sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

fifth chapter®

JĂșnior on [continuando]
Passei devagarinho na praça, e vi a Rafaella sentada lå com a Ana e a Gabrielle e uma mulher, do cabelão cacheado, preto, virei e parei ali, vi que era a mina que o Yuri ficou no baile, maluco eu ri um pouco, mas foi de nervoso.
JĂșnior: tĂĄ na hora de ir pra casa, acha nĂŁo? -desci da moto, e a mina ficou me olhando, a Ana levantou, logo depois parou ali o TeĂĄga, ele fica fiscalizando as bocas comigo agora-
TeĂĄga: É passou das 22h faz tempo garota -disse pra menina- sabe que eu num gosto de tĂș na rua nĂŁo 
Xx: vocĂȘ tĂĄ falando comigo? Thiago eu sou sua prima tĂĄ vocĂȘ nĂŁo me manda cara, entende isso
TeĂĄga: entĂŁo fica vagabundando atĂ© tarde aqui pra tĂș ver, se eu num te mando jĂĄ jĂĄ um diretĂŁo no teu nariz 
JĂșnior: tĂĄ certin ele pĂŽ, mas TeĂĄga, eu cuido heim, sĂł vem
Carol: cuida mesmo? Eu duvido
JĂșnior: duvida nĂŁo dona 
Ana: entĂŁo, seguimos o baile? -eu afirmei- 
JĂșnior: pode pĂĄ
Ana: de booa, seguiremos beem prospera
JĂșnior: visĂŁo -parei atrĂĄs da Gabi e peguei o telefone dela, porque estava entretidona e li as conversas dela, com um cara, mo cara de nerd do caralho- que porra Ă© essa Gabrielle, tĂĄ fazendo caridade? Cheia de contatinho ela, nĂŁo leio porque eu sou puro -a Gabrielle ficou batendo o pĂ© tentado pegar o telefone, e eu rindo das mensagenzinha dela com o nerd- Gabrielle joga sujo raapaaz...-tem nada demais, Ă© sobre trabalho dela, da faculdade- toma, tem muita putaria aqui e eu sou virgem -ela me olhando rindo-
Ana: cĂȘ acredita? -enrolou o cabelo, que Ă© grandĂŁo, eu devo ter puxado e nem lembro, fala sĂ©rio-
Gabi: vocĂȘ ri na cara do limite, parei contigo -devolvi e ela travou a tela- ainda me explana, deixa baixo ou... -me bateu leve no ombro-
JĂșnior: aĂ­ agora Ă© sĂ©rio, bora circulando que o Lipe vai transferir a boca do BolĂ­via pra cĂĄ -eu disse falando no rĂĄdio e com elas ao mesmo tempo, e porque chegou a notĂ­cia que tem viatura rondando-
Ana: ah não velho -bufou- só essa praça que não tem boca cara, vou ficar em casa agora
TeĂĄga: era dona, era...
JĂșnior: o Gui dormiu? -ele estava apagado no colo da Rafaella-
Rafa: leva ele pra mim? 
JĂșnior: marca daĂ­ que eu vou levar vocĂȘs em casa, valeu, que depois do que aconteceu com o Noah podem tentar subir, nĂŁo quero vocĂȘs na linha de tiro aĂ­ nĂŁo
Ana: sĂł um AçaĂ­ depois dessa -disse rindo com a Gabrielle- fala tĂș Gabi
Gabi: vocĂȘ Ă© diva, sensata e sĂł fala verdades Aninha
JĂșnior: vai lĂĄ comprar pĂŽ, Ă© ali -apontei- vai tranquila, em nome de Jesus, vai...
Gabi: cadĂȘ a verba? o faz me rir? tĂĄ geral liso filho, ricos aqui sĂł vocĂȘ e a sua irmĂŁ
Rafaella: de saĂșde e beleza 
TeĂĄga: tĂĄ vendo
JĂșnior: rico eu? foi tempo... mas vai lĂĄ Gabi...-abri a bolsa, que ando com ela atravessada no ombro- sĂł porque Ă© tĂș -dei cem reais pra ela- 
Gabi: que isso heim, quando eu digo que tĂș deixa o bonde forte, tĂș desacredita -disse me beijando muito no rosto- quer Rafa? 
Rafaella: nĂŁo miga, obrigado, jĂĄ comi o do Gui, ta de boa
Gabi: CĂĄ, vamos?
Carol: nĂŁo quero ir, tĂŽ cheia
Gabi: ahh mano, vamos CĂĄ -ela negou, entĂŁo foi as duas, Gabi e a Ana-
TeĂĄga: quem Ă© essa mina com o Mabel? -olhamos pra mesma direção, e ele estĂĄ vindo conversando com a FĂȘ, ela comendo AçaĂ­ e ele com as mĂŁos no bolso rindo, fazendo uns gestos, e ela sorrindo- gatinha heim chefe, loirinha style dessa pae, com o Mabel? Merece nĂŁo meu gerente
JĂșnior: Ă© louca pae, louca!
Teåga: sou locão também, se é dos surtado que ela gosta, eis me aqui
JĂșnior: ele tĂĄ andando? -parou ali perto, ele e a Rafa se gostam- 
Rafaella: oi meu amor -eles se abraçaram- te procurei mais cedo
Mabel: eu tĂŽ ruim pretinha, ooh meu olho, minha cara como tĂĄ, to todo roxo fia -me olhou rĂĄpido e tragou o cigarro- todo machucado, tĂŽ a base de dipirona e dorflex  -eu ouvindo isso, mereceu vai- 
JĂșnior: acontece pĂŽ 
Rafaella: gente... mas quero conversar com vocĂȘ depois, sobre as roupas que eu te disse, eu trouxe tudo, todas 
Mabel: claro, sĂł piar valeu amor 
JĂșnior: trabalha mais nĂŁo? Que eu me lembre nĂŁo te dei folga
FĂȘ: olha como ele tĂĄ cara, dĂĄ um desconto
TeĂĄga: ai gerente dĂĄ desconto pra ele
JĂșnior: dou, agora? EntĂŁo desconta valeu quer desconto, eu desconto pĂŽ, sem problemas
TeĂĄga: a firma Ă© igual Guanabara, fazemos "tudo por vocĂȘ"
JĂșnior: pensando que a vida Ă© brincadeira
TeĂĄga: pode pĂĄ -ele olhando a Fernanda-
JĂșnior: pra andar na rua tĂĄ bem pĂŽ, inteirĂŁo aĂ­
Mabel: vim agora sĂł gerente, eu tĂŽ desde cedo enfiado em casa
JĂșnior: mas eu nĂŁo te dei folga mabel, sĂł isso -a Gabrielle voltou com a Ana, e me ofereceu e eu nĂŁo quis, dei o troco pra ela- fica pĂŽ, Ă© tudo nosso Gabi -ela ainda com a mĂŁo esticada, e eu peguei- vem cĂĄ que eu tĂŽ sĂł no amor hoje -coloquei o Ak, pra trĂĄs e ela me abraçou, dancei com ela, sensualizando mesmo, pagodin prime desse- eu sou o cara que seu ex vai odiar, sua mĂŁe vai amar e vocĂȘ nunca vai esquecer đŸŽ¶đŸŽ¶  e depois que a gente se beijar, de quinta a quinta vai pedir pra mim o tbt -e ela riu, e amassei ela, apertei ela toda- sĂł amor Gabi, sĂł no amorzin -e fui me afastando agarrado nela, levantei ela e abracei forte mesmo que resmungou- 
Gabi: ainnn, odeio quando faz isso, isso doĂ­ JĂșnior -ainda agarrada em mim- a cara da Ana mano -olhei pra trĂĄs rindo- falo logo, sei que tĂș quer diĂĄlogar
JĂșnior: tĂș tĂĄ maluca?
Gabi: de? 
JĂșnior: nĂŁo aceitar o dinheiro Gabrielle -e eu coloquei no bolso dela, o troco e mais cem- 
Gabi: sempre faz isso, fico até sem graça
JĂșnior: nada a ver velho -joguei a cabeça pra trĂĄs rĂĄpido- vocĂȘ me irrita mano, fala assim me deixa bolado -falei baixo-
Gabi: jå salvou o da xerox do trabalho, valeu, mas eu fico muito sem graça -tapou o rosto-
JĂșnior: se eu tĂŽ falando que Ă© teu, Ă© teu o troco porra, tĂĄ ouvindo caralho -soltei ela e virei, eu estava de costas pro povo- na proxima te como na porrada, quem manda sou eu
Gabi: rĂĄ rĂĄ, ainda bb
JĂșnior: e se precisar de mais, jĂĄ sabe
Gabi: obrigado -eu sei que ela precisa pĂŽ- vocĂȘ... sĂ©rio -beijei a bochecha dela e voltamos, e eles olhando a gente esquisito- que foi gente?
Ana: nada -deu o ombro-
JĂșnior: minha mina gente... Ă© gata nĂ© -abracei ela por trĂĄs- preta dessa 
Gabi: me ama tĂĄ vendo -disse me olhando-
JĂșnior: amo pouco, mas amo.. -saĂ­ de trĂĄs dela, e ajeitei o Ak-
Mabel: amanhĂŁ eu trabalho em dobro pra compensar o dia de hoje paulista, tranquilo?
JĂșnior: pode ter certeza disso, e tĂș Fernanda, ta fazendo o que aqui? saiu lĂĄĂĄĂĄ do Leblon, tĂĄ sĂł no love tambĂ©m hoje -cruzei os braços- tua irmĂŁ jĂĄ foi oh -estalei o dedo- faz tempo, uma cota jĂĄ "patricia"
FĂȘ: vim... visitar o meu gatinho -beijou o rosto do Leandro-
TeĂĄga: entendi, falo nada -eu ri- teu mermo doninha? Teu nada pĂŽ, mabel Ă© lorota pura 
Mabel: dela sim pĂŽ -agarrou na cintura, jĂĄ levando, esses favela vou te dizer, cuidado que ilude mais do que os do asfalto- sĂł dela... TeĂĄga
FĂȘ: era desse bebĂȘ que a Lu estava tomando conta hoje? Ele Ă© lindo, sĂ©rio, muito gostoso, ela me enviou foto dele de tudo quanto Ă© jeito, olha sĂł que coisa fofa gente
JĂșnior: era sim, era sim, tua irmĂŁ Ă© uma boa babĂĄ -disse passando seriedade-
Rafaella: vocĂȘ Ă© irmĂŁ da Luane? nossa muito diferente, sĂł a voz parece, mas o visual, a Luane toda patricinha
JĂșnior: burguesinha...
FĂȘ: sou sim, somos muito diferentes mesmo, sou a irmĂŁ boazinha -sorriu-
Mabel: vocĂȘ Ă© mais gata pĂŽ, ta vendo
Ana: a Luane Ă© bonita, nĂ© JĂșnior? -fiquei olhando sĂ©rio pra cara dela-
JĂșnior: porque esse "NĂ© JĂșnior"? me senti coagido agora mano
Gabi: sua opiniĂŁo conta muito nesse quesito, mulher  
Ana: a menina é bonita né? Quero ver se concorda também, só isso
JĂșnior: Ă© gata sim, chata mas Ă© gata
Mabel: mais do que a FĂȘ, eu duvido
Gabi: ahhhh o amor Ă© lindo gente
JĂșnior: tĂŽ Ă© rindo disso -ouvi uma discussĂŁo e olhei pra trĂĄs alias todo mundo olhou- o que tĂĄ havendo ali oh -jĂĄ fui andando pra onde estavam batendo boca, atĂ© porque arrumar problema aqui sĂł eu, o TeĂĄga marcou junto comigo, e era no bar da tia Joana, entrei no meio dos dois caras- Ou ou...-a tia  estava... coitada tentando apartar sabe- abaixa esse caralho desse som aĂ­ TeĂĄga -ele fez isso, o bar atĂ© que estava cheio, mas as pessoas se afastou, porque dois homem com um fuzil assusta- que putaria Ă© essa aĂ­?
Joana: ele nĂŁo quer pagar o que consumiu, e esse aqui meu filho estava me defendendo, olhe isso
Xx: Ă© um absurdo, eu nĂŁo bebi isso tudo que ela esta me cobrando -ele disse embolando tudo- bebi 3 sĂł
Joana: bebeu 5 cara, me pague anda
JĂșnior: meu senhor, tĂș vai pagar o que tĂș tĂĄ devendo pra ela, entendeu? 
Xx: eu nĂŁo vou pagar Ă© nada
JĂșnior: quer que eu faça tĂș pagar quer meu querido? Vai pagar 7 por causa do abuso -o TeĂĄga colocou o bico na cabeça dele- uma pra mim e outra pro amigo aqui, valeu tia? -ela afirmou- PAGAA PORRA
Xx: nĂŁo, calma aĂ­ rapaz -ele foi pegar a carteira, caiu uma capsĂșla de pĂł do bolso, o cara tĂĄ doidĂŁo- ela tem que cobrar certo, mas vou pagar
TeĂĄga: vou estaliar, tĂŽ com paciĂȘncia nĂŁo Juninho -disse baixo no meu ouvido- 
JĂșnior: Paga logo, porra -dei uma na orelha o TeĂĄga jĂĄ veio com dois na cara- vai caralho, tĂĄ devendo, tĂș paga ou tĂș morre 
Xx: vou pagar, calma aĂ­... calma rapaz -abriu a carteira e contou e deu na mĂŁo da tia-
JĂșnior: conta aĂ­ tia, tĂĄ certin no bagulho? -encarei ele de novo- 7 nĂ©? 
Joana: tĂĄ sim sobrinho -disse sorrindo-
JĂșnior: agora se adianta caralho anda... -fui empurrando ele pra fora do bar, que saiu cambaleando e o povo olhando- alguĂ©m conhece esse maluco aĂ­? -olhei em volta-
Joana: sim, Ă© esposo de uma conhecida minha
JĂșnior: sabe onde mora? 
Joana: sei sim, mas deixa ele a esposa coitada Ă© que cuida de tudo
JĂșnior: suave entĂŁo, e tranquilidade aĂ­ morador que aqui num tem bicho nĂŁo, bebe na paz de vocĂȘs que se ele voltar a gente resolve tĂĄ ligado? -todo mundo com cara de assustado-
TeĂĄga: pode sentar aĂ­ e ficar suavĂŁo meu parcero -eles entraram de novo-
JĂșnior: tia 23h, desce as portas valeu? -fui olhando e contei quantos tinham ali- se der qq vou voltar estressado tĂŁo ouvindo? -e peguei uma bud pra mim e voltei bebendo pra praça, tava tocando funk, numa casa que tĂĄ tendo churrasco- 
Gabi: o que era?
JĂșnior: um bebĂądo vacilĂŁo como sempre, Rafaella, tĂș dorme com o Guigui no quarto, que eu vou chegar sĂł de manhĂŁ mesmo
Rafaella: tĂĄ, quero falar com vocĂȘ depois -fiquei olhando a cacheadinha, ela Ă© gostosa, entendi o coiote-
JĂșnior: qual teu nome garota? -eu falei marrentĂŁo kk-
Xx: Ă© Caroline, pode chamar de CĂĄ ou Carol -deu os ombros- e eu conheço vocĂȘ tĂĄ
JĂșnior: tĂș me conhece? da onde garota... -cruzei os braços- me conhece... tĂĄ bom
TeĂĄga: tĂĄ sendo visto sheik
JĂșnior: eeeh porra me conhece pĂŽ
Ana: quem nĂŁo te conhece?
Gabi: boa Aninha, quem não né
Carol: estava com aquele tatuadinho no baile, do olho fechadinho, ele acabou com o meu namoro
Gabi: Yuri cara, falou do olho entrega
FĂȘ: quem Ă© Yuri gente?
Gabi: o que tava lĂĄ no dia do assalto, que esse doidĂŁo -me apontou- deu uma banda no ladrĂŁo, olha sĂł Deus
FĂȘ: ahhh pera -olhou o Gui- pai desse bebĂȘ aqui, lembro... lembro e tem esse nenĂ©m tatuado inclusive
JĂșnior: sim, Ă© aquele doido mermo, mas entĂŁo... CĂĄ, tĂș namora nĂ© -eu ri porque todo mundo jĂĄ me olhou- que foi gente? CĂȘs viaja no bagulho
Gabi: todo mundo te conhece né, jå vem låbia pra Carol
Ana: afz... -ela tĂĄ com um bico na cara- 
JĂșnior: ehh entĂŁo CĂĄ, tĂș mora aqui?
Carol: meu tio mora, o pai do Thiago, eu moro longe cara, mas acho que vou ficar aqui de vez, e nĂŁo namoro mais por causa do seu coleguinha, que foi chamar meu ex de corno
JĂșnior: coiote Ă© foda, eu me amarro naquele magrelo 
Carol: um nojooo, gostei jĂĄ quero morar aqui
JĂșnior: tendi, fica mesmo -o Mabel e a FĂȘ num love, sĂł beijinho e mĂŁo na cintura- ahh nĂŁo, eu te disse Fernanda, se eu apostasse tava rico
FĂȘ: cara, vocĂȘ me ama nĂ©? Ele faz questĂŁo de implicar comigo
Gabi: sĂł eu que aguento filha, no inicio esse cara me pertubava todo dia, todo dia " Ou magrela", ou feia... sabe o que Ă© todo dia? E eu nem tinha por onde passar, ele no inicio ficava perto da minha casa
JĂșnior: era metidinha pra caralho Gabrielle, era assim, ela me achava metido, porque eu andava todo na beca, e pĂĄ, e ela falava que eu HUMILHAVA os moradores daqui, porque eu traficava com roupa de marca, e que aqui ninguĂ©m precisava de um "playboy" , trafica pra que? sei lĂĄ o que... toda militante
Carol: verdade, vocĂȘ Ă© o Ășnico que eu vi de calça, e tĂȘnis, todo arrumadinho
TeĂĄga: na hora de pinotar filho, quero ver 
JĂșnior: quero ver pinotar de chinelo igual esses doido aĂ­ fica, vai correr fica chinelo, fica tudo, aĂ­ eu achava ela marrentona, e pĂĄ, e ela chegava falava com geral e comigo nem olhava na cara, se tivesse eu e mais 4 ela beijava todo mundo, me pulava e tipo eu ficava sem entender, marrentona... nivel mĂĄximo assim
Gabi: imagina o cara sĂł te olhando de cara feia, tĂș pensa o que? ele Ă© sĂ©rio nĂ©, assusta cara, ele sĂł vivia com a cara fechada gente
JĂșnior: aĂ­ eu falei pro coiote, essa mina vai perder essa pose toda, vou marolar ela atĂ© ela chegar na moral e cumprimentar geral, quando eu comecei, onde eu via Gabrielle eu gritava, "Ouu Magrela" e gastava muito, atrapalhava os role dela com os cara, e ela puta jĂĄ, pediu pelo amor de Deus pra eu parar
Gabi: aí a gente fumou juntos né daquele dia em diante, eu comecei a ir na casa dele, colocava as mina na fita dele
JĂșnior: depois peguei intimidade fudeu, ela e o coiote Ă© meu, sĂ©rio
Gabi: JĂș, agora eu posso falar eu tinha um ranço de vocĂȘ, queria dar na tua cara, eu queria matar ele
Rafaella: nĂ© Gabi, tĂĄ sentando na janelinha, a Gabrielle sofria bullyng do JĂșnior, ele pertubava ela demais
JĂșnior: o problema Ă© quando eu tenho razĂŁo, aĂ­ vou te pertubar pra sempre Fernanda, se prepara 
FĂȘ: aham, vocĂȘ gosta Ă© de implicar, entendi
JĂșnior: a gente vai ser amigos... eu sinto isso
FĂȘ: verdade, sĂł me dou bem com amigos homens cara, a gente vai ser sim -sorriu simpĂĄtica-
Ana: sĂł nĂŁo contraria, se nĂŁo... -disse olhando pro chĂŁo e eu virei pra ela- fala sĂł o tal do "nĂŁo" pra ver, ai ai -gargalhou- ahh Deus, parei
Gabi: Ana... nĂŁo explana, deixa o coleguinha
TeĂĄga: mandadona essa mina
Ana: ahhh eu fico menina, nervosa cara com essas coisas
Carol: nĂŁo entendi, explana o que? -bugada- 
Ana: nada colega, coisa de quem tava lĂĄ, coisa de... quem estava na situação, continua a conversa de vocĂȘs aĂ­, de booa
Carol: mas vocĂȘ tĂĄ falando de quem, dele? -apontou o TeĂĄga e eu sĂł palmiando ela rindo, mina debochadinha filha da puta- 
Ana: dele não, nem conheço, estou falando de situaçÔes colega, só isso, tem gente que não sabe ouvir não, só isso, ouve "não" parece criança mimada pÎ -me olhou råpido-
JĂșnior: ihhh, papo reto, criança mimada, e tem mina que Ă© sĂł fogo de palha
Ana: foi o que me pareceu, criança mimada 
Gabi: Ana... tĂĄ muito emocionada amiga, sei o que tĂș passando... mas segura a "moça" que tĂș muito emocionada
Ana: me ensina Gabi, por favor
JĂșnior: sĂŁo doida CĂĄ, foca em mim deixa essas doida pra lĂĄ
Ana: eles que lutem -ainda rindo- 
Gabi: Ana... -falou uns bagulhos no ouvido da Ana- na hora cara... -sentou de novo- sĂł pergunta, mas sĂł tĂș e o anjo de luz -sorriram uma pra outra- 
Rafaella: eu tĂŽ com muito sono pra entender
Ana: Gabi, manoo verdade, nĂŁo tinha pensado nisso Gabi, tĂș Ă© foda 
Carol: eu heim... olha as mina
JĂșnior: vai vendo garota, vai vendo -a Ana me olhou- cĂȘs duas aĂ­, Gabrielle ta descendo legal no conceito, postura valeu, cabeça fraca do carai
Gabi: postura bb, tenho de sobra, nem sabe do que a gente ta falando
JĂșnior: mano tĂŽ ciente do papinho de vocĂȘs desde cedo Gabrielle, pego no ar filha, me respeita, quer enganar profeta tĂș, logo eu, tĂș num tĂĄ Ă© bem de tĂĄ fazendo esse papelzin aĂ­, essa mina nĂŁo vai mais arrumar nada aqui nĂŁo, nem com roupa e nem sem... 
Ana: serĂĄ? Ahhh 
JĂșnior: visĂŁo, foi "nĂŁo" lĂĄ, num foi dona? 
Ana: tĂĄ viajando cara, falei de outra parada -eu ri- 
JĂșnior: atĂĄ, e eu sou o fada do dente eu, eu viajando? atĂ© o Mabel sabe essa, qual Ă© o mal do malandro? -cruzei os braços- fala pra amiga aqui, fala, ta perdidinha na vida ela
Mabel: Ă© achar que sĂł a mĂŁe dele fez filho esperto
Gabi: concordo, plenamente
JĂșnior: pega essa, tĂș num tĂĄ Ă© bem de tĂĄ achando que tĂĄ me fazendo de  otĂĄrio, que nĂŁo tĂĄ falando do lance de mais cedo, tua mĂŁe te fez malandra e a minha me fez esperto Ana, vai achando que eu tĂŽ viajando
Xx: JĂșnior... boa noite...
JĂșnior: oi, e aĂ­ tia... tranquilo? -fiz um valeu- tudo bom? -retribui o sorriso-
Xx: boa noite... tudo bom sim
JĂșnior: isso que vale tia -falei com umas tias que passaram, que eu ajudo com bolsas ĂĄs vezes, e continuaram andando- e eu que viajo, uma hora dessas -soltei a fumaça- 
Ana: tĂĄ bugado vocĂȘ
JĂșnior: tĂĄ suave, vai achando que me engana, que eu finjo que acredito, e que vocĂȘs duas tĂŁo falando de fadas, agora doninha, agora sĂł de joelho nessa porra, pelo nĂŁo, pelo deboche e a ceninha de agora
TeĂĄga: de joelhos, gosto muito... -me passou o beck de novo- 
Rafaella: gente entendi nada agora... nossa tĂŽ boiando, bugada total
Gabi: pois eu te explico -começaram a cochichar lå-
Ana: vou sarrar naquela mina... aham aham aham... deixar ela embrasada aham aham aham đŸŽ¶đŸŽ¶ -jogou o cabelo e continuou cantando- hoje Ă© sexta do maau đŸŽ¶đŸŽ¶
Gabi: me cobrando postura velho, eu aceito isso e o meu coração continua aberto
JĂșnior: num parece, na boa, nĂŁo parece Gabrielle, postura, se nĂŁo vou parar de falar contigo de vez
Ana: que? Ta viajando véi -ainda debochando, ela é muito debochada, sabe de nada-
JĂșnior: falei Gabrielle, suave? VocĂȘ jĂĄ parei
Gabi: amore sempre serei sua amiga, para de drama, Ă© que o assunto fluiu aqui... sobre o negĂłcio de vocĂȘs dois cedo...
JĂșnior: entĂŁo nĂŁo tĂŽ louco aqui, correto? 
Gabi: sobre isso... eu dei uma dica pra Ana, sĂł isso, sĂł isso... -fez um valeu-
JĂșnior: sĂł observo, e tĂș se liga tambĂ©m doninha, num sabe o que Ă© sigilo nĂŁo, fica sem lingua nem sabe porque nessa porra -traguei o beck do Thiago rapidinho e passei logo, tĂĄ fortĂŁo-
Ana: comigo isso princeso? Me viu aqui? Porque né, ainda bb, a carapuça serviu foi, só lamento -revirou os olhos-
JĂșnior: princeso Ă© meu pau, que tĂș pega mas nĂŁo senta, princeso... Ă© contigo mermo, vai vendo -botei o dedo na cara dela- tĂș Ă© de explanar os bagulhos, parei contigo
Ana: hmmm? Fala? -vontade de dar um tapĂŁo na cara logo- 
JĂșnior: vivendo e aprendendo, ta achado que eu num to vendo vocĂȘs duas, ta passando batido nĂŁo 
FĂȘ: deu ruim? Ihhh vou embora
Ana: ai ai, sigo plena neném
JĂșnior: segue plena, segue mermo, segue... o baile, segue plena, segue tudo isso tĂĄ bom, o que tĂș nĂŁo vai seguir mais -ela me olhou- deixa  quieto Ana, tĂĄ, melhor parar aqui
TeĂĄga: estaleia Junin, mandadona
JĂșnior: jĂĄ jĂĄ, vai ver sĂł -olhei no relĂłgio e deu a hora de fiscalizar as bocas de fumo- aĂ­, vamo TeĂĄga?
TeĂĄga: tĂș que manda...
JĂșnior: vou levar elas em casa, vou descer com o carro rapidĂŁo, cuida delas aĂ­ -disse subindo na moto, e cantei o pagodinho que tava rolando ali- Quem mandou vocĂȘ roubar o brilho do Sol, e guardar dentro do olhar, esse cabelo em forma de caracol que eu quero me balançar... -olhei pra Carol que riu, continuei cantando, liguei a moto e subi voado, e cheguei na casa do cara, o cabelinho tava separando a erva e contando, e vi que ele tĂĄ com dois aparelhos de telefone- tĂĄ portando de dois celular?
Cabelinho: ahh rs -riu fraco- Ă© da minha tia, vou levar pra consertar pĂŽ, ele bloqueou, esqueceu a senha, e nĂŁo consegue mexer 
JĂșnior: deixa eu ver pra tĂș -ele pegou-
Cabelinho: precisa não, é velho também, deixa que eu resolvo depois isso
JĂșnior: aqui, Ă© tem uma coisa que nĂŁo saĂ­ da minha cabeça, o zĂłio, onde que vocĂȘs que sĂŁo da segurança estavam?
Cabelinho: ele dispensou todo mundo porque disse que ia vir uma mina aí de outro morro, que ele queria ficar sozinho com ela e på, eu nem vi se veio ou não ele dispensou eu peguei logo a folga né pae, isso é råpido
JĂșnior: entendi, vai ficar aqui a noite toda entĂŁo?
Cabelinho: tem muito pĂł pra endolar paulista, muito
JĂșnior: tĂŽ ligado, vou levar minha irmĂŁ em casa e jĂĄ volto pra te dar uma força -ele apertou a minha mĂŁo e o dedo dele tĂĄ ralado, e o pulso tambĂ©m- andou brigando?
Cabelinho: eu? Que nada... sou mansin pĂŽ, domado
JĂșnior: o pulso ralado
Cabelinho: isso aqui? Eu pulei o muro pra pegar a bola do fut de ontem, ralei sĂł isso, tĂĄ perguntando muito hoje heim
JĂșnior: paulista Ă© curioso Elton
Cabelinho: odeio esse nome meu chefe, chama de cabelinho que Ă© melhor
