sexta-feira, 1 de novembro de 2019

second chapter ®

Eu abri o portĂŁo, vi a tal FĂȘ e uma outra menina
JĂșnior: qual foi? -parei por ali- me esquece cara, num consegue me abandonar nĂŁo? -ela sorriu- manda gatinha
Gabi: nĂŁo consigo cĂȘ acredita? -eu ri-
JĂșnior: manda a da noite entĂŁo
Gabi: nĂŁo vai pro baile nĂŁo?  -colocou a mĂŁo na cintura- tĂĄ assim ainda, cara... vocĂȘ sĂł decepciona -tĂŽ largadĂŁo mesmo- fala sĂ©rio, tĂș Ă© foda -fiquei olhando o movimento da rua, agitado como sempre- olha pra mim que eu tĂŽ falando com vocĂȘ -apertou meu rosto virando pra ela-
JĂșnior: tĂŽ sem cabeça Gabrielle, pra baile, pra nada -os dois tiros, os estampidos nĂŁo saem da minha cabeça-
Gabi: tĂĄ nada, tĂŽ vendo ela aĂ­ junto com esse olho verde lindo -disse beijando cada lado do meu rosto-  e que vai dançar agarradinho comigo -entrelaçou as mĂŁos no meu pescoço e eu segurei a cintura dela, ameacei beijar e ela riu e virou o rosto- e essa cara que nĂŁo vale nada -empurrou meu rosto e eu escorei no muro de novo- 
JĂșnior: vai ter que ficar sem mim, o Jv vai cara, cola com ele lĂĄ -fiz carinho na bochecha dela- coiote tambĂ©m
Gabi: vai sim, vamos logo... o ZĂłio anĂșnciou que vai ser na quadra de baixo, lĂĄ Ă© maior, mais gente... -fez um biquinho- vai tĂĄ o fervo hoje lĂĄ -bateu palminha, elas sĂŁo assim mermo, vocĂȘs vĂŁo ver-
JĂșnior: mais macho nĂ© Gabrielle? Safada alĂĄ...
Gabi: lĂłgico cara, e para de cu doce mano, sĂł porque baile sem vocĂȘ nem Ă© baile, tĂŽ me humilhando aqui -futucou o celular e mostrou algo pra outra morena, sem ser a chatiane e sorriram-
FĂȘ: nem ele que mora aqui, quer ir Gabi
JĂșnior: vocĂȘ vai tambĂ©m? -olhei assustado, e sim minha cara demostrou isso- ah nĂŁo.. eu vivi pra ver a "patrĂ­cia" que atĂ© uns tempo atrĂĄs odiava traficante agora vai pra um baile que Ă© promovido por um, FĂȘ eu tĂŽ emocionado... que evolução -deboche Ă© livre-
FĂȘ: tentar ver se eu aturo -mexeu no cabelo- tĂŽ acustumada a outro tipo de lugar, eu aguento esse
JĂșnior: atura ou surta...
FĂȘ: tĂŁo bonitinho e tĂŁo... -Zzz-tinha que mesmo ser... assim? -revirou os olhos-
JĂșnior: e tĂŁo? Favelado... que vocĂȘ iria dizer? -ela ficou sĂ©ria-
FĂȘ: sim, fa-ve-la-do -me encarou, garota ran-
JĂșnior: eu nem sou daqui garota, infelizmente, eu amo essa favela e virou minha casa, e se quer saber favelado nĂŁo me ofende, nem um pouco, me enobrece -pra cacete-
FĂȘ: ah nĂŁo? que bom que te enobrece 
JĂșnior: nĂŁo mesmo, eu no fundo virei um mermo, e se vocĂȘ acha que isso Ă© xingamento, uma dica... tem que melhorar esse repertĂłriozinho de burquesinha mimada do caralho -como que a Gabrielle Ă© amiga desse encosto?- nĂŁo sabe o que esse povo passa pra viver... e fica achando... que vem aqui e se cresce assim? Vai tomar no seu cu na moral, mimada
FĂȘ: me respeita que atĂ© agora eu nĂŁo te ofendi, num foi o que vocĂȘ disse?
JĂșnior: ta desde cedo oh.. com muito "tcha tcha tcha..." fala muito vocĂȘ, repito vai tomar no seu cu!!
— ihh deu ruĂ­m, ficou pessoal agora!!
FĂȘ: imoral, nojento, mal educado, burro e alĂ©m de tudo falso moralista, nĂŁo Ă© daqui entĂŁo vocĂȘ Ă© um poser, um fake, aposto que Ă© rico e tĂĄ tentando mostrar pros pais que vive sem eles, pĂ©ssimo jeito de demonstrar sua indepĂȘndencia financeira garoto... 
