ele-
JĂșnior: que? -me empurrou pra dentro e ficou olhando pra rua, por conta do tiro o povo sumiu, tinha poucas pessoas jĂĄ, ele tĂĄ procurando mas ele nĂŁo sabe quem Ă©, engoli a saliva- Luane quem tĂĄ te seguindo? me aponta aqui anda -neguei daqui, o nervosismo foi tomando conta do meu corpo inteiro, minha mĂŁo suava frio, e pude sentir o meu coração pulsar freneticamente- 
Luane: entra... jĂșnior, ele deve ter... ido jĂĄ -vim puxando ele pra dentro do prĂ©dio, a todo tempo ele me olhava querendo uma explicação mas assim que vi a porta do apĂȘ abrir...- 
JĂșnior: cal.. -baixou a cabeça- nĂŁo era pra ter entrado ainda...- eu encarei ele, tudo decorado, com flores, velas, petalas, fui andando pelo apĂȘ enorme, e olhei girando mesmo-
Luane: que isso? - o sorriso foi automĂĄtico-
JĂșnior: era pra ter sido uma supresa, mas tĂŁo tentando matar minha mulher
Luane: VocĂȘ fez isso sozinho -coloquei a mĂŁo na boca-
JĂșnior: Luane, escuta aqui, eu ouvi um tiro, e vocĂȘ correndo, quem estava atrĂĄs de vocĂȘ? -me sacudiu fraco me trazendo pra realidade- esquece isso aqui
Luane: eu nĂŁo sei -me soltei dele ficando de costas- desde a briga com o parrudo que eu tĂŽ recebendo mensagem, fotos minhas de tempo real, ligaçÔes, que sĂł escutam a minha voz, e sorriem, eu tĂŽ ficando apavorada jĂĄ
JĂșnior: como tĂș me esconde uma porra dessa garota? -esbravejou, atĂ© bateu as mĂŁos na lateral da perna- luane, isso que acabou de acontecer foi una tentativa de assasinato sabe disso? porra garota, e essas ameaças, desde quando
Luane: ontem... eu nĂŁo achei que fosse tĂŁo longe
JĂșnior: me dĂĄ teu telefone, quero ler as mensagens -ele disse jĂĄ pegando na minha bolsa- 
Luane: eu tĂŽ com medo, o parrudo disse que nĂŁo faz ameaças, e...-sĂł mordi a ponta da boca- mas isso tudo foi logo depois que ele veio pra cima de mim e... disse que nĂŁo fazia nada por causa de vocĂȘ
JĂșnior: ele o que? foi pra cima de vocĂȘ
Luane: eu xinguei ele, e ai ele veio se defendendo falando por cima de mim se impondo, e me encurralou a Pri tirou ele, e ele gritava dizendo que eu era uma mal educada, e...-disse o que eu lembrava- 
JĂșnior: esse cara tĂĄ maluco? -o JĂșnior sĂł passou a mĂŁo por  cima da boca e eu sĂł desbloqueei o telefone que ele me esticou-
Luane: ontem, eu estava no estacionamento, e um carro veio atrĂĄs de mim - fui no nĂșmero que eu bloqueei, o telefone e mostrei pra ele as mensagens, ele esbravejou- nĂŁo sei se Ă© ele -tudo indica que sim-
JĂșnior: se nĂŁo Ă© ele Ă© quem entĂŁo? -fui passando o dedo na tela, seguindo e cerrou a vista- uma arma? ele te mandou essa foto aqui -virou a tela-
Luane: nĂŁo faço a minima idĂ©ia se foi ele -vibrou na mĂŁo dele o telefone- quem Ă©? -fui mas ele me empurrou devagar- deixa eu ver
JĂșnior: uma tal de Elisa, pensei que fosse o cara -quando abri pra ver o telefone descarregou- senta, porra esse cara acabou com meu climinha romĂąntico -ele disse bem sĂ©rio- se for o parrudo eu vou descobrir, ah se vou -ele pegou o telefone, ficou cerca de uns 30 minutos lĂĄ, ouvindo audio, mas respondia digitando, tĂĄ tudo tĂŁo lindo aqui- ele tĂĄ indo muito na cpp, viram ele na rua do TalibĂŁ -sim encontrei ele lĂĄ- desde ontem que ele entrou, mas nĂŁo foi embora, ele mesmo nĂŁo foi entĂŁo, mandou alguĂ©m -disse tentando juntar os pontos- como era o cara
Luane: alto, careca... magro... aparenta ter uns 26 por ai
JĂșnior: nunca vou ter um dia normal -disse desanimado- 
Luane: tĂŽ mais calma, e nada desse cara estragar a nossa noite -eu fui atĂ© ele e beijei, saudades dessa boca, ele esta nervoso, estĂĄ visĂ­vel nos olhos- me mostra o que vocĂȘ preparou pra mim? atĂ© aqui tĂĄ lindo viu?
JĂșnior: volta a fita...
Luane: como?
JĂșnior: vocĂȘ vai sair, vai tocar a campainha e ai sim a nossa noite vai começar, deleta tudo... vocĂȘ nĂŁo viu nada aqui
Luane: essas suas doideiras
JĂșnior: coisa de maconheiro, vai vai... -foi me puxando mesmo pra perto da porta-
Luane: vocĂȘ nĂŁo existe garoto
JĂșnior: vai dar certo mano, relaxa
Luane: vou na sua, ai ai -ele na marrinha dele foi me levando pra fora da casa, sai e tive uma pequena crise de riso com ele me olhando na porta- tĂĄ vai -sĂł ele me faz ser louca assim, me ajeitei no telefone apagado mesmo, botei o ouvido na porta, e ouvi umas coisas se arrastando e forcei a porta e ta trancada, bati a unha na mesma e nem assim, e escorei de costas nela, ele nem disse se vai avisar nĂ©, e eu  achei que o tempo estava no limite jĂĄ, e toquei a campainha, 4 vezes, e na 5° ele abriu a metade da mesma, sem camisa, fui subindo o olhar atĂ© a boca dele, com um sorriso alado- que demora pra atender 
JĂșnior: vocĂȘ que demorou pra chegar cara -atĂĄ, jĂĄ voltamos a fita haha- tĂĄ linda, amor -terminou de abrir a porta bem devagar, segurou na minha cintura, firme e me encostou na porta me beijando da forma mais deliciosa que ele poderia fazer, um beijo tranquilo, de entrega, de carinho, e eu jĂĄ estava esquecendo o que aconteceu agora pouco- tenho uma coisa pra te dar -enquanto ele ia correndo, pra qualquer canto da casa, eu vi o espaço, a meia luz, tudo perfumado, quando estava quase chegando na sala de jantar, ouvi um "morena" voltei, me deparei com ele E um buquĂȘ de rosas enorme, lindo vermelho, e eu sĂł virei a cabeça sorrindo, e pegando, coloquei a mĂŁo no rosto dele depositando beijos soltos-
Luane: sĂŁo lindas!! -sorri nos intervalos dos beijos- nossa, eu nunca mais reclamo do seu romantismo, ou falta dele 
JĂșnior: meta... de vez em nunca eu faço isso valeu
Luane: quero tirar foto -cheirei- me empresta seu telefone?
JĂșnior: tira ai que eu vou na cozinha ver nosso jantar -ELE SE GABA MUITO AF- 
Luane: hm, cozinhou? -ele afirmou, desbloqueou o telefone e me deu e logo saiu, eu entrei baixei o instagram rĂĄpidinho, entrei na minha conta e postei duas.
euluane quando ele sisma de ser romĂąntico đŸ˜‚đŸŒ·đŸ’
nĂŁo vi comentĂĄrios nem nada, e nem fuxiquei o telefone, porque nĂŁo quero ver coisa que vai estragar a nossa noitinha, aproveitei um carregador que estava ali na tomada e coloquei o meu, sim Ă© de Iphone, e ouvi os passos dele e eu estava contemplando minhas rosas.
JĂșnior: vem cĂĄ -foi me puxando, ele tĂĄ super a vontade, na casa, claro Ă© do amigo, onde eu passava tinha fotos nossas, gente onde ele arrumou isso tudo? parei pra ver uma bem recente.
Luane: tĂĄ muito decorador esse meu bandido rapaz 
JĂșnior: passei o dia imprimindo foto, me respeita -nossa tem fotos tĂŁo intimas nossa, (o nosso primeiro dia dos namorados passou ele trocando tiro e eu trancada na casa da Pri com ela) entĂŁo nĂŁo teve nada, e eu nem tive tempo de preparar tambĂ©m, passou em branco.
Luane: tĂĄ tudo lindo -nĂŁo tem outra coisa pra falar a nĂŁo ser isso, chegamos numa area com piscina, sim tem uma piscina bem na sacada do prĂ©dio, e em volta dela tinha velas aromĂĄticas, que deu um efeito lindo, a piscina tinha uma iluminação- domingo trabalhoso pra vocĂȘ heim
JĂșnior: valeu a pena -sim a mesa estava decorada exatamente assim, simples porĂ©m feito com carinho- entĂŁo, bora comer? se nĂŁo esfria? -afirmei, ele me beijou mais um pouco- queria avisar que eu cozinhei tĂĄ -sorriu envergolhado, num sei, algo me diz que nĂŁo foi ele...-
Luane: sĂ©rio JĂșnior? -ele deu uma gargalhada- 
JĂșnior: eu minto?
Luane: vou fingir que acredito na sua lorota do dia
JĂșnior: se tiver ruim tambĂ©m, pode falar 
Luane: vai logo, pra gente ficar juntinho -ele só beijou a minha testa råpido, e não demorou muito vem ele com um vinho, branco, e duas entradas, colocou pra mim e eu sorri e ele sentou, ele acertou até as posiçÔes dos talheres na mesa-
JĂșnior: nĂŁo quero beber, mas se vocĂȘ quiser tem vinho -disse abrindo, e me servindo- 
Luane: tem graça eu beber sozinha? -dei meia risada pra ele-
JĂșnior: na verdade mal num vai fazer, tĂĄ insistindo tanto
Luane: sĂł uma tacinha -sorri pelo nariz e ele nos serviu, e eu golei, Ă© uma salada com, folhas claro, grĂŁos, uma delicia- me fala como foi teu dia? 