JĂșnior: suavĂŁo -deixei ele ali, e peguei o carro do Noah que Ă© uma Land Rover branca, o assalto dele foi bom nesse dia, cheguei na praça, e esta Gabi, Carol, Ana, TeĂĄga e a Rafaella, buzinei, e a Rafa levantou- vai nĂŁo Carol? Vim por causa de vocĂȘ, pra nĂŁo ir a pĂ© 
Ana: leva no colo JĂșnior... 
JĂșnior: ela eu levo pĂŽ
Ana: oooolhaaa, viu "nem", te leva no colo ele, vai colega ele Ă© desses, suuper romĂąntico, sĂł nĂŁo diz "nĂŁo"
JĂșnior: pega, mas nĂŁo senta, falo mermo
Ana: rĂĄ rĂĄ, idiota
Rafaella: vocĂȘs sĂŁo debochada cara
Gabi: somos Rafinha, seguimos... como Ana?
Ana: plenissísima, neném
JĂșnior: aĂ­ TeĂĄga, sabe aquelas mina que sĂł fala? Que na hora do envolvimento corre, ranço, fala, beija... mas viu o cano corre 
TeĂĄga: beija, sarra... roça atĂ© pega, mas nĂŁo senta? -rimos- sĂł manja?
JĂșnior: sĂł alisa, beija... mas no vamos ver... saĂ­ voada fio 
Teåga: se só fica de beijinho e abraço, Ihhh foge que quer romance
JĂșnior: nĂŁo olha sĂł, se liga, tem umas que pega, beija... mas na hora de sentar... malandramente rala
Ana: rídiculos cara -disse séria-rídiculos -baixou os olhos-
JĂșnior: vai me marolar? Começa eu termino pĂŽ
Ana: tão mimado que leva tudo pro coração
JĂșnior: vem CĂĄ, entra na frente do meu ladinho, vem... vem
TeĂĄga: começou ele -riu- 
Carol: vou sim, calma aĂ­
Ana: esse churras tå um paraíso, Gah olha aquele pretinho ali, eu amoo um preto e esse... até faria uma loucura
JĂșnior: pega, mas nĂŁo senta -falei rĂĄpido- falo logo pro amigo, beija, pega, mas nĂŁo senta
Ana: que gato Gabi, nem olha alĂĄ
Gabi: meu corpo tem dono Ana, eu mesma
Rafaella: que plena, e dona de si
JĂșnior: as safadas... na hora de ganhar madeirada, a menina meteu o pĂ© pra casa e mandou um recadinho pra mim...đŸŽ¶đŸŽ¶ -a Ana cruzou os braços de cara amarrada, cantei pra implicar mesmo- nem recado filho, saiu saindo, sĂł atiçou
TeĂĄga: nem um "nĂłs se vĂȘ por aĂ­" sheik? Que isso?
JĂșnior: quem disse que eu quero? quero mais nada pae, bem longe 
TeĂĄga: pooodre
JĂșnior: ainn droga -entreguei o beck dele-
Ana: nĂłis se vĂȘ por aĂ­.. -cantou com a a cara no telefone-
JĂșnior: Carolinee, vem dona, num vai ficar aĂ­ nĂŁo -ela sorriu- anda
Gabi: a sua amiga aqui sou eu -bocejou e levantou tambĂ©m- moral pra quenga nova saĂ­ fora... abre logo!
Ana: quenga nĂŁo Gah, generosa, quem dividi, multiplica
JĂșnior: generosa, aham.. aham
Carol: não sou quenga Gabrielle, não achei graça
Gabi: modo de dizer Caroline, eu sou amiga dele a mais tempo que vocĂȘ,  se for dar moral tem que ser pra mim, sĂł isso, esse eu nĂŁo divido de jeito nenhum, abre logooo! -destravei e entrou todo mundo, menos o TeĂĄga que tĂĄ de moto e foi me seguindo, eram onze e pouca jĂĄ e a tia com o bar aberto ainda, eu disse onze num foi? parei ali e ela chegou- 
JĂșnior: tia eu disse onze
Joana: eu sei mas Ă© que... o povo nĂŁo para de beber 
JĂșnior: tia... fecha o bar tĂĄ -ela virou e eu fiz o retorno- 
Gabi: porque ela tem que fechar? ela fica até de madrugada, aberto
JĂșnior: tĂŽ escaldado com um negĂłcio aĂ­, atĂ© acalmar tudo vai fechar mais cedo, e vocĂȘs tambĂ©m deu 22h, casa 
Carol: onde eu moro Ă© assim, sĂł que a gente nunca respeita
JĂșnior: mas se nĂŁo respeitar aqui, eu faço questĂŁo de deixar careca -elas ficaram sĂ©rias, eu disse serio, tĂĄ na hora delas entenderem que eu sou amiguinho, mas tenho que comandar isso aqui atĂ© o dono voltar tĂĄ correto, deixei cada uma nas suas casas e a Ana ficou no carro porque queria falar comigo, passou pra frente, eu fechei os vidros e fiquei olhando pra frente- o que foi? -passei a mĂŁo no cabelo- cheia de graça pĂŽ, gostei nĂŁo Ana
Ana: vocĂȘ ficou com raiva porque eu nĂŁo quis transar com vocĂȘ, naquela hora? -virei pra ela e neguei
JĂșnior: nem pĂŽ, tĂĄ suave Ana
Ana: vocĂȘ me tratou estranho agora mal olhou na minha cara, eu nĂŁo quero que fique com raĂ­va de mim
JĂșnior: pode ficar tranquila, mas tambĂ©m entre a gente nem rola mais nada pĂŽ, entendeu? -ficamos nos olhando- depois de hoje, daquela gracinha sua e da Gabrielle, tĂŽ fora bro, me mostrou que nĂŁo tem maturidade nenhuma e o pior explana os lances, tĂŽ fora 
Ana: vocĂȘ ficou com raiva sim, mas imagina, Ă© segurança pra mim e pra vocĂȘ, por isso eu disse nĂŁo
JĂșnior: entendi teu lado doninha, tĂĄ tudo certo -olhei duas motos passando, era o Cl e na frente o TeĂĄga- tenho que subir... -ela me beijou subindo no meu colo, e beijou meu pescoço, tĂŽ na frente da minha casa, e ela assim, e eu disse que nĂŁo- Ana... sĂ©rio saĂ­
Ana: vocĂȘ, nĂŁo vai bolar comigo por causa disso -nĂŁo retribuĂ­ os beijos, ela sentou de volta e se ajeitou- posso dormir na sua casa hoje?
JĂșnior: nĂŁo Ana -eu sorri- hoje nĂŁo dĂĄ...  a Sabrina tĂĄ aĂ­... e nem vou mais pra casa, e somos sĂł amigos
Ana: entendi -alisou meu rosto e me selou- quem sabe outro dia, fica bem
JĂșnior: num repete mais isso nĂŁo que foi rĂ­diculo da sua parte 
Ana: eu fiquei com raĂ­va, nĂŁo gostei de ver vocĂȘ todo cheio de lĂĄbia com aquela tal de CĂĄ, ela Ă© lerda, e criançona e nem faz seu tipo
JĂșnior: vocĂȘ foi criançona hoje, e por essas atitudes que eu e vocĂȘ somos amigos, se quiser, se nĂŁo tambĂ©m 
Ana: confudiu as coisas, mas suave tchau, fĂ© -abriu a porta e jogou beijo e saiu, a Rafaella estava no portĂŁo mexendo no telefone e a Mari do outro lado fazendo a mesma coisa e eu saĂ­- 
Rafaella: a tal da Sabrina tĂĄ aqui? Como assim? Ahhh ihh nĂŁo gosto dela, falo logo
JĂșnior: tĂĄ sim -meu telefone vibrou e disse pegando ele do meu bolso, e a Mari estava se aproximando, deixei de lado- e aĂ­ Marizinha, minha amada -ela estava com roupa de trabalho, o Cl desceu de novo, me viu voltou e parou ali- 
Cl: vai descer?
JĂșnior: daqui a pouco vou ter Ă© que subir, busca pra mim uma erva de 50, fala que Ă© meu, tĂĄ com o Gil -ele sorriu e desceu voado de novo-
Mariana: que doideira foi aquela sua e do coiote?
JĂșnior: ele que... enfim, a gente jĂĄ se acertou
Mariana: Casamento é assim mesmo, só nos resta saber quem é a esposa da relação
JĂșnior: ihh tem isso nĂŁo, Ă© amizade
Mariana: eu sei beem
Rafaella: é verdade -disse rindo e vindo pra perto, e abraçou a Mari de lado e ficaram assim- voltou do plantão jå?
Mariana: minha amiga vai me render, eu ia trocar com a Pri mas ela preferiu ficar lĂĄ com o Yuri, aĂ­ eu vim pra casa pra cuidar do Guigui
Rafaella: ele tĂĄ dormindo, enchi ele de... acaĂ­, e balanço, jogou bola com as crianças ali, deixa ele comigo hoje pra vocĂȘ descansar tĂĄ miga
Mariana: tenho um bapho pra te contar daquele ser que menina... olha
Rafaella: vem aqui 
JĂșnior: sassa tĂĄ aĂ­ -disse rindo-
Mariana: agora mesmo que eu vou, o que ela ta fazendo aqui? Quero ver quando a gente casar, quero ver
JĂșnior: num repete isso Mariana que eu sou fraco porraaa
Mariana: nem sei o que ela ta fazendo aqui
JĂșnior: nem eu sei -o Cl voltou e entregou a minha erva- valeu doido
Mariana: nossa, vai ficar doido
JĂșnior: gente vou subir valeu, nĂŁo fiquem aĂ­ no portĂŁo -elas assentiram e eu entrei no carro, sismei com uma coisa e desci a tia estava fechando o bar, passei devagar mesmo e subi de novo, minha noite foi toda de contar pĂł, e lança perfume, fiscalizar boca, e outra, tem uns canas que tĂŁo rondando, mas se vier tamos aĂ­.
Quinta 21/02 (...) A Pri pediu pra buscar o Yuri que ele vai ter alta agora de manhĂŁ, ĂĄs 9:00hrs entĂŁo fiquei na frente do hospital esperando os dois saĂ­rem, e ajudei ele a entrar na frente.
JĂșnior: foi sĂł um pĂ© mesmo? 
Yuri: ta vendo... Ăłbvio que foi um
JĂșnior: Veio tĂŁo devagar que eu achei que fosse os dois -ele me olhou e me deu dedo do meio- 
Yuri: tĂŽ assim por causa de vocĂȘ, entĂŁo fica quieto, vim devagar mermo, pra te fazer esperar em pĂ©, demorei de proposito
JĂșnior: de pirraça, rĂ­diculo -abri a porta do carro-
Yuri: voltar pro meu morro, que emoção -um sorrisão largo-
JĂșnior: vocĂȘ ficou dois dias longe dele, sĂł isso, bicho dramĂĄtico
Pri: e repouso tå? Ouviu o médico
Yuri: atĂĄ, vai achando que eu vou ficar enfiado dentro de casa sim, por mim jĂĄ tava com a mochila nas costas filha, pega essa 
JĂșnior: esse gosta de ser bandido
Yuri: ai pai para, eu gosto... nĂŁo gosto Ă© de ficar em casa, sou passarinho, nĂŁo nasci pra viver preso
Pri: se vocĂȘ colocar esse pĂ© fora dela eu vou quebrar a outra e aĂ­ quero ver vocĂȘ dar voltinha de mochila -bem estressada, ela Ă© assim, do nada surta- hoje era pra eu estar fazendo hidratação, depilação, e as minhas unhas e tĂŽ aqui no hospital, era pra eu ficar beeem bela e bem prĂłspera, vocĂȘ nĂŁo me permitiu
Yuri: que isso surtada, segura a onda, sĂł gasta
Pri: eu trabalho para isto
JĂșnior: ta muito emocionada ela -fui dirigindo e cantando, belo e Pk-
Yuri: acha que é assim, quebra nada -virei a rua do morro e entramos- ahh minha casa, jå me deixa aqui pra eu pegar um black lança -passei direto da boca- ta de complÎ? Passou direto da boca no bagulho -disse olhando pra trås desapontado-
Pri: o que eu vou lançar na tua cara é meu black chinelo isso sim, esqueceu que tå tomando remédio?
Yuri: vocĂȘ nĂŁo deixa eu esquecer Priscilla, papo reto cĂȘs dois..  parei 
JĂșnior: vocĂȘs tĂŁo precisando de alguma coisa? -parei na frente do mercado- 
Yuri: tĂĄ Pri? -olhou pra ela-
Pri: fralda pro Gui
JĂșnior: bora lĂĄ entĂŁo, aĂ­ tĂș vĂȘ -saĂ­mos do carro, eu fui comprar as coisas da lista da Rafaella e ela foi pegar as coisas que ela precisava na casa dela, paguei tudo e ainda dei um dinheiro pra comprar os remĂ©dios do coiote, e voltei-
Yuri: sĂł fralda Priscilla? Quero ver como eu vou pagar se eu nĂŁo vou traficar tĂŁo cedo, o dinheiro do assalto jĂĄ foi, com aquela televisĂŁo enorme que vocĂȘ quis comprar, quero ver, comprou firme ela alĂĄ, emocionada em tudo que faz, falo Ă© nada, tĂŽ atĂ© nervoso olha sĂł, sou estressado, se eu morrer do coração, culpada Priscilla, pode enquadrar homĂ­cidio doloso
JĂșnior: doloso Ă© quando hĂĄ intenção de matar cara
Yuri: eu tĂŽ ligado, e ela me matar do coração me estressando, Ă© um crime premeditado, sĂł gastos, Ă© cada dia uma conta diferente JĂșnior
Pri: eu pago ele Yuri
JĂșnior: com a gente tem isso agora? O que Ă© meu Ă© de vocĂȘs, e padrinho Ă© pra essas paradas pĂŽ -disse futucando o telefone- 
Pri: depois eu pago ele 
JĂșnior: cala a boca porra, pagar Ă© o caralho, seu viado
Yuri: Ă© paga mermo nĂŁo, nessa porrann, vai me sustentar agora, decidi, tĂŽ muito assim hoje
JĂșnior: visĂŁo -fui saindo com o carro, e vi o pai da Sabrina de novo, mas tava fardado, no começo do morro, esse mercado Ă© embaixo- o que esse cara tĂĄ fazendo aqui? -disse baixo- o que mano? -continuei falando baixo e olhando- avisei pra ele nĂŁo subir mais -bati no volante- 
Yuri: que homem Juninho? -passei e apontei-
Yuri: quem Ă© esse cana?
JĂșnior: pai da Sassa
Yuri: ela tem pai? -disse surpreso- de farda do exercĂ­to ainda? TĂș Ă© audacioso heim pinto de ouro
JĂșnior: ela tĂĄ precisando me dizer umas coisas aĂ­ -continuei olhando e vi que ele parou na oficina do pai do Cl, parei ali tambĂ©m-
Yuri: vai palmiar? 
JĂșnior: claro, deve tĂĄ atrĂĄs de mim
Yuri: vai fazer o que Juninho? Estaleia ele logo pra nĂŁo dar problema depois, menos um
JĂșnior: queria, mas ele tem contexto com a porra da core Yuri, tĂŽ fudido mermo -continuei observando os passos dele-
Pri: ele Ă© um coroa bom hein
Yuri: ta surtadona vocĂȘ? -olhou pra trĂĄs- cala essa boca, Ă© Priscilla tĂĄ bom, vou fingir demĂȘncia
JĂșnior: o que ele quer aqui? -eu observando ele, que desceu de novo e entrou num carro- foi embora?
Yuri: esquisitão isso, sobe de farda, ninguém avisa nada, desse jeito
JĂșnior: muito estranho -saĂ­ do carro e fui na oficina do pai do Cl- aĂ­ tio... -ele saiu de baixo do carro- conhece aquele cana que tava aqui?
Claudinei: conheço nĂŁo, mas ele perguntou onde era a sua casa 
JĂșnior: e tĂș disse o que?
Claudinei: que eu nĂŁo podia dizer, e que ninguem podia falar nada tambĂ©m 
JĂșnior: isso aĂ­ tio, bico calado mesmo -estava voltando pro carro correndo e ouvi um "ooou" virei olhando e era ele, que se aproximou- me procurando?
Elias: cadĂȘ minha filha?
JĂșnior: na minha casa, tĂș num sabe disso? Tranquila, descansando a beleza
Elias: quero ver ela, e pegar o dinheiro do baile que vocĂȘs promovem aĂ­ -mano Ă© verdade ele Ă© o carinha que libera o baile, brota direto aqui, e um outro PM-
JĂșnior: eu ainda nĂŁo separei nĂŁo, e se ela quiser ir pra casa, por mim -dei o ombro- vai tranquila
Elias: mais tarde tĂŽ aqui e assim que trouxer o meu dinheiro tras ela que eu quero ve-la  -deu as costas e eu entrei no carro-
Pri: pelo visto a Sabrina tĂĄ te dando dor de cabeça -apalpou meu ombro- Ă© a cara dela 
JĂșnior: nem tĂĄ ligada, problema atĂ©... depois eu conto a maior
Yuri: aĂ­, sabĂĄdo Ă© meu aniversĂĄrio -disse feliz- 23 mais um,  que eu num vou explanar 24 nĂ© dona
JĂșnior: literalmente "flor"da idade 
Pri: nĂŁo terĂĄ festa Yuri, vocĂȘ tem que repousar, e eu preciso de paz 
Yuri: rouba brisa do carai, eu disse que ia ter festa? Eu disse?
Pri: estou te adiantando que não terå, só isso.. não tÎ "roubando" brisa de ninguém... estou te explicando a realidade
Yuri: eu quero a expectativa posso? posso? -eu ri dele- vou ficar solteiro nessa porra, priscilla Ă© louca -olhou pra fora- 
JĂșnior: o que tĂș quer Yuri, baile, pagode.. É aniversĂĄrio do muleque vai ter baile no morro porra, fica na tua aĂ­ atrĂĄs ta ouvindo? -olhei pelo retrovisor e ela espremeu os olhos pra mim-
Yuri: tĂĄ ligado, eu nem quero saber, se ficar entrando na minha mente eu vou tirar essa porra desse gesso e foda-se
Pri: tira, o pé é teu, vai ficar manqueta, com o pé torto
Yuri: torto igual minha rola e tĂș num reclama
Pri: porque eu gosto -rimos- babaca!
Yuri: falou e disse... -chegamos perto de casa e ajudei ele a saír, o tio valdo estava deitado na calçada e eu quase mijei de rir, agarrado mermão, na garrafa de cachaça, eu ri foi muito- ele tå dormindo? -disse olhando pra mim-
Pri: ele queria te visitar Yuri, eu disse que vocĂȘ vinha hoje
JĂșnior: mo Sol kkk e ele apagado, tinha que ser teu pai mermo, sem mais, ele Ă© lendĂĄrio coiote -eu ri muito, sĂ©rio- largado as traças
Yuri: grande... grande e bobĂŁo, nem sei como que come gente vocĂȘ -ele acordou no susto, e eu ajudei ele a levantar, tĂĄ bebĂądo ainda- fala pai -o tio tonto, sujo-
Valdo: quem fez isso com vocĂȘ? -disse batendo no gesso-
Yuri: ooou oou.. segura a onda pai, bate aqui nĂŁo -tirou de perto-
Valdo: FALA, FALA... Que eu vou.. dar de paulada aqui, me fale agora 
Yuri: foi ele pai -disse rindo pra caramba, me apontou esse fdp- esse imundo, safado, quase morri
Pri: vem seu Valdo, vamos dormir lĂĄ dentro, Ă© o pai, Ă© filho, Ă© cumpadre
JĂșnior: me tira dessa 
Valdo: eu mato um hoje, de paulada 
JĂșnior: me dĂĄ de pau tio? 
Valdo: eu nĂŁo quero saber de nada, eu vou embora -disse falando e andando, e a gente olhando ele xingando e descendo, o Yuri passou a mĂŁo no rosto- 
Yuri: não para de beber não viado, o que eu faço?
Pri: interna vai, no AA
JĂșnior: sĂł vai se quiser maluca
Pri: claro que nĂŁo
JĂșnior: Ă© sim, Ă© sim cara,  bom tĂĄ em casa eu tĂŽ indo, qualquer coisa aciona lĂĄ -a Carol saiu lĂĄ de casa e parou no portĂŁo com a Rafaella, olhei pro Yuri- eita papai
Yuri: bora entar.. Bora bora -ele disse puxando a Pri devagar-
Pri: porque? 
JĂșnior: ele deve tĂĄ com o pĂ© doendo filha
Pri: sua casa sĂł para putinha gata heim, mas nĂŁo fui com a cara dessa, porque serĂĄ?
Yuri: porque tu Ă© maluca, a mina nem te fez nada
Pri: realmente mas eu sinto de longe, e quando o ranço bate de cara é que a mina não vale nada
JĂșnior: firmĂŁo, depois a gente desenrola o lance do baile de aniversĂĄrio, mandar descolar um mc responsa, uns pagodeiro de respeito e vai ser epico
Pri: ele nĂŁo vai comemorar
Yuri: tĂș num tĂĄ Ă© bem vocĂȘ, eu jĂĄ vou começar embrasar amanhĂŁ, sextinha? ahaha -eu ri jĂĄ subindo a pĂ© pra casa e parei ali com elas- 
Carol: tava aqui falando que ele Ă© casado? E eu fiquei com ele no baile
JĂșnior: tu num tĂĄ Ă© bem garota, ficou... shh, silĂȘncio, se ficou sigilo Carol  -fiz o shhh- quem come quieto come sempre 
Rafaella: ele Ă© o tatuadinho que tu tava procurando? Achei que fosse o Rael, ele sim Ă© tatuado, nossa procurando o coiote que mora aqui do lado, e Ă© casado
Carol: agora não mais, porque né alå casado -ela no "alå" apontou-
Pri: perdeu alguma coisa aqui fofa? tå apontando pra cå e gesticulando a beça nem to te entendendo não, conhece alguém aqui pra tå apontando?
Carol: sĂł disse que eu nĂŁo sabia que ele Ă© casado, sĂł isso, tĂĄ nervosa atĂła
Pri: ele Ă© casado, todo mundo aqui sabe disso e muito bem casado tĂĄ
Yuri: ouuu Priscilla då idéia não
Carol: imagino que seja mesmo -debochou e a Pri subiu, a Pri Ă© mais gata, a Carol Ă© gostosa, mas Pri Ă© um pacote sabe, nem sei como que o Yuri com uma dessas em casa Ă©... doido- 
Pri: imagina mesmo, Ă© isso aĂ­ amadah, conhece ele vocĂȘ?
Carol: fala baixo cara, eu não faço ideia de quem é esse garoto
Pri: te perguntei se conhece ele, espero que nĂŁo mesmo, e falo no tom que eu quiser flor -a Carol ficou queita de braços cruzados- se apontar de novo, alĂ©m de arrastar tua cara nesse asfalto aqui eu vou cortar teu dedinho pra aprender -ela desceu e falou alguma coisa com o dedo na cara do Yuri e entrou, e ele riu fazendo o 2- 
JĂșnior: SEGURAAA...
Yuri: ainnn droga -fiz o 2 com o dedo e entrou também-
Carol: mo corna na quebrada, fala sério, se eu digo que conheço aí jå viu, ele acabou com o meu namoro gente
JĂșnior: mas ele foi mo otĂĄrio de traĂ­r a Priscilla contigo, na moral a Pri Ă© primeira classe... sem te desmerecer que eu nem te conheço direito ta ligada, mas a Pri, ela Ă© foda -ela franziu a testa e eu entrei e jĂĄ fui agarrando o Gui que estava de frente pra televisĂŁo- sabe quem chegou meu bebezaumm, o papai "uri"
Sabrina: vocĂȘ pode fazer um favor pra mim? TĂŽ com muita dor de cabeça, compra um remĂ©dio pra mim
JĂșnior: ohh Guigui vai pra casa nĂŁo meu amor -continuei beijando ele- 
Gui: molar ati? 
JĂșnior: Ă© bebezaum, fica com tio, vai nĂŁo Guigui
Gui: vou xim, quelo ver o papAĂ­... uri tio
JĂșnior: quer ver o "papAÍ" jĂĄ jĂĄ ele vem minha vida -coloquei ele no sofĂĄ, e vi que a burguesa estava on e mandei um aĂșdio pra ela.
>Hoje nĂŁo tem foto por engano nĂŁo?
Não, eu tÎ com muita ressaca, e tÎ deitada na minha caminha até... só levantei pra academia, que é obrigação
Bebeu muito foi?
Sim, muito JĂșnior, vocĂȘ nĂŁo tem noção, tinha uma bebidinha rosa gostosa do cacete que eu enchi a cara dela 😀😛
Das minhas vocĂȘ, mas aĂ­ Ă© aniversĂĄrio do meu cumpadre sabĂĄdo, vai ter festa de dia e baile a noite, se quiser colar
Se eu me recuperar da ressaca atĂ© lĂĄ e festa aĂ­, sei nĂŁo 😕
Vai ser sabådo, mas amanhã tem pagofunk aqui na quadra, que é bom também, mas a festa dele sabådo memo
Te digo se vou depois, viu a FĂȘ?
Vi ontem com o vacilĂŁo do Leandro
Ela tĂĄ namorando mesmo esse bandidinho?
Sei nĂŁo, nem vi nada demais dos dois nĂŁo burguesa
Mesmo se visse não ia dizer😒
Clara e objetiva, visĂŁo
E o seu filho tĂĄ bem?
Prefiro nem te responder essa😠
Travei a tela do telefone e a Sabrina me olhando.
JĂșnior: dormiu bem vocĂȘ? -disse muito seco, muito-
Sabrina: eu dormi no sofĂĄ, vocĂȘ acha que eu dormi bem?
JĂșnior: sim, meu sofĂĄ Ă© confortĂĄvel
Sabrina: eu tÎ com dor de cabeça, pode comprar um remédio pra mim?
JĂșnior: Ă© sĂ©rio que vocĂȘ vai ficar fazendo esse papelzinho escroto cara? 
Sabrina: eu tĂŽ passando mal de verdade, nĂŁo grita -disse deitando de costas pra mim e eu olhei, e pedi um remĂ©dio pelo whats, da farmĂĄcia- vocĂȘ tĂĄ sendo muito ruim pra mim cara -ouvi uma voz abafada-
JĂșnior: nem inventa de chorar nĂŁo valeu
Sabrina: eu.. -disse sentando e logo em seguida foi pro quarto, e eu parei na porta mas entrei e decidi fechar e sentar pra conversar com ela- me deixa por favor
JĂșnior: tĂĄ, olha pra cĂĄ -ela olhou- de quantos meses vocĂȘ tĂĄ?
Sabrina: dois...-disse ainda de olhos fechados- eu nem sei como eu nĂŁo perdi na surra que vocĂȘ me deu
JĂșnior: nem dĂĄ pra saber o sexo? 
Sabrina: nĂŁo... 
JĂșnior: Ă© meu mesmo cara? -mano sei lĂĄ-
Sabirna: claro, eu disse que eu sou fiel a vocĂȘ desde que começamos a ficar, mesmo sabendo que a gente nĂŁo tinha compromisso
JĂșnior: como que tĂș esconde que teu pai Ă© major do exercĂ­to? uma coisa dessas nĂŁo se omite, isso deveria vir antes do "oi" pĂŽ
Sabrina: como que eu vou dizer pra vocĂȘ que meu pai Ă© da força armada? preferi matar ele do que te contar isso, nĂŁo quero seu mal, e me afastar muito menos
JĂșnior: vi ele lĂĄ embaixo agora
Sabrina: ele nĂŁo vai fazer nada, pode ficar tranquilo
JĂșnior: se ele subir nĂŁo vai dar em nada mesmo nĂŁo Sabrina
Sabrina: para de me tratar assim, vĂȘ por um lado bom, esse filho veio pra te tirar desta vida, a gente vive de outro jeito
JĂșnior: eu vou fazer dna Sabrina
Sabrina: po-pode fazer... mas eu vou te tirar daqui
JĂșnior: claro que nĂŁo, nĂŁo saio mais daqui nĂŁo Sabrina
Sabrina: eu acredito na mudança das pessoas -ouvi buzina, e a Rafaella me berrando- 
JĂșnior: deve ser teu remĂ©dio -fui ver o que era.

