segunda-feira, 16 de março de 2020

thirteenth chapter® "É quente, serĂĄ que esse infinito cabe a gente"

"Guardo amor pro agora, nĂŁo vou partir, tenho vocĂȘ para mim, eu sou tĂŁo ruim, falo de amor, mas nem eu me amo assim" -XamĂŁ e Agnes "Cida"-

Luane "on" 5/03/19~Terça

Passei a mão no rosto, logo assim que acordei, fiz isso duas vezes, bocejei soltando um "ahh" cansado no final, tÎ de meia? serå que foi eu ou ele? eu não lembro de ter colocado meia, claro tå Sibéria aqui dentro, ele é "insu" com esse negócio de congelar o quarto, tudo escuro ainda, a cortina é blackout claro, e tÎ sozinha na cama, fiquei nervosa, serå que deu na mente dele ir embora pra favelinha lå e me largar aqui? onde que tå esse garoto? acendi a luz pra me situar aqui dentro, vi o chinelo dele ali, coloquei, e na ponta do pé, abri a porta lentamente, e não rangeu, eu agradeci, e fui caminhando assim, observando tudo, e olhei lå de cima, ele lå embaixo no sofå, respirei aliviada com uma das mãos no peito.
Luane: porque ele dormiu aĂ­? estranho isso!! -pensei um pouco sĂł alto, mas disse baixo- Dormiu no sofĂĄ Ă©? run! -roĂ­ a unha, pela curiosidade mesmo continuei observando ele lĂĄ e sorri, sem modos nenhum, credo, que delĂ­cia 😄😄. Continuei olhando, vi ele apagado, todo largado, braço prum lado, perna pra outro canto, sem camisa, deu uma vontade de ir lĂĄ, e acorda-lo enchendo a boca dele de beijo mas fiquei com vergonha de acordar ele, e fiquei tensa, mas ia beijar por agradecimento mesmo, assim... depois de ontem, ele tossiu, e muito por sinal, lembro de ter avisado ele que isso iria acontecer, mas nĂŁo ouve ninguĂ©m, ele foi se virando, todo igual um troglodita tentando desdobrar a coberta, chutando a mesma, coloquei a mĂŁo na boca pra nĂŁo rir, resmungando palavrĂ”es, numa luta, e se cobrindo eu me afastei, com uns trĂȘs passos para trĂĄs, e esperei pra ver se ele voltaria a pegar no sono, fiquei quietinha ali, vi que ele conseguiu  e jĂĄ estava roncando de novo, eu voltei pro quarto. Eu sentei na cama, Ă© tĂŁo grande, tĂŁo macia, me espriguicei, e me joguei nela de volta, aproveitando esses lençóis, maravilhosos, sedosos, e ri.
Luane: vocĂȘ fumou maconha garota?! -disse rindo fraco ainda, me sacudi contente e me virei de barriga pra baixo- que noite boa Jesus, obrigado!! -agradeci de olhos fechados e com um sorriso que nĂŁo ta cabendo no meu rosto, e balancei os pĂ©s no alto- eu realmente precisava disso!! Precisava Luane? -me indaguei- aii Deus! claro que precisavaaa sim, eu mereço nĂ©?  beber... beijar, flertar... -lembrei dos beijos, das pegadas dele, do olho vermelho, um cheiro tĂŁo atraente- um cheiro de homem, canalha, oh dedo podre Luane! vai ser azarada assim, longe garota -as vezes a gente comenta com a gente mesmo, pra ter uma opniĂŁo sincera nĂ©- mano, e aquela cara de quem nĂŁo vale absolutamente nada, nĂŁo vale nada.. na-da! -eu gargalhei e me culpei- como que eu... lido com ele, nĂŁo sei cara! -pra completar a loucura lembrei dele me encarando, e da boca com um sorriso de canto, toda vez que eu o dava atenção- beijei... e muito.. -sorri, sorri porque foi maravilhoso- e... dormi tran-qui-la-men-te -eu prendi o cabelo- mano do cĂ©u!! Eu fumei maconha, eu fumei... tipo eu gente!! e pior foi bom!! -mas isso nĂŁo vai mais acontecer, nĂŁo, peguei o telefone e me deparei com a hora marcando quase meio dia, sentei na hora-12h? Como assim meio-dia? -minha meta de vida Ă© parar com esses dialogos paralelos, de: mim para: eu, eu sei que sĂł eu faço isso, senti a garganta seca, muito seca mesmo, e a cabeça rodando, levantei rĂĄpido, sei lĂĄ, e uma Ăąnsia, corri pro banheiro e coloquei o vinho tinto de ontem todo pra fora, fui na minha bolsa, peguei minha escova, escovei o dente, avĂĄ? 😑  fiz isso trocentas vezes, fiz minhas necessidades, e lavei a mĂŁo, o rosto, soltei o cabelo, e penteei, mas ele tĂĄ revoltado e eu prendi fazendo um coque escroto a beça, mas Ă© o que temos para today,  e sorri e mandei beijo pra mim no espelho e saĂ­ batendo a porta, parei no caminho pra tirar uma fotinho, dar aquele "oie" totalmente falso no insta, mas ficou bonitinha, minha cara de cansaço que reinou mesmo, e postei.
euluane Tem algumas pessoas que trazem tanta paz, que a gente fica sem saber como agradecer🙌💞
vansjordder acho que no primeiro dia de trabalho faltar, jĂĄ Ă© demissĂŁo nĂ©? 😕👎
euluane hoje Ă© FERIADO!! tĂĄ doida mulher?? 🙊🙊😎@vansjodder
Yuripereiraa olha o risinho da minha mãe... ta só no risinho sagaz ela 😁
euluane tĂŽ siimm, filho!! Olha nem te conto 😂❤😘 @yuripereiraa
ianduarte minha saudade tem nome
clarissetorres uma carinha de cansada 😕
febotinno cadĂȘ vocĂȘ?? me responde no whats por favor, e me explica tudo
realmente tem muita mensagem dela, da minha mĂŁe, de outras pessoas que conhecem meu pai, achando que o nĂșmero ainda Ă© o dele, abri da FĂȘ de ontem ainda.
FĂȘ
Luuu 23:46
O que aconteceu 23:47
Meu pai foi preso 23:47
Sim, vai ficar com a minha mĂŁe 12:26
Por favor, ela precisa de nĂłs 12:26
Vou pra lĂĄ hj a noite 12:27
Porque ele foi preso? 12:27
LĂĄ minha mĂŁe te explica tĂĄ
tÎ com a cabeça a mil cara
tĂŽ com o JĂșnior
Em mangaratiba 12:27
NĂŁo fala pra ela, ok
sabe que eles descobriram tudo
Qualquer coisa to na jaque 
Ou na vanessa 12:28
Mana, fica bem 👏😘 
Eu te conheço e sei como vocĂȘ fica 
Com essas coisas😕 12:30
Vou pra lĂĄ
Fico com ela
vc descansa 
a cabeça um pouco
Te amo ❤👑12:31
Faz isso
Volto hj a noite 
Te amo fĂȘ ❤❤ 12:31
Estamos juntos 
Conta comigo 😘😘12:33
Tranquilizei minha mĂŁe dizendo que eu estou bem e que a fĂȘ vai pra lĂĄ, mas nĂŁo quero entrar nesse dilema agora, desci devagar, contando os degrĂĄus, atĂ© porque tĂŽ com o racĂ­ocinio lento, processando, notĂ­cias, acontecimentos, e a minha realidade, ou foi sĂł a "brisa" mesmo hihihi, vi ele dormindo parece atĂ© gente!! fui tĂŁo distraĂ­da, bati o dedo no canto do sofĂĄ, nossa eu quase chorei, soltei um palavrĂŁo pesadĂŁo- Luane: que dor, cara!! -nossa, foi passando e eu me recompus e olhei ele ainda de costas pra sala deitado, no sofĂĄ, o travesseiro entre as pernas agarrado, limpei a vista, respirei fundo, me olhei de cima embaixo- acordo ou nĂŁo? -disse bem baixinho, e fui caminhando na direção dele, coloquei a mĂŁo no braço dele bem devagar e pulei botando a mĂŁo no peito quando ele me deu um puta de um susto- Aiii!! jĂșnior, caralho! -bati o pĂ© no chĂŁo, birrenta a beça, esbravejei e ele riu- nĂŁo ri! -ele foi segurando as almofadas que eu taquei do sofĂĄ pra cima dele, duas acertaram bem na fuça dele, bem feito- eu acabei de chutar a quina do negĂłcio ali, e doeu  muito, aĂ­ vem vocĂȘ e me assusta? vai pra porra
JĂșnior: ohh... ohh run respeita bandido -segurou outra- sem ofender, respeita o crime burguesa, ta locona?! -disse rindo, pensa num deboche, ele- atĂ© assustadinha -fez a mĂŁo do "ainn" do seu madruga- fica lindona, papo Ă© reto parcero!! -run 😌😊- mas foi engraçada a tua cara
Luane: vou socar sua cara -peguei do chĂŁo e arremecei de novo que ele agil a segurou- super desnecessĂĄrio isso, tĂŽ puta contigo palhaço -acho que demostrei isso nĂ© rsrs-
JĂșnior: tĂĄ pistola alĂĄ... te peguei!! -deu uma gargalhada gostosa, que eu atĂ© aliviei e ri tirando a mĂŁo do peito- olha tua cara foi a melhor -disse me apontando e rindo, palhação- ficou pĂĄlida mano, pior que eu nem tenho dĂł -eu sei disso-
Luane: vai dar susto na sua mãe!! -bati nele diversas vezes, logo levantou segurando meus punhos fiquei séria, ele afrouxou- Olha!! me solta!! -ele me soltou rindo, eu não-
JĂșnior: foi brincadeira cara!! Calma!! -me senti minĂșscula no abraço forte dele e ao mesmo tempo segura, o abraço dele tem isso- bom dia! tĂĄ
Luane: bom dia nada, sĂŁo meio dia jĂĄ bonitinho!! -gesticulei- meio dia ou mais, nem sei
JĂșnior: acordou agora? Preguiçosa mermo alĂĄ -disse bocejando- 
Luane: nunca neguei, dormi mesmo!!  e pelo o que eu vejo, vocĂȘ cheio de sono aĂ­ ainda, sendo 12h e poucos, quase 13h jĂĄ somos dois preguiçosos, tĂĄ rĂ­diculo! Dormiu com força aĂ­
JĂșnior: esse Ă© o bom dia "amor" dela...-encarei ele com cara de cĂș- bom dia Luane, dormiu bem? -afirmei- Eu sim, sonhei com a Bruna Marquezine pĂŽ -riu sacana- e olha, foi assim... -riu- muito louco...
Luane: vai... contar? -gesticulei, e em seguida bufei- 
JĂșnior: que saber nĂŁo? Ih alĂĄ -colocou o travesseiro por cima do edredom- 
Luane: prefiro não compactuar com a sua insanidade, suas sandices e suas fantasias sexuais inatingivéis
JĂșnior: entĂŁo... -ele finge demencia propositalmente, ele quer falar, talvez pra ver minha reação, Ă© a dele super isso- eu tava numa festa tipo muito foda, um evento, sĂł pessoa brabona.. tipo o "Messi" assim, tĂĄ ligado? tipo quem mais mano? -disse tentando lembrar-
Luane: nossa... 
JĂșnior: tipo "Lewis Hamilton" no bagulho saca, nesse nivel... e ela tava... com um vestido preto rapĂĄ, com uma das perna de fora ta ligado? qual Ă© o nome daquela abertura, assim.. na perna?
Luame: fenda! -levantei a sobrancelha-
JĂșnior: uma fenda mĂ­dia, a perna de fora, deixou bandido doido, aĂ­ o cabelo preso assim, aĂ­ eu fiquei como? encantadin
Luane: apaixonado?
JĂșnior: apaixonado Ă© forte, devagar... encanto passa rĂĄpido pĂŽ, apaixonado Ă© forte
Luane: ahh forte, sei... -Mesmo eu fazendo pouco caso do assunto, ele sacou mas pra me atazanar continuou, alguĂ©m avisa ele que eu nĂŁo tenho ciĂșme de ficante, pera ele Ă© meu ficante?- desistiu de compartilhar? 
JĂșnior: nĂŁo pĂŽ, fiquei fissurado nĂ©, ela Ă© primeira classe, mas ficava naquela de falar e bĂĄ, que eu... era eu mermo, do jeito que eu sou
Luane: chances zero de beijar ela, sabe disso -ele precisa ouvir verdades, se fosse cantor, ator, jogador de futebol- 
JĂșnior: escuta sĂł... AĂ­ eu falava assim: caraca tĂș num Ă© aquela mina lĂĄ da globo e pĂĄ, aĂ­ ela toda pĂĄ, marrenta... sou eu sim, mano a gente se pegava ali no meio de geral, mano -interrompi a fantasia dele- 
Luane: calma!! -ri de deboche mas foi uma pitada de ciĂșme- a atriz? vocĂȘ e a atriz? cara, para de fita -hmm- tĂĄ sonhando desproporcional a sua realidade, num acha? a atriz mesmo? 
JĂșnior: sim, a atriz, gostosa lĂĄ -disse dobrando a coberta- se tiver outra mano, eitaa, sonho Ă© sonho, sonhei vĂĄrias vezes conti...go tambĂ©m -ele meio que engoliu a sĂĄliva, e riu sem graça, acho que nĂŁo era pra falar-
Luane: sabe o que eu admiro em vocĂȘ -fiquei olhando pra ele- sinceridade e... 
JĂșnior: calma que eu vou pegar a folha e a caneta, vai faltar espaço no papel ainda bb -debochando mais do que ele pode- pode falar, solta o verbo doninha, sinceridade?
Luane: quer saber, deixa quieto
JĂșnior: tĂĄ duvidando da minha capacidade de um dia pegar ela? tĂș nĂŁo me conhece, no momento foi sĂł sonho mermo, mas... -aĂ­ Deus, sĂł ele mesmo- 
Luane: me poupe, se poupe, e nos poupe, JĂșnior... -sentei com os pĂ©s pra cima do sofĂĄ, encarei ele que estava com olhos dentro dos meus seios, e eu ajeitei a blusa e ele despertou, e sentou ao meu lado- ta olhando meu peito JĂșnior? -ele afirmou com a cabeça, tentei deixar ele sem jeito mas nĂŁo rolou-  na cara dura, nossa
JĂșnior: olhar nĂŁo arranca pedaço, olho mermo, moo peitĂŁo da porra -disse olhando fixo de novo, e me olhou rindo e ficou olhando a unha, dele que Ă© enorme - tĂș nĂŁo tem noção do quanto tĂș Ă© gostosa nĂŁo nĂ© dona?! -eu corei na hora, minha cara ardeu, nĂŁo olhei mais pra cara dele, sĂ©rio, ele Ă© demais- num custumo fazer isso nĂŁo, mas tĂș tem um corpo mĂ­dia pĂŽ, gostosa e eu atĂ© te pegaria -babacaaa- mas a gente nunca ficou -revirei os olhos, ele deve tĂĄ falando do lance ontem com o Mk- umas coxa maneira tambĂ©m, mas os peito pĂŽ, nem falo nada -Ă© natural isso, ele fala com serenidade, como se fosse normal isso- esses bagulho de beleza interior Ă© maneiro tambĂ©m, mas a exterior sua, o olho, a boca,  a bunda, me atraĂ­ tambĂ©m... e me excita pĂŽ
Luane: JĂșnior, eu tĂŽ mais do que sem graça -a minha voz falhada demostra isso-
JĂșnior: tĂŽ sendo sincero, poderia te dizer que seu sorriso Ă© bonito? poderia dizer e digo agora... sim Ă© ta ligado
Luane: ameniza a sua taradisse nĂ©? JĂșnior: mas teu peito tambĂ©m pĂŽ, e eu gosto deles assim, desse jeito
Luane: JĂșnior.... para mano
JĂșnior: porque posso elogiar o sorriso, e os peitos nĂŁo? me diz? que burocracia pĂŽ
Luane: porque elogiar o peito, Ă© sinonimo de... -nos entreolhamos- 
JĂșnior: hipocrisia, o cara tĂĄ imaginando como... -ficou mudo- deixa isso baixo, teu sorriso Ă© lindo, o sorriso valeu, fechamos esse assunto aqui
Luane: eu daria uma moeda pra saber o que tu pensou aĂ­ 
JĂșnior: de verdade? Pensei no teu sorriso mermo, no de ontem... um em especĂ­fico
Luane: ontem eu estava fora mim nĂŁo conta -eu ri sem graça assim, coloquei a mĂŁo na testa, ele Ă© fogo- dormiu aqui embaixo porque? -esperei ele terminar de bocejar- heim! -ele fingiu que nĂŁo ouviu- responde JĂșnior -nem tchum, e continuou de olho fechado, ta elaborando a resposta, sĂł pode- alĂ©m de resfriado, vocĂȘ vai ficar cheio de dor nas costas agora
JĂșnior: vocĂȘ ronca muito!! -coçou a vista- nĂŁo conseguia pegar no sono com um trator do meu lado pĂŽ -tive que encarar ele e revirar os olhos, tĂĄ na cara dele a mentira estampada, deve ter se drogado mais aĂ­ depois, e ficou segurando a onda sozinho, certeza, deve ter cheirado bastante sem eu ver- tĂŁo bonitinha e ronca igual velho tirando cochilo na varanda mermĂŁo!! -os olhos dele tĂŁo lacrimejando, ele espirrou duas vezes e deitou de novo, e me olhou rindo- tratozin do pae, ronca muito -me cutucou e eu bati na coxa dele- agressiva, me bate de novo pra tĂș ver -bati ele sĂł fechou a cara- tĂĄ abusadinha heim burguesa, intimidade Ă© foda, tem gente que confunde com liberdade.. -ele fala serio, e eu fiz cara de nojo- te dar uma surra, run... sĂł tapĂŁo na raba pra aprender -jogou as pernas encima de mim, e me machucou atĂ©, brutooo, mas deixei- sabia que roncava assim nĂŁo, gente