JĂșnior: fui no coiote um pouco, depois eu tive que vir pra cĂĄ, teu dia que foi mais sinistro que o meu, que eu sei -foi mesmo no sentido de pertubação mental, mas divertimento Ă© na cpp mesmo-
Luane: nem foi, vi o churrasco do yuri e nossa deve ter sido muito mais interessante
JĂșnior: ahh foi -riu gostoso- o tio Valdo mano, mito... estava lĂĄ, sĂłbrio, coisa que hĂĄ anos nĂŁo vemos porque ele sempre ficava bebĂądo
Luane: hmm, entendi, realmente a cara do Yuri hoje era de pura satisfação
JĂșnior: eu vi ele bem pra caralho, e decidi que eu...-alisou o nariz- vou começar a participar de umas...-comeu, e claro demorou a falar- 
Luane: não me diz que é clinica de reabilitação? -limpei o canto da boca dele-
JĂșnior: clinica nĂŁo, pĂŽ se nĂŁo vou ter que sair da favela, mas a Jessica me disse que na ong tem um espaço reservado pra usuarios, de drogas, que... querem -disse meio sem jeito- enfim -sĂł olhei pra ele- como sou um usuĂĄrio -viciado..- pensei em tĂĄ frequentando ai, essa parada
Luane: bom, preto nĂŁo vai ser fĂĄcil esse processo, mas se vocĂȘ quiser sair de vez realmente precisa de ajuda, viciados cus...-ele me olhou largando o garfo- 
JĂșnior: preciso tĂĄ te dizendo que eu nĂŁo sou viciado? -age feito um-
Luane: JĂșnior, nĂŁo gosto quanto tĂș me encara dessa forma
JĂșnior: tĂș falou merda -negação, Ă© a pior fase, e outra ele acha que tĂĄ tranquilo, espera vir a abstinĂȘncia, mas ele deve saber, nĂŁo Ă© a primeira vez, novamente o silĂȘncio se fez presente, quase jĂĄ nĂŁo me olhou mais- 
Luane: falou com seu pai? -olhei por baixo e ele negou, alisando a cabeça- 
JĂșnior: mas pra mim Ă© tranquilo -disse seco- faz uns anos que eu passo longe dele
Luane: mas agora Ă© diferente
JĂșnior: nĂŁo Ă© nĂŁo, pra mim tanto faz de verdade -vish, sĂł olhei pra frente-
Luane: quando vocĂȘ disse que estava pensando em algo pra nĂłs, pensei que fosse sei lĂĄ -dei o ombro- tudo, menos isso aqui
JĂșnior: se fosse no morro nĂŁo dava, aqui Ă© mais tranquilo,  ninguĂ©m me acha 
Luane: verdade, pensei que ia ter operação, quando estå tudo tranquilo assim
JĂșnior: tem tempo que eu nĂŁo saio pra assaltar, ai fica mais manso, eles lĂĄ e eu cĂĄ -ele jĂĄ tinha terminado a dele e eu nem na metade da minha, entĂŁo deixei ali no cantinho e ele pegou e comeu tudo-
Luane: eita, traça
JĂșnior: eu sei o que Ă© ficar sem comida
Luane: nossa, tĂŽ horrivel -fui me arrumando rĂĄpido com a mĂŁo- 
JĂșnior: um pouco descabelada? sim, mas tĂĄ maneirinha -fiz uma cara de supresa involuntĂĄriamente, como assim maneirinha cara?- nĂŁo tĂĄ tĂŁooo ruĂ­m assim tambĂ©m nĂŁo pĂŽ, poderia tĂĄ mais maquiada? poderia, mais cheirosa? poderia, mas o conjunto deu pro gasto -ele nĂŁo Ă© cavalheiro ele Ă© o cavalo- horrivel Ă© forte pĂŽ
Luane: nunca fale que uma mulher esta maneirinha -fiquei puta agora, ele sĂł passeou os olhos encima de mim, com uma cara de canalha latente- 
JĂșnior: mas tĂĄ -bati no braço dele-
Luane: vai tomar nesse cĂș garoto
JĂșnior: olha o respeito...
Luane: respeito é um caralho, um tapa bem na sua fuça
JĂșnior: vira ai, eu boto tĂș geme, se aguentar nos casa
Luane: me enculachou, sai fora -enfiei o dedo do meio na cara dele- paga pra ser babaca -ajeitei o guardanapo- 
JĂșnior: cai na pilha fĂĄcil -se ajeitou na cadeira- 
Luane: vocĂȘ nĂŁo passa de um fu...-sĂł senti a lingua dele invadindo a minha boca, rapidamente, belo jeito de impedir que eu falasse umas baixarias na cara dele, esse otĂĄrio-
JĂșnior: fica quietinha cara -fez o shii- que Ă© melhor -fui recuperando o folego e revirei os olhos, tĂŽ toda molhada nessa droga, tudo por conta dessa risadinha dele de canto-
JĂșnior: e tĂș nem precisa pagar nada pra ser maravilhosa, tĂĄ horrivel o que mano, sai fora, sabe que eu gosto de te irritar mano -alisou minhas coxas- posso trazer o prato principal? Ou jĂĄ fechamos aqui? -nĂŁo respondi tambĂ©m nĂŁo- mimada pra caralho, carente de elogio vocĂȘ
Luane: nĂŁo sou meu amor, se tem uma coisa que eu nĂŁo preciso Ă© de tĂș me elogiando
JĂșnior: podem falar o que quiser -fez cara de nem ai mesmo,  e parou de coçar a barba logo- a nĂŁo ser que... calma Ă© os muleque da quebrada lĂĄ? -sĂł indicou com a cabeça- 
Luane: não te diria se fosse também -não diria mesmo-
JĂșnior: tĂŽ me preocupando mais com o aquecimento global do que com quem te elogia -uhum, sei- sabe porque? -sĂł me escorei na mesa encarando ele e neguei- me garanto, fĂ­a, Ă© comigo que tĂș tĂĄ -levantou o polegar- na minha boca que vocĂȘ beija -levantou o indicador-  tĂŽ mentindo?  -veio jĂĄ beijando de novo, tirou meu cabelo do ombro e foi perto da minha orelha, e jĂĄ subiu um negocio esquisito de baixo pra cima, covarde ele- na minha rola que tĂș senta... gostosin -eu dei uma risadinha sacana por cima da dele- an fala...  quem Ă© esses comedia pĂŽ -nĂŁo mede as palavras que lindo, tem um vocabulĂĄrio vasto, "adoro" isso nele sqn, mordeu a pontinha da minha orelha e eu sĂł fechei os olhos e soltei um arzinho pela boca, e me recompus, ele estava bem pertinho, dividindo a respiração comigo- e gosta nĂ©, ahh gosta -alisou meu rosto- podem falar o que quiser, tĂș Ă© minha rapĂĄ aceita...-empurrei o rosto dele, se acha ele- tĂĄ midiazinha pĂŽ tava gastando, tĂș Ă© linda, e combina comigo, somos visualmente maneiros juntos
Luane: tĂș disse maneirinha -ele sĂł sacudiu o ombro- vem nĂŁo -ajeitei ali, tĂŽ nervosa, Ă© o vinho fazendo efeito-
JĂșnior: sou louco de ver uma mina desse porte e falar ao contrario do que eu tĂŽ vendo -bebi uma taça inteira de vinho e bati a mesma na mesa- tĂĄ ficando bebum vocĂȘ -disse intercalando a taça e meus olhos- ficou bolada alĂĄ -disse gargalhando- vocĂȘ Ă© figura mano, dĂĄ nĂŁo, qualquer outra mina levaria na boa, vocĂȘ Ă© foda
Luane: vocĂȘ consegue me fazer ficar estressada, apaixonada, excitada -ai ele sorriu- extremamente indignada e ainda assim vira o jogo pro seu aldo, vou te cancelar isso sim -agora eu peguei ele na curva, veio jĂĄ ligeiro me beijar e eu desviei- 
JĂșnior: quer mais vinho? -disse colocando- vocĂȘ quando bebe fica uma mina do meu imaginĂĄrio, a versĂŁo premium de mulher que eu quero pra vida, bebe vai... se solta, fala palavrĂŁo, fica puta, mermo vai, depois a gente tem um lugar bom, pra resolver a treta, ao inves de tretar nĂłis vai trep...-tapei a boca dele, oxe kk varias putaria  em sequencia dĂĄ nĂŁo- conversar sobre o que tĂĄ errado no nosso relacionamento, nem esperou eu terminar - cĂ­nico, sonso e disismulado eu sĂł golei- se quiser depois... fumar uma ponta tambĂ©m pra dar uma ajudada a relaxar o estresse que eu te fiz passar, por causa de uma palavrinha -sĂł fiz cara de nojo- nĂŁo faz  essa cara nĂŁo, porra -apertou meu rosto e desceu pela garganta e me levou atĂ© ele, afroxou e eu bati na mĂŁo dele- machucou? -sonsinho a beça- pega essa visĂŁo, nĂŁo faz essa cara pra mim -fez uma arma na minha cara praticamente-
Luane: o que vocĂȘ acha? -levantei uma sobracelha- vocĂȘ Ă© doido pra alimentar esse monsntrinho ai, e me bater que eu sei, o que vocĂȘ fazia com a sabrina, meu Deus
JĂșnior: abusada mano, tĂș Ă© afrontosa
Luane: sonso
JĂșnior: sou mermo, nunca disse que nĂŁo era
Luane: ainda bem que sabe -ele riu fraco e eu também-
JĂșnior: sĂł odeio quando vocĂȘ faz essa cara, sobe um Ăłdio
Luane: essa? -repeti e ele fechou a dele- deu atĂ© medo agora "uhhh" -gargalhei da cara dele- nossa tua boca Ă© tĂŁo linda, nunca tinha notado isso -atĂĄ- vem cĂĄ -puxei pelo queixo e selei- chega sai...
JĂșnior: me beija vem cĂĄ, ela Ă© linda, gostosa, quente... vem -fez uma cara de safado- anda caralho -avancei a boca dele com raiva, logo migrou  pro desejo, eu jĂĄ estava rebolando por cima do colo dele, as mĂŁos jĂĄ passeando por tudo quanto Ă© parte, ele jĂĄ sugando meu seio, minha intimidade pulsando pra sentir ele, e o telefone começou a tocar- sai daqui nĂŁo
Luane: atende -sussurrei, e ele negou, mas nĂŁo parou, e flopou o climinha de dar pra ele aqui a luz da lua kk- 
JĂșnior: puta que pariu! -ele fica tĂŁo mais gato excitado, sai de cima dele me recompondo, e sentei ele pegou e foi pra dentro atendendo ajeitando a bermuda, sim ele tĂĄ todo largado e eu que tĂŽ "maneirinha" vai se fuder, ri baixo, olhei em volta, e sorri leve, imagino ele pesquisando no google, mandando alguĂ©m comprar tudo isso,  20 minutos  ele voltou sĂ©rio, catou os negĂłcios ali-
Luane: quer ajuda?
JĂșnior: nĂŁo... nĂŁo -sorriu fraco- terminar de comer nĂ©
Luane: sim, verdade -eu fui dar uma olhadinha no meu telefone, rĂĄpido mas nem carreganto peguei o do JĂșnior, sĂĄ merda tava ruim, e quando voltei ele estava em pĂ© olhando a vista- linda nĂ©?
JĂșnior: tudo.... igualzinho -passei a mĂŁo nas costas dele e a dele passou pelo meu ombro- vem... -foi me puxando devagar e eu sentei, e sorri- risoto de camarĂŁo... -ele disse olhando pro prato de uma forma  estranha- vamos ver se tĂĄ bom isso aqui nĂ©
Luane: garoto, vocĂȘ fez? -ele afirmou bem sĂ©rio- 
JĂșnior: risoto Ă© fĂĄcil
Luane: e nĂŁo provou?