JĂșnior: falso moralista, ran... vocĂȘ tem uma pose do caralho, mas tĂĄ aqui e vai render pra traficante sim, eu sei disso, vocĂȘs sĂŁo todas iguais, sĂł mudam de cor de cabelo, eu defendo o que vivo... o que eu aprendi e vocĂȘ nĂŁo sabe um terço do que jĂĄ vivi aqui, o porque eu vim pra cĂĄ, de onde eu venho garota, se eu tenho dinheiro nĂŁo te interessa, eu falo do que eu senti na carne, quando eu tive que escolher uma pessoa, do que minha famĂ­lia, jĂĄ vocĂȘ pisa no que vĂȘ, e nem se importa com os reais motivos que levaram a pessoa a ser um traficante valeu, seu mundinho Ă© fechado "fĂȘ", a culpa Ă© de quem te criou assim 
FĂȘ: eu nĂŁo tenho culpa de ter nascido rica, mas valorizo isso sim, compro o que eu quero, viajo, conheci o mundo jĂĄ, mas meus pais que me proporcionaram isso, nĂŁo foi dinheiro ilĂ­cito, e ser burquesa pra mim Ă© legal, eu nĂŁo ia dizer favelado, ia dizer outra coisa, mas vocĂȘ se antecipou e por isso eu disse, eu tenho a Gabrielle de amiga e outras que moram perto daqui e nem por isso acho ruĂ­m, eu as amo Independente do lugar que elas morem, o fato de vocĂȘ ser um traficante me incomoda e nĂŁo um favelado, entendeu? vocĂȘ entende o que quer, eu sou responsĂĄvel pelo o que digo, a forma que vocĂȘ interpreta Ă© problema seu
JĂșnior: fĂĄcil falar que tem amigos que moram na comunidade e quando vai encontar os seus amigos playba lĂĄ da zona sul, fazer tipo dizendo que nunca pisou numa favela, eu sei disso porque eu passei por isso, pra nĂŁo envergonhar os seus pais, isso sim Ă© ser fake
FĂȘ: olha aqui... -cheguei perto dela, e ela abaixou o dedo, foi o que eu pensei, eu fiquei sĂ©rio, ela rente a mim, abusada do inferno- isso nĂŁo Ă© discussĂŁo minha mesmo, o injustiçado aqui Ă© vocĂȘ, fala de mim mas Ă© filhinho de papai com mamĂŁe, riquinho nĂ© -ela nĂŁo sabe de nada-
JĂșnior: foi o que pensei, e nĂŁo levanta mais o dedo pra mim nĂŁo, sou de boa mas nem tanto -ela mudou o semblante-
FĂȘ: ta me ameaçando, o meu pai Ă© JuĂ­z, minha mĂŁe Ă© JuĂ­za tambĂ©m...
JĂșnior: foda-se, nĂŁo tenho medo deles, pra mim sĂŁo cuzĂŁo igual vocĂȘ
Gabi: para vocĂȘs dois cara -eu ri, mas tĂŽ puto- 
FĂȘ: ele começa cara, tĂĄ vendo
JĂșnior: entra aĂ­ vai... antes que eu faça o que nĂŁo devia -ela ia passar eu entrei na frente- nĂŁo tem tapete vermelho, pra princesa andar aqui, te incomoda pisar no chĂŁo? Temos piso, Ă© antiderrapante, pra nĂŁo tropeçar no teu ego
FĂȘ: vocĂȘ nĂŁo tropeçou na tua arrogĂąncia, tĂŽ segura
JĂșnior: nĂŁo sei se ele Ă© a prova de gente sem personalidade..
FĂȘ: an? Favelado, fala mais vai -o sangue esquentou- ah sim... eu sem personalidade -jogou a cabeça pra trĂĄs, rindo-  eu... posso entrar ou nĂŁo?
JĂșnior: pode claro, a casa Ă© limpa e tem ar condicionado caso morra de calor, viu princesinha do leblon -dei passagem pras trĂȘs entrarem, ela bufou, eu vou perturbar essa mina atĂ© ela me pedir desculpa, eu bati o portĂŁo, sĂł acenei pra Pri, mina do coiote- o nenĂ©m tĂĄ melhor cumadre? -gritei-
Pri: tĂĄ sim JĂșnior, eles voltaram quase agora acredita? Cheguei do salĂŁo e eles estavam lĂĄ ainda, uĂŽ esses postos pĂșblicos, Yuri disse que estava lotado...
JĂșnior: depois vou lĂĄ ver o meu afilhado, levar um brinquedinho pro gui -me chamaram- depois a gente troca uma ideia, firmeza?
Pri: usa camisinha, pra tå chamando assim, quer outro round... -até fiquei com vergonha, logo eu-
JĂșnior: tĂĄ louca vocĂȘ, Ă© a Gabrielle cara!!
Pri: sei, vazei... cumpadre  -eu terminei de fechar o portĂŁo, e a Gabrielle estava dançando o funk "Evoluiu" que tava rolando antes de eu saĂ­r-
JĂșnior: que isso Gabi, calma filha 
Gabi: eu falo que vocĂȘ nĂŁo ia aguentar comigo -rimos juntos- 
JĂșnior: tĂĄ dando o papo..."faça em mim sensualizando, eu dou aquela sarradinha" - cantei baixinho, coloquei o chinelo, terminei de entrar, a FĂȘ estava no telefone e a outra menina dançando com a Gabi, eu cantei baixinho, mexendo no telefone tambĂ©m- 
FĂȘ: menino.. -olhei na hora- entĂŁo... -veio pro meu lado- me passa a senha do wi-fi -foi atĂ© simpĂĄtica, olha-
JĂșnior: sĂł se vocĂȘ me pedir desculpa...
FĂȘ: desculpa do que velho? Eu nem fiz nada com vocĂȘ -bufou-
JĂșnior: continua aĂ­ nos dados moveis vai...