Sabrina on
Desde quando eu vi os pais dele, conversamos e eu atĂ© fui contra o que eles me propuseram, mas o desespero leva ĂĄ isso ĂĄs vezes mas depois eu concordei, forjar uma grĂĄvidez, a reação do JĂșnior foi contrĂĄria a que eu pensava que ia ter, mas vou seguir conforme combinamos, eu digo pra ele que estou grĂĄvida e tento tirar ele dessa vida, quem sabe atĂ© nesse meio tempo, vira verĂ­dico, eu sei que Ă© de mim que ele gosta, e eles me dĂŁo em troca uma boa quantia em dinheiro, porque eu preferi dinheiro, agora estou aqui deitada, esperando ele voltar por que foi buscar o meu remĂ©dio que eu tĂŽ cheia de dor de cabeça.
Sabrina: obrigado -sorri pra ele que jĂĄ voltou com um copo de ĂĄgua, e bebi o remĂ©dio- vocĂȘ quando quer Ă© cavalheiro 
JĂșnior: sou sempre, mas Ă© que vocĂȘ tem o dom... de me tirar do sĂ©rio
Sabrina: eu sei que foi sem planejamento mas nĂŁo tem como fugir disso -ele ficou de cabeça baixa, mexendo a perna, as vezes olhava pro alto- JĂșnior..  -ele nĂŁo me olhou- vocĂȘ tem pais maravilhosos, o pouco que eu conversei com eles pude ver o quanto eles estĂŁo tristes com o rumo que vocĂȘ deu pra sua vida 
JĂșnior: tenho que... aceitar isso nĂ©?na marra 
Sabrina: sĂł nĂŁo quero vocĂȘ me tratando mal assim isso faz mal pra mim e pro bebĂȘ -ele deu os ombros, ele vai mudar que eu sei.