JĂșnior: provei... tĂĄ... bom... mas come Luane -provei e fechei os olhos mastigando, que delicia- eitaa, teve um orgasmo? -empurrei o ombro dele-
Luane: deixa pra mais tarde -ele baixou os olhos e sorriu- 
JĂșnior: cara esses dias eu tive um sonho muito doidĂŁo, mas tipo foi muito maneiro
Luane: qual? ah eu sonho direto coisas loucas, sonho que eu tÎ na série Elite, que eu amo ver, as vezes sonho que estou indo pra Grecia, eu amo a Grecia
JĂșnior: nunca foi? -neguei- vou te levar qualquer dia desses, quando eu for um traficante de gangue internacional, jĂĄ pensou
Luane: estou no aguarde desse dia -sorri amarelo- sqn
JĂșnior: entĂŁo, vamos ao meeu sonho, eu tava tipo muito boladĂŁo, teve um tiroteio assim e eu tava putasso, eu descia a rua, e tĂș vinha assim ai começava a falar comigo, dai os tiros voltavam, mano tĂș começava a trocar tambĂ©m, toda agil tĂĄ ligada, porra acordei excitado mano, papo reto
Luane: ainda bem que tem coisa que Deus olha e fala: vai dar nĂŁo meu filho! -rimos tĂŁo gostoso- verdade -levantei uma sobrancelha- 
JĂșnior: jĂĄ pensou? se isso acontece?
Luane: nĂŁo sonha tanto meu filho -esfreguei o rosto dele que foi pra trĂĄs, e comemos num climazinho tĂŁo maravilhoso, rimos, namoramos, terminamos o jantar, e as velas tĂŁo acesas de verdade, nĂŁo sĂŁo artificial, mas gente,  voltei do banheiro ele estava sentado no tapete, com uma taça de vinho, e o celular escorado na beira do sofĂĄ, ergui meu vestido pra sentar ao lado dele e tomei sua taça- hmm, pra quem nĂŁo queria? -golei novamente e devolvi- 
JĂșnior: me instigou agora aguenta -sorriu meio que lento jĂĄ- 
Luane: vou pegar pra mim -ele ligeiro me segurou pelo braço e veio deitando por cima de mim, no tapete felpudo, fofo, preto da sala da casa do jota- tĂĄ começando a ficar animadinho?
JĂșnior: tĂŽ tenso -disse cheirando meu pescoço e beijando por ali, e se encaixou entre as minhas pernas- 
Luane: vocĂȘ Ă© tenso -beijei rĂĄpido e me ergui pelo cotovelo fazendo ele se erguer tambĂ©m, e continuou me beijando, enfiando a mĂŁo por dentro do meu cabelo levantando o meu vesstido com sutileza, desceu a mĂŁo ligeira pela minha bunda, e eu gemi com o tapa forte dele- vocĂ© Ă© todo mal intensionado -passei a mĂŁo pela garganta dele apertando um pouco e mordi a boca dele- 
JĂșnior: falou a mulher que vem de vestido preto, todo decotado sem sutiĂŁ, e uma porra de uma calcinha fio, toda encravada numa raba muito deliciosa, se isso nĂŁo Ă© pretenção, nĂŁo sei o que Ă© -fui me arrastando por baixo dele e levantei sorrindo, ele foi subindo a mĂŁo pela minha coxa atĂ© minha cintura, e depositou beijos longos por ali e olhei pra ele- vai pegar mais vinho vai -golou o restante e me deu a taça, e eu fui caminhando e me virei pra ele que estava com os olhos atentos em mim-
Luane: pode trazer a garrafa?
JĂșnior: sim... -eu sĂł fui caminhando na ponta do pĂ© atĂ© a cozinha, achei a garrafa cheia, fechada ali por cima do balcĂŁo, esse Ă© rosĂ©, fui procurar o abridor, e olhei no lixo, tinha a embalagem de um restaurante, super caro daqui e claro, ele nĂŁo cozinharia dessa forma, ainda deixa os rastros, deve ser pra eu desmascarar ele, achei e abri e fui levando de volta pra sala, e ele nĂŁo estava ali, coloquei na mesa de centro, e servi apenas pra mim, o corredor Ă© espelhado, parei me olhando e vi ele passando direto por mim com o telefone no ouvido, bebi e senti me abraçar por trĂĄs, me levantando- tĂĄ bebendo sozinha? -golou na garrafa- 
Luane: nĂŁo te achei cara -olhei pra ele, que tĂĄ com os olhos vermelhos- que foi?
JĂșnior: nada -veio me beijando de uma forma bruta, e me impressou na parede me prendi nas cintura dele- quer conhecer o quarto?
Luane: nĂŁo me sinto a vontade pra transar no quarto do seu amigo
JĂșnior: quem disse nĂłs vamos transar? -bebeu e me beijou- 
Luane: nĂŁo? -fiz cara de confusa- 
JĂșnior: a gente vai fazer amor -sorri beijando esse homem, e ele quase me engolindo ali mesmo, sem me descer, e tirou meu vestido, que Ă© de pano fino, tacando pelo chĂŁo, olhei pro mesmo ali e fiz bico- se liga nisso nĂŁo...-escorregou a boca pelo meu pescoço-
Luane: primeira vez que eu uso -ele foi me levando de volta sala, e se deitou por cima de mim no tapete mesmo, cravei minha unha devagar nas costas dele, a medida que ele ia dando chupĂ”es pelo meu colo, seio, barriga, fechei os olhos e começei a ter flashes do que aconteceu comigo, daquele idiota (parrudo) me parando na rua, da perseguição e empurrei o JĂșnior forte, que me olhou sorrindo e voltou a me beijar e eu sai de baixo dele- para! por favor!
JĂșnior: quer brincar de pique pega? to velho pra isso jĂĄ, acha nĂŁo? -me ergui com pressa e fiquei tonta, deve ter sido o vinho, ajeitei o cabelo que estava no rosto e ele levantou,  jĂĄ mais fechado- Luane? -olhei pra ele- 
Luane: que foi? -fui subindo os olhos devagar pelo corpo dele, que apertou o membro rĂĄpido, mania de homem- minha cabeça tĂĄ uma bagunça, nĂŁo dĂĄ -fui caminhando pra cozinha, e ele veio atrĂĄs e eu parei na pia e  bebi ĂĄgua, me apoiei nela, nĂŁo quero virar, mas...- 
JĂșnior: mano o que deu em tĂș? 
Luane: amor, não tÎ no clima hoje tå bom? vamos embora? -alias tÎ mas minha cabeça tå zoada-
JĂșnior: tĂĄ tarde, cara, vocĂȘ estava bem e do nada, mete o louco
Luane: tem como vocĂȘ respeitar, nĂŁo tĂŽ bem, fui beber ainda... as coisas vieram na minha mente, nĂŁo consegui me conscentrar em vocĂȘ -impossivel olha essa coisa parada bem na frente-
JĂșnior: tĂĄ... certo -ele sĂł bateu a mĂŁo no ar e saiu meio nervoso, claro, esperei um tempo atĂ© voltar pra sala, ele nĂŁo estava ali, coloquei meu vestido e deitei no sofĂĄ, encolhida, nĂŁo tĂŽ me reconhecendo mais, deu uns 10 minutos, de mim ali sozinha e ele veio, mĂŁo no bolso, e sentou na mesa de centro-  quer conversar?
Luane: nĂŁo...-disse baixo- 
JĂșnior: vem cĂĄ, vem -disse me fazendo levantar, e eu me deitei na perna dele, ele deixou o braço por cima de mim, e eu agarrei, se a pessoa estava afim de mexer com o meu psicolĂłgico, esta conseguindo, olhei pra cima, o JĂșnior estava com o pensamento longe, talvez nĂŁo quisesse demostrar a frustação mas ele tĂĄ quieto- ainda quer ir embora?
Luane: sim, quero! -me sentei de imediato- me perdoa?
JĂșnior: faz parte -disse levantando do sofĂĄ, e foi digitando- 
Luane: JĂșnior, vocĂȘ trouxe aquele seu...-baixei os olhos- baseado que tĂș tanto fuma?
JĂșnior: sim, por... que?
Luane: quero... um -a olhada de desaprovação que ele me deu, foi o auge- preciso me acalmar 
JĂșnior: tem outras formas de se acalmar, nĂŁo vou te dar maconha, Luane
Luane: eu fumo, as vezes quando  eu durmo na sua casa e vocĂȘ apaga -ele franziu a testa, mas foi na bolsa dele e me deu um, o "cigarro" e o esqueiro- obrigado -acendi e levantei- 
JĂșnior: anda fumando meus beck na moita dona?
Luane: vocĂȘ nem se dĂĄ conta? para -soltei a fumaça e ainda me olhou com um semblande de indignação- quer? -estiquei pra ele que pegou logo, abaixou a luz, e sentamos no chĂŁo mesmo- 
JĂșnior: vou falar com ele -tragou bem longo e me devolveu- se for, ele vai me dizer
Luane: Ă© ele -sĂł pode ser-
JĂșnior: cara tĂș fica extremamente maravilhosa quando fuma, e eu nem tenho visto vocĂȘ assim
Luane: isso Ă© bom -ele deixou um comigo e acendeu outro pra ele, estiquei as pernas e ele deitou por cima dela, relaxando- vocĂȘ nĂŁo cozinhou nada garoto -a risada dele longa entregou, mas ele riu com vontade- estava querendo muito me provar isso, saco tudo moleque, tamanho descaramento esse seu
JĂșnior: nĂŁo daria tempo, pedi num restaurante daqui, se fosse ruim eu tava fodido -bateu a mĂŁo por cima do soco-
Luane: mentiu na cara dura, estava querendo muito me convencer de que vocĂȘ cozinha bem, a Ășnica coisa que eu comi sua atĂ© hoje foi uma lasanha e sĂł
JĂșnior: ai aquela piscina Ă© maravilhosa, bora?
Luane: eu que nĂŁo entro, frio da porra
JĂșnior: ela Ă© climatizada fĂ­a, e eu jĂĄ deixei no esquema
Luane: eu nem trouxe biquini, entĂŁo -falei com manha- babou seu planinho de me comer lĂĄ -falei alto, era sĂł pra ter pensado-
JĂșnior: eitaa porra -gargalhou- lendo mente, queria mermo
Luane: sua cara nĂŁo me engana
JĂșnior: e quem disse que precisa necessĂĄriamente estar vestido? com biquini, cueca... -ele Ă© bem sugestivo, eu deitei naquele tapete, e me esfreguei nele, e fechei os olhos- tĂĄ viajando alĂĄ -eu afirmei e olhei ele e estiquei as mĂŁos, e ele deitou comigo- 
Luane: queria uma casa dessa, com espaços, com essa luz -enquadrei olhando pra cima- mas que fosse longe desse bairro de rico
JĂșnior: moraria sozinha aqui? -ele me olhou rĂĄpido-
Luane: com vocĂȘ
JĂșnior: nem pensar...
Luane: sim, com vocĂȘ -alisei o rosto dele- nossos filhos iam amar correr aqui - primeira vez que eu falo sobre isso com ele- jĂĄ sei...-sentei no colo dele, deixando minhas pernas encaixadas no seu quadril- aceito esse banho de piscina, "climatizada..." vem e espero que esteja quentinha mesmo, tĂĄ frio
JĂșnior: tĂĄ mais calma? -senti apertar minha bochecha e eu afirmei calada- nĂŁo gostei que do aconteceu contigo -continuou o carinho na ponta da mimha orelha- 
Luane: se é pra aproveitar, que seja logo né? amanhã é outro dia posso estar morta
JĂșnior: tĂș acha?