Luane: eu nĂŁo ronco, tĂĄ me irritando vocĂȘ, cala boca
JĂșnior: ronca sim, a princesa tĂĄ diferente nĂ©? Bebendo vinho...-disse com ar de deboche- fumando um beck de respeito...-af, ele vai pegar no meu pĂ© por conta disso- cantando BacĂș ExĂș do Blues... gostei dessa versĂŁo da princesa sabia? -dei um dedĂŁo no meio na cara dele- elogio e sĂł levo na cara, parei contigo, vocĂȘ Ă© melhor na versĂŁo "bad girl" pĂŽ, marolando na alta... tava numa vibe elevada assim, por mim a noite de ontem nem acabava, papo de cria, foi mĂ­dia, a sintonia fluiu
Luane: rĂĄ rĂĄ, mesmo? "bad girl"
JĂșnior: se tĂș fosse daquele jeito sempre, a gente casava -ihh- 
Luane: drogada? como diz o Yuri ain droga, fiquei muito estranha, credo
JĂșnior: tava anestesiada... Ă©hhh ah se aquela Luane ali, fosse sempre assim a gente tava junto ohh -estalou o dedo- tĂĄ nessa aĂ­, ontem tava 4.5, hoje voltou pro 2.0 
Luane: "a gente casava" sou casada jĂĄ, esqueceu? sou bigama agora?
JĂșnior: e com essa informação, descobrimos o total de mil foda-se
Luane: aceita, te quero nĂŁo garoto, para de fita -tirei a perna dele de cima de mim, e lĂĄ vai ele enfiar a mĂŁo dentro das calça- eu ronco, olha... nossa de todas as mentiras que vocĂȘ me falou, essa vocĂȘ ultrapassou de todos os limites 
JĂșnior: pena que eu nĂŁo filmei, vocĂȘ nunca acredita no que eu digo mermo -fechou os olhos, e eu puxei a mĂŁo dele de lĂĄ, isso me irrita, ele deixou a mĂŁo caĂ­da por cima da barriga e riu- nem minhas mania eu posso ter mais, pra porra vai -cerrei a vista, ele botou de novo eu bufei, ajeitando o cabelo ele foi pro telefone, isso nĂŁo me convenceu- 
Luane: nunca ninguĂ©m disse que eu ronco, sĂł vocĂȘ -disse bem sĂ©ria- sĂł tĂș nĂ©, incrivel, mente como respira -ele me olhando sĂ©rio, quieto- mentiroso... 
JĂșnior: lĂłgico que ninguĂ©m disse, tudo bando de bundĂŁo, ainn medinho da Luane -ele nĂŁo tem limites- eu nĂŁo, mando logo na lata -ficamos nos olhando- ronca pra caralho mermo -disse cheio de marra, atĂ© apontou o dedo pra mim-
Luane: mentira sua, sabe porque Ă© mentira? -ele me olhou na hora-
JĂșnior: ann? fala?
Luane: vocĂȘ mente e logo coça o nariz rĂĄpidinho, vocĂȘ veio por outro motivo dormir no sofĂĄ, nĂŁo quer falar beleza -ele riu de um jeitinho diferente, calmo e ficou me olhando, eu desviei, mas ele nĂŁo- cara, ainda tĂŽ processando essa sua conversa fiada de que eu ronco, teu rabo, mentiroso
JĂșnior: aceita cara, vocĂȘ ronca sim, esse Ă© o real motivo!! -ele levantou, se espriguiçou, tĂĄ cansado, tĂĄ cara na isso- o que a gente vai comer? -sentou no braço do sofĂĄ- tĂŽ cansadĂŁo vĂ©i, e com uma fome da porra -falei, acho que tĂŽ começando a conhecer alguns comportamentos dele- 
Luane: a casa é sua! Decide e faça! -ele arqueou a sobrancelha, falei tão råpido que soou pouco caso-
JĂșnior: Ă© assim que tĂș quer ser minha fiĂ©l? -que?- nem comida faz pro teu macho? -bateu uma palma e cruzou os braços, eu ouvi isso?-
Luane: prefiro nem estar te respondendo essa sua colocação, ok poço de ignorancia ambulante
JĂșnior: tĂș cozinha muito sei lĂĄ faz salada, um frago grelhado, sei lĂĄ mano, coisa rĂĄpida, vai lĂĄ bebĂȘ, vai o pae tĂĄ como, laricado
Luane: nĂŁo... e quem disse a vocĂȘ que eu "quero ser sua fiĂ©l"
JĂșnior: ahh nĂŁo quer? nĂŁo quer nĂŁo, nojenta -odeio essa cara dele- quem sabe sou eu, quer sim...
Luane: nem sei o que Ă© isso, mas nĂŁo quero
JĂșnior: fiĂ©l Ă© ser minha mulher porra, abraço o papo, assim que quer ser minha mulher? Sem cafĂ© na cama, sem fazer comida, sem dar um beijin de bom dia, pĂ©ssima esposa... pĂ©ssima... -ai ai-
Luane: tem horas que eu queria ser surda, vocĂȘ nĂŁo quer uma mulher quer uma empregada, jĂĄ disse nĂŁo vou e eu quero ver o homem que vai me fazer cozinhar hoje, franguinho grelhado... "Coisa rĂĄpida" -fiz as aspas- vocĂȘ sabe fazer que eu sei
JĂșnior: fico sĂł te olhando, me usa na alta, e sĂł quando quer nĂ©, ta certo...
Luane: vocĂȘ se faz de doido, reparei isso, vocĂȘ finge demencia, hoje eu quero ver os seus dotes de chefe, tĂĄ nenĂ©m -joguei beijinho ele nĂŁo riu nĂŁo, tĂĄ rancoroso ele-
JĂșnior: vamos no mercado comigo? 
Luane: ahhnn!! -neguei- quero nĂŁo...
JĂșnior: ahh porra, entĂŁo vou comprar uma porrada de coxinha e coca-cola e Ă© nosso almoço pĂŽ -disse sĂ©rio atĂ©- tĂŽ acustumado jĂĄ a isso
Luane: boa idĂ©ia!! Aprovo, vai lĂĄ -eu ri tipo 😊- vaĂ­Ă­h... nĂŁo quero andar contigo, preguiça
JĂșnior: nĂŁo quer ser vista com um marginal? apesar que o povo aqui Ă© um vizinho no caralho e outro na puta que pariu
Luane: sabe porque eu gosto de tĂș? porque tĂș saca as coisas na hora, exatamente isso, saĂ­r ao seu lado "nĂŁo" eu nĂŁo ... e nĂŁo Ă© nĂŁo -segurei o riso ele tĂĄ puto-
JĂșnior: dar o cĂș pra mim nĂŁo quer, agora encher o saco -ele foi andando- contigo mermo, missĂŁo concluĂ­da, me estressou beleza
Luane: ei, psiu.. volta aqui...-ele parou na escada e virou- com quem tĂș pensa que tĂĄ falando?
JĂșnior: uma burguesa que quer tudo na mĂŁo? prazer, Luane
Luane: nĂŁo senhor, me respeita
JĂșnior: bora logo no mercado ou vou te deixar com fome, e aĂ­ eu deixo mermo filha -eu sei disso-
Luane: eu vou nĂŁo pela sua chantagem, porque ao contrĂĄrio de vocĂȘ eu me viro na cozinha, vou pra nĂŁo ficar sozinha, sĂł por isso 
JĂșnior: adora uma cena tĂș, papo Ă© reto Luane -ajeitei meu cabelo em pĂ© jĂĄ, e virei pra ele, que riu e eu ri  tambĂ©m- quer atenção... to te sacando, quer ser notada pĂŽ
Luane: a sua atenção eu jĂĄ tenho mesmo -hmmm joguei- confirma?
JĂșnior: atĂ© a hora que eu quiser valeu, num se anima muito nĂŁo que eu sou de fase, uma hora eu te quero outra te odeio, sou inconstante
Luane: isso nĂŁo Ă© ser inconstante, Ă© bipolaridade, saiba diferenciar 
JĂșnior: nossos assuntos tĂŁo começando a ficar culto, que merda
Luane: calma lembrei de um negocio... 
JĂșnior: nĂŁo... para de pensar pelo amor de Deus!! 
Luane: ouve, Ă© vocĂȘ... todo, para de graça "Intolerante, inconstante, impaciente... o tormento sou eu ou minhas interaçÔes?" hmmm viu
JĂșnior: Jrodrigues? 
Luane: como vocĂȘ sabe?
JĂșnior: li... um livro dele pĂŽ -eitaa, fiquei atĂ© sem fala- nessa onda de poema, tenho um pra tĂș
Luane: fala? -ele riu, Ă© palhaçada- 
JĂșnior: calma... -continuou rindo- nĂŁo... nĂŁo deixa... 
Luane: vocĂȘ nĂŁo presta -empurrei ele devagar- vai falar bosta, claro
JĂșnior: meu poema pra tĂș oh "Vem sentando e nĂŁo conta pra ninguĂ©m
Deslizando e não conta pra ninguém" -ele recitou isso, eu ri, caralho que escroto- viu sabe de quem é essa poesia?
Luane: estusiasmada, pra saber  JĂșnior: "Kevin o Chris"
Luane: funkeiro?!
JĂșnior: poeta! e um outro pensador contemporaneo "Ferrugem"
Luane: aĂ­ tĂș forçou "pensador contemporaneo" 
JĂșnior: cada um na tua caminhada parcero, o Jrodrigues faz poema pra buguĂȘs ta ligado, Kevin o Chris pras mina satisfazer nĂłs pĂŽ, Ă© a meta
Luane: que papo construtivo
JĂșnior: Vem sentando e nĂŁo conta pra ninguĂ©m -cantou  no ritmo certo- isso Ă© poesia da melhor qualidade, vamo agitar isso aĂ­
Luane: vocĂȘ pode circular aqui assim? -ele afirmou e fui seguindo ele subindo as escadas, segurando a cintura dele, apertando devagar- tĂĄ engordando JĂșnior, nem come nada direito, pode isso
JĂșnior: que bom, tava sĂł o filĂ© de borboleta, deve ser a pizza de anteontem
Luane: só não fica com pança tå
JĂșnior: pode deixar madame, vou manter tĂĄ, quando quiser pular por encima, nĂŁo vai ter amortecedor, sĂł o cano... -olhou pra mim atrĂĄs, e eu fechei a cara- tĂĄ? -continuei a cara feia-
Luane: tatuagem bonita essa da cintura -fiz um carinho por ali e ele entrou no quarto e foi na mochila, abriu, pegou short e cueca- tĂĄ escrito o que? -fiquei lendo e ele de braços cruzados sĂ©rio, vendo eu lendo- 
JĂșnior: terminou? -passou a mĂŁo por cima- josuĂ© 1:9 "Seja forte e corajoso... -ele foi falando e eu li mais uma vez e o encarei- gostou?
Luane: versĂ­culo biblico, linda mesmo, depois deixa eu tirar foto? -ele afirmou- dĂĄ onde veio a ideia de fazer essa tatuagem?
JĂșnior: da biblĂ­a pĂŽ!!
Luane: seu corpo esta bem tatuadinho -fui olhando ele todo, passando a mĂŁo em uma Ă© das costas, batman... "blessed" subi mais um pouco, pelo pescoço, e arranhei e ele me encarou-
JĂșnior: melhor parar de me analizar jĂĄ nĂ© -disse com um certo nervoso-
Luane: sĂŁo muitas -tem no braço- ahh essa Ă© a mais bonita, da biblĂ­a, digo se viu em outra pessoa, parece uma do Yuri (coiote), no mesmo lugar...
JĂșnior: copiei do coiote, aquele nojento... Mabel tem tambĂ©m Isaias 41:10 “Por isso nĂŁo tema, pois estou com vocĂȘ, nĂŁo tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei, eu o segurarei com a minha mĂŁo direita vitoriosa”, a dele Ă© na perna, acho, brabaa demais
Luane: ahh vai dizer que a sua e do Yuri sĂŁo iguais, eu fiz uma com a Vanessa -mostrei, e aproveitei e tirei a meia-
JĂșnior: nĂŁo... a dele ele fez com sei lĂĄ 17 anos, digo a calĂ­grafia sĂł, a dele Ă© o salmo 91 a parte "Direi do Senhor, ele Ă© meu Deus o meu rĂ©fugio e a meu fortaleza" a minha Ă© outro comando fĂ­a, parecido com o do Mabel (leandro) eu copiei sĂł a fonte
Luane: ufa! sério!!
JĂșnior: bobona -ele logo entrou no banheiro, tacou o telefone na cama e ouvi o trinco, sentei ali do lado, mexendo no meu e falando com a van. 
amiga! 13:06
Oi lulu, tĂĄ aonde? 13:06
Em mangaratiba 13:07
Com?? 13:07
advinha??
Menina, run
deu muito? 13:08
tĂĄ doida nem posso
Mas olha a vontade veio 
de uma forma vanessa 13:08
se eu nĂŁo tivesse nos dias de mulher 
eu ia engolir o orgulho13:08
ahh eu nĂŁo fiz tipo nĂŁo13:08
mas não mesmo 😂😂13:09
vocĂȘ Ă© safada kk 13:10
tĂĄ em mangaratiba
fazendo o que lulu?
me fala vai 😄😄13:10
me distraĂ­ndo uĂȘ 😇13:10
Hmm, se distraĂ­ndo 
com uma distração de dread
Marrento, dono de favela 13:14
cada um com a distração que merece 13:14
deixei a van pra responder a Pri.
Oi gata 13:16
Oi more 13:18
pensei que ia ficar aq 
foi embora pq? 13:18
Fui nada miga
Uns lance aĂ­ com meu pai
Mas a gente se vĂȘ 13:19
Quero saber se tĂș vai na festa do 
Gui msm
Dia 21?? 13:19
Vou, vou sim 13:20
TĂĄ sĂł isso, bj 13:20
o telefone dele até agora não parou um segundo de receber notificação, e eu olhando, não demorou muito ele saiu se tremendo, e eu ri.
Luane: oxe, moleque, tĂĄ cheio de frio aĂ­ Ă©h
JĂșnior: ĂĄgua geladona, nĂŁo aqueceu nĂŁo fĂ­a... -foi se secando, tĂĄ sem camisa, foi se perfumando- bora?
Luane: e a camisa?
JĂșnior: ihh, bora logo mulher
Luane: nĂŁo vou entrar -coloquei a sandĂĄlia-
JĂșnior: deixa que eu entro pĂŽ, com carinho, devagar, sem neurose -cheirou meu pescoço, e eu me afastei-
Luane: af, vai fazer o que de comer? 
JĂșnior: de entrada, teremos uma saladinha, coisa leve... que sou eu fit -deu uma piscadinha- 
Luane: hmm? lĂĄ vem vocĂȘ
JĂșnior: prato principal -me tirou de cima embaixo- uma morena quem sabe? -dei na cara- sabe nem brincar... nĂŁo aguenta o game nĂŁo aperta o play -jĂĄ lĂĄ fora, abriu a garagem, e tirou o carro, trancou e eu entrei- bate na minha cara nĂŁo heim Luane... ah nĂŁo ser que eu peça -riu gostoso de novo- quer saber a sobremesa? -me olhou rĂĄpido e colocou uma mĂșsica baixinha, foi cantando baixo tambĂ©m-
Luane: pelo visto a gente vai almoçar na hora do jantar, mas fala... quero "clafoutis" minha boca saliva até
JĂșnior: "clafoutis" Ă© pra amadores, vou mandar de sobremesa pra tĂș, sabe o que? "tarte tatin" ehhh
Luane: olha ele ...
JĂșnior: burguesa, trabalho com excelĂȘncia aqui nego nĂŁo brinca em serviço, servimos bem para servir sempre, vai virar cliente vip, vou fazer pra "minha" sereiazinha um "tarte tatin" -fez um biquinho fofo, oh eu toda fofinha 😊😏-
Luane: ohhh que pronĂșncia mais fofis da vida, repete -olhei ele rindo- uma boca assim oh... "tarte tatin" -fiz o biquinho dele, e ele muito envergonhado, tipo muito-
JĂșnior: para, fiquei sem graça -olhou pra fora, ficou mesmo- 
Luane: nĂŁo adianta, vocĂȘ sabe o que Ă© "clafoutis" e "tarte tatin" vocĂȘ Ă© favelado nutella
JĂșnior: mas pode atĂ© falar de mim tĂŽ nem aĂ­, quanto mais tĂș fala daĂ­ meu cavalo anda aquiđŸŽ¶đŸŽ¶  Favelado nutella... tua cara
Luane: sĂł uma coisinha, fala tarte tatin com aquele biquinho de novo  faz -ele negou rindo- poxaa -ele fez debochando e riu apertando a minha perna, ele nĂŁo desperdiça oportunidades- sĂł vocĂȘ
JĂșnior: se pĂĄ tĂș me conhece jĂĄ sabe da minha vibe đŸŽ¶đŸŽ¶ -Ă© a mĂșsica que tĂĄ tocando, e continuou, prestou atenção na pista, e chegamos no mercado, na verdade Ă© um "hipermercado" desses que vende de tudo, e tĂĄ lotado- aĂ­ porra, ta cheiĂŁo
Luane: JĂșnior, eu vou, tĂĄ, fica aqui -os olhos dele fixaram em mim e ele quieto sĂł me encarando, tentando entender o que eu disse- fecha o carro, e fica quieto aĂ­ tĂĄ, tenta...
JĂșnior: que loucura isso, dias atrĂĄs eu entrava onde eu queria -lamentou, com a cabeça apoiada pelo volante-
Luane: Ă©.. me diz o que Ă© que cĂȘ quer lĂĄ e eu compro -fui anotando o que ele tinha em mente, no telefone, e peguei o money- mais alguma coisa? queridinho?
JĂșnior: um beijo... -passou o braço por cima do banco, ele disse jĂĄ com uma distĂąncia perigosa e proprĂ­cia a esse beijo-
Luane: um? -olhei a boca dele-
JĂșnior: um... dois... -beijei ele, e dei um cheiro no pescoço dele- tras cerveja tĂĄ, nĂŁo demora -passou a mĂŁo no meu rosto- tĂĄ? -afirmei- 
Luane: depende da fila
JĂșnior: compra o que cĂȘ quiser tambĂ©m, fora o que tĂĄ aĂ­
Luane: chocolate??
JĂșnior: sim, chocolate... -sorriuo que vocĂȘ quiser 
Luane: que amigo maravilhoso Ă© vocĂȘ -ele riu- preciso de chocolate nossa, obrigado -selei ele-
JĂșnior: cerveja, por favor, nĂŁo esquece.. -revirei os olhos- e nĂŁo demora -disse me enchendo de beijinho aleatĂłrio pelo rosto- vai...  -ia saĂ­r ele me puxou pra mais um, dois... talvez trĂȘs beijos longos 😊, e saĂ­ logo, peguei o  carrinho e fui comprando o que ele pediu e coisa que ele nĂŁo pediu tambĂ©m 😌.