JĂșnior on
Eu sei lĂĄ, eu pensei que quando eu fosse pai seria diferente, eu iria gostar de receber a notĂ­cia sabe, mas eu nĂŁo sinto um pingo de emocĂŁo, nada cara, como pode isso?
Sabrina: tĂĄ pensativo... vai dar tudo certo tĂĄ
JĂșnior: se vocĂȘ tĂĄ dizendo -passei a mĂŁo na barba e olhei pra cara dela- tĂș nĂŁo vale Ă© nada garota, onde que eu fui me prender, na moral 
Sabrina: jĂĄ vocĂȘ Ă© lindo sabia? -ele continuou me olhando sĂ©rio- o que vocĂȘ tem que os outros nĂŁo tem?
JĂșnior: sei lĂĄ, cada idĂ©ia -sorri de canto-
Sabrina: tĂŁo te chamando ta ouvindo?
JĂșnior: TÔ AQUI!! -a Gabriele entrou me chamando alto- Que foi oohh doida -parou ali na porta, assim que abriu- tĂĄ morrendo? Levo pro hospital agora 
Gabi: pode levar o Gui? a Pri pediu pra levar ele, aí cansei, subi a pé
JĂșnior: sedentĂĄria Ă© assim
Gabi: ih eu malho tĂĄ, bunda... perna do jeito que eu ando nessa favela
JĂșnior: notei...-ela revirou os olhos- respira cara, tĂĄ suando horrorosa
Gabi: claro, fiz prova na faculdade, cheguei fui no mercado com a minha vĂł, e agora desci pra ir na casa do Mabel levar a FĂȘ, que nĂŁo saĂ­ de lĂĄ, e voltei com o Jv atĂ© ali perto do moço do celular, porque ele me deu uma carona, que ele Ă© o mĂĄximo, nĂŁo satisfeira, subi encontrei a Pri e fui com ela atĂ© no salĂŁo lĂĄ da ong, nĂŁo Ă© nem esse aqui, ela ocupada como sempre pediu pra eu voltar, a pĂ©, tem esse detalhe, voltei isso tudo pra levar o Guigui pro coiote, que tĂĄ aqui do lado, ainda bem  -disse tudo rĂĄpido, cansada-
JĂșnior: eu te perguntei alguma coisa encosto? Quero saber o que tĂș faz nĂŁo Gabrielle, tĂș Ă© feia cara
Gabi: vocĂȘ nĂŁo perguntou mas eu disse, cala essa boca gostosa -mandou beijo-
JĂșnior: vem calar com a tua pĂŽ, jĂĄ te disse... aĂ­ Gabi, meu ninho do amor Ă© aqui, aqui que a mĂĄgia acontece filha, minha disneylĂąndia particular viado -ela bateu na minha mĂŁo rindo- sĂł vem nega, sĂł vem pai 
Gabi: never my love
JĂșnior: pega essa, minha nega tĂĄ bĂ­lingue, uii 
Gabi: tå felizinho né safado, depois quero trocar uma ideia contigo tå
JĂșnior: fala tudo minha fedorenta preferida, vocĂȘ Ă© a Ășnica que pode me usar 
Gabi: vocĂȘ nĂŁo Ă© o Gil, ele eu super usaria, mas sem moderação sabe, de um jeito, ele Ă© muuito gato
Sabrina: Gil ainda Gabrielle? Ah para nĂ©, menina linda desse jeito, ficar correndo atrĂĄs de boy toxico? 
JĂșnior: olha quem fala? Ligo, menos de 2 minuto tĂĄ aqui na porta, concorda?
Sabrina: mas a gente é diferente, agora vamos ter um filho -a Gabriele tirou o risinho maroto da cara, e notou minha insatisfação- ela jå sabe, eu contei
Gabi: mas o Gil Ă© mais que um homem, ele Ă© mais velho, inteligente, ele Ă© ma ra vi lho so famĂ­lia, aceitem, eu ainda vou dar uns beijinho naquela boca -mudou de assunto na cara-
Sabrina: ele Ă© bonito, sim vai o yuri, o Rael entĂŁo, bate o record -larguei um tapĂŁo na perna dela, que ficou vermelhĂŁo- que isso velho -dei mais dois- JĂșnior para mano
JĂșnior: me respeita caralho, ele Ă© o que? -disse bem grosso com ela- bonito Ă© meu pau, repete sĂł pra tĂș ver -bolei, fiĂ©l- 
Sabrina: ele Ă© bonito JĂșnior, sĂł isso -dei outra no mesmo lugar, ela mudou o semblante- aĂ­, tĂĄ doendo! -cruzou as pernas- para de me bater mano, se eu perder o seu filho a culpa Ă© exclusivamente sua 
JĂșnior: respeita os meus amigos, mesmo que tu achar eles lindo nessa porra num fala nĂŁo, tĂĄ ouvindo? Eles pra tĂș tem que ser mulher nessa porra, tĂș tĂĄ ouvindo? -ela afirmou- ninguĂ©m nesse morro vai ficar contigo nĂŁo, pode ficar na tua
Sabrina: eu heim, nĂŁo te entendo sabia, Ă© a Gabi que gosta dele num Ă© eu nĂŁo
JĂșnior: jĂĄ calou a porra da boca? -olhei de novo pra ela- ahh tĂĄ, calou jĂĄ -ouvi um resmungo- Cala a boca caralho, num resmunga, mimimimi aĂ­ nĂŁo, se tĂș falar mais uma vez que algum macho daqui Ă© bonito vou tirar tres dente teu da boca
Sabrina: tĂĄ com ciĂșmes? 
JĂșnior: nĂ© ciĂșme nĂŁo dona, sĂł tĂŽ te colocando no seu lugar, agora se tĂș tĂĄ grĂĄvida Ă© minha, nesse morro, pra vocĂȘ nĂŁo existe mais homem a nĂŁo ser eu, tĂĄ entendida? -nĂŁo olhei mas ouvir bufar- tĂĄ entendido dona Sabrina?
Sabrina: tĂŽ pai! -disse baxinho- ela tava falando do Gil, ela... ela meu, eu heim
JĂșnior: desculpa Gabi, continua aĂ­ 
Gabi: ele Ă© um crush eterno migs, nĂŁo dĂĄ -disse descontraĂ­da, e a Sabrina emburrou a cara, ahh foda-se-
JĂșnior: tĂĄ nessa ainda, ele vai embora tĂĄ, vai casar com a mina da ong lĂĄ e vazar daqui, a ruivinha gatinha
Sabrina: ah... atĂĄ vocĂȘ pode? -assenti-
JĂșnior: posso, porque?
Gabi: eu duvido que ele vĂĄ embora -disse batendo palma- meu ohhh nem brinca com isso nĂŁo -nervosa- fico tremendo Ă© sĂ©rio? -eu afirmei- para JĂșnior, Ă© verdade? -ficou sĂ©ria-
JĂșnior: verdade -eu ri, ela cruzou os braços- tĂŽ falando, perdeu magricela
Gabi: problema dele... o que  nĂŁo falta Ă© contatinhooo
JĂșnior: esqueci que a tua Ă© o nerdzĂŁo lĂĄ, muleque feio Gabrielle, que muleque... feio da porra
Gabi: ele me ajudou com a prova, cala a boca mano, nunca fiquei com ele nĂŁo, ele Ă© minha dupla no negocio lĂĄ, ele coloca meu nome nos trabalhos, e eu nem tchum pra ele, quero sĂł a inteligencia dele mesmo, o corpo eu quero o do Gilmar 
JĂșnior: isso que mulher faz, usa a gente, mas pode parando de falar com ele senĂŁo vou achar esse menor e te queimar com ele, tenho ciĂșmes de tu com outro amigo, ta dado o recado
Sabrina: preocupado com a vida amorosa da Gabrielle, Neymar jr? eu nem entendi
Gabi: concordo, acha que Ă© meu dono
JĂșnior: e num sou nĂŁo? Tu num tĂĄ Ă© bem se disser que nĂŁo
Gabi: nĂŁo -continuou batendo palma-
JĂșnior: faveladona, batendo palma, parece atĂ© que mora no CCP
Gabi: verdade tĂŽ andando muito contigo que Ă© favelado raĂ­z... 
JĂșnior: eu ando com gente feia? 
Gabi: realmente nĂŁo anda, vocĂȘ Ă© 
JĂș -eu levantei jĂĄ armando a guarda pra ela que começou a trocar comigo, lutinha com ela fica de verdade, ela enfrenta, agarrei ela por tras e beijei ela e ficamos assim um tempo- vai ter baile essa semana? com essa prisĂŁo do zĂłio
Sabrina: vai ter, claro Gabi
JĂșnior: vai ter sim, Ă© aniversĂĄrio do Yuri mano, jĂĄ deixa eu ver isso -beijei a bochecha dela e soltei, e sentei de novo-
Gabi: PODE OU NÃO LEVAR O GUI CARALHO?
JĂșnior: tĂĄ alterada porque, grita na porra da tua casa, rala daqui garota nessa casa sĂł eu grito -daqui tĂŽ ouvindo uma mĂșsica alta- posso nĂŁo valer nada, mas eu tenho a pegada, e nessa madrugada, mulheeer đŸŽ¶
Gabi: tiro sua lingerie tu senta por cima de mim đŸŽ¶ -disse rebolando, meu algum doido parou com o carro alto, eu cocei o queixo e a Sabrina me chutou, eu tava olhando mermo
Sabrina: respeito nenhum
Gabi: SĂł Cabelinho tem a manha, vai, admite malandra, entĂŁo senta gostoso, rebola de novo, no pique do baile da Espanha, FĂ©đŸŽ¶  -cantou mexendo no telefone, o carro parou por aqui, dĂĄ pra ouvir- que isso, jĂĄ gostei desse ser humaninho -rebolou de novo e olhou pra minha cara- pega, aprendi com o JoĂŁo Vitor
JĂșnior: GUII -ele demorou mas veio andando com a chupeta na boca e arrastando um boneco do homem de ferro- dĂĄ um beijo no tio -ele chegou perto e eu enchi ele de beijo- Depois vocĂȘ volta? -ele afirmou coçando os olhos- 
Gabi: vem Guigui -esticou a mĂŁo, e coloquei ele no chĂŁo- TĂĄ doente Sabrina?
JĂșnior: preguiça pura, essa porra
Gabi: ahh, pensei que tava doente
Sabrina: não, só estou com dor de cabeça
JĂșnior: bebe leite que passa -levantei ajeitando a camisa, e me espriguicei- bora Gabi, quero saber o que tĂș quer falar comigo -fui empurrando ela pelo ombro, bati a porta- Ă© coisa do morro?
Gabi: aham... Cade o cabelinho?
JĂșnior: ele agora fica lĂĄ encima pĂŽ
Gabi: entĂŁo, o Leandro disse ontem que ele tomou uma surra atĂła que quem deveria ter prestado conta de onde tava na hora que o zĂłio tomou tiro era o Cabelinho -fiquei pensativo, o Cabelinho mano? Ouvi um "Ainn Droga" no portĂŁo e ri- 
JĂșnior: o Yuri de palhaçada mano, deixa eu abrir ali, fica aqui que tĂș vai me explicar isso, acalma o coração -abri o portĂŁo, e o Gui jĂĄ veio correndo, mano ele tĂĄ andando kk, sĂł ele- tĂĄ fazendo o que aqui doidĂŁo? -dei um toque na mĂŁo dele-
Yuri: ver meu filho, jĂĄ cuidou pode devolver jĂĄ -o Gui Ă© muito na desse pai dele, ele colocou ele no colo- ah que saudade do meu bebezaum -agarrando o guigui que riu bastante- ta muito em casa, num era assim
Gabi: Sabrina que tĂĄ prendendo ele -disse lĂĄ de dentro-
Yuri: a doidona tĂĄ aĂ­, por isso que o pai dela tĂĄ que nem... doido no teu rastro, manda essa mina ralar Juninho
JĂșnior: depois eu troco idĂ©ia contigo, que Ă© muita informação nessa porra -falei estressado- ahh porra 
Yuri: suave meu mano -fiquei ali trocando mais uma idéia e vi a Rafaella subindo com a Carol- o probleminha, isso é laço filho -eu só ri, pararam ali- é laço de satanås
Rafaella: o casal que eu shippoo -disse debochando, fiquei abraçado com ela- 
Yuri: me respeita filha, ta doida tĂș? aqui a faca corta pra cima, E pra esquerda, um fio sĂł, reto
JĂșnior: tĂĄ com papo errado ela agora, e aĂ­ carolzinha, tamo se vendo muito heim -yuri riu-
Yuri: mais do que deveria?
JĂșnior: menos do que eu gostaria meu parcero
Carol: verdade -sorriu sem graça, mano ela não olha pra cara do yuri-
Yuri: num mordo nĂŁo garota -passou a mĂŁo na frente do rosto dela-
Carol: eu sei -disse rindo, mas nĂŁo olha pra ele-
Yuri: ta suave contigo? -olhou ela de cima embaixo e em seguida pra mim-
Carol: uhum, ta sim -disse jogando o cabelo pro lado, se vendo pelo celular- nossa meu cabelo ta uo  gente
Yuri: tu Ă© tranquila, fala pouco
Carol: sempre, sou calma-e a cara no telefone- vamos Rafa, daqui a pouco vou pra casa e nĂŁo fiz a unha
Yuri: vai nada pĂŽ, fica por aqui, mais tarde a gente... sei lĂĄ
JĂșnior: a idĂ©ia dele Ă© a minha Carol -pra mim ela olha- 
Carol: vocĂȘ Ă© solteiro? -eu ri-
JĂșnior: sempre filha, sempre
Carol: entĂŁo com vocĂȘ eu converso, homem casado nĂŁo
Yuri: tendi tudo, fura olho do caralho deixa eu ir embora que daqui a pouco a doida pia alí -disse com a mão esticada e eu apertei- cuidado aí, laço valeu -ele desceu, devagar com o Gui-
JĂșnior: tĂŽ vendo tĂș rolando aĂ­ com esse gesso filha da puta
Yuri: rolo nada, num tĂŽ doidĂŁo, doidĂŁo rola no chĂŁo cumpadre, fala tĂș - conseguiu chegar no portĂŁo- AĂ­, mais tarde -fez sinal de lança, e eu neguei- vai abandonar? Vai?
JĂșnior: sabe que a minha nĂŁo Ă© essa -eu disse fazendo nĂŁo com o dedo, e ele fez o de beck (👌)- AĂ­ mano, tudo 2, aĂ­ sim firmĂŁo
Yuri: quatro horas, que a Pri pega ele firmĂŁo -fez um valeu, e eu fiz o mesmo- 
JĂșnior: vou trabalhar sabe, tchau bonitinha
Carol: tchau bonitinho -beijou meu rosto, e eu retribuĂ­-
JĂșnior: gosto de tu  -ela sorriu olhando rapido pra mim, e eu subi olhando pra trĂĄs, porque subi a pĂ©, nem fui falar com a Gabi, cheguei onde fica as armas e as drogas e abri vi como tĂĄ o estoque e tĂĄ vazio quase, e continuei subindo, entrei na casa do zĂłio, a tia Flavia tĂĄ faxinando, ela Ă© a mĂŁe da Gabi- tia...
Flavia: Oi meu genro -ela sisma, cara eu e a Gabi, Ă© brother de verdade- tĂŽ acabando jĂĄ, que tanto de sangue Ă© esse, esse tapete aĂ­ nĂŁo presta mais
JĂșnior: onde mais tem sangue?
Flavia: tinha aqui e na cozinha, pelo jeito ele foi baleado aĂ­
JĂșnior: eita porra -saĂ­ de cima, e ela riu- mano do cĂ©u -atĂ© eu ri- tia fizeram covĂĄrdia com o cara mano, mas eu vou saber quem tĂĄ infiltrado, vai ver sĂł 
Flavia: Gabrielle? Viu ela aĂ­?
JĂșnior: tĂĄ lĂĄ em casa, quando some assim, tĂĄ na minha casa
Flavia: quero saber quando que vai por aliança no dedo dela só isso
JĂșnior: coloco na tua tia, pra mim idade nem tem problema nĂŁo -beijei a bochecha dela que ficou com vergonha- 
Flavia: vocĂȘ Ă© muito galinha garoto -me olhou rĂĄpido- nossa muito! -meu rĂĄdio apitou, atendi- 