Luane: tem um louco no meu pĂ©, tenho certeza -apenas depositei um beijo no peitoral dele e levantei, jĂĄ me despindo novamente, ele jĂĄ esta sem camisa, sĂł tirou a bermuda, ficando de boxer preta- vocĂȘ trouxe roupa -afirmei e ele negou, veio me abraçando por trĂĄs, e chegamos na area da piscina novamente, essa luz tĂĄ atrativa, sentei na beira dela, e balançei os pĂ©s dentro, ele logo sentou ali tambĂ©m-
JĂșnior: essa casa Ă© foda -desceu, e eu tirei e eu tirei a calcinha e entrei tambĂ©m, nadar nua Ă© bom, mergulhei e cheguei nele, e desviei do beijo dele e sorri, e fui pra borda novamebte e ele veio por debaixo da ĂĄgua, e me prendeu ali, ele jĂĄ tem um certo dominio sobre mim, essa boca dele atrevida jĂĄ estava no meu pescoço- eu tĂŽ merecendo muito, ter vocĂȘ pra mim hoje
Luane: quem decidiu isso?
JĂșnior: ran, eu claro -alisou meu peito e eu sĂł fechei os olhos e beijei ele bastante por ali, e invertemos a posição, com ele atrĂĄs de mim, e ele sentou na borda, ele propĂ”e ficar pelado e nĂŁo tira a cueca- posso tirar uma foto de vocĂȘ assim?
Luane: e depois vocĂȘ usa isso contra mim -ele jĂĄ estava com o telefone apontada pra mim e vi o flash- JĂșnior... -bati e a ĂĄgua subiu, e ele tirou muito mais- chega, ouviu
JĂșnior: muita homenagem que vai ter, ĂŽh -virou a tela e fui ver de pertinho, e ele deixou ali
e colocou as mĂŁos pra trĂĄs, e eu mergulhei, ajeitei o cabelo, espremendo por conta do excesso de ĂĄgua, a ondinha tĂĄ começando a vir, senti meu corpo levinho, atĂ© boiei por ali, e bateu de uma forma diferente, olhei pra ele quieto, com esse corpo molhado, gostoso, deu vontade de sentar por cima sabe, e sempre ele toma a iniciativa, podemos inverter isso hoje, ele me olhou mexeu a perna devagar- 
Luane: a idéia era os dois nu, ok
JĂșnior: nĂŁo seja por isso...-levantou logo e eu sorri vendo a cueca descer pelas pernas dele, deixou ali e entrou, ficamos sĂł nos tocando, um climinha bom, mĂŁos bobas, e começei a provocar ele, e desci a mĂŁo atĂ© seu membro e nĂŁo precisa muito, pra ficar ereto, jĂĄ fui masturbando ele dentro da ĂĄgua-
JĂșnior: pode ser ma-mais rĂĄapido, vai -começou a se tocar junto comigo e logo me puxou pra um beijo demorado, forte e intenso, ao mesmo tempo ele foi deslizando sua mĂŁo pelo meu corpo, começou nos cabelos, passando pelo meu rosto, nuca, ele passou a mĂŁo pelos meus seios, descendo, e logo lambeu o biquinho e beijou loucamente meus seios, ele mama com vontade, porque sei que Ă© uma parte do meu corpo que ele ama, eu ja estava ficando louca e ele notou, assim logo ele me virou me fazendo sentar na beira de pernas abertas e começou a lamber minha intimidade passando a lĂ­ngua quentinha por toda sua extensĂŁo, aquilo me arrancou um gemido baixo, mas Ă© quase que impossivel, ele Ă© bom no que faz, ele passou sua lĂ­ngua sobre meus grandes lĂĄbios, e deu um beijo intenso e forte passando vagarosamente toda a extensĂŁo da lĂ­ngua no meu clitĂłris, sugando o mesmo, me ergui tamanho tesĂŁo que eu senti, correu dois dedos num velocidade mĂ©dia, o que me fez estremecer.. sua lĂ­ngua fazia um misto de movimentos circulares, verticais e horizontais sobre meu clitĂłris, tem um pouco da substĂąncia que eu acabei de fumar ajudando na sensação, tem mas ele sabe bem como ne fazer chegar lĂĄ, suas lambidas eram basicamente por toda a minha bct, sem economizar nada por ali, o que me fazia puxar de leve o cabelo dele, morder os lĂĄbios e pedir mais, de uma forma bem safada pro meu homem, me movimentei enfiando cada vez mais na boca dele, que me arrancou gemidos e palavrĂ”es bem alto, meu corpo estava suado, ele do nada parou com a boca, e rapidamente seu dedo mĂ©dio se movia, aceleradamente no meu clitĂłris e continuou os movimentos... e quando abri os olhos foi respirando ofegante, derramando por ali meu lĂ­quido, e ele saiu da piscina, com o pau totalmente ereto, e segurou pela base movimentando sua mĂŁo de baixo para cima, devagar, nem precisa dizer jĂĄ entendi o recado, me ajoelhei de frente pra ele, dei de cara com seu pau completamente duro comecei a acariciar com a mĂŁo dando leves beijinhos- ah, caralho!! -notei que ele começou a se excitar mais, e entĂŁo comecei a usar a lĂ­ngua des a base ate a cabeça, o fez ele se levantar devagar um pouco, e chupei apenas a cabecinha, ainda movimentando as mĂŁos com mais intensidade, dei beijos que envolviam a metade ou mais, fazia movimentos circulares com a lĂ­ngua sobre a cabecinha, logo em seguida, aproveitando que o pau jĂĄ estava molhado com os beijos, fiz movimentos de vai e vem com a mĂŁo, isso resultava uma respiração ofegante dele, com os olhos fechados, ele ia com a cintura pra frente pra tentar depositar dentro da minha boca ainda mais do eu enfiava, e comecei devagarzinho, ele juntou meu cabelo na mĂŁo dele, e fui aumentando a velocidade e a força com que eu segurava seu pau, que naquele instante jĂĄ estava atĂ© expelindo um pouco de lĂ­quido- vou gozar, amor nĂŁo para...
Luane: goza pra mim!! -repeti mais uma vez a sessĂŁo de beijos, o que o deixou louco, e novamente os movimentos com a mĂŁo, eu sabia que nessa hora ele ia chegar ao orgasmo, mas pra aumentar ainda mais seu prazer, parei os movimentos com a mĂŁo e dei mais chupadas longas, e vai e vem com a lĂ­ngua, e entĂŁo continuei com os movimentos, ele tremia o corpo todo e estava gemendo feito louco, agora sim, vi que ele nĂŁo aguentava mais, fiz os movimentos freneticamente com a mĂŁo atĂ© que ele começou a pedir pra nĂŁo parar, e logo ele gozou... ofegava, ainda de olhos fechados jorrando seu gozo pra mim- JĂșnior: maravilhosa sempre -a lua tĂĄ linda, o cĂ©u nem se fala, transar aqui nĂŁo me parece uma mĂĄ idĂ©ia, nem o frio tĂĄ me impedindo- quer continuar aqui?
Luane: porque nĂŁo? -voltei a beija-lo, e fui levando ele pra cadeira que havia ali, o mesmo nem questionou nada- VocĂȘ tem camisinha nĂ© -afirmou, me disse onde, busquei logo, eu mesma vesti nele, e me sentei escorregando lentamente atĂ© que tudo me preenchese por inteiro, me apoiei no seu ombro pra que pudesse ter um impulso, e começei a quicar, devagar,mas de uma forma mais profunda, enquanto fazia isso, ele apertava minha cintura cravando a unha me espremendo contra o seu pau com força, cada cavalgada, ele me dava uns tapas bem gostoso, na bunda, no rosto, mais do que molhada, eu deslizei fĂĄcil por ali, meu cabelo molhado batia nas costas, o barulho conhecido de muitos casais esta alto, uns estaloos, a gente vai quebrar essa cadeira haha, ele sĂł fazia gemer rouco, me beijar inteira, e eu amo esses momentos com ele, me virou rĂĄpido, me fazendo pĂŽr uma perna por cima da cadeira e uma ficou de apoio, pegou na minha cintura forte e socou bem fundo me fazendo segurar a cadeira bem forte- vai seu gostoso, mete seu fdp...
JĂșnior: geme pro teu homem...-meteu mais duas vezes assim e sorriu com o meu gemido intensificado, e nĂŁo parou mais, assim que eu gosto, seu puto, voltei a me tocar enquanto ele ditava a velocidade ali atrĂĄs de mim, e tirou- vamo entrar vem -me pegou no colo, e me botou de 4 no sofĂĄ mesmo e logo avisou que estava gozando, que mais dele, tirpu essa camisinha, chupei ele mais pouco e jĂĄ coloquei outra, subiu por cima de mim, abriu minhas pernas, e penetrou em mim com cuidado atĂ© o fundo, fazendo movimentos e vai e vem devagar, eu gemi e cravei minhas unhas nas costas dele, ele tirou e enfiou rapidamente, eu gemi abafado e inclinei a cabeça pra tras, ele foi fazendo movimentos mais rapidos, nossos gemidos se misturavam, eu arranhava as costas dele, ele apertava meu pescoço devagar, e metia cada vez mais forte, descarreguei toda a minha tensĂŁo em forma de gozo, e adorei, entre nĂłs 2 sempre tem aquela posição que deve ser legal de fazermos, e o que nĂŁo falta aqui Ă© disposição, porque vale a pena, e acabamos gozando juntos, suados, exaustos, sĂł deitei no peito dele ali no chĂŁo, porque foi aonde gente foi parar- Desse jeito, vocĂȘ vai acabar apaixonada por mim
Luane: tarde demais pra falar isso -me escorei nele- tĂŽ sem sono...
JĂșnior: eu tĂŽ com fome, maconha tende a isso
Luane: vai procurar alguma coisa pra gente comer, enquanto eu tomo banho
JĂșnior: ok, mas rola o banho junto pĂŽ -acredita que esse descarado trouxe roupa sim- preparado fĂ­a
Luane: mais uma coisa pra aprender -busquei minha calcinha, lavei até de manhã secou, peguei a blusa dele, no banheiro rolou mais um pouco encontrei ele na cozinha assobiando-que isso?
JĂșnior: que susto! -chegou a pular mesmo-
Luane: se olha no espelho todo dia e num faz essa palhaçada
JĂșnior: claro nĂ© dona, rostin desenhado desse -foi me beijando com uma bandeja na mĂŁo-
Luane: cade o rango meu filho?