FĂȘ: tĂĄ... tĂĄ... desculpa -revirou os olhos- eu fui grosseira com vocĂȘ, me desculpa
JĂșnior: tĂĄ ligado, Ă© isso 
FĂȘ: agora eu quero a senha anda, estressadinho
JĂșnior: me dĂĄ aqui o Iphone-coloquei pra ela e esperei conectar e eu vi a foto da tela de bloqueio, era ela e uma mina muito gata, nĂŁo que a FĂȘ nĂŁo seja, que eu nĂŁo sou de desmerecer mulher, mas Ă© que essa Ă© elite mano, eu fiquei olhando- quem Ă© essa? -ela ia tomar da minha mĂŁo, mas segurei mais forte pra continuar olhando, que linda que ela Ă©- linda... sem tirar nem por -hipnotizou no baguio-
FĂȘ: minha irmĂŁ, o nome dela Ă© Luane!! -devolvi, ela olhou pra mim e pro telefone rĂĄpido, notou que mexeu- hn, gostou foi? ela Ă© solteira sabia!! -dei ombro-
JĂșnior: bonita ela ein -sorri fraco- bem bonita por sinal -falei mais firme-
FĂȘ: sim, minha nenĂ©m Ă© maravilhosa mesmo -sorriu tambĂ©m- obrigado!! -voltou pro canto que ela estava-
JĂșnior: "Habilidosa ela vem jogando, abre e fecha quicadinha.."đŸŽ¶ -tirei foto e postei no status do whats, a Gabi continuou ensinando a mina dançar e eu sĂł olhando- 
Gabi: "se envolveu com o cria certo Ă© sĂł catucadĂŁo"đŸŽ¶ -rebolou atĂ© o chĂŁo- 
JĂșnior: gabi... Calma que meu coração Ă© frĂĄgil... -fiquei olhando ela dançar, Ă© amiguinha mas se marcar nĂłs pega tambĂ©m, ai moleque, eu ri do meu pensamento, e a Gabs fazendo quadradinho eu passo mal, ativa tudo menor- 
Gabi: viu Ana isso Ă© um quadradinho de respeito -continuou fazendo- 
JĂșnior: isso Ă© um quadradinho de respeito Ana -passei no meio delas e sentei, porque ela virou pro lado do sofĂĄ- 
Gabi: senta nĂŁo, banho... anda -puxou meu braço- 
JĂșnior: eu jĂĄ disse que nĂŁo vou pra baile hoje -soltei e emburrei a cara
Gabi: vai sim!! -me olhou esquisito e eu nem me liguei na dela- bora ali -me puxou pra cozinha- a Ana quer ficar contigo, eu disse que ia desenrolar cara, agora tĂș nĂŁo vai? -olhei de volta pra sala e olhei pra cara dela-
JĂșnior: vou me arrumar -disse rindo- com certeza eu vou.. -uma menina entrou na cozinha tambĂ©m, com a blusa que o Gilmar estava antes de eu subir no zĂłio- boa noite colega -ela sorriu e bebeu ĂĄgua-
— Neymar nĂ©? -assenti- boa noite..
Gabi: tĂŽ indo, tĂĄ -olhando a menina de cima embaixo- nĂŁo demora -esbarrou na menina que derramou a ĂĄgua nela, a Gabi saiu-
— que mal educada cara -disse se olhando- DESCULPA SE USA FOFA -ouvi passos, era a Gabi voltando, fodeu- que bom que voltou, me molhou toda aqui, linda!!
Gabi: o que vocĂȘ disse aĂ­ garota? eu sou o que? 
— vocĂȘ Ă© mal educada -a Gabrielle entrou de novo na cozinha e eu entrei no meio- ahhh ela Ă© valente tambĂ©m...
JĂșnior: Gabrielle, segura a onda velho, tĂș num ia pro baile... -ela me olhou espremendo os olhos, ela tĂĄ com Ăłdio, ciĂșme, tudo misturado- vai... se adianta porra -falei sĂ©rio- anda mete o pĂ© 
Gabi: jĂș..
JĂșnior: rala, vai.. vai... JĂș nada
Gabi: nem valeria a pena mesmo, ainda mais sendo por quem Ă© escrota, ridĂ­cula -saiu, olhei pra ver se ela tinha passado pela porta e peguei o pano-
— eu nĂŁo gosto dessa menina, faz tempo, muito mal educada mano, na moral -eu e o Gil nĂŁo moramos juntos mais, porque ele quer a privacidade dele e eu a minha, mas de vez em quando ele caĂ­ aqui em casa, amigo Ă© amigo- nojenta do caralho -amarrou o cabelo-
JĂșnior: nem Ă©, papo reto, Ă© que ela Ă© doidinha memo tĂĄ ligado? -ajudei ela se secar- Gil tĂĄ dormindo?
— tava sim -deixei o pano ali- e meu nome Ă© Jessica tĂĄ -eu ri simpĂĄtico, ela me olhou atenta- eu conheço vocĂȘ sabia, tĂș jĂĄ foi pra Sampa? -eu assenti-
JĂșnior: sou de lĂĄ, mas a gente se trombou aonde cara? -olhei pra ela- eu nem sabia que tĂș saia com o Gilmar 
Jessica: eu tambĂ©m sou de lĂĄ, vocĂȘ estava com uma amiga minha de faculdade, na epoca que eu fazia nĂ© Ăłbvio, a Rafa -ahh sim, nĂŁo lembro- cara... fico ĂĄs vezes sabe, conheci ele aqui, porque tenho uma ong sabe
JĂșnior: minha irmĂŁ ela, eu fui pra lĂĄ tem um mĂȘs, fui ver minha mĂŁe e dei um rolezinho com a feia, eu nĂŁo me lembro de vocĂȘ!!
Jessica: o que vocĂȘ estĂĄ fazendo aqui entĂŁo? 
JĂșnior: a vida Ă© breve mas a histĂłria Ă© longa -cortei logo-
Jessica: bom eu volto amanhã pra lå, é que eu tÎ de mudança pra cå, vou montar uma academia aqui no Rio com o meu pai, daí vamos poder sentar pra conversar melhor, vamos nos ver mais..
JĂșnior: ah tĂș Ă© a mina que levou o Gil pra procurar emprego hoje nĂ©
Jessica: sim, a gente tem se visto um tempo jĂĄ, e vou dar uma força pra ele nessa 
JĂșnior: eu tenho um baile pra pegar agora, entĂŁo Jessica, vou tomar um banho valeu, sinta-se a vontade, tem comida aĂ­, a casa Ă© tua firmeza?
Jessica: obrigado!!