JĂșnior on.

comecei a ficar entediado ali dentro, meia hora jĂĄ que ela foi, relaxei no banco, e ouvi trĂȘs batidas no vidro, olhei e Ă© um guarda de trĂąnsito respirei fundo, e abri o vidro.
JĂșnior: fala chefe, boa tarde -olhei pra ele, sĂ©rio claro-
Guarda: boa tarde, aqui é local impróprio pra estacionar -me mostrou a placa, dei mole- peço que se retire, ou multarei, por favor
JĂșnior: mas chefe tĂŽ sĂł esperando uma amiga minha que tĂĄ no mercado, sĂł mais 5 minutos pĂŽ -fiz o 5 com a mĂŁo- jĂĄ vem chefe
Guarda: pra isso tem o estacionamento do mercado, peço..-antes dele terminar de falar jĂĄ tava ligando o carro- mais a frente o senhor pode estacionar, ou no mercado correto? 
JĂșnior: valeu, vou procurar um lugar -eu esperei ele saĂ­r da minha frente e saĂ­ devagar, e nada da Luane, mano, mandei mensagem pra ela, quero ralar velho, se sou eu jĂĄ tinha ido e voltado e tava em casa jĂĄ.
cadĂȘ vc? meu bem
fala pro pae 13:40
tĂŽ terminando de pegar os negocios 
calma aĂ­
 tenha paciencia comigo
JĂĄ vou pagar, relaxa 13:47
tĂŽ indo pro estacionamento
 do mercado
desce lĂĄ 13:47
TĂĄ 13:49
entrei no estacionamento, parei ali perto da saĂ­da mermo e troquei a mĂșsica, coloquei pagode, e atendi a TalĂ­a.

Inicio.

JĂșnior: e aĂȘ?! Oi sumidaa
TalĂ­a: saudade heim -ela tem uma voz jĂĄ de mina que seduz tĂĄ ligado?-
JĂșnior: ta Ă©? me ilude nĂŁo fĂ­a
Talia: tĂŽ sim JĂșnior, vocĂȘ tem uma coisa diferente, faz a gente sentir saudade, logo eu
JĂșnior: trabalho bem feito, quando o mel Ă© bom a abelha sempre volta ta vendo -coçei a cabeça-
TalĂ­a: se acha alĂĄ, naquele dia a gente saiu meio trocando rĂșsgas nĂ©, mas tĂŽ aqui sozinha e pensei em vocĂȘ, mas precisamente tirando a roupa pra tomar banho -a boca chegou a abrir "porra"- 
JĂșnior: pensa em mim direto garota assume logo pĂŽ, nem maltrata assim TalĂ­a, qual foi tĂŽ na rua velho
Talia: penso, mas vocĂȘ foi escroto naquele dia chamando outra menina e com a sua namorada lĂĄ
JĂșnior: mil vezes eu digo a vocĂȘ doninha, sou solto pĂŽ namoro nĂŁo fĂŹa
TalĂ­a: minha filha viu uma foto sua hoje
JĂșnior: tem foto minha TalĂ­a?
TalĂ­a: tenho, nossa na verdade, ela achou vocĂȘ legal
JĂșnior: qualquer dia leva ela pra eu conhecer 
TalĂ­a: poderia ser que dia?
JĂșnior: sabĂĄdo ou domingo sei lĂĄ, tĂŽ fora do morro agora mas quando voltar te ligo
TalĂ­a: ah sei, bom vou tomar banho
JĂșnior: me leva 
TalĂ­a: quem derĂĄ... beijo ju
JĂșnior: beijo e quando me ligar eu quero ver vocĂȘ valeu
TalĂ­a: vocĂȘ disse que tĂĄ na rua por isso liguei assim
JĂșnior: mais tarde, eu te vejo, sem roupa igual das outras vezes
TalĂ­a: tĂĄ bom, vocĂȘ merece
Fim.