JĂșnior: se bota pĂŁo de queijo no microondas? -fez uma cara de confuso-
Luane: eu sempre boto no forno -dei o ombro e sentei no balcĂŁo-
JĂșnior: mas no microondas Ă© mais rĂĄpido -teimoso que sĂł, botou no microondas- amanhĂŁ vou ver esse corre ai valeu
Luane: nĂŁo se mete nisso
JĂșnior: jĂĄ me meti -apitou lĂĄ e de 15 eu comi 3 o resto ele comeu tudo- sĂł esqueci da escova
Luane: vai lavar não? -olhou pra pilha de louça-
JĂșnior: tenho cara de lavadoura de louças? Joclecio que lave -gente, "desne" total, me desceu dali, ligamos a tv, enquanto isso, fomos tirando as coisas, as fotos eu quero pra fazer um mural, pra ele pĂŽr no quaro dele lĂĄ, tudo guardado, botei um filme e nem era a metade ainda do filme ele apagou, procurei uma coberta, vi o filme todo, agarrei ele pra tentar dormi.

JĂșnior on✌~ 12/08 seg
senti uma mĂŁo estalar meu rosto e abri os olhos logo, Ă© o Jota, espremi a vista rĂĄpido, e estamos no sofĂĄ, agarrados cobertos.
Jota: aproveitou bem a minha casa, minha piscina climatizada? 5 mil a diĂĄria -ri fraco, e dei o dedo- o quarto tava incluido, foi aqui mesmo -eu sĂł sabia rir- 
JĂșnior: vaza -sussurrei- quer saber da minha vida vai na cigana
Jota: a casa Ă© minha, ahh rĂĄ meu momento.. num vou vazar, o sofĂĄ Ă© meu, a coberta Ă© minha... tuudo meu
JĂșnior: foooda-se
Jota: apelou...
JĂșnior: shii, sim aproveitei tudo, inclusive o banheiro, agora fala baixo -tirei a mĂŁo debaixo da cabeça da Luane que tĂĄ apagada-
Jota: chega ai -botei o chinelo-
JĂșnior: tĂĄ acontecendo um bagulho, que tĂĄ me intrigando -fui caminhando com ele, parei no banheiro principal, bati  a porta claro, mijei, lavei a boca com um enxaguante bucal, sequei e sai, assim que achei ele, se virou- pra que uma casa enorme dessa? me perdi da cozinha pro banheiro mano
Jota: eu sou sardinha? pra viver numa lata?
JĂșnior: abusado -me debrucei na varanda ele fez o mesmo- tĂĄ com uma cara pĂ©ssima
Jota: a Bia tĂĄ grĂĄvida -eita porra-
JĂșnior: que? como assim?
Jota: quer sabe os detalhes?
JĂșnior: vai pra porra
Jota: ela diz que vou ser pai, sei que ela vai ser a mĂŁe
JĂșnior: parabĂ©ns mano, sĂł num faz igual meu pai, num batiza o moleque de joclecio JĂșnior nĂŁo, vivemos na era do bullyng
Jota: parabéns porra nenhuma
JĂșnior: ihh alĂĄ, o que?
Jota: pelas contas essa criança não é minha caralho ela acha que eu sou otårio
JĂșnior: se ela acha tĂĄ certa
Jota: manda o circo voltar que o bozo ficou aqui
JĂșnior: tĂĄ tenso cara
Jota: moleque.. run
JĂșnior: dna tĂĄ ai pra isso, papai joclecio, e se num for teu, pai Ă© quem cria pĂŽ
Jota: manda a Luane engravidar de um playba ai e tĂș criar
JĂșnior: mato ela e o bebĂȘ
Jota: bati nela, junin, ela tĂĄ de 2 meses, eu sei que esse filho nĂŁo Ă© meu, tem um ex dela que ela me confessou que tiveram recaidas esses tempos, deu pro cara eu tava longe do Rio, e agora mete essa que o filho Ă© meu
JĂșnior: mas pode ser teu, sĂł o dna pode resolver isso
Jota: deve tĂĄ morto jĂĄ, see for meu, num mandei engravidar -disse olhando pra frente, eu sĂł  respirei fundo- vi que teve tiro nessa rua, claro o problema ambulante passou a noite aqui -ih alĂĄ sou eu?- 
JĂșnior: viu? onde?
Jota: isso aqui Ă© um bairro de rico junin, tĂș acha que nĂŁo iam noticiar? foi tĂș nĂ©? assaltou os cara ai nĂ© -gargalhei atĂ©- sem necessidade junin...
JĂșnior: tomar no cĂș num quer, eu assalto casa aonde seu merda,  tĂĄ doidĂŁo?
Jota: nĂŁo vou te responder porque eu ainda acho que tem vocĂȘ no meio, esse relogio ai, nunca te vi com ele -dessa atĂ© ele riu- parei... parei..-dei um toquinho na mĂŁo dele-
JĂșnior: foi um cara que estava perseguindo a Luane, tem isso agora
Jota: falei... tĂș tem carma cara, aceita
JĂșnior: soube ontem dessa perseguição ai
Jota: perseguindo? Que porra Ă© essa?
JĂșnior: preciso ir embora, leva ela depois pra mim?
Jota: sou motorista nĂŁo, e tenho compromisso
JĂșnior: vocĂȘ tem uma casa pra limpar, e vai sim ser motorista -ele sĂł balançou a cabeça- e torce pra Bia nĂŁo ter pedido o bebe, isso Ă© uma conta grande pra pagar com Deus valeu? bagulho de mexer com criança Ă© foda -peguei minhas coisas, porra vou ter que deixar ela ai, porque Ă© perigoso pra caralho ela comigo no carro, botei na mente isso e jĂĄ era, avancei os sinais pra chegar em casa logo, entrei rĂĄpido no morro, passei nas boca jĂĄ, pra ver como que estava, tĂŽ preocupadasso, com essa porra, fui em casa tomei um banho, troquei a roupa e recebi uma mensagem da dona Norma, pediu pra eu passar lĂĄ, mas antes fui no treinamento, deixei a grana do dudu e fui na dona Norma, abriu a porta.
Norma: entra JĂșnior -entrei e vi minha filhotinha, que veio logo me cheirando, peguei ela, que ficou quietinha no meu colo-  queria falar da Luane, JĂșnior
JĂșnior: pode falar
Norma: ontem aconteceu uma situação muito estranha, do nada Luane abre a pora do carro, sai correndo e puxa o casaco de um rapaz - fez cara de uĂȘ- sem mais nem menos, recebe ligação e nĂŁo diz quem Ă©, tĂĄ atenta a tudo
JĂșnior: pĂŽ sogra -ela sorriu, ih mano ela riu- Ă© o seguinte, eu tambĂ©m tĂŽ sem entender nada atĂ© agora, tĂĄ ligado ela do nada, ontem...-como que eu falo pra ela- a gente tava namorando.. de uma forma mais intima -ela sorriu de olhos fechados e cruzou os braços-
Norma: sexo...
JĂșnior: Ă© essa parada ai, e ficou noiada, parou o lance no meio, dizendo coisas doidas -nĂŁo vou nem falar do tiro, se nĂŁo-
Norma: eu jĂĄ perguntei, ela se recusa me dizer, ela te disse?
JĂșnior: vou resolver isso, tia, ela vai ficar bem, a Luane precisa sĂł ficar por aqui pra eu poder proteger ela, se ela sair jĂĄ era, bora pra casa do pai?
Norma: vai levar ela? -jĂĄ tĂŽ levando, sĂł passei a corrente nela- cuida da minha filha, sĂł isso que eu te peço, o Leon foi terrivel... nĂŁo se iguala nĂŁo..
JĂșnior: pode pĂĄ tia, eu vou, ela tĂĄ de boa valeu -desci as escadas, e entrei no carro botei ela lĂĄ, e fui subindo, a Juliana me ligou, atendi.

Inicio.
JĂșnior: juju?
Juliana: oi, bom dia
JĂșnior: bom dia Ju, manda
Juliana: eu te disse sobre a mudança da fiação porque os microfones estão falhando, pro proximo não då pra conrinuar assim, arruma isso meu bem
JĂșnior: vou ver isso, alias vĂȘ com o Gilmar, ele libera a grana
Juliana: tĂĄ tudo bem?
JĂșnior: por onde anda teu irmĂŁo?
Juliana: suponho que seja o Alan? (Parrudo)
JĂșnior: exaato -parei o carro na casa de ração-
Juliana: nem sei, chegou ontem nervoso aqui, depois sumiu de novo
JĂșnior: que horas mais ou menos?
Juliana: nem vi mas foi mais de 23h, acho que ele tĂĄ tentando se acertar com a Lidiane de novo sabe, mas ela nĂŁo quer mais ai jĂĄ viu
JĂșnior: entendi, mas esse bagulho da fiação tĂș vĂȘ com o Gil, valeu
Juliana: tĂĄ bom meu amor, beijo
Fim.

Entrei comprei a comida dela,  deixei a cachorra em casa, botei a comida dela, e a ĂĄgua, e fui receber minhas drogas pela outra rota, mas o pensamento tĂĄ nessa porra ai, quase babou minha foda, isso Ă© sagrado ( alĂ©m de tĂĄ azucrinando minha minha mina) vi que caiu e fui com o Gil, o 2K pegar. 

Parrudo (bonĂșs +)
Deixei minha sobrinha na casa da minha mãe, porque a Juliana vai resolver negocio ai com o contador do junin lå, entrei em casa, o rifle (meu pitbull) veio correndo atrås e eu dei atenção pra ele ali sentado na grama, Juliana veio correndo.
Parrudo: tĂĄ muito alegrinha pra ir pra cpp num acha nĂŁo -ela negou- pois eu acho que sim
JĂșliana: falei com o JĂșnior
Parrudo: Ă©?
Juliana: sendo que ele nunca pergunta de tĂș... e hoje ele perguntou? aprontou com o moleque jĂĄ nĂ©, com ele nĂŁo ouviu
Parrudo: a gente andou se estranhando por causa daquela namorada dele, abusada, mal educada -gostosinha...- mimada do caralho, ele tĂĄ desconfiado de mim, achando que eu quero a mulher dele -se fosse eu tinha tomado na marra- essas vagaba sempre estraga nossas meta, tava blindadin com ele, fluindo da melhor forma essa puta, vem e faz fofoca
Juliana: o que a Luane tem a ver com isso? e para de xingar ela desse jeito, nos respeite
Parrudo: longa histĂłria, mas fiz merda, cai na pilha dela... rifle pega -taquei a bola pra ele que foi-
Juliana: onde vocĂȘ estava desde cedo ontem, que chegou estressado, bufando ai?
Parrudo: um plano meu ai, odeio quando eu mando fazer e nĂŁo obedecem, ou quando vacilam justamente com quem nĂŁo tem que vacilar
Juliana: tĂĄ saindo muito do morro vocĂȘ, namoradinha nova? -sĂł ri e olhei pra cima- o velha?
Parrudo: quem dera
Juliana: é a Lidi né?