JĂșnior: suaveeeeey -bati na mĂŁo dela, eu fui no quarto, sĂł tem o meu na verdade e ele estava esparramado lĂĄ na minha cama, apagado, procurei na bolsa dele se tinha maconha mas nĂŁo achei, e a minha acabou, acabou seda, acabou tudo, puta que pariu, a que tem Ă© do coiote eu nĂŁo vou meter a mĂŁo no bagulho do muleque, depois eu compro a minha, eu fui tomar um banho, deixei minha beca ajeitadinha jĂĄ e quando era 1h da manhĂŁ parti pro baile Ă© essa hora que fica bom, nem fui armado nem nada, hoje eu quero curtir e tentar esquecer o que eu fiz hoje, comprei a minha erva na boca quase perto do mercado e o Yuri tava saindo de casa, moramos perto um do outro- eiita papai, vai pegar esse divertimento hoje? -apertei a mĂŁo dele- conheço essa blusa 
Yuri: Ă© minha, ta vendo -descaradinho- cade meu bagulho?? -abri a bolsa e entreguei- valeuzĂŁo, a pri nĂŁo quer maconha em casa nĂŁo -disse baixinho-
JĂșnior: certa tĂĄ ela, bora descer logo porran
Yuri: de lei meu cumpadre, viu o pinote? -ajeitei a bolsa, e guardei o celular nela-
JĂșnior: vi nada, o que passa?
Yuri: passa nada e nem pode pai, ele tĂĄ com a minha moto, esse fdp, a gente quer ser braço com os crias e toma no cĂș, ralou com a mina dele com a minha moto vĂȘ se pode, quer tirar ondinha com o que Ă© dos outros rapaz
JĂșnior: e a minha que tĂĄ no pai do Cl faz tempo, mas Deus deu dois pĂ©s num Ă© atoa
Yuri: eu ganhei asa meu cumpadre -gargalhei- sou evoluido parça, tenta só? fica confundido no bagulho, passo só por cima...
JĂșnior: eu sĂł tenho perna memo, nem sou querido... tomo um red... quem sabe?
Yuri: vai correndo bro -rimos- bora, antes que a surtada desista do passe livre, tem cigarro aĂ­ nĂŁo?
JĂșnior: nĂŁo fumo cigarro, vocĂȘs sabem disso caralho
Yuri: tĂĄ se alterando por causa de que? vem tranquilo novinho
JĂșnior: essa frase Ă© minha, alĂ©m de roubar minhas camisas, agora paula minhas falas, liberar a Mariana nĂŁo quer...
Yuri: quer comer minha irmã de graça, aqui não paulista
JĂșnior: pra porra Yuri, e a tua irmĂŁ nem vai hoje? -ele odeia que fale da irmĂŁ dele, tipo ele odeia, ele Ă© muito ciĂșmento-
Yuri: vai começar? NĂŁo... porra, nĂŁo me estressa -parou no meio da rua, eu rindo- vocĂȘs brinca com a sorte, ela nĂŁo Ă© pro bico de vocĂȘs nĂŁo, nem olha papo reto
JĂșnior: a gente jĂĄ Ă© cumpadre, agora cunhados velho, aceita
Yuri: minha irmã não viado, ela é meu neném -continuamos descendo, aloprando todo mundo, e avistamos o Thalles e o David (gay) no portão de casa, bebendo, são caso, mas o Thalles pega mulher, pega homem, uma bagunça só- falando em viado, falando em vi a do -eu ri muito, apertei a mão deles- olha dois aí pai, ainn droga -deu toque na mão deles-
David: Yuri... sabia -se escorou em mim- vĂŁo aonde? Cheiroso esse aqui -cafungou meu cangote de verdade- me levaaa, vĂŁo saĂ­r daqui?
Yuri: vai ter baile hoje caralhoo
Thalles: tĂŽ bebado jĂĄ, nem vou
David: tĂŽ duro que saco
JĂșnior: entĂŁo fica em casa, fica fazendo festinha, nem chama o bloco, agora se lamenta, poderia te levar, mas Ă© ingrata
David: não chamei porque estavam de serviço, eu não quero zóio entrando na minha casa dando tiro, dizendo que eu to tirando os menino dele do serviço não
Yuri: minha cambada, tĂŽ descendo... boa porta de casa pra vocĂȘs tĂĄ ligado -debochando
JĂșnior: daqui a pouco tĂș pia lĂĄ que eu sei, rebolar essa bunda magra na porra do baile 
David: bem que eu queria -essa voz kkk- tĂĄ muito cheiroso bicha, se eu tivesse solteira sei nĂŁo
JĂșnior: eu sei sim, ia passar tranquilo, gosto muito de mulher
David: atĂĄ aham.. e o outro bofe amoreh, o Gilmar nĂ©? 
JĂșnior: morgado... nem chamei
David: mas que merda, teu perfume tĂĄ uma delicia, volta pra casa anda
JĂșnior: faz parte pĂŽ -eu ri safado- elas vem pela fragrĂąncia pai, respeita
Thalles: vou pegar outra cerveja -levantou e entrou- 
Yuri: tem cigarro aĂ­ nĂŁo? 
David: tem dinheiro pra saĂ­r mas pra cigarro vocĂȘ nĂŁo tem, nem se eu tivesse 
Yuri: nega mesmo, suave, depois vai querer comprar maconha faltando um real eu vou te deitar na porrada
David: tenho nĂŁo bi, o dinheiro que eu tinha eu dei pra Thalles comprar roupa, cara, tĂŽ sem um real
JĂșnior: depois dessa, bora... bora -eu fui empurrando o yuri, e ele passou a mĂŁo pelo meu ombro e fomos cantando "criminoso, muleque mulherendo, maquinado, bem trajado, se mal elemento" đŸŽ¶ -passei a bolsa pelo ombro e descemos mexendo com as novinha que estavam indo tambĂ©m, e desceu um carro e parou do meu lado, palmiei logo, continuei andando mas abriu o vidro e era o Leandro (mabel) com o Cl- 
Yuri: vai dar um bonde? -eles pararam o carro- bora Juninho
Mabel: entra aĂ­ -eu neguei- tĂĄ negando?  -o yuri entrou-
Yuri: vou descer essa porra toda a pĂ© nĂŁo viado, qual foi... 