mais 20 minutos com o carro trancado, que aflição ficar aqui dentro, vi um segurança, hmm, veio caminhando devagar, e eu continuei na minha e ele chegou devagar no carro e bateu no vidro abri.
Segurança: boa tarde...
JĂșnior: boa tarde -jĂĄ amarrei a cara-
Segurança: tå precisando de alguma coisa? Vi que tem um tempo que estå aí
JĂșnior: nĂŁo, porque? tĂŽ sĂł esperando uma pessoa, se eu quisesse algo eu pediria 
Segurança: pra que eu possa te ajudar, só isso, por isso vim aqui
JĂșnior: hmm, preciso nĂŁo -coloquei um funk e ele nĂŁo saiu dali nĂŁo, fui cantando devagar e respondi o aĂșdio do coiote sobre troca de plantĂŁo- 
Segurança: tå esperando alguém correto?
JĂșnior: cara tĂĄ achando que eu vou roubar essa porra desse mercado? -cruzei os braços- Ă© isso parceiro?
Segurança: é que aqui é estacionamento do Mercado, caso não use... o estacionamento para tal, serå solicitado a sua saída -vou solicitar um jeb no nariz dele-
JĂșnior: eu paguei a porra do ticket ali, se eu quiser fico aqui atĂ© essa porra acabar ou fechar mano, acha que eu queria tĂĄ aqui olhando pra sua cara, prefiro tĂĄ na praia valeu, tĂŽ aqui por escolha nĂŁo
Segurança: sem se alterar ou terei que lhe pedir pra saír do carro, e mostrar a sua identidade
JĂșnior: cĂȘs sĂŁo foda mano, minha amiga tĂĄ aĂ­ dentro, tĂŽ sĂł esperando ela valeu
Segurança: ta ok! -ele saiu mais ou menos, e eu desci do carro, e fiquei encostado no carro e mexendo no telefone, falando com a Rafaella.
JĂș volta quando? 13:55
TĂĄ insuportĂĄvel sem vocĂȘ aqui
Essa menina me inferniza cara 13:55
TĂŽ voltando Rafa, na madruga to ai
O que ela fez? 13:57
Ela acha que Ă© dona da casa cara
Fica prendendo as coisas
o Rael tava aqui 
Arrumou um furdunço mano 13:59
vou ligar pra ela jĂĄ 14:00
por favor, tĂĄ beijo 14:00
suave 14:02
Respondi outras pessoas e ele voltou devagar e logo vi a Luane, agradeci, ele notou ela vindo e parou ali perto de mim.
JĂșnior: demorou pra caralho
Luane: ou, calma o que houve? tĂĄ estressado? 
JĂșnior: tavam achando que eu ia roubar a porra do mercado -olhei o cara, ela tambĂ©m- bora logo -abri o porta malas, e fomos colocando as bolsas lĂĄ, notei que eu fui grosso- desculpa vocĂȘ nĂŁo tem culpa valeu -ela nĂŁo respondeu e jĂĄ foi pro carro e eu bati a porta, dei uma corridinha e entrei no carro, fui devagar e passei pelo cara- aĂ­ amigo, se eu fosse roubar seria um banco e nĂŁo um mercado -a Luane riu -
Segurança: nĂŁo lhe acusei de nada senhor, apenas fiz o  meu trabalho
JĂșnior: sorte sua cara, se acusa... -ele riu e eu fiz uma cara de nojo pra ele, entreguei a porra do ticket e ralei ela abriu o  pacote de m&m-
Luane: quer? -abri a mĂŁo e ela colocou e eu virei a rua- tava putinho, tĂĄ tudo normal entĂŁo
JĂșnior: primeiro foi o guarda
Luane: guarda? -arregalou os olhos- JĂșnior, o que ele disse?
JĂșnior: ahh pra eu tirar o carro que tava em lugar improprio pra estacionar -falei com a boca cheia, nossa- 
Luane: que susto! 
JĂșnior: jĂĄ o segurança foi babacĂŁo
Luane: foi sem querer mesmo -afirmei- 
JĂșnior: eu sei, meu amor -ficou um silĂȘncio tremendo assim, comi mais e continuei dirigindo, e chegamos rĂĄpido, jĂĄ entrei em casa deixando as coisas na cozinha, jĂĄ tava sem camisa mermo, liguei o sonzin, jĂĄ um funk pra como, começar daquele jeito- 
Luane: vou tomar um banho tĂĄ? me empresta teu chinelo? -tirei do pĂ© e dei a ela- vĂȘ se faz algo gostoso
JĂșnior: duvida? SĂł faço bebĂȘ - ela me olhou tipo 😏  e eu ri, ela saiu soltando o cabelo, e olhou pra trĂĄs- 
Luane: jĂĄ venho, nĂŁo chora -fez beicinho-
JĂșnior: nĂŁo demora se nĂŁo morro de saudade pĂŽ -ouvi a risadinha dela ficar mais longe e eu começei a fazer nosso almocinho ali. (...) nesse meio tempo, minha coroa ligou, disse que o advogado do Cleiton (Cl) jĂĄ entrou com o habeas corpus, e pelo jeito meu casca jĂĄ jĂĄ ta de volta, torço por isso demais, e que era pra eu trocar uma ideia com o meu coroa, porque ele teve uns problemas aĂ­ de saĂșde, eu disse que vou pensar no caso, mas nĂŁo irei falar porra nenhuma com ele nĂŁo
 observei ela entrando na cozinha novamente, depois de uns 20 minutos, se sentou.
Luane: ohh quem voltou -disse feliz-
JĂșnior: demorou nada doninha -tĂĄ de cabelo lavado, extremamente cheirosa, fui atĂ© ela, fui beijando o pescoço dela por trĂĄs e ela me olhou e jogou beijo, e eu sorri e logo depois voltei pra terminar o rango.
Luane: sĂł quero ver seu lado chef -eu sorri pra ela ainda mexendo na panela- o cheiro tĂĄ bom -elogiou ohh- que nĂŁo fique sĂł no cheiro tĂĄ 
JĂșnior: quer saber o que tĂŽ fazendo? 
Luane: por favor?? -bateu na mesa- que ruflem os tambores 
JĂșnior: arroz...
Luane: sĂ©rio? 
JĂșnior: aham 
Luane: sĂł arroz? -olhou pros lados, mas sĂł mexeu a vista-
JĂșnior: Ă© 
Luane: a gente vai comer sĂł arroz?! -disse assustada-
JĂșnior: qual o problema? -abaixei o fogo-
Luane: vocĂȘ tĂĄ mexendo na panela e Ă© arroz? nĂŁo acredito -se inclinou no balcĂŁo- para... Ă© sĂ©rio? o que tĂș ta mexendo aĂ­ entĂŁo?
JĂșnior: tĂĄ vazia... sĂł pra te impressionar mermo -mostrei e ela riu- mentira vou fazer lasanha e nĂŁo Ă© arroz nĂŁo, Ă© o molho pĂŽ
Luane: por isso tĂĄ cheiroso, arroz... nem vi tĂș lavar nada aĂ­ cara, olha sua vocação pra circo, tĂĄ garantida viu
JĂșnior: o pior foi, te convencer de que tinha arroz aqui -continuei picando ali, cebola e depois o tomate- gosta de pimentĂŁo?
Luane: nĂŁo tenho frescura com nada -veio caminhando e olhou a panela- quer ajuda? -neguei- ahh nĂŁo? sorry -me selou rĂĄpido- 
JĂșnior: atĂ© porque tĂĄ tudo pronto jĂĄ basicamente, sĂł montar mesmo -peguei a travessa, apaguei o fogo nĂ© se nĂŁo, e ela observando sentada e eu ri pra ela de canto- primeira vez que eu cozinho pra uma mina -falei sĂ©rio- acredita?
Luane: sou a primeira? lisongeada até -se gabou-
JĂșnior: af, eu falo sĂ©rio cĂȘ corta meu clima todo
Luane: o que o segurança queria? E te deixou pilhado? -disse penteando o cabelo-
JĂșnior: tava de fofoca pĂŽ, porque eu tava mo cota ali, sĂł isso -olhei pra ela rĂĄpido-
Luane: nossa eu vi de longe, gelei na hora, mas nĂŁo vi arma nem nada 
JĂșnior: segurança de mercado vai me prender aonde cara, ta doida? -atĂ© ri-
Luane: uĂȘ, nĂŁo?!
JĂșnior: nĂŁo! -lavei a mĂŁo- e outra ele foi tranquilo tem uns que alopra a mente, esse nĂŁo, mas me estressei -liguei o forno, que demora atĂ© e coloquei lĂĄ e sequei a mĂŁo e coloquei o pano no ombro e encarei ela- to gato assim? cozinheiro... pĂĄ?
Luane: nĂŁo... prefiro vocĂȘ bandido, me atrai mais
JĂșnior: duvido... 
Luane: claro que eu prefiro vocĂȘ cozinhando do que trocando tiros..
JĂșnior: pĂŽ lasanha bora logo nĂ©, que eu tĂŽ vendo estrela mano e nem fumei hoje... carai Ă© mermo nĂŁo fumei mano, que merda por isso que eu tĂŽ estressadĂŁo, gratinar logo nĂ© bebĂȘ
Luane: olhaa, tĂĄ muito chef esse meu estressadinho!! "Gratinar" 
JĂșnior: vai vendo... o sorvete Ă© de que?
Luane: torta alemĂŁ acho
JĂșnior: tinha de morango nĂŁo?
Luane: tinha mas eu quis esse
JĂșnior: ta prenha e nem sabe, cheia de vontades aĂ­, Ă© chocolate, Ă© sorvete... sei nĂŁo heim burguesa serĂĄ que jĂĄ deu tempo da gente montar nossa famĂ­lia? -olhei pra ela que deu os ombros- caĂŽ, dois filhos assim, dĂĄ nĂŁo
Luane: nĂŁo tĂŽ grĂĄvida, tĂĄ louco, ainda mais de vocĂȘ, a gente usou camisinha lembra? 
JĂșnior: usou? nem lembro mais, o bagulho foi tĂŁo envolvente... temos que fazer de novo pra nĂ© matar a saudade
Luane: leva nada a sĂ©rio, impressionante!! 
JĂșnior: sei lĂĄ nĂ©, com a sassa eu usei tambĂ©m e deu no que deu fĂ­a
Luane: que Deus ouça a sua voz, mas pra ele ouvir eu teria que transar e não rola, ok, e não quero filho seu não
JĂșnior: ihh se for menino vai ser herdeiro do trono pĂŽ, vou deixar a favela pra ele, se for menina nĂŁo nĂ©
Luane: esses motivos me fazem nĂŁo querer ter filhos com vocĂȘ, isso Ă© um laço eterno meu bem
JĂșnior: Ă©.. vai ter do Leon pĂŽ, pra ele ver o pai espancando a mĂŁe 24/48 
Luane: vai começar?
JĂșnior: sĂł uma visĂŁo, um papo
Luane: nĂŁo rola nada ali...
JĂșnior: comigo? -ela ficou vermelha- 
Luane: vocĂȘ, tambĂ©m nĂŁo mais
JĂșnior: rola de verdade... que eu sei, vĂȘ esse corpin aqui jĂĄ que usufruir pĂŽ...
Luane: um nojo vocĂȘ garoto -rimos- se acha cara, se nĂŁo se cuidar vai ficar obeso isso sim
JĂșnior: mulher Ă© o bicho mermo nĂ©, o homem engorda um pouco sĂł jĂĄ oh... 
Luane: melhor a gente parar esse assunto... vem cĂĄ -fui andando bem devagar e parei na frente dela que virou de frente pra mim- eu vindo lĂĄ do quarto, vi que vocĂȘ estava conversando com a sua mĂŁe nĂ©? -jĂĄ fechei a cara- eu ouvi uma conversa estranha da sua mĂŁe pra vocĂȘ, sobre seu pai, ta acontecendo alguma coisa? -claro que ela ouviu tava no viva-voz-
JĂșnior: ela quer que eu vĂĄ falar com o meu pai, volte a falar na verdade que ele tĂĄ meio ruim de saĂșde
Luane: eles sĂŁo casados?
JĂșnior: nĂŁo, nĂŁo sĂŁo, mas eles tem uma relação bem tranquila, o termino foi conturbado mas eles tem coisas conjuntas e precisam se dar bem, mas tava escutando minha prosa pra que Luane? 
Luane: curiosidade mesmo, não ouvi nada além, só essa parte mesmo
JĂșnior: nĂŁo faz isso velho, odeio que invadam a minha privacidade assim
Luane: tava ali jĂĄ uĂȘ, ouvi mesmo e nĂŁo me arrependo, depois eu entrei aqui
JĂșnior: aparece morta, nem adianta dizer que foi eu... vai beber o que? -me afastei- suco? vinho...-sĂł pra saber mesmo- refri?
Luane: tem refri?
JĂșnior: nĂŁo... -gargalhei-
Luane: tĂĄ me oferecendo porque entĂŁo?
JĂșnior: educação pĂŽ, mas se quiser eu vou ali e compro uma coca -ela negou- mas tem esse suco aqui que tĂș comprou de... -li no rotĂșlo- laranja...-esses sucos de garrafa, bom atĂ©- gente, eu nem sei qual foi a Ășltima vez que eu bebi um suco esse rapaz -fui lendo agora com mais atenção- vai querer o que fĂ­a? ĂĄgua?
Luane: deixa eu pensar... calma -debochada- vinho ou suco?! hmm?!!
JĂșnior: vinho?!
Luane: suco!
JĂșnior: af, tem muito que aprender ainda cara -ela fez cara de nojo e eu fui arrumando a mesa- 
Luane: mas tĂĄ muito prendado ele, o Yuri sabe que vocĂȘ tem esses talentos retidos em vocĂȘ? -disse me filmando, mandei um beijinho- bobo, vou guardar esse video, pra mostrar pros seus amigos bandiidoss, pro coiote -nem pensar-
JĂșnior: nem pode, se nĂŁo ele vai me gastar atĂ© ele achar que deve 
Luane: ihh tarde demais, acabei de falar pra ele -ela estava digitando mesmo, fechei a cara- 
JĂșnior: tĂș nĂŁo fez isso cara -parei olhando ela- Yuri Ă© sem limites
Luane: fiz nĂŁo, vocĂȘ nĂŁo merece, mas tĂŽ falando com ele mesmo e com a Pri, ela tĂĄ te elogiando aqui, dizendo que vocĂȘ Ă© um bom amigo
JĂșnior: bora rangar que eu tĂŽ quase desmaiando aqui -peguei o suco, a mesa jĂĄ tava prontinha bonitinha jĂĄ e por incrivel que pareça comemos em silĂȘncio, comi muito, e terminei antes dela ainda- 
Luane: parabéns, aprendeu com quem?
JĂșnior: dona Nadine pĂŽ
Luane: sua mĂŁe?
JĂșnior: nĂŁo, uma sogra que eu tive aĂ­, mas ela me explusou no primeiro dia da casa dela, coisa rĂĄpida
Luane: vocĂȘ disse que nunca namorou -disse suspeitando- run...
JĂșnior: exato, nĂŁo deu tempo -acho que ela acreditou-
Luane: nossa deve ter sido barra, gostava dela? vocĂȘ Ă© intenso
JĂșnior: mentira... cara... Nadine Ă© minha mĂŁe mermo -ganhei um tapinha leve no braço-
Luane: nojento e eu acredito nas suas lorotas ainda -rolou uma troca de olhares assim, por um bom periodo, to sendo seduzido mano, to sentindo isso, ela tĂĄ sabendo me conduzir da forma dela, com a fala mansinha, com delicadeza, tĂŽ totalmente em desvantagem, concordam comigo? quando se trata do sorriso dela, eu paraliso cara, Ă© foda, eu olhando ela aqui na minha frente, tĂŽ encantadin, com jeito dela de disfarçar certas coisas, de me encarar com carinho, e todos esses dias em que a gente se aproximou assim demais, tĂĄ complicadĂŁo pra mim, tipo nĂŁo pedir um beijo, um abraço, quero tĂĄ com ela, perto dela, como eu disse e repito, tĂŽ fudidasso, me ajudem, ela respirou fundo, continuei de braços cruzados, sĂ©rio, e ordenando a minha mente, tipo, fala logo pra ela que vocĂȘ Ă© treinado e isso nĂŁo vai me ludibriar, pode fazer joguinho que eu nĂŁo vou caĂ­r- ta pensativo...-neguei- sabe que quando o meu pai fica assim, ele quer me dizer algo
JĂșnior: nĂŁo sou teu pai nĂ© nĂȘga
Luane: ohh claro, digo a postura, e eu sei exatamente quando ele quer me falar alguma coisa porque Ă© essa postura que ele fica
JĂșnior: tava pensando aqui -me ajeitei na cadeira, colocando minha mĂŁo na mesa e juntando uma na outra- como a vida ta sendo generosa contigo, sabia? -passei a mĂŁo nas costas-
Luane: shii, nĂŁo fala isso por favor -o olho marejou- nĂŁo ta sendo... quer me fazer chorar Ă© isso? porque.. jĂĄ tĂĄ conseguindo ta vendo -disse falho-
JĂșnior: ahh claro que nĂŁo -levantei e fui atĂ© ela e abracei de novo- tava brincando pĂŽ -sentei ali- era outro contexto 
Luane: olha pra como a vida ocilou do maravilhoso, pro ruĂ­m em uma semana, se nĂŁo eu num tava aqui pensando em como vou fazer pra continuar o meu tratamento, meu pai nĂŁo estaria preso, e tudo estaria como antes... 
JĂșnior: uĂȘ, Ă© sĂ©rio fia, me colocou no teu caminho pĂŽ, jĂĄ tĂĄ escrito que tĂș ia passar por tudo isso, e eu ia tĂĄ do teu lado sacou...
Luane: Ă©... isso foi bom -disse meio vago- na verdade nem tanto assim, que a gente quase nunca tĂĄ bem -deu o ombro- mas quando tĂĄ bem, sinto paz... -disse rĂĄpido e eu ri fraco- era isso que cĂȘ tava pensando? E queria saber? O que eu sinto em relação a vocĂȘ? 
JĂșnior: nĂŁo, era nĂŁo... eu jĂĄ sei, desde o momento em que vocĂȘ viu em mim uma pessoa que tĂș pode confiar num momento mais bad assim, tĂș foi lĂĄ e me arrastou pra cĂĄ e tĂĄ aĂ­, mais de boa, sem chorar que Ă© bom, quase foi agora mas Ă© assim que eu quero te ver dona, de boa sĂł isso, no blindĂŁo
Luane: te tirei da sua zona de proteção, que horrivel que eu fui -disse rindo- tirei ele da bolha 
JĂșnior: faria dez mil vezes de novo por vocĂȘ Luane, faria atĂ© mais -ihhh- e por qualquer outra pessoa que... precisasse -e q u i l i b r i o-
Luane: odeio quando mente, da vontade de socar sua cara -até fez o soco- te tirei sim vai... te odeio só pelas mentiras, lå é teu clãzinho né
JĂșnior: achei que o primeiro mandamento da mulher moderna era "odiar os homens" e Ă© mesmo
Luane: nĂŁo Ă©, esse Ă© o segundo ou terceiro, nĂŁo deu tempo ainda de estudar essa matĂ©ria -sorri com ela- vocĂȘ poderia fazer um favor pra mim?
JĂșnior: poder posso, querer Ă© que... Ă© o dilema nĂ© minha vida -nĂŁo olhei mais pra ela- 
Luane: nossa...-bebeu o suco- sincerĂŁo de verdade 
JĂșnior: orra... tĂĄ fala
Luane: deixa também -fez bico e eu levantei, não dou atenção pra birra de mulher não-
JĂșnior: quero ouvi uma musiquinha, vocĂȘ vai lavar a louça tĂĄ dona Luane? -fui recolhendo atĂ© porque comemos quase tudo, coloquei na pia, o suco na geladeira-
Luane: lavo, se vocĂȘ limpar a piscina, e sem reclamar -atĂ© porque eu jĂĄ abri a boca nessa intenção- viu jĂĄ ia começar a expor o senhor de 70 anos que mora aĂ­ dentro de vocĂȘ
JĂșnior: tĂĄ limpa jĂĄ, e se nĂŁo tiver liga um bagulho ali, que suga as parada toda, e fica prime 
Luane: então liga o bagulho lå pra ficar prime vai...-afirmei, e fui andando com a cara no telefone, falando com o ratinho, que tå fudido né.
PĂŽ chefe foi sem querer mano 15:45
eu nĂŁo quero saber Ratinho
avisei pro coiote jĂĄ 15:46
te colocar de vapor de novo
na contenção ta fazendo merda
vai voltar pra boca menor 15:46
po junin na moral 15:47
tenho dito Ratinho cabou 15:47
travei, os muleque sĂł faz cagada pĂŽ, fazer o que, escovei o dente rĂĄpido, 
liguei televisĂŁo, e fiquei vendo uma reprise de jogo cerca de uns 10 minutos ali, e desliguei, vou descer, tem uma morena, primeira classe, na sala e eu aqui? vou dar uns miguĂ© pra beijar na boca nĂ© mano, sou filho de Deus, mas fiquei timĂ­dĂŁo assim, e desci rindo de mim mesmo, me deparei com a Luane, estava sentada no sofĂĄ com uma xicarĂĄ de cafĂ©, que claro ela fez na maquina, com as capsĂșlas, tava olhando e ela comprou Ă© coisa, jĂĄ tĂĄ me falindo menor, sĂł observei, com a cara no telefone, sentei do lado dela, fiquei pensando se falo ou nĂŁo o lance de ontem, porque pra mim tĂĄ sendo um puta desafio, me abrir pra uma mina saca, nĂŁo que eu goste dela, gosto da pessoa dela, de estar com ela, e isso jĂĄ tĂĄ sendo difĂ­cil pra mim, mas desisti de falar preciso fumar pra tomar coragem, sentei ali, e o ratinho ainda me aloprando, fui super sereno e mandei ele se fuder.
Luane: nada muda, pra quem foi coice agora?
JĂșnior: ratinho fazendo merda, uma hora dessas, perder um soldado desse, ratinho Ă© bom de bico pĂŽ, como que faz um qq desse? como meu Deus!? -questionei- muito lerdĂŁo, Ă© que o coiote ultrapassou minha ordem e nĂŁo deu outro, se eu tivesse na brincaderinha deles eu teria estaliado o cocĂŁo dele logo, eu gasto uma pila nessas muniçÔes, ran
Luane: vocĂȘ Ă© muito engraçado corrigindo eles, sĂ©rio -disse com um risinho leve e sem olhar pra mim-
JĂșnior: engraçado? -ela afirmou e complementou..- nĂŁo Ă© bem o que eu gostaria de transparecer nĂŁo madame, na moral
Luane: se vocĂȘ fosse meu patrĂŁo e sendo meu amiguinho igual cĂȘ Ă© dos meninos -riu mais forte- eu ia ficar sĂł... na boa tambĂ©m, eles te levam na brincadeira, por isso que fazem o que querem lĂĄ -neguei ainda com a cara na tela do telefone- vocĂȘ fuma com eles -disse contando no dedo- vocĂȘ anda com eles...-levantou outro- bom os patrĂ”es que eu conheço nĂŁo se mistura com funcionĂĄrios -disse bebendo-
JĂșnior: tĂĄ dizendo que eu nĂŁo sei ser sĂ©rio com eles? fala merda nĂŁo, tĂș nem tĂĄ no corre comigo quando o bagulho fica de verdade, quando os cana entra fĂ­a, pergunta como o bonde enquiça eles lĂĄ embaixo mermo -ran, pegaram o tranquilĂŁo na covĂĄrdia, foi pinotar pro lado errado, morreu, mas quando a bala come, deixa quieto- num momento que eu preciso de todos esses muleques com sangue nos olhos, querendo a cabeça desses cana, ele mete uma dessa -terminei de ouvir o aĂșdio e respondi escrita no gp que nada mudou, tĂŽ aqui mas meu sombra tĂĄ lĂĄ, tudo na mesma nessa porra- depois a tia lĂĄ vem broncar comigo, o filho dela faz a merda tĂĄ entendendo? -disse estressado-
Luane: o que ele fez? -disse assoprando o cafĂ© e golou- 
JĂșnior: deu um tiro de raspĂŁo no pĂ©, e eu mandei o coiote dar outro pra parar de ser trouxa...
Luane: nossa que despreparo, esses meninos tinham que saber manusear um fuzil -olhei pra ela que me deu o ombro e bebeu de novo- nĂŁo me olha JĂșnior... sĂł tĂŽ falando a verdade nĂ©? -bebeu de novo-
JĂșnior: olha vocĂȘ me deu uma idĂ©ia doninha...-ela jĂĄ cerrou a vista- mano tenho que ensinar esses muleque a se comportar diante de operação, saber atirar... tĂș Ă© gĂȘnio!! -beijei a boca dela rĂĄpido-
Luane: gĂȘnia! Sou mulher!!
JĂșnior: tanto faz -dei os ombros-
Luane: nĂŁo, lutamos muito pra ser reconhecida por ter idĂ©ia que edificam e vocĂȘ vai me masculiniza? -parei de digitar e encarei ela, nĂŁo disse nada apenas a olhei- que foi?
JĂșnior: gĂȘnia! -virei e continuei digitando pro Mk. 
Varias idéia ontem
nem deu pra execultar 15:59
paraa Junin 😁😁 16:00
deixou o bondĂŁo de pista
pĂŽ me deixou de pista 
a mina tava perguntando por vocĂȘ
pĂŽ encheu o saco 16:01
pĂŽ mano, tava na boa jĂĄ 16:01
afeto puro, to ligadođŸ”„đŸ”„ 16:02
sĂł netflix, pizza e a morena pĂŽ 16:03
AĂ­ eu perdoo, tava com a fiel 16:03
e tava cansado
 pra voltar meu mano 16:03
> aĂ­ perdeu pĂŽ, ela disse que ia fazer tudo que tĂș quisesse 16:04
rapazzz vou lamentar 😱 16:04
Eu abri o aĂșdio, na frente dela, que nem pra minha cara olhou, e eu sem graça travei a tela e botei ali encima, e me encostei no sofĂĄ.
Luane: aqui Ă© calmo nĂ©? -fui acompanhando os passos dela que parou olhando pra trĂĄs- tem jardim? -afirmei- onde Ă©? -fiz impulso e levantei, passei a mĂŁo no ombro dela e fui direcionando atĂ© lĂĄ- nossa, que casa enorme JĂșnior... -vi uma pontinha de Sol e jĂĄ parei nela, e ela sentou na poltrona, toda a vontade- eu moraria aqui heim
JĂșnior: eu nĂŁo...-tapei o rosto por conta do sol com uma das mĂŁos, fazendo sombra- meu pai, queria que eu ficasse aqui pra minha recuperação sabe? -disse olhando pra ela-
Luane: recuperação de que? 
JĂșnior: vocĂȘ sabe...-me virei de costas pra ela- mas eu recusei, ele se negava a me mandar pra um clĂ­nica convencional...
Luane: jĂĄ se internou quantas vezes?
JĂșnior: 3 vezes, e nesse dia foi mais grave, roubei ele pra cheirar...