Parrudo: ih quer saber demais da minha vida num acha? -olhei pra ela-
Juliana: nĂŁo, sĂł fico preocupada mesmo, o farrah tĂĄ pra ser solto, e vocĂȘ deve satisfaçÔes hĂĄ ele, ele Ă© teu chefe, ele num vai gostar nada de saber que o gerente dele tĂĄ rodeando por ai
Parrudo: tĂŽ sĂł esperando ele voltar, e definitivamente o lins vai ser meu, nasci pra mandar e nĂŁo ser mandado
Juliana: de novo essa história? essa sua ambição me assusta Alan
Parrudo: tudo que eu quero eu tenho Juliana, entende isso, seja mulher, dinheiro e atĂ© um morro, o lins jĂĄ Ă© meu, sĂł falta o farrah morrer pra se concretizar isso, vai ser rapido, sem dor... -ela sĂł balançou a cabeça negativamente, e saiu andando olha do pra trĂĄs- 
Juliana: vocĂȘ ainda vai se fuder com essas suas armaçÔes, vocĂȘ ainda vai cavar tua prĂłpria cova assim
Parrudo: ninguĂ©m me derruba...-me joguei pra trĂĄs olhando pro cĂ©u- NinguĂ©m... sĂł a puta da lidiane, que me faz de babaca, sĂł ela -num posso ficar brigado com o Junin, gosto dele pra caralho, e mais do que nunca preciso ir mais pra cpp.

Luane on 💞
JĂșnior e essa mania de nĂŁo querer andar comigo no carro dele, entĂŁo o meu motorista da vez foi o Jota, que claro esta com a cara amarrada (ĂĄs vezes acho que ele nĂŁo gosta de mim, no caso mais um 😒) fiz um coque no cabelo frouxo, nossa o que foi o dia de ontem, tinha tudo pra dar errado e... no fim, deu tudo certinho, eu nem liguei o telefone, isso estĂĄ literalmente me enlouquecendo, se eu ligo, vou ficar paranoica, olhei meu buquĂȘ tĂŁo lindo, ainda bem que deu tempo de tirar foto antes dele desligar, logo chegamos na cpp, vou trabalhar a parte da tarde, claro que a Vanessa vai  falar bastante (...) nĂŁo demoramos muito, Jota me deixou na frente de casa, e subiu direto pra casa do JĂșnior, eu entrei com aquele buquĂȘ lindo, e a FĂȘ abriu a porta e sorriu.
Luane: bom dia -apesar da minha cara estar pĂ©ssima, logo arrumei um jeito de pĂŽr ela na ĂĄgua, a fĂȘ ama flores- 
FĂȘ: uau, pensei que viria com uma cara melhorzinha nĂ© mana
Luane: deveria mesmo, coitado do meu namorado se empenhou tando e a noite foi  quase um fiasco sĂł, mas tratei de consertar -me larguei no sofĂĄ chateada-
FĂȘ: o que deu errado?
Luane: quase não consegui transar com ele, minha cabeça ficou focada no que aconteceu, e eu travei -bufei- deve tå me achando bem louca, mas não foi, o negócio do estacionamento tå me apavorando -do tiro também-
FĂȘ: vai na delegacia
Luane: ai ele me mata de vez, isso sim
FĂȘ: a Elisa me ligou, e eu tenho uma coisa pra te contar -ouvi uns fogos, operação- cedo assim? -disse fechando as portas, e eu ajudei fechando as janelas, e mais fogos e ela fechou os olhos forte- o Leandro tĂĄ lĂĄ fora, saiu agora, o JĂșnior mandou
Luane: se acalma FĂȘ -fui trazendo ela, e a fiz sentar- o Leandro (mabel) nĂŁo Ă© mais da contenção nĂŁo, e ele nĂŁo troca mais tiro cara
FĂȘ: nĂŁo tĂŽ me sentindo bem, tĂŽ suando Lu -levei ela pro quarto por causa do ar, e ela foi respirando fundo- ultimamente tenho ficado assim -segurei a mĂŁo dela, ela esta indo pro 4° mĂȘs agora, alisei a barriga, o cacĂĄ tĂĄ agitado, ela estĂĄ visivelmente nervosa- nĂŁo nasce de 4 meses nĂ©? -disse esperando um nĂŁo mesmo-
Luane: nĂŁo fĂȘ -atĂ© ri, fraco, tudo fechado, o idĂ©al Ă© ficar num lugar sĂł, juntas mas esses barulhos estridentes, meu coração tĂĄ apertado, o JĂșnior deve tĂĄ jĂĄ trocando tiro, porque jĂĄ começou, a FĂȘ pegou o telefone, e ligou mas claro que o Leandro (mabel) nĂŁo atendeu- 
FĂȘ: obvio que ele foi sim
Luane: mesmo assim ele Ă© agil, vocĂȘ nĂŁo pode se estressar assim -atĂ© eu tentei ligar pro JĂșnior, mas nada tambĂ©m, o jeito Ă© orar, esperar como sempre temos feito-
FĂȘ: essa Ă© a parte ruim, tĂĄ vendo? -fiz o que o JĂșnior me recomendou que Ă© ir pra um lugar longe de janelas, porta, e a cozinha Ă© longe disso tudo, sentamos lĂĄ, hoje começou cedo.

Yuri on đŸ’š
Chegou a visĂŁo de que a "bope" 
(BatalhĂŁo de OperaçÔes Policiais Especiais) tĂĄ subindo, e num Ă© qualquer um nĂŁo, esses filha da puta de preto sĂŁo foda, sĂŁo treinado, toda  vez que sobe fica ruim de enguiçar eles, tava trazendo o Gui mano, pra creche, mas ele nĂŁo tĂĄ seguro ai, peguei de volta, meu filho, meu ouro, com muito cuidado, atenção vi os cria jĂĄ na atividade, jĂĄ quero pae, o Gilmar passou focado por mim, entrei no beco da JĂșlia, e gritei.
JĂșlia: entra logo -eu entrei com o Gui- 
Gui: papai fica aqui comigo
Yuri: papai tem que trabalhar -ajoelhei pra ficar do tamanho dele- fica onde a tia JĂșlia mandar -beijei a testa dele, que agarrou minha blusa e olhei pra JĂșlia- fica com a tia manĂ©, vai lĂĄ vai
Gui: nĂŁo vai... papai yuri -disse agarrado em mim, porra isso nunca aconteceu mano-
JĂșlia: Yuri, eu seguro ele -ela foi puxando ele, nĂŁo desgrudou da minha perna nĂŁo, chego fui andando junto pra frente com ele- Gui, vamos ver larinha - pegou logo desmanchou a cara, pra chorar e deitou no colo dela chorando- calma Gui -ninou ele-
Gui: tiro mata, fica aqui -viu televisĂŁo com a  Pri esses dias, o rĂĄdio apitou, engoli a vontade de ficar aqui com meu moleque mas seja o que Deus quiser, passei o ak pra frente, ajeitei e fui descendo, e logo coloquei no Gilmar, e a bala descendo- 
Gil: desce nĂŁo, Junin mandou ficar aqui -os querido ele manda fica mais pra cima, mas eu troco porque eu gosto- 
Yuri: e os de baixo enguiça como? blindado desse -fui subindo o muro alheio ali, como sempre, tem umas laje que dĂĄ ruim, mas sou magrin, dĂĄ bom, tem uma na mira- vem, sobe linda... -abaixei e mirei uma loirinha que tava subindo, essa foi, caiu no canto, e mais dois foi acudir, a bala foi neles tambĂ©m sendo que esses porra sente, ou tem um bom colete, tĂĄ de verdade hoje, mas vamo que vamo, fui trocando por ali, focado, atento e tĂŽ ficando sem munição,  porra, vi ninguĂ©m, avisei no rĂĄdio mas nĂŁo esperei, fui abaixado, pulando de casa em casa rĂĄpido, parei e vi dois cana passando, fiquei quieto, controlando a respiração, na minha e a porra do rĂĄdio apitou, fechei os olhos, porra, e eles olharam pra cima, abaixei a cabeça e fiquei na minha quieto, olhei de novo de mansinho e vi eles indo pro lado oposto, tĂĄ bom tambĂ©m, pinoto pro outro canto, deixei o fuzil lĂĄ encima com o rĂĄdio (nunca fiquei liso assim) ran se piar eu sou morador pĂŽ, vai vendo, ele bateu na porra da casa e a vĂ©ia atendeu, eles entraram e eu pulei pra fora da casa, fui pinotar pra esquerda, bati de frente com um que logo virou o bico levantei a mĂŁo, Ă© deu ruim coiote a pistola num deixei lĂĄ.
Policial: perdeu... -botou o bico na minha cabeça, se eu corresse, fudeu, morte- encosta na parede porra -empurrou minha cabeça, me revistou, pegou meu beck no bolso, telefone, me empurrou de novo- continua ai, mĂŁo na cabeça caralho, e quieto
Yuri: perdi... perdi... sem esculachar -ele me imprenssou na parede me algemando- tĂĄ apertado isso, -me mexi ali mas veio outro com bico maior na minha cabeça, ele avisou que tinha mais um preso, porra quantos foram? me botaram no blindado e vi que meu amigo era o TalibĂŁ, puta que pariu- 
TalibĂŁ: caiu gerente? -se mexeu ali- 
Yuri: ta me vendo no chão? -bati a cabeça atrås, e agora? meu filho, minha mulher... engoli o choro.

...
Entrei na sala do delegado, com uma mina me trazendo pelo ombro.
Delegado: senta ai vagabundo
Yuri: nĂŁo senhor
Policial: preso, sem flagrante de drogas, sĂł uma pistola calibre 9 mlm nĂŁo houve resistĂȘncia, veio do Cantagalo! -ele logo deu atenção- 
Delegado: fala teu nome, e o vulgo -continuei na minha, encarando ele- pensa que eu tenho o teu tempo seu traficantezinho, fala a porra do teu nome -neguei de novo, ele levantou e veio atĂ© mim- tĂŽ com mais de 10 que nem vocĂȘ trancafiado lĂĄ, e todos que deram uma de marrento teve uma liçãozinha, dentro da favelinha que vocĂȘ mora tĂș tem moral aqui nĂŁo, fala a porra do teu nome seu verme! -cerrei a vista, esses assim num sobe a porra da favela, ahh nĂŁo sobe mermo-
Yuri: Yuri Pereira da Silva -ele me encarou na hora e sorriu- vulgo? -ele continuou com risinho na cara-
Delegado: "coiote" -foi direto- olha vocĂȘ aqui -levou esse corpo em formato de ovo atĂ© um papel na parede- coiote, gerente do trĂĄfico da Cpp -esfregou uma foto minha, tĂŽ bonitin rapĂĄ, ao lado ta o junin, como "chefe do trĂĄfico" mais abaixo o Gilmar "contador" do trĂĄfico, tĂŁo sabendo legal- uma hora vocĂȘ ia cair na mĂŁozinha do Casagrande aqui, como eu queria prender vocĂȘ coiote -deve ser o sobrenome dele, vai saber- deixa a gente a sĂłs -continuei na minha postura ela soltou o meu braço- 
Policial: preciso do registro dele -ele sĂł abanou a mĂŁo e ela saiu, moral Ă© lixo
Delegado: vou botar crimes aqui que vocĂȘ vai mofar na cadeia, faço questĂŁo de colocar tua cara estampada na primeira hora do jornal amanhĂŁ, todo mundo ver a sua prisĂŁo, por todas operaçÔes que vocĂȘs me deram trabalho
Yuri: sou um trofĂ©u pra vocĂȘ?