JĂșnior: vou na tia ainda, descolar um isqueiro de cria, que eu tĂŽ sem, suave se adianta aĂ­ -apertei a mĂŁo dele, e depois a do Cl e deixei o mabel  no vacuo, nĂŁo gosto dele, cara de falso- 
Mabel: tĂĄ com raĂ­va de mim? -saiu do carro- nem quer entrar no carro, nem tĂŽ te entendendo
JĂșnior: vai me obrigar? -ele riu e entrou de volta- 
Cl: qual foi gerente, entra logo meu mano -nem disse mais nada e atravessei a rua correndo por conta do carro que estava perto jĂĄ, e parei no bar da tia joana, essa Ă© braba, e tĂĄ lotado o bar dela, eu passei por baixo do balcĂŁo e peguei um isqueiro, preto, vi se tava bom e maloquei kk-
Joana: tĂĄ pegando o que aĂ­ -me bateu com o pano de prato- fala logo Neymar -ela Ă© baiana, braba filho- 
JĂșnior: isqueiro tia -abri a bolsa- Ă© quanto?
Joana: pra vocĂȘ 10 conto
JĂșnior: que tiro foi esse tia? eu num tĂŽ rico ainda nĂŁo, ta escrito ali R$3,50 -deixei no balcĂŁo e passei pro outro lado, o tio Valdo (pai do Yuri vulgo coiote) estava charopado jĂĄ, ele fica largado tĂĄ ligado, Ă© alcoolatra raĂ­z- tio.. -sacudi ele e peguei o telefone e avisei o yuri, que me respondeu que nada tira a diversĂŁo dele hoje- tioo.. bora pra casa.. -ele acordou assustado-
Valdo: vou.. beber mais uma... -eu ri da voz mole dele e peguei ele e coloquei no ombro- eu sei andar rapaz.. -fazendo força- ahh Ă© o jĂșnior, oi meu filho
JĂșnior: sou eu tio, vamos pra casa?
Valdo: cade o meu filho? Ele sempre vem me buscar
JĂșnior: tio "jĂĄ elvis" pra tĂș hoje, Yuri tĂĄ vindo jĂĄ, ele foi no baile -jĂĄ na saĂ­da a tia veio correndo- 
Joana: nĂŁo me pagou nĂŁo Valdo -colocou a mĂŁo na cintura- vai levar esse bebum aonde meu filho? Deixe que daqui a pouco o filho pega
JĂșnior: tia, acerto contigo vou sĂł pedir pra levarem ele, o ratinho tĂĄ ali oh -ela nĂŁo gostou muito, pedi pro ratinho levar ele de carro e voltei, e paguei a conta dele e peguei uma latinha pra mim e fui de mototaxi, jĂĄ entrei feliz, porque tava lotado, gosto, e estava tocando a que eu gosto "Quando a vontade bater" đŸŽ¶ e parei perto da rodinha do Mabel, nĂŁo gosto muito dele, mas o Cl tava ali, ele jĂĄ veio dançando e eu olhando rindo-
Cl: fica aqui meu mano..  -apertei a mĂŁo dele, e disse que nĂŁo-
Mabel: ou gerente... -virei encarando ele-
JĂșnior: rĂĄ rĂĄ -eu debochei e ele sĂ©rio- explana mais alto, o baile todo nĂŁo ouviu
Mabel: se acalma paulista, o zĂłio disse que era pra tu cair lĂĄ assim que chegasse -senti me abraçar rĂĄpido e eu olhei, Ă© a amiga da Gabi, louca jĂĄ- 
Ana: demorou, pensei que nĂŁo ia vir, porque vocĂȘ demorou? -disse tudo rĂĄpido- 
JĂșnior: segura a emoção... vem tranquila tĂĄ -ela riu e me deu um beijo rĂĄpido- jĂĄ chegou lĂĄ pau mandado -ele ameçou vir e o cabelinho segurou- sĂł tentar... -eu senti Ăłdio no olho dele-
Mabel: passa nada e nem pode.. marrento 
JĂșnior: tĂĄ ligado -eu fui atrĂĄs da novinha que estava me guiando e cheguei na gabi, que estava conversando com a FĂȘ-
Gabi: apareceu -entreguei a erva pra ela- muito moça mesmo, todo enfeitadinho 
JĂșnior: deschava aĂ­ pra mim, nĂŁo trouxe nem seda, tĂŽ liso -a FĂȘ me olhou de cima embaixo e golou o que tava no copo e eu fiz o mesmo- mudou de ideia?
FĂȘ: hoje Ă© sexta nĂ© -disse no meu ouvido, e eu afirmei- tem que me divertir -afirmei de novo, o som parou e era o Noah lĂĄ no palco- quem Ă© ele? bonito nĂ©..m
Gabi: o dono do morro -disse sorrindo- 
JĂșnior: ainda bb -elas olharam pra mim e ele deu uns tiros pro alto e nem me assusta mais, a FĂȘ agarrou a Gabi e a Ana me abraçou, fiquei assim com ela e ouvi o que o cara tem pra dizer -
ZĂłio: boa noite caraaio... nĂŁo quero acabar com o baile de ninguĂ©m tĂĄ ligado, mas eu queria apresentar uma pessoa pra vocĂȘs, o meu novo gerente -abaixei a cabeça- eu sei que tinha gente na fila, mas Ă© que hoje ele conquistou mais ainda a minha confiança, cadĂȘ? o paulista jĂĄ tĂĄ presente no bagulho?