Flashback on. (JĂșnior) um dia qualquer de 2011~

SĂŁo 4 da manhĂŁ, e eu decidi voltar pra casa, jĂĄ que tem 3 dias que eu nĂŁo piso nela, bati o carro da minha mĂŁe, e tĂŽ zerado de grana, meu pai bloqueeou meu cartĂŁo. Abri a garagem devagar, porque vou entrar por ela, a porta rangeu, e eu parei e passei incrivelmente por uma frestinha, e fui caminhando devagar, e parei na frente da porta do meu quarto e forcei a porta, mas nĂŁo abria, e soquei a mesma, diversas vezes e fechei o olho quando ouvi a do quarto do meu pai se abrir, droga!.
Neymar: ahhh, apareceu moleque? -me virei pra ele, de cabeça baixa, e ele tirou meu capuz e meu bonĂ©- troquei a fechadura, sabia que se voltasse ia se internar aĂ­ atĂ© essa "onda'" passar -bateu no meu ombro- anda, desce... -foi me empurrando e eu tirando o braço das tentativas dele de me segurar- e calado, sua mĂŁe nĂŁo precisa te ver nesse estado nĂŁo seu merda! -ouvi calado, tirando o casaco e desci as escadas e parei de frente pra ele no meio da sala- onde vocĂȘ estava? ann? -nĂŁo disse e me empurrou meu peito- onde vocĂȘ acha que isso vai te levar? -disse me empurrando me fazendo ir pra trĂĄs, e olhei ele- olha seu estado moleque... sujo... drogado 
JĂșnior: achei que tinha se acostumado jĂĄ -resmunguei baixo- me deixa, cade chave do meu quarto? -falei alto- 
Neymar: cala a boca! fala baixo...-disse me batendo- vocĂȘ tem duas opçÔes, ou vocĂȘ para com essa droga, ou vou te isolar, lĂĄ no Rio, longe de todo mundo
JĂșnior: ta achando que eu sou o que? -eu ri- criança? -limpei o nariz- se isola vocĂȘ oh velho, vai prum assilo eu nĂŁo sou bicho nĂŁo ta entendendo, pra me isolar -ia saĂ­r da frente dele mas ele puxou minha camisa me fazendo voltar e pegou na minha gola- me solta!!
Neymar: desse jeito nĂŁo dĂĄ mais pra vocĂȘ ficar aqui, tĂĄ ouvindo? 
Nadine: filho? -continuamos um encarando o outro e ele me soltou e colocou a mĂŁo na cintura, e minha mĂŁe me abraçou- vocĂȘ tĂĄ bem filho?! -afirmei- nĂŁo mente pra sua mĂŁe -disse passando a mĂŁo no meu rosto, e eu tirei devagar- 
Neymar: isso Nadine, passa a mĂŁo na cabeça dele mesmo, esse irresponsĂĄvel, ele tinha compromissos ontem, tinha uma palestra pra dar... Mas como que um drogado aconselha pessoas  como poupar dinheiro... me diz? 
JĂșnior: eu nĂŁo quero sua vida pai, vocĂȘ tem que me entender 
Nadine: eu te entendo filho... olha pra mim, olha pra sua mĂŁe -olhei- vocĂȘ precisa se tratar, tĂĄ, vocĂȘ estĂĄ dependente dessas substancias
JĂșnior: eu odeio essa casa... odeio ele, odeio essa mesa, esse vaso, esse quadro... essa sala... odeio os teus sermĂ”es... odeio esse ar de superioridade dele pra cima de mim -tudo que eu citei, eu fui tacando no chĂŁo, e foi se quebrando, os vasos, os quadros-
Neymar: saĂ­ da minha casa... sai
JĂșnior: agora vocĂȘ quer que eu saia da sua casa? antes mandou atĂ© o seu capanguinha atrĂĄs de mim e agora quer que eu saia? sou teu filho e vocĂȘ vai me aturar... atĂ© vocĂȘ morrer...
(...)  acordei com um balde de ĂĄgua gelada encima de mim no sofĂĄ e abri os olhos, sĂł poderia ter sido ele.
Neymar: ACORDA!
JĂșnior: bom dia pai -sentei sacudindo os braços e enxarcado- pra que isso? me diz?
Neymar: nĂŁo crio vagabundo, tĂĄ aqui vai trabalhar, dispensei todos os funcionarios hoje, os da limpeza, os da jardinagem, todos... hoje vocĂȘ vai fazer todas as funçÔes deles -disse me entregando a vassoura- nĂŁo sabe dar valor ao que tem -disse voltando- aaah tinha me esquecido... Ă© durante o mĂȘs todo... SĂŁo 6:00h ĂĄs 7:00h quero a mesa do cafĂ© posta -eu olhei pra cara dele- o tempo tĂĄ correndo... -sumiu da sala e eu levantei, e fui arrastando a vassoura, se eu pudesse tacava na cabeça dele. (...) Terminei de fazer o cafĂ©, e servi a Rafaella, que estava me olhando com pena, e ia me sentar, na larica- nĂŁo! nem pensar
JĂșnior: mas eu vou...
Neymar: levanta! -disse me interrompendo- vocĂȘ jĂĄ viu a Maria sentar conosco pra tomar cafĂ©?
JĂșnior: nĂŁo! 
Nadine: Neymar vocĂȘ estĂĄ sendo muito radical!
Rafaella: e ele nĂŁo vai comer pai? 
Neymar: vai, depois que eu me retirar da mesa -sĂł afirmei, colocando a cadeira de volta- 
JĂșnior: querem mais alguma coisa? -debochei
Neymar: sim!! -me olhou por cima assim que fechou o jornal- quero que lave o meu carro, Ă© que eu nĂŁo quero ter que pagar pro cara da esquina fazer isso, jĂĄ que eu tenho um filho maravilhoso dentro de casa e que depois de fazer toodas as funçÔes que mantĂ©m estĂĄ casa em ordem, vai deixa-lo brilhando pra mim -esticou a chave e eu peguei- antes filho maravilhoso, me diz uma coisa, quem vai pagar o conserto do carro da sua mĂŁe, eu nĂŁo irei 
Nadine: eu pago!
JĂșnior: o que quer me provar com isso?
Neymar: eu na condição de pai me excento de ter que te responder isso, se não é capaz de entender, presta atenção com maaais atenção!!
JĂșnior: posso me retirar vossa alteza? -ele cerrou a vista- ou o Rei necessita de mais algum a fazer do seu sudĂ­to
Neymar: quero o carro lavado até 12h
JĂșnior: MÃÃE! -fiz birra- ele tĂĄ abusando da autĂłridade de pai
Neymar: gastar meu dinheiro com besteira vocĂȘ sabe -disse nervoso e bateu na mesa- trazer suas namoradinhas interesseira pra cĂĄ vocĂȘ sabe... ficar sumido por 3 dias, deixando a gente sem nenhuma noticia nem boa e nem ruĂ­m sua ahh isso vocĂȘ sabe agora perceber que vocĂȘ tem dinheiro de sobra e esbanja, enquanto pessoas trabalhadoras trabalham pessado pra te servir, vocĂȘ faz birra de menino mimado?
JĂșnior: nĂŁo sou teu servisal, elas sĂŁo pagas pra me servir e te servir esqueceu, eu nĂŁo
Neymar: exatamente, eu as pago, e vocĂȘ eu dou o dinheiro, mas agora vocĂȘ vai ver o valor dele... fiz uma lista pra facilitar vocĂȘ -sacudiu um papel que retirou do bolso- cafĂ© da manhĂŁ... jĂĄ tĂĄ aqui! apesar de bem basico cumpriu! Jardinagem, limpeza da piscina, limpeza da garagem... limpeza da casa, e por ultimo ao meio dia quero o meu carro lavado
JĂșnior: vocĂȘ terĂĄ, tudo isso -coloquei o dedo na cara dele-
Neymar: me respeita 
JĂșnior: ou o que? ann? serei demitido? -saĂ­ rodando a chave rindo e comecei, assobiando, a filha da vizinha me olhando, lĂĄ de cima, ela nĂŁo falar comigo, ele foi saiu e me viu limpando o jardim, nem varrer eu sei, mas dei migue, e ele veio caminhando e eu me apoiei na vassoura e ele tirou o oculos- o que vocĂȘ quer?
Neymar: que vocĂȘ aprenda, e que arrume as suas coisas que vocĂȘ ira pra mangaratiba...
JĂșnior: nĂŁo vou...
Neymar: vai, eu jĂĄ decidi
JĂșnior: veremos se eu vou, e agora da licença que eu preciso catar essas folhas...-ele olhei em volta e colocou o oculos de volta-
Neymar: nĂŁo adianta degladiar comigo, eu sou teu pai, e vocĂȘ me deve obediencia, e eu quero ver como vai se virar pra se drogar com os cartĂ”es todos bloqueados -disse de longe tirando o outro carro da garagem e eu sĂł observando ele saĂ­r, e bateu o portĂŁo, e eu continuei varrendo (...) com tudo pronto sentei no sofĂĄ exausto pernas doendo, braços e pra pegar o suco quase que cai o copo de tĂŁo cansado que eu tĂŽ- Cheguei familia -tremi com o susto- boa noite filho -disse passando direto, e eu coloquei no futebol e mordi o lanche, e ele voltou e pegou o controle da minha mĂŁo e desligou- ainda estĂĄ em horario de trabalho
JĂșnior: pai... -encostei no sofĂĄ respirando fundo de olhos fechados, e ele deixou o controle ali- mas tĂĄ tudo pronto!!
Neymar: tudo? Tudo? -disse analizando a casa por alto- 
JĂșnior: pode fiscalizar se quiser... -ele sĂł olhou em volta e dexou a carteira, relĂłgio, tudo ali encima e saiu da sala, e eu terminei de comer e levantei, fui tĂŁo distraido que esbarrei e a carteira dele caiu e abriu, e o relĂłgio, peguei e fui colocando ali, e catei a carteira dele e coloquei o dinheiro de volta, mas fiquei encarando e contei, tirei R$ 200 e guardei de volta ali encima e enfiei no bolso, dĂĄ pro beck pĂŽ, vendo o telefone qualquer coisa e a Rafaella estava entrando com uma amiga dela, a filha da vizinha, e eu disfarcei, passei pelas duas sĂ©rio- 
Rafaella: oi né? -olhei as duas råpido-
JĂșnior: fala ae... 
Rafaella: jĂĄ foi mais educado vocĂȘ sabia? -disse subindo e eu deixei tudo na pia, lavei que eu tĂŽ de mordomo do meu pai, subi e abri o quarto, banho tomei jĂĄ, peguei fone de ouvido, telefone, identidade, e a minha mĂŁe entrou no quarto- 
Nadine: filho? vai aonde? -sorriu-
JĂșnior: eu? lugar nenhum nĂŁo... vou sĂł ouvir mĂșsica ali no jardim, tĂĄ -passei por ela-
Nadine: queria perguntar se vocĂȘ poderia ir comigo pra ver o terreno do instituto?
JĂșnior: posso, que horas? -parei, nervoso, quero sair logo-
Nadine: de manhĂŁ claro -ficamos nos olhando- Neymar jr... porque essa presa pra ouvir mĂșsica no jardim?
JĂșnior: pressa?? quem tĂĄ com pressa? -disse eu jĂĄ no corredor e colocando o fone, ela nĂŁo me acompanhou, peguei o relĂłgio dele tambĂ©m, e eu marquei uns 10 minutos no jardim e assim que deu eu saĂ­ de novo.
Flashback off

abaixei a cabeça depois dessa lembrança, aí que começou a dar merda, eu tive overdose nesse dia.
Luane: o que foi? ficou assim, quieto do nada
JĂșnior: lembrei de um bagulho aqui, do dia que meu pai me colocou de serviçal na casa dele
Luane: nem vem nĂŁo seu... caozeiro, nĂŁo acredito nas tuas histĂłrias 
JĂșnior: problema teu, tĂș nĂŁo acreditar nĂŁo significa que nĂŁo aconteceu pĂŽ
Luane: credo... trocou a ferradura?
JĂșnior: deixa eu ligar o bagulho ali da piscina -fui caminhando e liguei, tirei a lona, e tĂĄ limpa atĂ©, voltei- vai demorar um pouco, tĂĄ? -ela assentiu ainda deitada toda a vontade ali- deixa eu sentar aĂ­ -bati devagar na perna dela, que me deu espaço, e eu me joguei ali e coloquei uma almofada no colo, e fiquei olhando pra frente- saudade do meu morro, fala sĂ©rio -amarrei o dread- 
Luane: tem nem 24 horas que saiu de lĂĄ, para, que saudade fajuta Ă© essa
JĂșnior: pra mim Ă© como se eu tivesse nascido ali, eu sinto isso, essa hora jĂĄ tava na tia jo na sinuca, ou sei lĂĄ...
Luane: me fala dos seus pais?
JĂșnior: pra que? 
Luane: pra eu saber, bom jĂĄ sei que a sua mĂŁe se chama Nadine, e o seu pai? -eu ri e olhei pra ela-
JĂșnior: Neymar pĂŽ
Luane: ahh tĂĄ Ă© Neymar tambĂ©m nĂ©? por isso cĂȘ Ă© JĂșnior -rimos, e eu rodei a almofada- tĂĄ tĂŁo calmo -tĂŽ nada, se esses vizinho aĂ­ bater pro meu pai que tem gente aqui na casa e ele brota aqui rĂĄpido- 
JĂșnior: isso que eu estranho, disso que eu nĂŁo gosto, calmaria...
Luane: nĂŁo esqueci, me fala mais de vocĂȘ anda -me chutou devagar e eu encarei ela e neguei- chatĂŁo, vou ligar pro Yuri, fiz um trato com ele -disse digitando, sorrindo-
JĂșnior: amiguinha dele agora vocĂȘ? -cerrei a vista e olhei pra ela- nem entendi qual foi dessa amizade repentina nĂŁo, tĂĄ ligado? -nĂŁo segurei a onda agora nĂŁo pĂŽ-
Luane: ciĂșme? -tirou olho do telefone-
JĂșnior: jamais, atĂ© porque se fosse de escolher, escolheria ele mermo, mas num tĂŽ administrando esse seu interesse no coiote nĂŁo Luane, num tĂŽ cara
Luane: nĂŁo te julgo, entre vocĂȘs dois eu ficaria com ele tambĂ©m, olha o que ele me manda -preferi nem ver, a risada dela foi meio que provocando- ele me manda meme, vocĂȘ nĂŁo me manda meme, viu...
JĂșnior: pra que vou te mandar meme? vai parecer que eu tĂŽ te mandando meme por causa do coiote, que eu tĂŽ competindo sua atenção com ele, e nunca serĂĄ fĂŹa
Luane: nada a ver!!
JĂșnior: vou passar ate mandar meme entĂŁo, tĂĄ madame
Luane: mas se vocĂȘ passar a me mandar memes, vou achar que Ă© porque o Yuri me manda -olhei pra ela, olhei pra frente, olhei pra ela de novo-
JĂșnior: vai os dois pra casa do caralho entĂŁo, e o meme junto, palhaçada mano
Luane: tĂĄ com ciuminho, calma eu gosto dos dois igualmente -ahh tĂĄ bom-
JĂșnior: ih? ta bom, de mim mais e nem ouse falar que nĂŁo, nosso bagulho Ă© de... diferenciado, outro patamar, mina para de fita
Luane: ele é meu filho cara, aceita, eu no inicio até estava meio que aceitando sabe, mas o Yuri é demais, é divertido...
JĂșnior: sabe o que eu quero saber? É porque tĂș chorou tanto ontem, me fala
Luane: vocĂȘ nĂŁo me conta da sua familĂ­a, quer que eu diga sobre a minha? nada disso -negou com o dedo- 
JĂșnior: teu pai foi presso
Luane: sim foi! -sentou-
JĂșnior: por?
Luane: nem sei explicar assim, mas Ă© algo que o FlĂĄvio e eles se meteram e deu ruĂ­m pro meu pai, nĂŁo quero falar disso, tĂĄ -fez dois valeu-
JĂșnior: tava planejando a morte dele ontem, lembra? -me olhou rindo- lembra nĂ©? toda cheia de planos pĂŽ
Luane: eu mataria mesmo, ele e o filho, mas o filho tem que me deixar livre pra eu poder ser feliz, depois morre
JĂșnior: eu sequestro os dois e mato o pai, e dou uma surra no filho, quer? -olhei pra ela, que estava com uma cara de espantada- planejo tudinho na alta e dĂĄ certin pĂŽ
Luane: não... -colocou as mãos por trås da cabeça e bocejou- vou te dar uma boa notícia agora oh
JĂșnior: glĂłria... manda vai...
Luane: vou trabalhar na cafeteria da minha amiga tĂĄ..
JĂșnior: parabĂ©ns pĂŽ -abracei ela de lado-
Luane: o dia que quiser...
JĂșnior: jĂĄ tĂĄ atĂ© empregada pĂŽ, que bom
Luane: tĂĄ feliz por mim?
JĂșnior: muito -olhei ela de lado-
Luane: percebi! -me olhou rĂĄpido-
JĂșnior: vou ali dentro, tĂĄ -levantei rĂĄpido, vou fumar um, entrei devagar,  peguei os negocio, e fui pra cozinha.