RĂĄdio
JĂșnior: manda a do dia 
2k: aĂ­ tem umas viatura passando toda hora na frente da comunidade aqui 
JĂșnior: o que eles marcar, pode mandar bala pra cima deles, subiu, nem deixa passar da primeira barricada valeu
2k: foi o que eu pensei mermo, pode repassar o recado?
JĂșnior: agora fiĂ©l, se eles vier de graça explode esses filha da puta aĂ­ 
Radio off

Respondi uns contatinho, e deixei ali. Flavia: vai ter operação?
JĂșnior: vai nada, esses merda num vai subir nĂŁo tia -avisei as meninas pra ir pra casa, e foi sĂł eu enviar, ouvi os tiros e ri- esses viado tĂŁo querendo acabar com o meu dia -disse calmamente, fui busquei munição, os vaporzinho tudo nervoso, e eu sĂł fui trocar quando vi que estava pesado, nessas aĂ­ que a gente repensa a vida inteira, mas isso Ă© bom sabe, da onde eu tĂŽ dĂĄ pra ver tudo lĂĄ embaixo, fui instruindo os menorzinho tudo, e eles sĂł foram embora quase 18h da noite, trocamos desde de meio dia e pouca, hoje foi rĂĄpido, mas diz que levaram dois fuzis, e trĂȘs mochila de pĂł, ninguĂ©m foi preso, ainda bem, mas quem deixou os caras levarem o fuzil e as mochilas tem que pagar, aqui Ă© assim, cada um Ă© responsĂĄvel por si.