Gabi: vocĂȘ Ă© o novo gerente? -ela olhou indignada- como assim?
JĂșnior: sim, sou eu -fui caminhando no meio das pessoas e cheguei no palco e apertei a mĂŁo dele- 
Noah: meus olhos na favela agora é ele -fiquei encarando ele- o respeito que é meu é dele também -começaram a atirar pro alto e vi o Yuri rindo- ta apresentado... o baile pode voltar a rolar -soltaram o som alto de novo- chega aqui -fui pro lado que ele fica e ele estava com uma outra gostosa pra caralho também, com pó na mesa- senta aí
JĂșnior: tĂŽ com os meus ali, vou cair pra lĂĄ 
Noah: suave -mexeu na bolsa e tirou dois plaquĂȘ de 100 de lĂĄ, sĂł notinha azul- Ă© teu, tem 20 mil aĂ­, pode contar, e aquela moto ali -apontou uma 66 aĂ­ o coração bateu forte- tua tambĂ©m -me deu a chave, peguei claro- 
JĂșnior: porque tudo isso? -estranho, tudo de mĂŁo beijada assim, nada nesse morro Ă© fĂĄcil-
Noah: eu quero que amanhĂŁ vocĂȘ faça um serviço pra mim, jĂĄ tĂŽ te pagando hoje 
JĂșnior: posso saber de antemĂŁo o que Ă©? -ele riu e negou- se precisar de alguma coisa eu tĂŽ ali
Noah: preciso sĂł que vocĂȘ cuide desse morro, porque hoje eu tĂŽ de marola 
JĂșnior: somos dois pai -apertou a minha mĂŁo e eu peguei o dinheiro e a chave, fui passando e o povo foi abrindo espaço, uma babaçãozinha de ovo, a Gabi estava se acabando de dançar com o Jv, e tĂŁo se pegando, enrolei a minha erva rapidinho, e fumei, jogue a fumaça pro alto e fechei os olhos, ouvindo de fundo "Mochila nas costas, radinho na cintura Bonezinho pra trĂĄs, sĂł caçando puta, sĂł caçando putađŸŽ¶" e senti pegar da minha mĂŁo, olhei e era a Sabrina, jĂĄ sorri largo- gatinha... -fiz ela dar uma voltinha -
Sabrina: dessa vez eu nĂŁo esperei vocĂȘ chamar -jĂĄ colocou a mĂŁo na minha nuca, e nos beijamos intenso- soube que Ă© o gerente agora -me beijou de novo- aceito aquele pedido de casamento -fumei de novo, e ri- 
JĂșnior: sou livre Sabrina
Sabrina: quero vocĂȘ... vamos? -olhei pro lado e a Fernanda estava de conversa com o Mabel, e ele me olhando as vezes- ouviu o que eu disse?
JĂșnior: o baile tĂĄ sĂł começando pra mim -ela riu sacana e começou a dançar na minha frente, a mixada de "bola, rebola, bola" đŸŽ¶  e "ninguĂ©m manda nessa raba" đŸŽ¶ sarrando mesmo, e eu segurei na cintura dela, tĂĄ de maldade comigo ela, ta querendo me usar (kkk)- vocĂȘ Ă© doida e eu gosto de vocĂȘ assim
Sabrina: vim por outros motivos, e vocĂȘ sabe quais sĂŁo 
JĂșnior: esclarece pra mim... -ela mordeu meu lĂĄbio inferior- 
Sabrina: amanhecer na sua cama -e eu beijei e ela virou, e continuou sarrando em mim, e eu cantei "Sexta Ă© dia do mal, JĂĄ deixei avisado
JĂĄ tĂĄ tudo preparado, hoje ninguĂ©m volta bem" đŸŽ¶ fiz ela sentir minha ereção, maconha dĂĄ tesĂŁo, ela continuou rebolando e eu continuei fumando dei o dinheiro pra Gabi pra pegar bebida, parou ali o Cl e o Yuri.
Cl: te avistei logo nesse som -ficou por aqui com a gente- 
Yuri: isqueiro, me empresta aĂ­ -tirei da bolsa e dei na mĂŁo dele, acendeu o cigarro e me devolveu- pega pai... -começou ele com essa dancinha prime- "Pique de comunidade, que instiga os amigos, no baile embrasadĂŁo, levanta nĂŁo, que tĂĄ no brilho"  -fumou de novo, e as "patricia" brotou com força, sĂł cria do Leblon, copa- vai CL... ta poste hoje? pega esse divertimento aĂ­ Cleitin -o Cl, começou a dançar junto com ele, do mesmo jeito- gosto heim... 
Gabi: dessa eu gosto.. -dançou na frente do Jv, esse Ă© o dançarino da gente, sem mais, ele manda frevo, um passinho, e rebola pra caralho, ninguĂ©m pega esse pique dele- 
Yuri: "Puta que pariu, ela tĂĄ embrasada e louca, desce com o copĂŁo na mĂŁo, sem deixar cair uma gota"  -fiquei olhando a sassa rebolando, com vontade em mim- 
JĂșnior: Vem sarrando essa bct, sarra, sarra, com tesĂŁo -passei o beck pro Cl-
Yuri: Quero ver sarrar na tropa
sem deixar cair o copão -ele só tem um jeito de dançar, que é meio que balançando a cintura, fica posturado, dançando do mesmo jeito- quero ver sarrar na tropa sem deixar cair o copão porra... -virou o boné pra trås-
Cl: cai nada fii -ele Ă© calminho, sĂł bebe, ri de tudo, fala manso, agora bota um fuzil na mĂŁo dele- 
Yuri: olha como tå o "meu pai" -me olhou rindo pra caralho- tÎ te vendo seu traste, ta sendo visto, não tå passando batido não bandido -jå até sei- nem divide com a tropa, egoísta -estiquei a cabeça pra ouvir- ta pegando as duas, seu fdp
JĂșnior: tu tĂĄ Ă© louco -a Sabrina ta ligada, ela Ă© doida, ouve tu do-
Sabrina: pegando duas? Ouvi direito
Yuri: oh.. Oh deixa meu pai porra -descontraindo-  ele merece se divetir no bagulho e tu fica xiu
Sabrina: falei com ele, vai...