Delegado: sim, vocĂȘ e a corja que cerca teu chefe, o proximo vai ser ele, mandaria avisar mas vou tirar de vocĂȘ uns 10 anos, data de nascimento -passei meus dados pro cuzĂŁo ai e vi que ele esta todo contente, num vai estar quando eu ralar daqui, vou descobrir atĂ© a 3 geração dele, ai mano sempre quis ser parte de uma rebeliĂŁo na cadeia mano, sempre, vai ser midia isso.
Yuri: tenho direito de ligar, num tem? preciso avisar minha mulher, doutor, Ă© direito meu -sĂł tenho ela nessa porra- 
Delegado: quer um telefonema? me fala qual Ă© a rota que teu chefe usa, e quem Ă© o fornecedor dele 
Yuri: vai lĂĄ perguntar pra ele, o morro tĂș sabe onde Ă© jĂĄ, sobe assim fardado
Delegado: quero a rota e o fornecedor coiote? -se levantou caminhando atĂ© mim- 
Yuri: a rota que ele usa Ă© o mesmo do puteiro que a tua mĂŁe frequentava -ele parou do ladinho aqui e eu nem encarei ele- e o nome do fornecedor Ă© o amante da tua mulher, aquela puta -senti esmagar meu estĂŽmago, duas, trĂȘs vezes e me inclinei pra frente, me apoiando na mesa dele, senti meu abdomen contraindo, tamanha dor, dos socos desse gordo filho da puta- nĂŁo menti em nada, qualquer um come aquela piranha -sorri me virando com dificuldade-
Delegado: lava essa boca pra falar da minha mulher, seu merda -foi me levando pela garganta atĂ© a  parede e eu cuspi na cara dele, o capeta se apresentou, apertou tanto que eu estava sufocando jĂĄ, e me largou- tĂș Ă© um bandidinho morto, coiote... -começei a tossir- nĂŁo foi tĂŁo rĂĄpido dessa vez -socou meu rosto duas vezes, fazendo meu sangue escorrer da boca, passei a lĂ­ngua devagar, encarrei ele trasbordando Ăłdio, bufando- isso aqui vai ser pouco, a ordem vai chegar lĂĄ, se prepara
Yuri: se eu tivesse sem essa algema, tĂș ia ver -cerrei a vista, me fez sangrar nĂ© viado- tira aqui? pra ficar envolvente, tira, um meu em tĂș te desmaia -ele foi me rodeando ainda, a mĂŁo tĂĄ coçando- 
Delegado: tĂĄ ameaçando um agente de segurança? -ele sĂł me empurrou pelo peito- mais um na tua conta, nĂŁo tĂŽ me sentindo seguro, vocĂȘ acabou de dizer que vai vai mandar teus amigos invadirem a minha casa? 
Yuri: doutor... -ri fraco- dĂĄ idĂ©ia nĂŁo... 
Delegado: o que? vocĂȘ vai por fogo na minha casa? rapaz, aqui quem manda sou eu, cuidado 
Yuri: entenda como quiser -limpei o sangue, cortou minha boca pelo jeito-
Delegado: vocĂȘ aqui nĂŁo tem direito de nada, sem ligação, se caso tiver advogado, provavelmente vocĂȘ vai tĂĄ bem longe de mim -chamou a mina no telefone e ela voltou, fui caminhando e o proximo a entrar seria o TalibĂŁ, ainda tĂĄ descendo seco a saliva, a barriga tĂĄ queimando, fui passando por um corredor e logo, entramos em uma serie de celas, cheias por sinal, nĂŁo esperava menos que isso, abriu uma e me empurrou lĂĄ dentro, ajeitei  a blusa, puxando a mesma-
Yuri: sei andar dona, precisa usar a força nĂŁo, num fode -virei devagar pra ela que sĂł me encarou com desdĂ©m, li o nomezinho dela- 
Policial: aqui nĂŁo Ă© local pra vocĂȘ andar passeando, e nĂŁo vai fazer isso por um periodo
Yuri: quanto tempo vou ficar aqui? nessa delegacia? -ela puxou a porta, trancafiando ela, Ă© de verdade entĂŁo, tĂŽ enjaulado, oh fĂ©-
Policial: quando for transferido, vocĂȘ serĂĄ o primeiro a saber
Yuri: ai Bruna, me arruma um telefone rapidĂŁo? o teu chefe lĂĄ num quis me adiantar isso ai -muito cara de pau-
Policial: vocĂȘs sĂŁo Ăłtimos, nĂŁo!
Yuri: nem queria tanto assim mermo -medi ela, ela parou de procurar a chave e me encarou- caĂŽ dona, queria sim, tenho filho dona, e ninguĂ©m sabe que eu tĂŽ aqui tĂĄ ligado -fui mais malĂ©avel, preciso mermo dessa ligação-
Policial: pÔe o pulso aqui
Yuri: dona, por favor mano, tĂŽ ligado que tu pode, tĂĄ fazendo essa fita ai -dei um sorrisinho tosco pra mina- 
Policial: por favor, bota o pulso aqui -botei a mĂŁo entre as grades sem tirar a atenção dos movimentos dela, e ela tirou a algema- mais tarde, eu trago o telefone, uma ligação somente, fui com a tua cara
Yuri: quem num vai -aquele alivio, chega ficou a marca, tiraram meus pertence todo, relĂłgio, cordĂŁo, brinco, bonĂ©, olhei pra trĂĄs com a sobrancelha em pĂ©, e contei uns 10  e tem alemĂŁo ai certeza, vĂĄrios mal encarado, tĂĄ certo, na mĂŁo nĂłis se garante tambĂ©m fiĂ©l, limpei a boca com a blusa, e parece estar inchando, aceito isso e meu coração continua aberto, tava faltando passar por aqui pra ter histĂłria pra contar, imagina meus neto tudo espalhando que o vovĂŽ coiote conheceu a casinha do conserto, visĂŁo Ă© lĂĄ na frente sempre-
Xx: ou...-continuei olhando meu pulso de frente pra grade- tĂș Ă© da onde? 
Yuri: pra que vocĂȘ quer saber? -falei alto mas sem encarar ele- sou de pista menor, sou de qualquer canto
Xx: calma, valeu, aqui todo mundo Ă© igual -atĂ© ri- sou do Vidigal -Ă© do comando, entĂŁo Ă© cria, ele levantou ficou do meu lado, novin ele- 
Yuri: sou do Cantagalo -sorri e olhei pra frente ele acompanhou- 
Xx: TĂŽ ligado, to ligado, jĂĄ fui em baile lĂĄ -estalou o dedo- os cara que assalta e ninguĂ©m pega, vocĂȘs sĂŁo comentado pra caralho na pista ai pĂŽ, assaltar vĂĄrios bancos no mesmo momento? doideira boa -soquei a mĂŁo dele- 
Yuri: tĂĄ aqui porque? -medi ele, visĂŁo que ele tentou pinotar e deu merda, tĂĄ todo ralado, machucado na cara- 
Xx: trĂĄfico de drogas, e tĂș?
Yuri: eu nem sei mano -encostei na grade- pode ser por, trafico, gerenciar... o trafico  por associação ao crime organizado, homicidio, assalto a mĂŁo armada... -ele me olhou estranho- pode pĂĄ
Xx: ficha grande a sua, nĂŁo pegaram qualquer um nĂŁo pĂŽ, eu sou sĂł um vaporzin de beira de pista
Yuri: jå fui, também
Xx: assim que sair volto de novo, isso aqui num vai me mudar, e o pior, deixei meus filhos
Yuri: a vida tava boa demais, tinha que dar ruĂ­m uma hora pĂŽ -descasquei a grade devagar, esses mandado me olhando de canto, num tĂŽ gostando, mas sĂł vai ser foda ficar sem meu filho, jĂĄ tĂĄ dando merda, mas creio que a Priscilla vai cuidar dele, tem o padrinho pra ajudar, a revolta por cana sĂł aumenta, esse delegado ainda rela a mĂŁo em mim, tudo bem que eu fui ofensivo, mas, papo reto sentei no meu canto, TalibĂŁ entrou na mesma cela que eu, e ele que num tem ninguĂ©m por ele mermo, limpou a vista e caralho mano se pĂĄ Ă© aliado agora- ou talibĂŁ, chega aqui mano -sentamos no canto ali do chĂŁo- o que passa? -bati na perna dele- levanta a porra da cabeça, isso aqui Ă© fase 
TalibĂŁ: o que vai ser coiote? -abaixou a cabeça- vou ficar num presidio desse ai e foda-se
Yuri: nem pensar mano, se nĂłs for preso junto, tĂș Ă© meu pĂŽ, fica assim nĂŁo, vamo ver primeiro isso valeu -abraçei ele que tĂĄ chorando pra caralho, mas cada um reage de uma forma, eu e ele treta pra caralho por ser dois marrentĂŁo, abusado, mas o muleque Ă© sozinho e Ă© nĂłis, provavĂ©l que eles nĂŁo dividam nĂłis.

JĂșnior on 😕
travei o fuzil, e sentei na porra da calçada, não pode ser isso, não ouvi que levaram o coiote, não acredito como que eu falo pra Priscilla isso? Porra eu sempre digo, fica encima, mano como que eu vou ficar sem meu sombra nessa porra, não, ele não podia ter sido preso agora.
...
ĂĄ noite (aproximadamente 20h)
JĂșnior: PRISCILLA!! -bati no portĂŁo, e ela abriu com o pano no ombro, preciso falar cara a cara- 
Pri: entra...-incrivel ela nĂŁo saber disso ainda, mas Ă© que o morro fica todo dentro de casa depois de operação, entrei devagar, vi a blusa dele jogada no sofĂĄ- nĂŁo consigo falar com o Yuri, ele deveria ter vindo jĂĄ
JĂșnior: preciso te falar um bagulho -meu corpo tremeu com a olhada que ela me deu, de suspeita, calma o cara nĂŁo morreu se nĂŁo seria dois mortos agora-
Pri: JĂșnior cadĂȘ o Yuri? -abaixei a cabeça- a JĂșlia disse que sĂł deu tempo de deixar o Gui lĂĄ
JĂșnior: sĂł me escuta -ela jĂĄ alisou a testa- 
Pri: tĂŽ escutando, ele nĂŁo pode descer? mas vocĂȘ desceu, nĂŁo tĂŽ gostando dessa sua cara fechada 
JĂșnior: ele foi preso -falei rĂĄpido, saiu logo-
Pri: ele foi o que? -todo rosto dela se fez serio, e eu nĂŁo tenho cara pra encarar ela de frente, ele Ă© o homem da casa... Ele ama essa familia dele- JĂșnior... nĂŁo... nĂŁo ele nĂŁo pode ter dado mole e... me deixar aqui sozinha, nĂŁo... nĂŁo pode ser isso -disse jĂĄ franzindo a testa- que horas foi isso? -enrolou o cabelo e andou encarando o chĂŁo-
JĂșnior: eu nem sei como te falar uma coisa dessa cumadre, tĂŽ com a cabeça cheia, pegaram ele eu nĂŁo sei que horas, e nem como, eu tava na trocação -segurei o choro, alisei a cabeça e coçei rĂĄpido, jĂĄ pensei atĂ© em me entregar  tambĂ©m - 
Pri: JÚNIOR, OLHA PRA MIM -ela disse tremula- meu marido? tá preso? O Yuri?