Luane on

NĂŁo demorei muito pra acompanhar ele, cheguei e ele estava sentando rindo, falando no telefone, e logo parou o assunto e desligou e continuou enrolando o cigarrinho dele.
Luane: me deixou sozinha, babaca -fui pra pia lavar a louça, e comecei-
JĂșnior: vai querer? -disse sem me olhar e eu quieta- nĂŁo?
Luane: não -fui firme e quando olhei pra trås ele tava me olhando, e disfarçou logo- que foi? -ele sorriu tão largo- ihh? jå tå na onda sem fumar?
JĂșnior: vocĂȘ Ă© uma obra de arte, vai tomar no cu, papo reto -abaixou a cabeça pra continuar o que tava fazendo- tĂș Ă© uma mulher linda, porra
Luane: que jeito "rĂșstico" de elogiar -eu sorri igual pra ele, e virei ainda sem conseguir parar de sorrir- ai Deus! -falei pro alto- mereço ele? te mereço? -falei olhando pra ele- acho que nĂŁo!!
JĂșnior: merece nada... -veio andando com aquilo na boca e cada vez que ele vinha se aproximando, eu comecei a ficar nervosa sabe, transpareci, cheguei a sentir minha barriga dar uns embrulhos, nossa- que foi? ta nervosa? -pegou o isqueiro, e ele bem perto mesmo- 
Luane: na-nĂŁo, nĂŁo sei o que foi que me deu agora -virei rĂĄpido- fiquei, sei lĂĄ...
JĂșnior: foi amor -me beijou rĂĄpido- paixĂŁo -me selou de novo- e desejo nĂ©? -beijei ele, duas vezes seguidas- tĂŽ na sala, vem logo -assenti, e acompanhei ele com olhar atento, ele olhou pra trĂĄs rĂĄpido, sabe quando vocĂȘ sente que tĂĄ no lugar que deveria estar? que esta com pessoa mesmo ela sendo a mais errada de todas, mas a energia dela perto de ti, te alegra, te tranquiliza, te faz pensar coisas maravilhosas? como que pode? Mesmo que vocĂȘ lute pra evitar certos sentimentos fluirem, eles acontecem dentro de vocĂȘ, e vocĂȘ se pergunta, porque eu? ou porque essa pessoa? Quando nĂŁo tem explicação Ă© que o perigo começa a acontecer, nĂŁo demorei muito ali com a louça, atĂ© porque sou rĂĄpida quanto a isso, e peguei o telefone fui olhando o instagram, e olhei pra ele terminando de enrolar esse cigarrinho aĂ­ outro pelo jeito.
Luane: nossa mais um?
JĂșnior: o outro nĂŁo deu a onda que eu preciso -disse sĂ©rio- jĂĄ aqui? lavou a jato
Luane: se quiser eu fico longe, só dizer -ia levantar e ele segurou meu braço, mas levantei mesmo assim, e sentei no sofå do outro lado, ele é tão ridículo que veio atrås-
JĂșnior: tem que começar a interpretar direito o que eu digo, tĂĄ, num mandei se afastar, valeu, para de graça -disse cheio de si, todo marrento- sai metendo o pĂ© assim ta maluca? se eu disse que era pra vir logo, qual foi Luane? Quero longe? -aumentou o tom de voz, pra mim jĂĄ tĂĄ bem grosseiro isso jĂĄ-
Luane: fala baixo, tĂĄ bom...
JĂșnior: mais baixo que isso? sĂł se eu sussurrar pĂŽ...
Luane: foi sĂł o que eu entendi, sĂł isso
JĂșnior: sou bem claro no que eu digo, se eu quiser que tĂș vaze, eu vou falar bem claro, Luane sai de perto de mim, nĂŁo tem qq comigo nĂŁo -revirei os olhos-
Luane: Ă© que eu esqueço que vocĂȘ contraria todas as opiniĂ”es que eu tenho sobre macho, vocĂȘ Ă© "sincero" 
JĂșnior: desse jeito -relaxou e fumou, e ficou na dele, um tempĂŁo, deu tempo atĂ© de ir buscar um suco sabe, sentei no mesmo lugar- sabe que, as vezes eu quero voltar? -olhei pra ele, com uma ponta de esperança- 
Luane: voltar pra onde? -fala pra mim que Ă© pra uma vida fora do trĂĄfico-
JĂșnior: sei lĂĄ, voltar pra minha antiga vida pĂŽ, onde eu podia entrar no mercado por exemplo -vibrei por dentro, foi uma mistura de emoçÔes aqui dentro-
Luane: sente? -eu sorri leve- e porque nĂŁo volta? aproveita que dĂĄ tempo ainda
JĂșnior: nĂŁo quero...
Luane: oi? mano que bipolaridade cara, credo
JĂșnior: sentir vontade Ă© uma coisa, querer voltar Ă© outra, concorda? sinto vontade mas nĂŁo quero voltar uĂȘ, simples
Luane: sim, concordo
JĂșnior: ver isso tudo aqui, as fotos ali, maldito foi o dia que eu experimentei isso aqui -levantou a maconha- isso aqui Ă© muito bom, e tambĂ©m Ă© uma ruĂ­na
Luane: eu que nĂŁo coloco mais isso na boca -ele riu- 
JĂșnior: tambĂ©m disse isso -fumou de novo- tambĂ©m disse que nĂŁo vĂĄĂĄrias vezes.. tambĂ©m tentei parar...-foi falando vago, olhando pro nada- e voltei atĂ© pro pĂł de novo -me olhou, e eu abaixei a cabeça- precisa fazer tipo nĂŁo dona, sou um viciado mermo, assumo pĂŽ -engoli seco, e ele sentou na ponta do sofĂĄ- quer? -neguei e ele riu fraquinho- me perdoa tĂĄ ter te oferecido isso ontem pĂŽ, te deixou doidaraça...
Luane: ta perdoado -mexi na orelha dele, e ele me encarou- posso tirar uma foto sua?
JĂșnior: vai fazer mandinga jĂĄ nĂ©? 
Luane: claro, vocĂȘ Ă© um tipo de pessoa que eu super faria mandinga
JĂșnior: olha as idĂ©ia
Luane: calma nem terminei de falar, pra saĂ­r da minha vida
JĂșnior: rapazz... duvido...
Luane: posso?
JĂșnior: pode pĂŽ
Luane: da tatuagem na verdade 
JĂșnior: tira aĂ­ pĂŽ -se esparramou ali no sofĂĄ e eu tirei a foto, e mostrei- ficou prime... -ele sentou de novo- ta escurecendo jĂĄ, que bom, aquele rolĂ©zĂŁo de cria mais tarde
Luane: sim -olhamos pra mesma direção,  e depois olhei ele, cantando baixo a mĂșsica que tava tocando-
JĂșnior: vou atĂ© aumentar... que essa Ă© pra ser respeitada -disse aumentando mesmo, e parou em pĂ© de olhos fechados, cantando baixo, essa mĂșsica tĂĄ perseguindo a gente, tava no carro, tĂĄ tocando agora- sou Robbin Hood louco, Roubando flores pra sentir seu cheiro, Sinto cheiro do seu corpo, Vou te levar pra marolar no Posto 9, Praia altinha gente boa e ĂĄgua de cocođŸŽ¶đŸŽ¶ -cantou ajeitando a bermuda, a cueca praticamente, toda de fora-
Luane: se eu te contar cĂȘ nem acredita
JĂșnior: acredito... claro -jĂĄ disse com risinho leve no rosto- fala dona!! -riu de novo, e eu fiquei encarando ele que riu mais, oh onda- cara, para de ficar me olhando desse jeito, que eu fico nervosĂŁo, ta vendo? fico sem jeito caralho -demostrou- fico estreito, vem tranquila, olha pra lĂĄ vai...
Luane: senta aqui -bati no sofå e ele veio caminhando, e sentou direto, até o encosto, e me olhou e eu fique igual- falou ali de flores... lembrei que...
JĂșnior: deve ter ganhado um monte jĂĄ nĂ©? -neguei, tipo com força- como que nĂŁo, para de lorota dona -ele tĂĄ lerdo, a fala chega tĂĄ falhando, tĂĄ mole mesmo-
Luane: nunca ganhei flores sabia? -bebi o suco e ele me olhou- nĂŁo tĂŽ dizendo tipo, mĂȘ dĂĄ flores... -revirei os olhos- sĂł tĂŽ desabafando..
JĂșnior: que isso cara? nem uma rosinha de dia das mulheres? -riu fraco- ahh nĂŁo acredito!
Luane: nĂŁo, nunca! -disse bem firme, e nĂŁo mesmo, sentei no outro sofĂĄ- 
JĂșnior: o Leon nĂŁo te deu?
Luane: o Leon sĂł me deu dor de cabeça JĂșnior, sĂł isso -bebi mais e ele acendeu-
JĂșnior: que flores vocĂȘ gosta? -soltou a fumaça devagar- rosas? Margaridas? GirassĂłis? -soltou a fumaça- 
Luane: qualquer uma, nunca ganhei -dei os ombros- mas nĂŁo pense que...-eu ri fraco- eu tĂŽ te pedindo flor nĂŁo tĂĄ 
JĂșnior: cada hora que tĂș fala dele o Ăłdio aumenta, papo Ă© reto -ele fumou mais, e mais...- uma mina como vocĂȘ merece uma florzinha sĂł nĂŁo, merece todo dia um buquĂȘ com um tipo de flor diferente, vai vendo...-ele Ă© espontaneo, e isso me atraĂ­ nele
Luane: que horas a gente vai? minha irmã tå com a minha mãe jå e eu quero ficar um periodo com ela e ajudar né, ver meu pai
JĂșnior: de madrugada -me olhou de canto rĂĄpido- tĂĄ? -fez de novo- a noite, de tarde a blitz rola solto
Luane: se for o melhor horĂĄrio pra ti, tudo bem -relevei, e levantei indo atĂ© ele e sentei ao seu lado- quero te agradecer tĂĄ -ele continuou fumando quieto- por ter me tirado daquela pressĂŁo que eu estava no momento, por ter me acolhido aqui na sua casa, por ter feito a loucura de saĂ­r do seu morro -ele de cabeça baixa ouvindo- nĂŁo vou mais fazer isso -beijei sua bochecha e ele quieto, e fumou tudinho em silencio de cerca 20 minutos, e eu me distraĂ­ no telefone, e vi o status da Pri- nossa Pri alisou o cabelo olha? 
JĂșnior: fica gata tambĂ©m -riu lento- minha cumadre...-fez uma cara desanimada- dei mole com ela, e eu entendo a raĂ­va dela, e respeito...
Luane: ela vai te perdoar, ela falou bem de vocĂȘ hoje pra mim a beça -ele passou a mĂŁo na minha perna e ficou me olhando longe assim- ihh tĂĄ me amando, na foto fico mais gata -fiz charme ele desviou- que foi? -travei a tela e dei atenção pra ele, o jeito dele me parece querer isso- 
JĂșnior: queria conversar contigo -falou baixo, sem me olhar... Hmm- mas que nĂŁo role briga ta ligado? sĂł um diĂĄlogo mermo de cria -eu ri- 
Luane: sobre o que? -voltou o silĂȘncio, e ele ficou mexendo o pĂ© sem parar e relaxou, se jogando pra trĂĄs- tĂĄ nervoso? -ele afirmou- eu te fiz alguma coisa? -ele afirmou- fiz? 
JĂșnior: sim, fez -sentou de novo- entrou na minha vida pĂŽ, sĂł isso, e eu tĂŽ na merda mano, fudido porque nĂŁo quero e nĂŁo consigo mais te tirar dela caralho -fiquei com a boca entreaberta, olhando pra ele, que levantou e foi pra cozinha e eu tipo virei no sofĂĄ sem entender- 
Luane: gente... -sério, levantei e fui atrås dele.

JĂșnior on.

Como eu disse, precisei fumar um pra começar o dilema, Luane tå tomando um lugar na minha vida, que eu não quero que tome sacou?.
Luane: JĂșnior? -ouvi os passos apressados dela atrĂĄs de mim, e logo a vi na cozinha, bati a geladeira abri minha cerva e golei me virando- me explica, por favor? -cruzou os braços na entrada ainda, com um semblante de duvida e apreensivo ao mesmo tempo- 
JĂșnior: a gente, e isso aĂ­ que rola entre a gente, nĂŁo sei lidar velho...-taquei a tampinha no lixo e me sentei- uma hora  a gente quebra o pau, agora a gente vai e fica assim, parecendo casalzin pĂŽ -ela riu e abaixou a cabeça e eu bebi- 
Luane: vocĂȘ tĂĄ com medo...-veio caminhando devagar- de nutrir sentimentos por mim que fujam do seu controle nĂ©? -nĂŁo respondi- vocĂȘ tĂĄ gostando de mim JĂșnior? 
JĂșnior: eu gosto, gosto de tĂș, mas nĂŁo quero a gente se pegando assim e tipo... -dei os ombros- cada um na sua depois, pra mim nĂŁo dĂĄ vĂ©i...-bebi mais- e cabou a conversa...
Luane: acaba assim, sem concluir o seu objetivo? porque eu não entendi, e quem tå lendo a nossa história também não...
JĂșnior: pra vocĂȘ... e pra quem tĂĄ lendo, entenda, com vocĂȘ eu nĂŁo sei ficar por ficar, nĂŁo tĂŽ dando conta disso aqui por exemplo, dr...
Luane: tĂĄ -abaixou os olhos e logo subiu atĂ© o meu- por mim, a gente para mesmo de se pegar -bebi tudinho de uma vez- para de se beijar... de quando se encontrar... sentir esse arrepio -disse bem perto do meu ouvido e foi pra pia, e eu permaneci de olhos fechados, e nĂŁo virei- tĂĄ JĂșnior? 
JĂșnior: quer saber... -levantei e fui atĂ© ela, encurralei ela por trĂĄs- deixa rolar o que tiver que ser... -beijei o pescoço dela e eu amo fazer isso, sentir o cheiro dela, mergulhar o dedo pelos cabelos pretos escorridos dela, eu gosto, me alegro, e eu vivo pra ser feliz nĂ©- vira pra mim -fiz ela fazer isso, e ela mordeu o morango- sem rotular? sĂł deixar fluir... -mordi a boca dela devagar, e fui dando beijos rĂĄpidos-
Luane: quem dramatizou aĂ­ vocĂȘ -sorriu e mordeu o resto do morango, passou as mĂŁos pelo meu pescoço- o que  gente nĂŁo pode de jeito nenhum Ă© negar a nossa quĂ­mica nĂ©? nosso entrosamento... nosso "encaixe" relaxa pra mim tĂĄ tudo bem, viu -me beijou- acho que vou na piscina...-eu ri fraco- o que foi?
JĂșnior: piscina? sĂ©rio? -nĂ©?-
Luane: mulheres tem truques -me soltou abri a geladeira e peguei outra- tå ficando a noite, vem também -foi me puxando e eu fui bebendo, e subimos- obrigado pelo biquiní -sacudiu
JĂșnior: eu nĂŁo comprei isso pra vocĂȘ
Luane: é eu sei, eu que fui abusada, e comprei pra mim mesma, beijo! -jogou e entrou no banheiro, passei a mão na cabeça e virei bebendo, e liguei pro Yuri mano, ele precisa me explicar o que tå acontecendo comigo véi.

Inicio.

Yuri: fala paizĂŁo, saudade do meu chefe ...
JĂșnior: fala pae, queria um conselho teu
Yuri: hmm, sĂł mandar que nas horas vagas, teu terapeuta bandido
JĂșnior: eu acho que eu tĂŽ na da burguesa mano
Yuri: acha? -riu- mano, certeza velho
JĂșnior: caralho...-falei com raiva- porque logo ela Yuri? tanta mina, tantas...
Yuri: meu pae tĂĄ gamadin, falo nada, sĂł vem pĂŽ, Ă© bom junin,  se entrega logo mano, ta na tua cara que tĂĄ passando jĂĄ fii, faz tempo
JĂșnior: passa nada coiote, mas eu tive uma conversa com ela, mas deu em porra menhuma, quero me distanciar papo reto, mas nĂŁo consigo -olhei pra trĂĄs e falei baixo- aĂ­, a gente nĂŁo fez nada tĂĄ ligado e eu tĂŽ tranquilĂŁo, sei lĂĄ... 
Yuri: ta fudido sabe disso, olha pae, sĂł um bagulho sĂł, vĂȘ no que vai dar mermĂŁo, tĂĄ ligado? A Lu Ă© maravilhosa junin, nĂŁo faz merda igual eu fiz nĂŁo nego, se prende nĂŁo menor
JĂșnior: nĂŁo quero tĂĄ gostando dela, alĂ©m da amizade que a gente tem, isso que eu tĂŽ falando -ela saiu do banheiro- valeu coiote mais tarde nois troca ideia -ele riu muito-
Yuri: valeu "da boca", nois troca sim, ela ta aĂ­ nĂ©, tĂș Ă© foda
JĂșnior: tĂș pega no ar, sigilo valeu?
Yuri: tudo nosso bandido, e volta da lua de mel quando menor, tĂŽ com saudade do meu chefe jĂĄ, fumar sozinho Ă© ruim junin
JĂșnior: na madruga eu pio aĂ­, como tĂĄ as coisas...-fui dizendo devagar porque ela passou com um biquini, eu virei a cabeça e atĂ© me perdi nas ideia
Yuri: junin?? -eu ri e coloquei de volta- foi em slow emotion porra, explana caralho
JĂșnior: ta fazendo o que?
Yuri: bebendo, com o gaga e o Mabel...
JĂșnior: depois nois troca ideia meu irmĂŁo
Yuri: vai namorar vai pae, tchau
Fim.