JĂșnior: ele disse que eu tĂŽ, pagando tudo -deu uma crise de riso em mim, muito sem noção mano- TĂĄ, ouvindo coisa errada -afz, nĂŁo fiz isso- pa gan do, ta louca
Sabrina: "Pagando?"
JĂșnior: pagando bebida.. isso aĂ­ -eles me olham e eu perco a postura-
Yuri: ahhh caralho -o Cl e ele riram- Ă© Sabrina "pagando..." tudo 
Cl:  esse dĂĄ aula de ilusiologia 
JĂșnior: tĂŽ nem te entendendo, vai surtar eu vou embora do bagulho, quer brigar vai brigar sozinha -na ultima briga eu cheguei em casa todo rasgado, arranhado, porque ela viu uma foto que minha irmĂŁ mandou, ela nĂŁo conhecia a Rafaella, achou que era puta mandando mensagem, surtada, sinistra, louca parou o baile de verdade, mo vergonha- 
Sabrina: se eu ver eu vou te esculachar, e vou ficar com todo mundo aqui, começando pelo dono do morro, e vou ficar com o mais fuleiro, sĂł pra tu ter faminha na favela, eu falo e eu faço -e faz, Ă© doidona raĂ­z- ouviu Neymar jr, nĂŁo sou palhaça sua nĂŁo, NÃO SOU!  -disse colocando o dedo na minha cara e eu golei o que tava no copo- 
Cl: olha o que tĂș arrumou coiote -o Yuri me paga, ele bota lenha e a Sabrina jĂĄ Ă© fogo-
JĂșnior: começa nĂŁo porraaa, ouviu errado ta dando uma de maluca? -eu cheguei perto dela,  a Ana sĂł olhando, e eu beijei- se fizer isso, eu te arrebento... toda, jĂĄ te disse isso -ela riu- te quebro no meio, na frente de todo mundo aqui
Sabrina: duvido... -eu segurei na cintura dela- vocĂȘ me ama garoto sĂł nĂŁo assume
JĂșnior: continua rebolando que eu quase gozei 
Sabrina: podiamos estar juntos, na sua casa mas tĂĄ preferindo baile
JĂșnior: sĂł continua que tava gostosin -ela riu, e virou e ficamos assim um tempo, grudados, quando tocava funk ela rebolava, e eu querendo andar, que merda- 
Yuri: olha isso... o asfalto tĂĄ todo aqui, falo Ă© nada... sĂł vou  -ele foi seguindo com o olho uma cacheadinha que passou Ă© o fraco dele- vou? -viu ela dançando e mordeu a ponta da boca, ela parou duas mesas depois da nossa- vou sim Juninho, nĂŁo me segura caralho -ri mais ainda- alĂĄ, Ă© meu tamanho, de verdade... eu tĂŽ apaixonado, eu sou fĂĄcil vocĂȘ sabe disso, sou delas
JĂșnior: nĂŁĂŁo... e a Pri? fechamento coiote, pode parando -a menina olhou pra trĂĄs, algumas vezes logo assim que a amiga falou no ouvido dela e ele olhando pra lĂĄ- Ă© boa? Claro, mas tu tem ESPOSA
Yuri: jĂĄ fui... como que passa assim? papai Yuri ama uma cacheada 
Sabrina: traste kkk
JĂșnior: vale nada vocĂȘ
Yuri: quando tĂș valer? tĂș...-soltou a fumaça-  Ai a gente.. Ain droga -eu ri muito, ele Ă© maluco cara, todo mundo conhece a mina dele aqui, foi como quem nĂŁo quer nada e chegou na mina mermo, tĂĄ pra frente esse meu vapor, e ficou, volta ele todo alegrinho- marcar um 10 que o namorado dela tĂĄ ali, vou passar e falar "corno" no ouvido dele
Cl: qual foi "da boca" vai arrumar problema ai atoa
JĂșnior: vai.. vai.. -foi sĂł avistar quem era, que ele passou esbarrou no cara, eu nĂŁo acredito que ele fez isso, o cara ficou olhando pra ele um tempo, trocaram alguma ideia ali, depois disso nĂŁo vimos mais ele, e nem a mulher, eu nĂŁo aguento esse meu parça, chamo ele de minha sombra, que ele nĂŁo fica um minuto sem brotar lĂĄ em casa pra alguma coisa, atĂ© pra fazer nada, sĂł ir e falar "ain droga" esse encosto vai, amo ele papo reto, continuei revesando ali, a Ana sumia eu ficava com a Sassa, a Sabrina sumia eu ficava com a Ana, e por aĂ­ vai, minha meta e as duas na mesma cama hoje, se nĂŁo for possĂ­vel, eu vou ficar com a carne nova, que Ă© a Ana, peguei o copo do Yuri que Ă© grande, taquei fora o que tinha dentro e  misturei smirnoff, energĂ©tico, e coloquei outro com cerveja, quero beber pra caralho hoje, passei pro lado do coiote e entreguei o copo pra ele, ele estava usando lança perfume.