Luane on
Hoje eu levantei sĂł pra ir na academia, aquela bebida me derrubou. Estava virada na cama mas com a televisĂŁo ligada, e baixo, ouvi que esta tendo tiroteio em 3 favelas e uma dessas Ă© onde a dona Fernanda esta, desde ontem num voltou nĂŁo ela. Cacei o telefone e mandei mensagem pra ela.
Pronto agora mesmo que vc não volta 😡😡
Irmã... tî com medo cara, vem me buscar 😭😭
Eu? Eu num tĂŽ me aguentando em pĂ©, uma ressaca que sĂł 
Eu tÎ dentro de uma padaria, presa porque eu nem sei se parou ou não, até agora tå tudo calmo, tÎ com medo, vem lu
Fernanda, vocĂȘ me paga velho, sabe o nome pelo menos? 
Ela nĂŁo respondeu mais, eu jĂĄ fiquei angustiada, nervosa, que a dor de cabeça passou de ressaca pra preocupação, tomei banho rĂĄpidinho e liguei pra ela que nĂŁo atende, chama, mas nĂŁo atende, tentei o da Gabi, que dĂĄ desligado, pensa Luane, liguei pro JĂșnior.

Ligação on
JĂșnior: fala burguesa -disse estressado- nĂŁo posso falar agora nĂŁo -ouvi uns gritos- depois a gente troca idĂ©ia
Luane: é coisa séria, por favor a Fernanda ta aí, disse que estava numa padaria mas não me atende mais, e eu tÎ ficando com medo porque ela não disse nome, não disse nada cara -falei quase chorando jå-
JĂșnior: uma padaria Ă© vago nĂ©? mano tua irmĂŁ tĂĄ fazendo o que aqui mano
Luane: eu nĂŁo sei, vocĂȘ pode ver onde ela tĂĄ pra mim? Te imploro
JĂșnior: tĂĄ... tĂĄ...
Luane: sĂł nĂŁo me deixa sem notĂ­cia por favor?
JĂșnior: burguesa, acalma o coração, se ela tiver mermo aqui a gente acha porra agora eu tĂŽ ocupado valeu 
Ligação off

2k "on"
AĂ­, depois da troca de tiros com os cana, eu tive que ir repassando o recado pra deixarem tudo fechado, e passando por uma viela dessa aqui, vi uma loirinha gostosa pra caralho, chorando, e tentando ligar, fechei a passagem dela e catei o celular e coloquei no bolso, ela sĂł se afastou.
2k: qual foi garota, ta perdida na  quebrada aĂ­ dona -ela me olhou por baixo, encostada na parede- 
Xx: eu... eu... -engoliu a saliva- onde que saĂ­?
2k: solta a voz lorinha aqui ninguĂ©m morde nĂŁo, sĂł se vocĂȘ quiser amor -desci da moto, e fui chegando perto-
Xx: devolve o meu celular -eu ri- por favor -ela disse baixinho-
2k: pede aqui vai -estiquei o ouvido, e cheirei o pescoço dela- vamos ali comigo rapidinho pÎ
Xx: nĂŁo, e se vocĂȘ encostar em mim eu vou gritar -tentei beijar ela que se revirou-
2k: grita vai...  -o Rael passou a pĂ© e apertou minha mĂŁo
Rael: quem Ă© essa aĂ­? 
2k: uma mina aqui, se adianta Rael -ele riu-
Rael: tĂĄ precisando de ajuda colega? -encarei ela que ficou sem dizer sim ou nĂŁo- calma aĂ­, desce comigo que eu te levo na tua casa, deve ser nova aqui nĂ©? 
FĂȘ: nĂŁo moro aqui
2k eu levo a mina pĂŽ -encarei ela-
Rael: eu levo fiĂ©l -disse mais sĂ©rio agora- vou ligar pro gerente aqui, ele tĂĄ atrĂĄs de uma mina, com as caracteristicas dela -disse tudo pra ele- mandou subir com a garota, menina, agora eu vou te levar lĂĄ no gerente, valeu? Ele Ă© maneiro 
2k vacilĂŁo tĂș heim rael falo nada -eu voltei pra moto, pelo menos um telefone eu arrumei pra hoje.