Deliguei, e ela pegou a toalha.

JĂșnior: piscininha mermo? -duvidei, ainda tĂŽ tenso com a nossa "conversa"- eu vou heim -ela riu e se virou de volta pro espelho- que truque Ă© esse? -ela riu- 
Luane: "ob" depois procura no google, vou aproveitar, casa linda dessa e nĂŁo esquece da nossa baladinha de hoje tĂĄ entĂŁo...-bebeu a minha cerveja- nĂŁo enche a cara agora -beijou a minha bochecha
JĂșnior: tĂĄ -bebi e fui acompanhando ela e descemos, eu sentei e coloquei os pĂ©s pra dentro, tĂĄ morna pĂŽ, o Sol tava quente hoje- e aĂ­, tĂĄ mais tranquila? -ela mergulhou e eu olhei ela parar de frente pra mim e sentou ao meu lado- 
Luane: sim, por horas eu tĂŽ bem, nĂŁo pensei muito nisso durante o dia -empremeu o cabelo-
JĂșnior: seu pai tĂĄ envolvido nisso Lu?
Luane: pior que eu acho que sim -virei pra frente- primeiro ele queria saĂ­r do Rio de qualquer forma, eu ia pra Santa Catarina
JĂșnior: oi? 
Luane: sim, nem te disse né? aí do nada eu cheguei ele me contou que estavamos sem grana, que ele investiu e perdeu... -ficamos mexendo os pés na ågua-
JĂșnior: entendi, mas ele rala logo, cheio de estudo, verba pra caralho...-ela negou ainda sĂ©ria
Luane: basicamente, a nossa Ășnica renda agora Ă© o salĂĄrio de juiza da minha mĂŁe, e sĂł -disse de boa, porĂ©m chateada- Ă©..-riu pra mim- entra...
JĂșnior: nĂŁo quero, tĂŽ curtindo a minha onda aqui -falei jĂĄ recebendo a brisa do meu beck- tĂĄ precisando de alguma coisa? Pode mandar a conta que o pae paga tĂĄ 
Luane: ainda não preciso não, e outra não aceitaria dinheiro seu assim -levantei e fiquei olhando ela ali embaixo, que logo levantou também-
JĂșnior: nĂŁo vai aceitar pĂŽ -eu ri e tentei abrir o olho- tĂĄ nessa?
Luane: tĂŽ nessa 
JĂșnior: mergulha entĂŁo -mano taquei a mina na ĂĄgua velho- 
Luane: encosto!! -tacou ĂĄgua em mim e mergulhou de novo e fiquei olhando, ela nadar de costas- vem...-me chamou com a mĂŁozinha pĂŽ, quem nĂŁo vai? eu nĂŁo, porque tĂŽ com preguiça kk- 
JĂșnior: nĂŁo doninha, tĂŽ brisado pĂŽ -meu telefone que nĂŁo para, fiquei respondendo, no gp dos moleques, rolando foto de umas mina, fui nas sĂ©rias do morro e tal, rolando convitezin mas o pae tĂĄ longe, af- dona, vou dar uma dormida ali valeu? sĂŁo quase 18h, ĂĄs 20h acorda o marido valeu? -ela revirou os olhos e eu entrei, tĂŽ cansadĂŁo mano, jĂĄ me joguei no sofĂĄ bargando (dormindo) sem dĂł.

Luane on.

fui pra piscina, na verdade eu jĂĄ estava de olho nela porque eu queria mesmo jĂĄ entrar, tĂĄ limpinha, e eu fiquei pensando nesse "momento" aĂ­ que o JĂșnior teve, de "se abrir" e dizer coisas que normalmente ele nĂŁo diz, sendo que eu fiquei surpresa mesmo com toda essa revelação da parte dele, eu nĂŁo quero me afastar dele mais, de jeito nenhum, entrei no whatsapp, e recebi um notĂ­cia boa sabe, minha amiga jaque tĂĄ grĂĄvida, eu sou madrinha da "bia" que tem 5 anos, nossa fizemos um videochamada e eu chorei.

Inicio.

Jaque: para Lu...-limpei os olhos- eu vou me acabar de chorar tambĂ©m -jĂĄ acabada nĂ©?- 
Luane: parabĂ©ns amiga!! -chorei mais- que venha com saĂșde, com muito amor
Jaque: onde vocĂȘ tĂĄ? -se abanou e limpou os olhos
Luane: na casa de um amigo meu
Jaque: Ian? Pedro? Isaac?
Luane: outro...-eu sorri- 
Jaque: sei, mas vocĂȘ tĂĄ bem miga? vi o que houve com o seu Luiz Otavio
Luane: tÎ, minha mãe que tå arrasadinha né?
Jaque: pois Ă©, mas vai dar tudo certo, olha quem chegou aqui - a bia- dĂĄ oi pra dinda filha
Bia: oi didinha lulu 
Luane: oi princesa da tia, nossa tå linda com esse laço
Bia: vocĂȘ me deu, lembra?
Luane: foi? Nossa a tia tå com a cabeça longe
Bia: quando vocĂȘ vai me ver?
Luane: breve minha princesa, jå começou estudar? ela tava na creche
Jaque: sim, ela começa segunda agora, mudei de escolinha até
Luane: bom...
Jaque: conseguiu o divĂłricio amiga?
Luane: que nada, nem fala do Leon
Jaque: tĂŽ me mudando pra orlando
Luane: vai mesmo?
Jaque: sim, a bia ta crescendo, o Di só vive lå, aí vou também
Luane: vai sim, seja feliz 
Jaque: mas nĂŁo quero vocĂȘ longe da sua afilhada, eu amo vocĂȘ
Luane: eu te amo vocĂȘ tambĂ©m, vou saĂ­r dessa piscina que eu tĂŽ ficando com frio
Jaque: tchau... a primeira a saber do sexo vai ser vocĂȘ igual, da bia
Luane: sim, te amo!
Fim.

desliguei, e entrei, passei devagar pela sala, até porque ele tå dormindo mesmo, fechei a porta, e fui colocar meu telefone pra carregar. (...) 21h da noite, vi ele caminhando, com a cara amarrotada, e eu voltei pro jardim, deixei o telefone no peito que eu tÎ falando com a Vanessa.
Luane: depois a gente se fala amiga -desliguei e ele deitou agarrado em mim, com a cabeça por cima do meu ombro- cĂȘ tĂĄ Ă© aproveitando essa folga nĂ©
JĂșnior: tĂŽ mermo, vidĂŁo -apertou minha cintura- dormiu nĂŁo?
Luane: eu nĂŁo? preguiçoso aqui Ă© vocĂȘ
JĂșnior: ah Ă©, sou sim -ainda de olho fechado- tava falando com quem?
Luane: com a vanessa
JĂșnior: a baixinha? 
Luane: ela odeia que chamem ela de baixinha
JĂșnior: ela nem Ă©, chamar pra que -riu pelo nariz- ta com frio nĂŁo?
Luane: eu nĂŁo
JĂșnior: acho que eu tĂŽ com febre, sei lĂĄ to quente
Luane: deixa eu ver...-fui medindo com a mĂŁo- ta quente mas nĂŁo chega a ser uma febre assim nĂŁo
JĂșnior: tĂŽ sim, e tĂŽ com dor de cabeça tambĂ©m
Luane: nossa, jĂĄ toma logo remĂ©dio, vai -sacudi ele que levantou a cabeça assustado- 
JĂșnior: minha cabeça tĂĄ doendo caralho, nĂŁo me sacode poorra -deitou de novo
Luane: sai... saii..-deixei ele lĂĄ e ele foi pro canto- grosso
JĂșnior: nome do meio!! -se virou- vai nĂŁo...-tentou segurar minha perna- fica caralho...-cruzei os braços-
Luane: pra vocĂȘ me tratar assim? -ele negou com a cara mais sonsa do mundo, sentei na beira, e ele agarrou minha barriga- ihh jesus, tĂĄ carente? cade as amiguinha puta?
JĂșnior: cheia de ideia errada, para com isso dona, tĂŽ sĂł aproveitando, ta vendo como vocĂȘ Ă© -disse sentando, e eu levantei ele fez o mesmo- quero minha casa...-disse passando por mim- 
Luane: sĂł ir, o portĂŁo tĂĄ ali, viu?
JĂșnior: fala assim, mas tĂĄ bem envolvidinha tambĂ©m...
Luane: quero saĂ­r -fiz birra- vamos JĂșnior...
JĂșnior: vamos.. vamos sim, mas tem um porĂ©m sĂł, onde que a gente vai?
Luane: sei lĂĄ mano, mas iremos... 
JĂșnior: quer andar sem rumo fĂ­a? preguiça de gente assim
Luane: quero, quero andar sem rumo mesmo, sem direção...
 (...) tomei banho, e fiz um make leve, com as coisas que eu ando na bolsa mesmo, ele Ă© um resmungĂŁo, que nĂŁo quer ir, sendo que quem manda sou eu, sabe disso, ele tava no carro jĂĄ e eu desci, entrei.
Luane: tinha roupa da sua irmĂŁ aqui, ela Ă© estilosa heim -passei o batom-
JĂșnior: Rafaella Ă© gastadeira isso sim -foi tirando o carro, e foi dirigindo- pode ser um bar? -porque passamos por um, direto- acho bom a gente achar logo um lugar pra ir, quem roda Ă© piĂŁo
Luane: ali, tem um oh... bora parar aqui mesmo -esse Ă© bem diferente, bemmais reservado, carinha de pub, e tem karaoke, ele estacionou, e eu saĂ­ e esperei ele, pegar a bolsa dele e o telefone- caipirinha!! -sorri olhando ele atrĂĄs- anseio por isso!
JĂșnior: eu nem vou beber...
Luane: belas palavras, pena que eu te conheço 
JĂșnior: eu tento fazer a linha, mas vocĂȘ acaba comigo! -assim que entramos, um cara colocou o olho em mim, e bebeu me olhando, o JĂșnior olhou direto pra minha cara- conhece ele?
Luane: não... -a garçonete, veio e ele logo sorriu- conhece ela? -debochei-
JĂșnior: quem derĂĄ.. -disse distraĂ­do- quer dizer nĂŁo...-abaixou a cabeça-
Garçonete: boa noite,  temos duas mesas ali -uma era lĂĄ no fundo e outra perto dos 2 caras, advinha qual ele escolheu?- o que vĂŁo querer?
Luane: caipirinha pra mim e... -olhei pra ele-
JĂșnior: duas? tĂĄ?
Garçonete: sĂł isso? 
JĂșnior: sim, sĂł isso -disse me olhando e ela saiu- que foi?
Luane: nada, nĂŁo -ajeitei o cabelo no telefone, bufei e bati a unha na mesa e encarei ele- entĂŁo... -sorri leve- vai ficar esse clima de primeiro encontro mesmo? -fui direta, e tĂĄ mesmo-
JĂșnior: fala pĂŽ! -olhou pro lado e fechou a cara- 
Luane: nĂŁo arruma briga tĂĄ -ele sentou perto dos caras- 
JĂșnior: eu? rapaz... -negou rindo e a menina trouxe os copos- obrigado! -sorriu simpĂĄtico, mas nĂŁo olhou pra ela- 
Luane: tava pensando
JĂșnior: perigo isso, cĂȘ anda pensando muito
Luane: rå rå! fala sim com o seu pai -ele jå se ajeitou na cadeira- seu pai né querido, não seja esse cara rancoroso não, rancor é super fora de moda, a moda é ser liberto desses sentimentos horríveis
JĂșnior: nem pensar dona...-ele provou- ele que se quiser ligue pra mim -bebemos- bom heim... -bebeu mais um pouco- 
Luane: nossa... bom mesmo!! -bebi mais atĂ©- sabe porque? pai Ă© um sĂł e se ele morre e depois vocĂȘ fica com uma culpa eterna 
JĂșnior: vocĂȘ perdoa fĂĄcil as coisas
Luane: nĂŁo Ă© isso -olhei pro lado, sendo que o cara tĂĄ aqui do lado, ele tava me olhando, disfarçei- mas vocĂȘ Ă© esse menino bom, pelo menos liga -mexi no cabelo- por mim
JĂșnior: nĂŁo vou ligar... -disse olhando pro lado- bora esquecer esse assunto? -tĂĄ nĂ©? tentei pelo menos-
Luane: quando vocĂȘ voltar, vai ser esquisito nĂ©? porque nĂŁo fizemos nada normal, aos olhos deles, vocĂȘ em hipotese alguma poderia saĂ­r de lĂĄ -ele bebeu- 
JĂșnior: eles vĂŁo me zuar, tĂŁo dizendo que eu tĂŽ numa lua de mel, coiote nĂ©, quando eu voltar amasso a cara dele, ele que tava falando que eu tava de romance, casei e nem convidei ele pra padrinho
Luane: gentee!! socorro!! -ri, credo- nada disso, para...
JĂșnior: eles sĂŁo foda!! todo mundo jĂĄ sabe -deixou o telefone na mesa- olha a gente jĂĄ fica uma cota e eu nem sei quantos anos tĂș tem sabia -riu em tom de "isso Ă© possivel"- nĂ©? muito disperso, se tĂș disse eu nem me recordo, jĂĄ peço perdĂŁo por antecendĂȘncia!! -pegou minha mĂŁo-
Luane: que horrivel isso, tenho 21-bebi-
JĂșnior: sou pedofilo mano, que isso, novinha pra caralho -tapou o rosto- que isso dona, vinte um mermo? Ah nĂŁo... to vĂ©iĂŁo pra tĂș jĂĄ
Luane: para, eu gosto de um idoso, tipo vocĂȘ
JĂșnior: num força tambĂ©m nĂ© palhaça... -bebemos, mais e o cara levantou e o JĂșnior olhou- 
Luane: a minha tĂĄ acabando... 
JĂșnior: chama ela aĂ­, e pede pĂŽ -e nesse pede aĂ­, bebemos 5 chopps e 3 caipirinha, tinha uns petiscos tambĂ©m, e estavamos mais que alegres- mas eu nĂŁo queria que tivesse acontecido assim, era pra ele pĂĄ, mas nĂŁo era pra explanar cara
Luane: cara, escuta, vocĂȘ apresentou uma prostituta pro seu melhor amigo, se mata -empurrei ele, isso Ă© o cumĂșlo-
JĂșnior: fui otĂĄrio -rimos e ele levantou e espremeu os olhos- vou no banheiro tĂĄ -me selou rĂĄpido- se cuida aĂ­... -assenti e foi, abri o whats e senti sentar na mesa- 
Luane: jĂĄ vol...-nĂŁo era ele- oi, rs!
Xx: e aĂ­? boa noite...
Luane: boa noite rs -bebi o resto do chopp de uma vez tremula jĂĄ, se o JĂșnior vira ali e me vĂȘ, ele nĂŁo vai gostar, mas nĂ©?- se nĂŁo soar muito grosseiro assim, cĂȘ pode levantar que o meu amigo, ta sentado aĂ­, ele Ă© bem estressado
Xx: sĂł uma coisa, vocĂȘ Ă© a mulher mais linda que eu jĂĄ vi, se ele Ă© seu amigo vocĂȘ Ă© solteira nĂ©?
Luane: menino, faz de conta que a gente se conhece tĂĄ, meu nome Ă© Luane, por favor...  nĂŁo quero brigar com ele por sua causa
Xx: o meu Ă© Fernando!
Luane: ok...-o JĂșnior saiu do banheiro-
Fernando: ele te fez alguma coisa?
Luane: nĂŁoo.. Ă© sĂł pra nĂŁo dar briga, ele Ă© bem mais que um amigo na verdade, ele nĂŁo vai gostar de te ver sentado aĂ­, sĂł isso -ele fez cara de que nĂŁo entendeu, e o JĂșnior tava no balcĂŁo, e virou viu o cara sentado ali e veio devagar e parou de frente pra gente, a cara amarradĂ­ssima, guardou o dinheiro- 
JĂșnior: e aĂ­, atrapalho os dois? -disse me olhando- se quiser eu volto pro banheiro, todo a vontade, parecem que se conhecem e tudo pĂŽ
Luane: JĂșnior, ele tava aqui me dizendo que ele estudou comigo, sĂł isso  nĂ© Fernando? -disse nervosa, esse olhar insatisfeito encima de mim, me deixa... tensa-
Fernando: sim, prazer te rever Luane! -levantou sem entender muito, a cara do JĂșnior, nĂŁo tĂĄ das melhores- depois a gente se fala entĂŁo... -encarou o JĂșnior-
JĂșnior: agora eu quero participar do assunto tambĂ©m... onde que estudaram juntos? -cruzou os braços- senta aĂ­ menor -empurrou a cadeira com força, que balançou  tudo e eu abaixei a cabeça- fala mano, vocĂȘs estavam todo cheio de assunto, cheguei... ficaram timidos? ann? vai Luane... teu amigo ele? -neguei encarando ele- nĂŁo? eu nĂŁo convido quem eu nĂŁo conheço pra sentar na minha mesa nĂŁo, tĂș convida? -olhou o cara- estudaram aonde fala? -se apoiou na cadeira, que ele bateu tambĂ©m, a minha inclusive- fala... quero saber 
Fernando: no...no... -estalou o dedo- 
Luane: na faculdade que eu iniciei mas nĂŁo terminei... -engoli a salĂ­va- 
Fernando: Ufrj... -disse alto-
Luane: UFRJ... claro -nossa, mentira pura-
JĂșnior: vambora... -cerrou a vista-
Luane: JĂșnior... -olhei ele- tĂĄ tudo bem, ele nem disse nada demais tĂĄ
JĂșnior: quer ficar aĂ­? fica...-pegou o telefone, pelo jeito ele jĂĄ pagou a conta naquela hora- tenho mais o que fazer Luane -ele ia, mas sabe quando vocĂȘ disputa com a pessoa pra qual lado vai, foi os dois, indo pro mesmo caminho- ta na minha reta mermo heim caralho -ele tĂĄ se segurando sabe-
Fernando: calma cara, ela nem fez nada
JĂșnior: te perguntei alguma coisa? -disse olhando ele de lado?- fica na sua...
Fernando: ficar na minha? cĂȘ nem sabe o que tava rolando aqui e jĂĄ tĂĄ sendo extremamente mal educado com a menina
JĂșnior: ran... -foi subindo o olhar- nem preciso saber, ta na tua cara que tava dando ideia nela -ele tĂĄ com ciĂșme explicito na cara, mas ele segura firme-
Fernando: eu? tĂĄ maluco?
Luane: como assim, o que vocĂȘ quer dizer com isso?
Fernando: vocĂȘ me deu mole garota, fala pra ele fala -o JĂșnior riu de canto, e respirou fundo- 
Luane: cara, vocĂȘ quer estragar a noite dos outros, vocĂȘ estĂĄ conseguindo
JĂșnior: senta lĂĄ -atĂ© porque o amigo dele estava puxando ele, e pediu desculpas- ta vendo? mulher bonita dĂĄ trabalho demais -ele tĂĄ nervoso-
Luane: gente, oh carma -peguei minhas coisas, e sai de mãos dadas com ele, o cara olhando com cara de raíva e fomos caminhando assim, tå cedo ainda, 2h da manhã- tem uma praça ali, ta vendo? -då pra ver da onde a gente tå-
JĂșnior: deixa eu te perguntar, tĂĄ -foi caminhando de costas pra rua e de frente pra mim- preciso saber umas coisas sobre vocĂȘ tĂĄ? -segurou minha mĂŁo novamente, e passou a dele por trĂĄs de mim- 
Luane: tipo quiz, aqueles de pensamentos rĂĄpidos? aii quero, eu gosto JĂș!! -ele me olhou- JĂșnior...
JĂșnior: exato... frio ou calor?
Luane: calor... -ele sorriu e me olhou-
JĂșnior: Ă©... Europa ou AmĂ©rica?
Luane: Europa Ă© claro, sem duvidas, melhores praias, melhores roupas...
JĂșnior: praia ou montanha?
Luane: PRAIAA!! -gritei com força-
JĂșnior: sorvete ou açaĂ­?
Luane: os dois, eu amo açaí...
JĂșnior: agora essa Ă© muito delicada, tĂĄ -me fez parar- pensa bem antes de responder, por favor -atĂ© fez esse gesto- 1 milhĂŁo de reais... nĂŁo.. 5 bilhĂ”es de reais... ou um beijo meu? sinceridade...
Luane: que duvida crueel...-segurei o rosto dele- 5 bilhĂ”es de reais... obvio, vocĂȘ eu beijo toda hora -ele desviou e eu ri- 
JĂșnior: ahh nĂŁo...-disse triste, mas riu, e chegamos na praça, que tem gente atĂ©, Ă© uma praça de faixada assim, tem vĂĄrios quiosques, tendinha de lanches, bares...-
Luane: se a vida fosse simples assim sempre!! -passamos por um moço no canto, morador de rua na verdade, eu ia andando, mas olhei e vi o JĂșnior parado, escutando o que ele pedia, e voltei- que foi JĂșnior? parou do nada assim...
JĂșnior: vou ali comprar um negĂłcio pra ele rangar Lu, espera aqui tĂĄ, segura aĂ­ moço, que eu jĂĄ venho valeu? -fez o valeu e eu fiquei esperando, ele que foi correndo, demorou nada assim, nada mesmo, veio com batata, x tudo, e uma coca de 2l e 2 garrafinhas de ĂĄgua- aqui moço!! -esticou e ele pegou e eu olhando- ta suave? -fez um valeu, os olhos bem brilhantes assim-
Xx: Que Deus seja contigo sempre meu filho!! -ele apertou a mĂŁo do JĂșnior- muito obrigado -ele sorriu, e continuamos, abraçados, e sentamos numa mesa daquela ali, ele sentou na mesa e eu no banco-  
Luane: que atitude linda a sua ali!! -alisei a perna dele-
JĂșnior: se eu pudesse faria mais Luane, mas nĂŁo posso!! -olhou pra frente- o tempo tĂĄ fechado, parece que vai chover nĂ©? -olhou pro alto- melhor ainda, gosto de uma chuvinha 
Luane: vem cå -puxei a blusa dele que se virou e ficou em pé, e nos beijamos, tanto, tanto, fiz tipo não, beijei mesmo- balanço, quanto tempo que eu não vou em um... -sorri, e me remeteu a varios momentos da minha avó e eu, ela que me levava em praças assim-
JĂșnior: nĂŁo seja por isso -disse me puxando e sentou em um e me fez sentar no outro- vai balança -e eu fui dando impulso, e sensação boa, de liberdade, e eu senti o vento, e foi parando, e levantei aos risos soltos-
Luane: melhor a gente ir 
JĂșnior: melhor mesmo...-me deu a mĂŁo e a outra colocou no bolso- se eu me perco aqui jĂĄ era...
Luane: seria uma boa histĂłria pra contar nĂ©? 
JĂșnior: jĂĄ pensou? -mas nĂŁo aconteceu isso, achamos o carro, logo e entrei, pensa numa pessoa feliz? sou eu nesse momento, assim que chegamos em casa, ele foi catando tudo dele, bem rĂĄpido, e me fez catar tambĂ©m, desligou tudo, peguei minhas coisas, e o caminho agora foi de volta pro morro.