JĂșnior: porra...-alisei a cabeça e virei de costas e olhei pro alto bufando- nĂŁo sei como isso aconteceu, essa porra desses cana chegou de surpresa aqui de novo, nem sei se ele tava armado, nada sĂł viram ele sendo algemado
Pri: preciso saber onde tĂĄ, onde ele foi, ele que nĂŁo me liga... -fechou os olhos- ai o Gui -parou no meio da sala- meu filho vai... sofrer como que eu falo isso, eles sĂŁo muito ligados -cheguei perto dela trazendo pro abraço, porra eu tĂŽ derrotado, ela chorou muito no meu peito de soluçar, beijei a cabeça dela, nĂŁo sei como reagir, ainda nĂŁo acredito que ele nĂŁo tĂĄ aqui
JĂșnior: vou fazer meus corre, e ele vai tĂĄ de boa lĂĄ, e nem que eu busque ele, mas ele vai ralar dessa porra -coitada mano, peguei o telefone e liguei pro Gil, ele tĂĄ bem, mas tĂĄ sentindo  a prisĂŁo do coiote, desliguei logo- quer ficar lĂĄ em casa?
Pri: preciso saber em que delegacia levaram ele -a televisĂŁo estava ligada, e ela aumentou, passou ele algemado entrando na delgacia, o TalibĂŁ e mais uns, e por ali ela descobriu qual delegacia o cara tĂĄ, lĂĄ em copacabana- vou lĂĄ, cuida do Gui pra mim? Por favor -ela tacou o pano ali, foi na cozinha desligou o fogo-
JĂșnior: vou ver um advogado mano, o mais rĂĄpido possivel -eu preciso da minha casa, preciso processar que o meu irmĂŁo amanhĂŁ num vai tĂĄ aqui, pra encher meu saco, preciso, organizar tudo, Ă© o negĂłcio da Luane Ă© o Yuri, meu confidente, meu parceiro da porra toda foi preso, peguei uma roupa pro Guigui e uns bonecos que ele gosta pra distrair- 
Pri: ele deve tĂĄ com fome, sem roupa, ta frio -fiĂ©l Ă© isso...- ai meu marido -limpou o rosto rĂĄpido- vou me acalmar, ok -disse pra ela mesmo-  nem se eu vou poder entrar, mas vou lĂĄ ele precisa de mim agora, mais do que nunca
JĂșnior: me avisa, tudo valeu?
Pri: tĂĄ sĂł cuida do guigui pelo amor de Deus! vou ver o que eu faço -peguei tudo ali, sĂł tem bandido na rua, ativo, tudo fechado, silĂȘncio, antes passei na JĂșlia, peguei o Gui- 
JĂșlia: vai levar ele pra casa?
JĂșnior: uhum, pra minha, coiote foi pro quadrado lĂĄ, eu tĂŽ... processando ainda isso
JĂșlia: caralho! Yuri preso?
JĂșnior: porra Julia, nem fala mano, tĂŽ com vontade de ir agora buscar ele lĂĄ
JĂșlia: ele jĂĄ jantou, mas tĂĄ assim, amoado, no canto -peguei ele no colo e vim trazendo e deixei atĂ© ele no meu colo na frente- tchau meu amor -jogou o beijo-
Gui: tchau madinha
JĂșnior: a Pri tĂĄ precisando de apoio valeu? JĂșlia, vou cuidar dele 
JĂșlia: claro, vou lĂĄ ver ela, coitada 
JĂșnior: agora ela foi na delegacia, ver se consegue deixar roupa pro cara lĂĄ, Ă© foda
JĂșlia: sĂł ele foi preso? daqui?
JĂșnior: talibĂŁ... -tĂŽ com muito filho pra cuidar mano-
JĂșlia: ele Ă© reĂș primario, pode ficar no mĂĄximo um ano -o gui deitou no meu peito, liguei o carro, e parei em casa, ele viu a Luna e nem assim ficou alegrinho, logo se enfiou na minha cama, e ela deitou do lado dele, ele foi se encolhendo- 
JĂșnior: Gui, olha pro padinho, tio trouxe seu hulk oh, e o homem-aranha -fui tirando da mochila dele- bora brincar?
Gui: depois eu brinco -sugou a chupeta rĂĄpido- deixa ali tĂĄ padinho -taquei na cadeira-
JĂșnior: quer ver desenho? -negou-
Gui: cadĂȘ papai yuri? -hmm começou-
JĂșnior: pĂŽ ele jĂĄ...vem -bem que eu queria  que essa porra desse muleque, magrelo, viesse entrando cantando qualquer merda, dizendo que: "ohh junin, hoje foi foda nĂ© esses cana Ă© uns puto, foi envolvente a trocação" eu ri pra nĂŁo chorar mais, tĂŽ segurando isso e canalizando pra como eu posso resolver isso, liguei pro Gustavo, mas ele tĂĄ em FlorianĂłpolis num caso lĂĄ sĂł vem mĂȘs que vem, taqui ali- Gui, tĂș quer dormir?
Gui: padiiinho, e a mamĂŁe? -sĂł ele-
JĂșnior: pĂŽ hoje tĂș vai dormir com o padinho de novo ta bom nĂŁo?
Gui: nĂŁo! -vraau- agora queria mamĂŁezinha, e o papai yuri sabe
JĂșnior: que isso guigui, magoou aqui -ele baixou a vista-
Gui: quero papai yuri, o tiro parou poxa e ele nem foi buscar eu, o que tĂĄ acontecendo ein? -sĂł se encolheu mais e eu bufei, peguei uma roupa leve-
Rafaella: JĂș? -olhei- acabei de ver a... reportagem -olhou pro Gui- e agora? -continuou olhando pro Gui-
JĂșnior: vou dar meu jeito, assim como eu fiz com cl, vou tirar meu irmĂŁo de lĂĄ.

Yuri on 🙌 
Doido pra fumar um cigarro menor, um beck, sei nada lå de fora, a cana não piou mais, esses puto daqui taca nóis aqui e rala, nesse meio tempo jå entrou mais uns 3, hora num sei, tava com a cabeça na grade e um carceceiro veio.
Carcereiro: Yuri Pereira -sĂł levantei a cabeça- Ă© vocĂȘ? -afirmei quieto- visita pra vocĂȘ, estica a mĂŁo -fiz o que ele mandou, algemou de novo, e ele abriu a cela e fui andando atĂ© uma sala, e quando entrei, um peso saiu, mas a vergonha tomou conta, Ă© minha nĂȘga, fui sedento nela, que veio pra me abraçar e o cara separou- sem contato
Yuri: mano eu quero esse contato Ă© minha mina caralho, me abraça amor, vem -disse desesperado jĂĄ, chamando ela, ele no meio da gente, negou-
Pri: deixa eu dar um braço nele moço -disse jĂĄ chorando muito, e essa porra partiu meu peito no meio, foi um tiro  e nem fui baleado- 
Carcereiro: um abraço, somente -sentir a quentura dela, afundei a cabeça no pescoço dela, cheirando o cabelo enrolado, que eu amo, fiquei o maximo de tempo que eu pude ali- ok, senta cada um numa cadeira, tem 5 minutos -sacudiu a chave-
Yuri: tira aqui doutor -levantei a algema e ele negou- tĂș Ă© um filho de uma puta mal comida, pra te parir feio pra caralho desse jeito oh arrombado filho de... uma...
Pri: Yuri, nĂŁo...
Yuri: isso mermo, essa porra tĂĄ apertada pra cacete aqui oh
Carcereiro: da porta pra dentro vocĂȘ Ă© nosso, nĂŁo esqueça disso -saiu deixando um olhar ameaçador pra cima de mim, algemado Ă© mole quero ver bater de frente mano a mano-
Yuri: ah - respirei fundo- como tĂĄ meu filho amor? ele tĂĄ bem? 
Pri: ele tĂĄ com o JĂșnior, entĂŁo tĂĄ Ăłtimo, vocĂȘ tĂĄ com fome? -afirmei, pra caralho- ele deixaram eu trazer isso aqui -ela abriu e tinha uma coca e uma coxinha, toda furada, e eu em menos de 5 minutos engoli- e agora? Sabe pra onde vocĂȘ vai? 
Yuri: nĂŁo sei, arruma um advogado? grana tem, tĂș sabe
Pri: o JĂșnior vai resolver, ele parece que nem acredita, que vocĂȘ tĂĄ aqui -essa porra apertando pra caralho minha mĂŁo, e ainda assim passei o dedo no rosto dela- tem casaco, uma bermuda, e uma blusa de manga, e uma cueca, sĂł isso que eles deixaram entrar, tinha mais, mas sabe que nĂŁo Ă© assim amor -me empurrou um saco preto
Yuri: tem cigarro? tĂŽ louco pra fumar -louco...- 
Pri: nĂŁo, escuta, nĂŁo vou te deixar sozinho, eu amo vocĂȘ -ela veio e me beijou-  vou te visitar onde vocĂȘ tiver 
Yuri: eu amo vocĂȘs, dĂĄ um beijo no muleque pra mim e fala o quanto eu amo ele, cuida dele -ela limpou meu olho logo- segue o bagulho da casa, nada mudou, eu jĂĄ volto pra vocĂȘs -ela alisou meu rosto e o carcereiro entrou- amor, talibĂŁ tĂĄ aqui, ele vai precisar das parada tambĂ©m, o que tĂș mandar, manda pra ele
Pri: claro, se cuida, nĂŁo afronta eles -disse baixo- essa boca cortada Yuri, vocĂȘs bateram nele? -disse pro cara- nĂŁo pode, eles te bateram? -nem foi nada...-
Yuri: pri, shii foi nada, sĂł se cuida, vai direito pra casa -ela me agarrou de novo e me beijou, tĂĄ foda nĂŁo chorar- 
Carcereiro: acabou o tempo -puxei o saco-
Pri: amor se cuida, logo vocĂȘ sai
Carcereiro: ah sai sim, pro presidio -gargalhou-
Yuri: vocĂȘs sĂŁo a razĂŁo da minha vida, ouviu? VocĂȘ e o guigui -vi ela tĂŁo perto e tĂŁo longe- te amo!! -ele bateu a porta, e abaixei o cabeça, limpei a vista rĂĄpido, voltei pra minha cela, taquei o saco ali, e bufei olhando o teto, logo entregaram um bagulho pro talibĂŁ, um lanche tambĂ©m, foi a Pri, porque veio sĂł pra ele, comeu na dele lĂĄ, sĂł fiz um valeu, Ă© isso, a idĂ©ia Ă© começar a escrever um livro aqui... DiĂĄrio de um detento.

...
Yuri preso 💔 vem uns capitulos tensos por ai, já prevejo aqui 💞
  NĂŁo tĂŽ sabendo lidar com o meu casal de amigos longe um do outro, mas espero que o JĂșnior faça o que for preciso pra tirar o meu nenĂȘ de lĂĄ. (sim sou completamente apaixo ada por essse ser chamado Yuri 💞)

Prometo que no proximo eu digo quem tĂĄ perseguindo a Luane ✖

Comentem y Comentem
Amo vocĂȘs💞