JĂșnior on
Assim que os dois babacão que deu mole pra polícia foram cobrados, estava voltando pra casa do zóio, e recebi uma ligação do Rael, e pelas características a mina é a irmã da burguesinha, não demorou muito eles entraram, olhei pra ela, assustadona.
Rael: aĂ­ meu gerente essa Ă© a menina
JĂșnior: Fernanda, dando dor de cabeça pra tua irmĂŁ cara
FĂȘ: eu estava indo pra casa, me pedi quando os tiros começaram -disse aliviada, a mĂŁo no peito entrega isso-
Rael: 2k tava sufocando a mina lå embaixo, né dona? -ela afirmou séria-
FĂȘ: eu acho que ele ia usar meu corpo -a gente riu, o Rael riu de cabeça baixa- gente Ă© serio, ele roubou o meu celular, tentou me beijar a força
Rael: eu pego com ele, cobra pelo roubo? -arimei- coça?
JĂșnior: confisca a moto -pisquei pra ele-
Rael: melhor que coça
FĂȘ: e meu celular?
JĂșnior: ele vai pegar, agora liga pra doida da tua irmĂŁ e diz que tĂș tĂĄ bem -estiquei o meu celular pra ela, desbloqueado-
FĂȘ: gente ela ligou 26 vezes?
JĂșnior: pra tu ver como Ă© psicodoida 
FĂȘ: tadinha -riu pelo nariz- a Luane Ă© muito protetora cara, muito! -disse colocando no ouvido-
Rael: Ă© irmĂŁ daquela morena? -disse baixo e eu assenti, passando a mĂŁo na cabeça- boa heim -eu ri- que isso? -eu sĂł ria dele sĂł mexendo os lĂĄbios- 
JĂșnior: chega aqui -fomos caminhando pra cozinha
Rael: importada de onde essa?
JĂșnior: tu gosta de uma loira heim
Rael: o coração bate forte
JĂșnior: advinha com quem ela tĂĄ?
Rael: eu tĂŽ ligado, vi ela com o Mabel, se eu nĂŁo me engano ontem...
JĂșnior: Ă© doida raĂ­z essa, pĂŽ Rael, colar com Mabel Ă© caso de internação cara
Rael: o cara Ă© maneiro gerente, troca ideia com ele sĂł
JĂșnior: prefiro nĂŁo -bati com a chave no balcĂŁo- 
Rael: que fim deu lĂĄ encima? rodaram?
JĂșnior: ah.. -cocei a orelha- tive que passar cara, os cara tĂŁo lĂĄ enterrando 
Rael: ta ficando de raça
JĂșnior: dois pra prestar conta com Deus
Rael: eu tenho seis de pista, tem nada pra comer ai nĂŁo? 
JĂșnior: acho que vou me mudar pra cĂĄ, tem piscina, 3 quartos, me agrada
Rael: te gusta papi?
JĂșnior: me gusta mucho
Rael: ta vendo... -abriu a geladeira e foi comendo aos poucos os troço que tava ali- mano isso Ă© bom
JĂșnior: caralho cara, que porra fedorenta Ă© essa?
Rael: esse troço aqui -disse passando no pão- bagulho bom rapaaz!! Fede mas não se engane, é bom
JĂșnior: queijo, ahh tĂĄ -vi que era um queijo, ele Ă© playboy tambĂ©m ta vendo? esse queijo camembert Ă© caro, ouvi os passos e a FĂȘ meteu a cara na cozinha- e aĂ­ acalmou a fera? -sentei-
FĂȘ: sim, esse tempo todo era ela me descascando no esporro
JĂșnior: e aĂ­ como que vai ser? Vai pra casa do Mabel? Vai pra sua casa...
FĂȘ: pra casa, me leva atĂ© o ponto por favor? 
Rael: eu levo... espera sĂł eu matar a larica
JĂșnior: em casa? -hummmm- te levo pĂŽ
Rael: vai deixar o morro com quem?
JĂșnior: o Cabelinho tĂĄ mais dono do que eu 
Rael: ta certo entĂŁo, nĂŁo demora, eu vou ficar aqui comendo que eu nunca vi um queijo desse, gostei pai
JĂșnior: cuidado que dĂĄ dor de barriga -olhei pra ele que deu os ombros, e eu passei na frente da FĂȘ, ouvi ela dizendo obrigado pro Rael, e rĂĄpido chegou perto de mim- fala pro Mabel, mesmo que digam que nĂŁo, homem ainda protege a mulher 
FĂȘ: ele esta... uĂȘ... trabalhando
JĂșnior: fala Fernanda eu quero ouvir vocĂȘ dizendo o que ele faz 
FĂȘ: para cara... ele estĂĄ traficando 
JĂșnior: ahhhh, ele Ă© um traficante?mentira...
FĂȘ: eu gosto dele, ele me trata bem, e isso Ă© muito mais do que ele ser traficante cara -eu atĂ© parei de rir, ela disse com os olhos brilhando- Ă© isso, eu queimei minha lingua, eu jĂĄ dormi com um traficante, vocĂȘ tinha razĂŁo
JĂșnior: sempre tenho -chegamos no carro, desci com ela, passei em casa tomei banho rapidĂŁo, coloquei uma beca mais bonita, eu tĂŽ andando com esse carro mas sei nĂŁo se tiver blitz tĂŽ ferrado, e parece que vai chover, o tempo tĂĄ esquisito, ela colocou uma mĂșsica e ficou cantando, sertanejo, abasteci, e logo paramos na frente do prĂ©dio dela- entregue burguesa kids! 
FĂȘ: eu tenho 18 anos, sou nada kids
JĂșnior: aĂ­ pode pĂĄ, dezoito tem conversa num acha... -ela tirou o cinto- depois que o Rael pegar teu telefone eu te devolvo tĂĄ
FĂȘ: a Lu disse que quando a pessoa me trouxesse era pra subir
JĂșnior: sĂ©rio? -ela assentiu e eu arrumei um lugar pra estacionar, saĂ­ do carro e fui acompanhando ela, ajeitei o bonĂ©, o porteiro ficou me encarando, mas liberou, e subimos, eu tĂŽ nervoso saca, e se os pais dela tiver aĂ­? NĂŁo demorou muito ela destravou a porta e eu fiquei parado, a Luane estava enrolada num lençol azul no sofĂĄ deitada no colo de um cara, pai Ă© claro, uma moça falando e sorrindo sobre a novela das 19h, os olhares se voltaram pra mim atĂ© a Luane sentou de boca aberta- boa noite! -balancei a mĂŁo- 
Luane: vocĂȘ? Nossa -sorriu- mĂŁe Ă© ele -me apontou- 
Xx: quem Ă© esse rapaz? -perguntou a mulher-
FĂȘ: Ă© o menino que ajudou a Lu na praia, encontrei ele aqui perto -olhei pra ela, e a Luane fez a mesma coisa, caozeira essa loirinha- 
Xx: entra vem cå.. -entrei né?-
JĂșnior: prazer, JĂșnior -apertei a mĂŁo do cara e beijei o rosto da dona lĂĄ- 
Xx: eu sou a Norma -sorriu- esse Ă© meu esposo o Luiz Otavio
JĂșnior: satisfação! 
Norma: mas hoje nem preparamos nada pra vocĂȘ -me abraçando-
Luane: ahaha -me olhando fixo- 
JĂșnior: na verdade queria me desculpar com vocĂȘs por ontem, Ă© que deu ruim com um parcero meu no mo..-opaaa fiquei quieto- ele foi atropelado saca?
Luiz otavio: saca?
JĂșnior: entende! -ele me olhou de cima embaixo-
Luiz Otavio: NĂłs que te devemos a vida da Luane na verdade -ela olhou nĂŁo concordando-
JĂșnior: que isso senhor -eu ri, ahh isso eu vou cobrar depois- 
Luane: vamos conversar tĂĄ Fernanda
Norma: eu jĂĄ estava achando que era coisa da mente, porque essa minha filha Ă© doida -ela corou na hora-
Luane: começou -riu assim que bufou-
Luiz Otavio: Bom, jĂĄ iamos jantar, aceita?
JĂșnior: ainda tenho que trabalhar a noite toda, outro dia, obrigado pelo convite
Norma: a noite? 
Luane: antes... Vem cĂĄ -ela pegou na minha mĂŁo e a da Fernanda e foi nos levando como se fosse criança pra um quarto, ou o short do pijama tĂĄ menor ou a bunda dela Ă© desproporcional, muito gostosa na moral- VocĂȘ nĂŁo vai mais pisar naquela favela tĂĄ ouvindo? -apontou o dedo, mas disse baixo- eu quase morro do coração hoje
JĂșnior: ihhh eu tenho mermo que ouvir tu ofendendo a minha quebrada? -cruzei os braços-
Luane: vocĂȘ vai sim, sabe porque, se vocĂȘ ver ela lĂĄ, VOCÊ -bateu no meu peito- vai expulsar ela tĂĄ, quase que morre Fernanda, olha eu tremia e nem podia falar com os meus pais
FĂȘ: tĂŽ inteira Lu, calma 
JĂșnior: tĂĄ nervosa ela -eu ri- bom vou ralar que teus pais sĂŁo chato pra caralho
FĂȘ: atĂ© ele sabe disso -bateu na minha mĂŁo-
Luane: eu vi vocĂȘ falando sem gĂ­rias com eles? Ahh eu vi
JĂșnior: ta precisando... beber leite pra se acalmar cara -as duas olharam pra minha cara-
FĂȘ: aii... -riu depois, parece que a mĂŁe dela chamou a FĂȘ- ihh mais bronca -disse passando pela porta e deixando a gente um olhando com cara de taxo pro outro, um vacĂșo- 
Luane: valeu por trazer ela em segurança -passou a mão no meu ombro-
JĂșnior: tĂĄ comigo, tĂĄ com Deus -ela ajeitou o cabelo, e abaixou pra pegar o telefone no carregador, que isso- teu short tĂĄ... curto heim dona
Luane: ahh é de dormir né? -disse digitando- eu gosto de dormir a vontade
JĂșnior: burguesa... -ela me olhou- tĂŽ indo tĂĄ, se ela aparecer pode deixar que ninguĂ©m vai fazer nada com ela nĂŁo, vou avisar lĂĄ
Luane: calma aĂ­, quero... que vocĂȘ leve um negĂłcio que eu comprei pro Guigui, fui malhar mais cedo, a Ășnica coisa que eu fiz hoje foi malhar acredita? -rimos- e lembrei que eu prometi um tablet pra ele ontem -disse procurando- achei, entrega tĂĄ -me entregou embrulhado- passei no shopping rapidinho hoje, e avisa a Pri que eu vou lĂĄ ver ele, tĂŽ apaixonada pelo seu afilhado, muito 
JĂșnior: vai me ver tambĂ©m, fico de boa lĂĄ te esperando
Luane: oi? NĂŁo! -ela ia sair, e eu segurei na cintura dela e fui encostando devagar, e beijei o pescoço dela- vocĂȘ acha que tem uma liberdade comigo nĂ© -continuei beijando o pescoço dela, que nĂŁo reagiu- se aproveita da minha carĂȘncia, afz
JĂșnior: tĂĄ porque quer Luane
Luane: vocĂȘ Ă© galinha demais -se afastou- safado, galinha, e traficante -soltei ela- 
JĂșnior: te quero, mas vocĂȘ nĂŁo colabora -ela saiu e tinha uma cachorra, que me viu latiu muito- shhh porra -ela me olhou feio- 
Luane: olha como fala com a minha filha -pegou a bicha no colo- ela esta te dando oi -eu olhei dentro da cara dela- då oi pra ela vai -continuei sério-
JĂșnior: cada uma -passei por ela e os olhares se voltaram pra mim novamente
FĂȘ: manda um recado pra quele nosso amigo, que eu perdi meu telefone
Luiz Otavio: amigo? 
FĂȘ: ele conhece meu crush, olha -disse como se fosse algo do destino-
JĂșnior: ah mando sim, pode deixar, bom eu espero que tenham me desculpado por ontem, eu nĂŁo sou assim tĂĄ, de cabular compromisso, tenho palavra, o coio...-puta merda- Yuri, precisou de mim
Norma: aceitaremos suas desculpas se ficasse pra jantar conosco, agora mesmo -eu coçei a cabeça e olhei pra Luane- 
Luane: Ă© JĂșnior, fica...-ela me olhando, com os olhos cerrados-
Luiz Otavio: fazemos questão, não é todo mundo que tem um coração bom desse
Luane: nĂŁo Ă© todo mundo mesmo 
FĂȘ: gente ele vai ficar nĂ© porque eu quero comer logo -disse caminhando e eu deixei eles irem na frente, e fui seguindo a burguesa, papo vai, papo vem, atĂ© que nĂŁo foi de tudo ruĂ­m nĂŁo, rolou interrogatorio-
Luiz Otavio: mas o que vocĂȘ faz? trabalha com o que? -mastigou a carne e eu bebi o suco- 
JĂșnior: eu trabalho com revendas de produtos...-a Luane riu baixo- 
Norma: um empreendedor, nossa
Luane: e quais produtos vocĂȘ revende mesmo? -disse me olhando, esperando uma resposta convincente- porque eu sou uma compradora nata, se me mostrar eu nem preciso mas compro
JĂșnior: produtos no geral, mas esses vocĂȘ nĂŁo vai comprar nĂŁo, sabe disso -dei os ombros-
FĂȘ: vocĂȘ tem quantos anos?
JĂșnior: 20 e alguns -ri leve-
Norma: dou uns 25 no mĂĄximo
JĂșnior: 27 dona, tĂŽ velho jĂĄ
Luane: velho? nĂŁo acho...
Luiz Otavio: achei corajoso da sua parte entrar no mar, por uma pessoa que nem conhecia, salvou a vida dela
Luane: eu estou ouvindo isso desde o dia que vocĂȘ fez esse ato, bondoso e totalmente humanitĂĄrio -bufou
Norma: sim, obrigado por tudo -disse passando a mĂŁo por cima da minha- o que mais me comoveu foi vocĂȘ nĂŁo conhece-la, o amor ao proximo, o ato de ajudar sabe -e eu sĂł ouvindo ela me bajulando-
FĂȘ: mas eles jĂĄ se viram, entĂŁo nĂŁo foi totalmente desconhecido -eu engasguei, engasguei mesmo, tossi, e a FĂȘ bateu nas minhas costas e eu bebi ĂĄgua, a Luane assustada- tudo bem?
JĂșnior: sim... eu... -tossi mais, e engoli o riso- nossa... -olhei pra Luane com cara de "sai dessa agora"- 
Luiz otavio: se conheciam? -ficou confuso, eu disse nĂŁo e a Luane sim, e depois eu disse sim e a Luane nĂŁo, tudo ao mesmo tempo, o pai olhou franzindo a testa, merda- decidam gente
Norma: sim ou não? -nos olhou séria-
JĂșnior: definitivamente nĂŁo!
Luane: nĂŁo! -olhei pra ela-
FĂȘ: gente, sim!
Luiz Otavio: a Luane disse que nunca tinha o visto
JĂșnior: nos falamos -limpei a garganta- no quiosque na praia, a vi somente ali, depois vi que ela estava se afogando -meu telefone começou a vibrar e vi que era o coiote, e travei a tela- acho que foi dali que a FĂȘ tĂĄ falando
FĂȘ: Ă© isso... se viram antes dela se afogar -cerrou os olhos- 
Norma: e vocĂȘ mora aonde? -eu levantei os olhos, e fiquei 20 segundos programando uma resposta- mora perto?
JĂșnior: depende de que epoca do Ano, eu nunca estou em um lugar sĂł, entĂŁo depende -ĂĄs vezes trafico na boca de cima, as vezes na quadra-
Luane: mas no momento vocĂȘ disse que morava em Ipanema, mudou de novo? -sorriu
JĂșnior: sim, mudei, eu mudo muito... de casa, de lugar e de opiniĂ”es... -bebi mais do suco-
Norma: tem um bom relacionamento com os seus pais? -tipo?- mora com eles? -neguei e bebi mais ĂĄgua-
FĂȘ: isso virou um interrogatorio? -todos riram- poupem ele dessa sabatina por favor
Luane: o contra de ter pais juizes, eles interrogam as pessoas, sem nenhum pudor e desnecesariamente, que saco! -disse insatisfeita-
JĂșnior: eu respondo sem problemas, bur... -a Norma me olhou-  entĂŁo... no momento nĂŁo, estamos brigados, eles foram contra a minha vinda pro Rio, porque sou de SĂŁo Paulo -ela olhou surpresa- me prendiam muito, mas filho Ă© pro mundo nĂ©, brigamos mas eu os amo, que sei lĂĄ
Luane: Ă© o que vale, o amor! -e do nada o tempo parou assim sabe-
JĂșnior: sempre o que Ă© o vale o amor, concordo... -ficamos nos encarando, por um bom tempo, e a FĂȘ me cutucou e eu notei que o Luiz OtĂĄvio estava nos encarando- bom, essa carne estĂĄ maravilhosa mesmo, quem fez?
Luane: eu cozinho, aqui nesta casa, somente eu 
Norma: também depois que casou com o Leon -a Luane fechou a cara- tinha que aprender a cozinhar né
JĂșnior: Leon? Seria?
Luane: meu ex marido, o que eu te disse ontem
JĂșnior: o seu ex babaca, mas era marido mesmo?
Luane: sim, segunda irei assinar o meu divĂłrcio, eu casei de papel passado com aquele imbecil... sĂł gastei dinheiro
JĂșnior: Leon... -eu ri sarcĂĄstico- Leon! -a Luane riu forçado- 
FĂȘ: pessimo ser humano, preferiria atĂ© vocĂȘ, sabe JĂșnior, sendo quem vocĂȘ Ă© -eu sorri- entendeu bem? -afirmei, rindo olhando pra Luane, que cruzou os braços, ela disse baixo-
Norma: ele era um bom genro vai Lu!
JĂșnior: eu seria um bem melhor -eu disse descontraĂ­ndo, atĂ© o Luiz Otavio riu- uma coisa eu garanto, jamais te trairia com a sua melhor amiga!
Luiz Otavio: eu concordo dona Luane, ele foi um baita vacilĂŁo
Luane: podemos comer a sobremesa? -cortou o assunto, e levantou, mordi a boca, ela nĂŁo mudou a roupa, pegou um mousse de chocolate que tambĂ©m estava bom, e eles começaram a falar da famĂ­lia deles, de umas leis que eles concordam, deu uma esculachada em morador de favela aĂ­ eu me apresentei- 
JĂșnior: mas num Ă© bagunçado assim nĂŁo gente
Luiz Otavio: difĂ­cil nĂŁo ter se envolvido uma vez 
Luane: eu nĂŁo entro nessa discussĂŁo
Luiz Otavio: perdoe a minha ignorancia e eu diria até que seria um certo preconceito, mas dentro de comunidade só tem vagabundo, que rouba, que vende as drogas lå, e é isso que eu penso
FĂȘ: mas tem gente do bem tambĂ©m pai
Luiz Otavio: me diga uma, uma sequer 
JĂșnior: tem varias, porĂ©m opiniĂ”es devem ser respeitadas seu Luiz Otavio, eu respeito mas nĂŁo aceito, nĂŁo concordo correto -virei o bonĂ© pra frente-
Luiz Otavio: mas eu penso assim, posso estar errado, ou certo quanto a hĂĄ isso, mas eu ainda acho que dentro de comunidades sĂł existem traficantes 
JĂșnior: mas lĂĄ as pessoas trabalham bastante pra viver pĂŽ
Luane: mas o que eu não concordo é basicamente com a criminalidade só isso, eu estive lå vi o trabalho lindo que a Jessica faz con aquelas mães, crianças se talvez quem comanda-se o morro fizesse o minimo pra também tentar combater isso, seria melhor, eles fazem o que os traficantes vivem, e o que veem, que é exposição de drogas ao ar livre e pessoas armadas a cada esquina -éhh nós num fica brincando em serviço não- bailes funks mostrando danças de extrema pornografia, e letras obscenas..
JĂșnior: criança nĂŁo entra no baile nĂŁo -eu disse sem pensar-
Luane: eu estive lĂĄ e vi, ok?
JĂșnior: muitos entram pra essa vida errada porque querem, e muitos porque precisam, mas comunidade, crime Ă© uma escola Luane, tem moradores que ralam muito pra ter o minimo de padrĂŁo de vida que vocĂȘ tem, minĂ­mo, uma amiga minha ganhou bolsa de 100% porque pagava um curso proficionalizante, pra fazer a tal prova,  ficou meses vendendo cerveja na praia, e passou... ela Ă© motivada, Ă© determinada
Norma: nossa igual a Gabi nĂ© FĂȘ? Gabrielle Ă© uma amiga dela que mora no ccp, uma comunidade, e ela estuda com a FĂȘ, porque Ă© bolsista, e ganhou o desconto assim, trabalhando muito, estudando muito, vocĂȘ falando assim me lembra ela, igual a Gabrielle
FĂȘ: Ă© mĂŁe igual a Gabrielle -disse rindo ela sabe que a gente se conhece- ela tambĂ©m vendia as coisas na praia, pagou o curso e agora estuda de graça porque tirou nota maxima -mas Ă© da Gabi que eu to falando-
JĂșnior: tĂĄ vendo, aposto que dentro da favela tem milhares de "Gabis" inteligente, que sĂł precisa de incentivo eu vejo isso
Norma: morando em Ipanema?
JĂșniorr: eu nĂŁo sĂł frequento comunidade, moro em uma -os pais dela me olharam surpreso, mas nĂŁo com desprezo, e a Luane ficou vermelha, ahh falei o cara na minha frente falando de coisa que nem vive mano, qual foi-
Luiz Otavio: sĂ©rio? -afirmei- Ă© igual dizer que maconha nĂŁo Ă© droga, eu discordo disso, tudo que deixa a pessoa alucinada deveria ser reconhecida como entorpecente
JĂșnior: eu defendo a maconha porque eu fumo maconha -ahh falei mano, chega de opressĂŁo-
Norma: fuma? 
JĂșnior: sim, e nĂŁo acho que isso me influencia em algo, eu faço porque eu quero usar
Norma: mas vocĂȘ concorda que metade das pessoas que usam outros tipos de drogas começaram pela maconha? -eu fiquei pensando, comigo foi assim- e que se evitassemos da maconha ser acesĂ­vel aos nossos adolescente, talvez metade deles estariam vivendo outra realidade
JĂșnior: a questĂŁo aqui, Ă©, maconha ser ou nĂŁo ser droga, correto?
Luiz Otavio: também
JĂșnior: NĂŁo acho que seja, e sou usuĂĄrio e falo isso com total liberdade e sem vergonha, mas claro que muitos começam pelo baseado, e migram pra outras coisas, mas o problema nĂŁo Ă© exclusivo de quem fuma maconha, da erva... o problema nĂŁo tĂĄ aĂ­ entende?
Luane: o problema esta em quem revende isso, em quem instimula as crianças a se expor, a traficar... a usar -disse diretamente pra mim, fiquei como kk, entendi o recado-
FĂȘ: aii preguiça desse papo cabeça
Norma: ele tem um bom argumento, mas ainda discordo que a maconha não seja uma droga, e que ela deveria ser legalizada, por mim ela continua proibida, mesmo ela sendo... e... usada para fins medicinais, que seja uma "erva" natural, acho que mexe fortemente com uma geração, que é envolvida com certas questÔes
JĂșnior: pois Ă©, mas o povo rotula muito e associa muito maconheiro com drogados, eu fumo, mas nĂŁo induzo ninguĂ©m fumar, fumo com quem fuma, e gosta... -eu ri da cara sa Luane chocada com a minha sinceridade- enfim, mas me sinto melhor falando isso abertamente pra vocĂȘs, podendo explicar que nem todo mundo que fuma, Ă© ruĂ­m, Ă© marginal -mas eu sou kk- somos sĂł uns loucos que acrescenta uma diversĂŁo a mais na mente, e o problema Ă© que talvez por eu me expor pra vocĂȘs, isso seja uma questĂŁo, serĂĄ que ele Ă© boa coisa, ou nĂŁo... mas eu sou muito alĂ©m de maconheiro
Norma: eu imagino, vocĂȘ fala firme, e sabe conversar, pode ficar tranquilo, nĂłs termos essa opiniĂŁo sobre essa droga -disse rindo e eu acompanhei- e vocĂȘ usa, tranquilo, nĂŁo te julgaremos, porque temos filhas que sĂŁo bem instruĂ­das, nĂŁo vĂŁo ser influenciada, se nĂŁo for vocĂȘ, serĂĄ outros que elas irĂŁo conhecer, saber que vocĂȘ foi usado por Deus pra tirar minha filha da ĂĄgua vai pesar muito mais do que um "baseado" que vocĂȘ fume, tĂĄ bom? -passou a mĂŁo na minha
JĂșnior: vou embora feliz entĂŁo
FĂȘ: deu nĂ©, vocĂȘs encheram o JĂșnior com esse papo chato, e se ele fuma maconha Ă© do dinheiro dele, e nĂŁo devemos nos meter na vida dele
Luane: FĂȘ disse tudo, deixa o menino gente...
JĂșnior: que nada doninha... a dona Norma Ă© cabeça feita e eu gostei de levar esse papo com quem sabe dialĂłgar -mas as ideias nĂŁo batem saca, e vocĂȘ nĂŁo pode ficar se prendendo por causa de ninguĂ©m, quando eu vi jĂĄ eram quase 23h da noite, fiquei porque ajudei a burguesa lavar louça, sĂł nĂłs dois na cozinha e tal
Luane: eles gostaram de vocĂȘ, sĂł acho! -entreguei o Ășltimo copo, que eu sequei- 
JĂșnior: deu atĂ© vergonha quando ele começou a esculachar maconheiro e eu sendo um bem na frente dele
Luane: ele fala assim, mas ele Ă© do bem
JĂșnior: tĂŽ indo, acho que o que eu nĂŁo fiz no dia, consegui fazer hoje e outra todo mundo me ama
Luane: totalmente convencido, afz
JĂșnior: eu me garanto, sĂł isso -deixei o pano ali- me leva na porta? Pra eu poder voltar sempre 
Luane: ah claro... rs levo sim -disse me hipnotizando com o olhar-
JĂșnior: vocĂȘ olha assim, me arrepia olha -mostrei os braços, todo arrepiado- serio, teu olhar Ă© cativante cara, sensual, firme...
Luane: sĂł o olhar? -eu olhei tudo ali e ela apoiu de costas na pia, e ficou balançando o pĂ© assim, palmiei a bunda dela, o short encravado, manoo- para meu de me olhar cara, vocĂȘ Ă© tarado
JĂșnior: eu tarado? TĂș que mete um short desse na minha frente, sou homem dona
Luane: sim, parece que tå imaginando coisas, até sua cara muda
JĂșnior: imaginar eu posso, o problema Ă© que vocĂȘ nĂŁo dĂĄ condição -encostei no balcĂŁo- ta nessa aĂ­ -olhei a hora no relĂłgio- e vocĂȘ tambĂ©m nem aguentaria meia hora de foda comigo cara, tem cara de fraquinha
Luane: nĂŁo Ă© o que dizem -riu sacana, na frente do pai Ă© uma coisa, por trĂĄs cada risadinha maliosa- bom, irei te levar na porta -disse puxando a minha mĂŁo e eu fiz força pra nĂŁo ir e puxei ela, virei encuralando ela ali, e selei ela- eu sei o que vocĂȘ quer mas... nĂŁo vai rolar, seu negocio Ă© usar e descartar, e eu me dou valor -sĂł fiquei confirmando, e tentando beijar ela-
JĂșnior: eu sĂł quero um beijo, o que fluir... jĂĄ Ă© lucro -eu falei dando beijos vagos, e depois sim ela permitiu um beijo mais intenso, e jĂĄ fui deixando a mĂŁo fazer o trabalho que Ă© passear pelo corpo dela, ĂĄs vezes eu apertei, e aproveitei tudo ali, quando apertei a bunda dela, soltou minha boca e riu fraco- eu quero vocĂȘ...-mordi o lĂĄbio dela, falei baixo- quero muito, sente sĂł -coloquei a mĂŁo dela na minha rola, que tirou logo- eu tĂŽ facin pra tĂș hoje, nĂŁo sou nĂŁo.. mas pra tĂș..
Luane: não posso... -falou no meu ouvido baixinho também- nem te conheço
JĂșnior: nĂŁo pode ou nĂŁo quer? -ela nĂŁo respondeu- nĂŁo gosto de joguinhos Luane, comigo Ă© direto e reto...-fiz carinho no rosto dela- vai... nĂŁo vai...
Luane: eu gosto de jogos, principalmente sedução -eu fechei os olhos quando senti a boca dela novamente na minha, beijo Ă© o que nĂŁo tĂĄ faltando, mas quero ir alĂ©m, a minha Ă© essa, beijinho Ă© pra adolescente na porta da escola, coloquei a mĂŁo por dentro do short dela e nĂŁo senti calcinha nem nada, ahhh que isso- tua mĂŁo Ă© perigosa -tirou e se afastou- 
JĂșnior: muito -trouxe de novo pra mim e beijei o pescoço dela que passou a mĂŁo leve por cima da minha calça-
Luane: vocĂȘ tĂĄ excitado mesmo -sĂł afirmei- eu tambĂ©m -rimos juntos- eu nĂŁo deveria estar
JĂșnior: porque nĂŁo, esquece o que eu sou lĂĄ fora, aqui Ă© sĂł o Neymar e a Luane, que estĂŁo se envolvendo gostosin no bagulho e que quer transar pĂŽ -ela sĂł afirmou sorrindo- 
Luane: melhor nĂŁo...-se afastou e eu deixei quieto- vocĂȘ tem uma coisa estranha, nĂŁo... nĂŁo... posso -mas quer-
JĂșnior: mas quer? -ela amarrou o cabelo- atĂ© sei lĂĄ quando...
Luane: obrigado por ter trago a FĂȘ
JĂșnior: faz parte pĂŽ...-fui acompanhando ela, que beijou meu rosto, nĂŁo vai dar em nada mesmo saĂ­, que eu tenho coisa pra fazer nĂ© verdade?.