JĂșnior on
SĂł depois que eu faço, que eu paro pra pensar, andei como se eu fosse um cara normalzĂŁo, sem pensar em nada, mas a ficha caĂ­ logo, e Ă© cruel fii, nĂŁo terminou como eu queria,  sempre numa noite bonitona dessa, acabo como, mas tĂĄ suave, sou muito estressado, sou muito nervoso, mas com ela, tudo vira, bum da ĂĄgua pro vinho, vi ela no banco de trĂĄs dormindo, olhei a hora, e tĂĄ tarde, bem tarde mesmo, uma hora a Lua de mel ia acabar nĂ©? (...) mesmo com a Sabrina lĂĄ em casa levei pra lĂĄ, na verdade nem sei onde tĂĄ, meu quarto tĂĄ vazio, ela ficou sĂł de sutiĂŁ e calcinha, depois do banho e foi porque quis mermo, e apagou.
 (...) quarta-feira 6/03 jĂĄ de manhĂŁ, nĂŁo dormi, nĂŁo consegui, passei o resto da noite toda buzinando no ouvido do coiote, que no fim me mandou calar a boca. Umas 7h assim, desci pra cozinha e vou fazer um cafĂ© pra Luane, comecei a assobiar um pagode "nem de graça" do "Pixote".
JĂșnior: e aĂ­ achou? -falei pro coiote, que estava entrando, e que teve a missĂŁo de comprar um buquĂȘ bem foda pra eu dar pra ela-
Yuri: o Jv disse que essas eram as mais bonitas que tava lĂĄ -olhei o buquĂȘ, e Ă© mermo- rosas vermelhas, hmm... cafĂ©zinho na cama, se num Ă© romance  eu nem sei o que Ă© -disse roubando mermo um biscoito- sabia que esse dia ia chegar meu parcerooo -me abraçou e foi pegar um copo-
JĂșnior: dĂĄ pra acordar ela jĂĄ nĂ©? Oito e pouca jĂĄ -quero muito-
Yuri: vai logo, que depois tem um lance pra falar contigo... -ele riu- fico felizĂŁo de te ver com essa cara boa, esse sorriso que nĂŁo sai do canto da boca, gamadin na alta...
JĂșnior: nunca fiquei assim menor -terminei de fazer o cafĂ© ela gosta de cafĂ©, coloquei o cafĂ©, pra ela e pro Yuri- tĂŽ esquisitĂŁo.. fala tĂș 
Yuri: e eu num sei...-peguei tudo e saĂ­ sob o olhar dele- ehh -disse com uma cara de orgulhoso assim sei lĂĄ, bebeu o cafĂ© logo assim, que foi sĂł um gole- 
JĂșnior: vai trabalhar Yuri, te dei folga nĂŁo
Yuri: eu que lute né?
JĂșnior: vocĂȘ que lute meermo
Yuri: pensando aqui, vou fazer a mesma coisa pra Pri, tchau -saiu correndo mermo assim, sĂł senti o vento, sĂł anda desse jeito, na verdade nĂŁo anda nĂ©, e fui subindo, e dei espaço pra Rafaella, que me olhou estranho- 
Rafaella: que isso gente? -riu- Ă© pra quem? olha  a Sassa nĂŁo merece isso
JĂșnior: pra Luane! -pisquei rĂĄpido-
Rafaella: posso chamar de cunhada?
JĂșnior: nunca, a gente nĂŁo tĂĄ juntos, mas quero fazer uma surpresa pra ela...-terminei de subir abri a porta devagar, ela estava virada pro outro lado, deixei ali e me abaixei do outro lado, e acordei ela devagar, e ela resmungou um "hmm"- ta cansada nĂ©? -fiz carinho nela- vou deixar vocĂȘ dormir...-ela se mexeu e beijou a minha mĂŁo e deitou por cima e abriu os olhos mas nĂŁo ficou nem 10 segundos assim, logo fechou-
Luane: uhum...-piscou algumas vezes, e me olhou sĂ©rio- to na sua casa jĂĄ -afirmei- nossa... tenho que ir...-se virou e viu a bandeja e eu levantei, fiquei tenso- JĂșnior...-mordeu a ponta do lĂĄbio e sorriu- vocĂȘ nĂŁo fez isso, sĂ©rio? -colocou o cabelo atrĂĄs da orelha- nossa, que lindo -olhou rĂĄpido pra mim e pra bandeja- Quer alguma coisa sĂł pode! Olha esse buquĂȘĂȘ -disse toda alegre, e espivitadinha assim- Eu ganhei floreees finalmente Brasil!!
JĂșnior: vocĂȘ disse que nunca ganhou flores... aĂ­ tipo to inspirando tambĂ©m, fiz um cafĂ©, um misto, aĂ­ tem umas frutas e um...-senti ela me puxar devagar- 
Luane: shiii!! ta nervosinho? -sim, falei tudo embolando o outro- vem... toma cafĂ© comigo -sentei do lado dela, e ela pegou o buquĂȘ- Ă© pra mim?
JĂșnior: claro, come vai -peguei o cafĂ© e dei pra ela e ela se encostou na cabeceira e bebeu, e eu sorri pra ela- tenho que trabalhar tĂĄ?! -beijei sua testa- 
Luane: talvez quando volte eu esteja ido embora jĂĄ -pegou a bandeja e jĂĄ foi comendo as coisas que estavam ali, eu gosto que ela nĂŁo faz a linhazinha miss, ela Ă© de boa, come mesmo, como eu disse essa princesa tĂĄ diferente- o que deu em vocĂȘ? -me olhou por baixo- Flores, cafĂ© na cama... to merecendo iaso tudo? -ahh dona...-
JĂșnior: vocĂȘ merece, sĂł isso...
Luane: alguém que reconhece -descontraíu- come sim anda...
JĂșnior: quero nĂŁo, tĂĄ!! -fui beijando o pescoço dela, e a bochecha- quando vocĂȘ voltar lĂĄ pra tua vida -abaixei a cabeça e encarei ela de novo- e der alguma coisa errada, cĂȘ volta, que eu vou dar um jeito de melhorar seu dia
Luane: tĂĄ bom!! -bebeu o cafĂ©- tĂŽ apaixonada pelo meu buquĂȘ -se descobriu, e deixou a bandeja ali- vocĂȘ Ă© muito... muito estranho sendo insuportavel e romĂąntico!!
JĂșnior: quando eu disse que faço de tudo por vocĂȘ eu nĂŁo tava brincando, ta vendo -deitei por ali e ela colocou o buquĂȘ no colo e fiquei olhando ela, que ficou de pĂ©, e eu tapei a cara e ela riu e desceu, virei pra espiar ela se espriguiçando- bom dona, vou trabalhar!!
Luane: espera... -fez com a mĂŁo ✋- antes me leva no ponto, tĂĄ?
JĂșnior: levo sim, vai se vestir vai...
Luane: nĂŁo demoro -sentou de novo e quando ela terminou de comer peguei tudo e deixei ela ali, to fudido.

Luane on.
Coloquei a mĂŁo na boca assim que ele saiu e fui fechando a porta, e vibrei de felicidade.
Luane: olha esse buquĂȘ!! Que lindoo!! -cheirei, e olhei- ele Ă©...-bom parar com essa mania de falar sozinha nĂ©? peguei uma roupa limpa na bolsa e entrei no banheiro, minha menstruação Ă© tĂŁo desrregulada, que jĂĄ estĂĄ no finalzinho, gostei, abri a porta do banheiro devagar e vi uma menina mexendo nas minhas coisas, revirando e quando eu ia falar algo, o telefone dela tocou, encostei de novo, ela estava brava, dizendo que nĂŁo aguenta mais ser "traĂ­da pelo JĂșnior" e que se pudesse jogava essa "grĂĄvidez falsa" na cara dele, e ouvi coisa que nĂŁo devia ouvir, ohh mania, ela nĂŁo tĂĄ grĂĄvida??? como que eu vou contar isso pro JĂșnior?.

Gente olha pra esse capitulo acontecer, foi muita peleja, mas tĂĄ aĂ­
PerdĂŁo pela demora, mas nĂŁo deixo de postar, agora com esse negocio de coronavirus aĂ­ vou ter mais tempo pra postar, tĂŽ sem aulas, entĂŁo nĂŁo vou demorar pro outro saĂ­r, comentem!! Amo vocĂȘs! NĂŁo canso de agradecer o Carinho de TODAS❤👑👾💞😘


bem-vinda Ster!!
LelĂȘ- sem palavras pra vocĂȘ!!

Gente uma pausa aqui, sabe a dona desse blog, eu li que ela tĂĄ tendo crises de ansiedade, eu jĂĄ tive e Ă© horrivel, e apoio Ă© o que mais a pessoa necessita!! mas isso aqui sĂł funciona se vocĂȘ tiver empatia meeesmo, amor ao proximo, e sororidade ok? vĂŁo lĂĄ, POR FAVOR!! e  comentem coisas bem positivas pra ela tĂĄ, sejam essas little flowers que eu tanto amo e admiro 💞💞💞


13 comentĂĄrios:

  1. Aaaaah, eu to simplesmente amando essa fase deles, sĂ©rio! O JĂșnior todo malandro ficando sem jeito na frente dela Ă© tudo pra mim kkkk.
    E jĂĄ quero a Luane contando pra ele sobre a falsa gravidez desse encosto đŸ˜Ș

    Eu sou a dona do blog aĂ­ 🙋‍♀️
    Muito obrigada por isso, de verdade, realmente faz toda diferença e dĂĄ um gĂĄs enorme! Inclusive, ler o seu blog me ajuda bastante tambĂ©m. Por isso as vezes insisto bastante kkk. Mas enfim, obrigada de novo. E continua porque cada vez me vicio mais nessa histĂłria ♥️

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  2. como nĂŁo amar esse casalzinho gente , eu tĂŽ tĂŁo apaixonada por eles 😍😍 !! Cindy do cĂ©u , vocĂȘ arrasa como sempre nĂŁo posso deixar de dizer isso nuncaaaaaaa rs sĂł nĂŁo demora pra postar por favorrrr se nĂŁo eu morro de tanta ansiedade kk

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  3. Manooo do céu vc é maravilhosa arrasou demais neste capítulo eu amo demais eles juntos tÎ adorando eles assim vc é maravilhosa arrasou demais jå pode posta o próximo jå pfv ansiedade manter jå.

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  4. Ah que fofineo esses dois, o JĂșnior super apaixonado se arriscando para ver ela feliz. Cindy ele apaixonado Ă© lindo porĂ©m nĂŁo deixa ele perder a pose de bandido mal

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  5. Amei o capĂ­tulo, esta bem fofinho, JĂșnior super na dela, amooo,continua

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  6. gente alguém aqui conhece a dona desse blog https://tudoporvocenjr.blogspot.com/?m=1 ?

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  7. Cindy jå tem previsÔes para postar ?

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  8. Manaa cadĂȘ vc quando vai poder postar o prĂłximo ansiosa?♥️

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  9. CadĂȘ vcc, fomos tapeadas de novo :( vc disse que postaria mais rĂĄpido dessa vez ��

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Hablas comigo bb