Luane on
Eu nĂŁo acredito nisso, beijei ele de novo e falei coisas que ele nĂŁo deveria saber, assim que ele saiu daqui, eu fui tomar um banho porque eu tĂŽ toda melada, e com vontade de... (...) Estava penteando o cabelo e vi na minha tela uma mensagem dele.
Avisa a FĂȘ que jĂĄ to com o telefone dela
Aviso sim, chegou bem? 
Sim, tĂŽ trabalhando
Nossa uma hora dessas
Aqui nĂŁo para filha, dorme bem
Ahh eu vou mesmo, pode deixar
Podia cair aqui do nada assim uma fotinho por engano de novo, e vocĂȘ de calcinha nĂ©
Obvio que nĂŁo kk
Mas faz de conta que eu tĂŽ assim
Vale tambĂ©m đŸ˜±đŸ˜±
boa noite baba na minha foto tchau😔😌😚
NĂŁo vi mais nada, abracei minha luna e dormi.

JĂșnior "on"
Assim que cheguei no morro, assobiei na casa do coiote que gritou lĂĄ de dentro "pode entraar" kk e eu fiz isso, jĂĄ apertei a mĂŁo dele, e sentei.
Yuri: tava aonde? -tirei o boné- num some assim depois de um tiroteio não playboy, ta maluco os cara mete blitz em tudo quanto é canto, se camufla na mata e os carai pra pegar nóis, aí doido
JĂșnior: fui na casa da burguesa, a irmĂŁ dela tava perdida aqui, fui levar a irmĂŁ dela na casa dela quase agora, jantei com os coroas dela e tudo 
Yuri: quem Ă© essa mina? Ela vem aqui? tĂș fala mas nunca vi a dona Junin
JĂșnior: ela brotou ontem pĂŽ, cuidou do gui, vim sĂł pra trazer esse bagulho aĂ­ que ela mandou pro guigui -entreguei e ele abriu-
Yuri: um tablet? 
JĂșnior: disse que vai vir ver o gui e tudo, ta apaixonada pelo seu filho
Yuri: ela conhece meu filho? Como assim? -abriu os braços- 
JĂșnior: Ă© a mina da praia que eu te disse
Yuri: hmm continuo sem saber quem Ă© -procurei a foto dela e mostrei- qual Ă© a sua magia? papo reto, sĂł olho azul, sĂł morena de respeito 
jĂșnior: essa Ă© diferente, ela num... rende nĂŁo tĂĄ ligado? A gente tava lĂĄ na cozinha, fluiu um beijinho, e ela parou por ali... tentei, mas ela disse que nĂŁo, tava cheia de vontade mas segurou tĂĄ ligado, gostei disso, sei lĂĄ
Yuri: ela valoriza o passe, certa ta ela, tĂș Ă© muito safado Junior... sĂł Deus 
JĂșnior: ihh oh quem fala, mas a Carolzinha vai rodar filho, vai ver sĂł, e eu vou fazer o que num tem coragem
Yuri: tenho juizo, eu beijei ela e ver ela rondando aqui jĂĄ me deixa com o cĂș na mĂŁo, fiz foi merda, achei que ela ia vazar daqui
JĂșnior: vou pegar Yuri, quem divide multiplica pĂŽ
Yuri: tranquilo, sou nada dela -levantei- marca um 10 cara, tĂŽ sozinho caralho, senta aĂ­ porra
JĂșnior: qual foi Yuri tĂĄ carente? ihhh
Yuri: mano quero sair de casa velho, eu num tĂŽ aguentando mais ficar enfiado aqui nĂŁo -fez birra igual o gui, eu ri-
JĂșnior: pode ficar aĂ­, que eu vou resolve o bagulho do baile mano, e deixa pra dar rolezinho amanhĂŁ -ele olhando a televisĂŁo, que estava mostrando a prisĂŁo do zĂłio, ele aumentou e eu prestei atenção.

TelevisĂŁo on
Reporter: estava internado aqui, um dos maiores traficantes desta região, ele deu entrada neste hospital baleado, e em estado gravissímo, passou por duas cirurgias mas sobreviveu, escoltados por policiais e sem poder receber visitas, o agora preso, estå sendo monitorado por policias, o meliante Noah Azevedo de Carvalho, de 25 anos serå transferido pra uma unidade hospitalar no presídio de Jericinó, em Bangu, para a sua recuperação, com medo de retaliaçÔes o hospital esta cercado de policias até a tranferencia deste individuo, dono do morro do Cantagalo, desde dos 17 anos, ele estå foragido da policia hå 3 anos, desde que saiu pra uma visita de Natal, e não retornou mais, zóio como é conhecido, tem passagens por assalto a mão armada, associação ao trafico de drogas, homícios, uma prisão deste porte para a polícia é de extrema importùncia, isso desistabiliza grande parte do trafico de drogas na comunidade ccp, hoje a tarde houve operaçÔes, os policiais foram recebidos a tiros e recuperaram duas mochilas com cocaína que estaca pronta para ser revendida, e um fuzil, não houve presos até o presente momento...
TelevisĂŁo off

Yuri: eu disse que esse peito de aço do caralho ia sobreviver
JĂșnior: sabia mano, mas ele foi preso fio
Yuri: quem ta chegando...-era a Pri com o gui dormindo- boa noite minha vida -se beijaram-
Pri: boa noite JĂșnior -beijei o rosto dela que levou ele no quarto e jĂĄ voltou- apareceu nĂ©? Tem um pepino pra tu descascar lĂĄ encina nenem
Yuri: deixa o cara, ele tava namorando
JĂșnior: deixa eu ver o que houve, amanhĂŁ eu passo aĂ­ -saĂ­ de casa e subi rĂĄpido, e quando cheguei na casa do zĂłio, tinha uma loira lĂĄ, e o Lipe e o Rael falando com a mina
Rael: tu tava aonde gerente, ta maluco abandonar o morro assim
Lipe: aĂ­ diz que tem uns lances pra tratar contigo aĂ­ 
Xx: oi prazer, vocĂȘ Ă© o gerente daqui certo? -eu afirmei- 
JĂșnior: manda a da noite e se apresenta
Xx: meu nome Ă© Lidiane, e eu sou a ex mulher do ZĂłio, que virou mulher de novo agora depois que aquela biscatiane morreu, eu estive com o Noah essa tarde e ele mandou um recado pra tĂș -lembrei dela-
JĂșnior: e qual seria?
Lidiane: ele nĂŁo quer mais saber de nada daqui, ele nĂŁo quer morro, nĂŁo quer mais esse dinheiro amaldiçoado, e ele disse que tĂș pode ficar com tudo, casa, carro...
JĂșnior: ele nĂŁo vai voltar?
Lidiane: eu tĂŽ gravida dele e vamos mudar isso tudo, a vida dele, agora teremos um bebĂȘ, e ele precisa tirar esse fardo que era do pai dele, e agora passou pra ele, mas ele quer uma coisa de vocĂȘ
JĂșnior: claro, pode mandar
Lidiane: ele quer que vocĂȘ mate quem fez isso com ele, ele quer tortura, depois uma morte bem lenta...
JĂșnior: ele terĂĄ isso, quem que tĂĄ infiltrado? 
Lidiane: quem fez isso com ele foi o...


Hii my little flowers, aqui estou eu de novo e quero dizer pra vocĂȘs, a primeira que acertar quem tentou matar o ZĂłio terĂĄ o proximo "cap" dedicadooo, entĂŁo comentem BASTANTE, deixem o nome, COMENTEM. Tem muita visualização e pouco comentario, GENTE!! DEEM DICAS,  interajam pleeease TÁ BÃÃO, VEJO VOCÊS NO PROXIMO, E EU PEÇO QUEM TIVER HISTORIAS DO JÚNIOR ASSIM PARECIDA COM ESSA DEIXA AQUI, QUE EU QUERO LER BJUUUUUUS 💗



Indico 😍https://umavidapraamarvocegabigol.blogspot.com/?m=1

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7 comentĂĄrios:

  1. Meu Deus, como vc tem coragem de parar em uma parte dessas, acho que foi o cebilho, muitos suspeito aqueles machucados!!!!

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  2. Eu acho que foi o Mabel jå que ele quer vingar a morte do pai mas também acho que ficaria muito óbvio... Jully

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  3. Manooo que capĂ­tulo maravilhoso continua logo pfv ta bom demais jĂĄ pode posta o prĂłximo pfv.

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  4. meninaaaaaaaaaaa! como que voce para na melhor parteeeeeeee!!!
    seu blog Ă© muito bom mesmo, serio, fora dessa realidade sabe, eu to amando muito. podia continuar hoje, especial de natal e tals hehehehhe
    indica?
    https://unintentionallylovedyounj.blogspot.com

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  5. Por que vocĂȘ posta e apaga os capĂ­tulos?

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  6. Porque vocĂȘ posta e apaga os capĂ­tulos? JĂĄ Ă© segunda ou terceira vez que faz isso

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Hablas comigo bb