Yuri: quero beber agora não -olho menor do que jå é- vai... -balançou pra misturar e eu neguei- num sabe o que tå perdendo -deu pra Ana, que é pra frente essa- porra toma esse caralho desse copo, não posso beber agora não
JĂșnior: segura aĂ­, num mandei tĂș beber porra -amarrei o cadarço e peguei o copo de volta- 
Yuri: quer rodar o baile nĂ©, essa cara nĂŁo me engana -eu ri coçando a cabeça e olhei pra Sabrina, falando alguma coisa com a Ana- isso que dĂĄ nĂŁo firmar compromisso, eu te avisei que ela ia brotar um dia sem tĂș chamar, foi avisado
JĂșnior: tem muita mulher cara -falei nervoso- toma conta aĂ­, que se ver vai dar merda, qualquer coisa fui no banheiro -bebi mais um pouco, na verdade virei e coloquei sĂł energĂ©tico puro e levei, fui passando entre os envolvidos, com bico pro alto, falei com metade porque eu conheço, e fui ver as variedades que estavam aqui hoje e passou uma morena, cheirosa, segurei a mĂŁo dela que parou e virou- perdida?
Xx: sim -disse no meu ouvido- tĂŽ procurando a minha irmĂŁ... me ajuda por favor?
JĂșnior: vou te dar uma ideia, hoje tĂș encontrou coisa melhor pĂŽ -ela franziu a testa- melhor do que sua irmĂŁ, que deve tĂĄ se divertindo por aĂ­
Xx: e essa coisa "melhor" seria vocĂȘ? -a voz dela me arrepiou caralhooo- 
JĂșnior: ta vendo... e olha que eu sou dĂ­ficil -eu olhei ela de cima embaixo e sorri- vocĂȘ nĂŁo parece ser daqui -tĂŽ bebado, vi duas dela- 
Xx: nĂŁo mesmo, vou embora que Ă© melhor -eu jĂĄ vi esse rosto em algum lugar, mas tĂŽ numa onda pra lembrar- olha eu tenho que ir... -tentou soltar minha mĂŁo e eu nĂŁo deixei- 
JĂșnior: nĂŁo precisa ir embora, falta me dar um beijo  -cheguei perto e ela encarou minha boca- 
Xx: eu vim atrĂĄs da minha irmĂŁ mesmo, se vocĂȘ nĂŁo pode me ajudar eu vou atrĂĄs de quem possa, obrigado pela atenção -ela riu e soltou, fui atrĂĄs e ela anda rĂĄpido, mas estava indo pra fora e eu fui seguindo, ela entrou num carro bem rĂĄpido e desceu- 
JĂșnior: que bagulho doĂ­do rapĂĄ, onde que eu vi essa mina caralho -eu disse pra mim, mas me distraĂ­ com outras que estavam entrando, e eu voltei pro baile, nessa de "vocĂȘ encontrou coisa melhor", eu beijei 7, e 2 dessas 7 foi pra tras da equipe comigo, eu voltei e o Yuri nĂŁo estava mais ali, a tal FĂȘ estava agarrada na boca do Mabel, de casalzinho mesmo, falo nada... e eu peguei o beck da Gabi, que nem falou nada porque estava bebada demais pra ouvir um esculacho kk, eu fumei 2 seguidos, a onda bateu forte, que eu nem conseguia abrir o olho, sentei, comecei a gastar a onda na Fernanda- aĂ­ garota... -chamei com a mĂŁo, e ela veio e sentou do meu lado- te vendo assim, sabia que tĂș ia se render.. Nem demorou muito
FĂȘ: eu tĂŽ bebada ok, e finge que nĂŁo viu nada.. foi sĂł um auge e soube que eu tĂŽ solteira entĂŁo, segue o baile -colocou a mecha do cabelo na orelha- 
JĂșnior: ahh eu vi, esse cara Ă© mĂŽ Ăłtario papo reto, feito pra vocĂȘ
FĂȘ: olhaaa ele disse o mesmo de vocĂȘ -eu comecei a rir, sem parar, eu ri foi muito e ela me olhando- menino... que droga forte foi essa? -e eu rindo, porque ela tava falando tipo 150 bpm, rapidona- para de rir caraca -empurrou meu braço-
JĂșnior: parece que tem flores... -eu ri de novo- em volta de vocĂȘ -ela balançou a cabeça e o coelho que tava no nariz dela me deu dedo- flores e um cheiro de... macadĂąmia... com murffins... -respirei fundo-
FĂȘ: gente... -indignada, ai caralho, eu ria- 
JĂșnior: minha garganta ta seca... -tentei abrir o olho mas nĂŁo dava- eu quero ĂĄgua -fique olhando pra frente- tem cavalo aqui? 
FĂȘ: nĂŁo, isso Ă© da sua cabeça
JĂșnior: passou um ali ĂŽ -ela ficou olhando tambĂ©m, pra onde eu apontei- nĂŁo tem ĂĄgua, tĂŽ com sede
FĂȘ: calma aĂ­ -nĂŁo demorou muito, voltou com ĂĄgua, e deu na minha boca, e eu deitei no ombro dela, meu olho pesou- fica assim tĂĄ, tem que parar com isso cara -eu sĂł respondi  "aham"- vamos tirar foto -eu sorri e ela tambĂ©m e tirou- ficou bonita olha -atĂĄ que eu enxeguei, que onda foi essa, eu custumo ver cachorro "miando", mas atĂ© aĂ­ tudo normal- 
JĂșnior: vocĂȘ Ă© minha amiga agora nĂ©?
FĂȘ: sou? NĂŁo sei... -deu o ombro- 
JĂșnior: Ă© sim.. depois que beijou o cabaço ali, me provou que eu sempre tive razĂŁo e que vocĂȘ estava errada, e agora vocĂȘ reconhece que eu estava certo e viramos amigos porque Deus Ă© bom -ela abaixou a cabeça rindo, mas meu raciocĂ­nio foi certo- vou te contar um negĂłcio, escuta sĂł -senti ela fazer um carinho no meu cabelo- 
FĂȘ: lĂĄ vem... -tirou mais fotos nossa-
JĂșnior: eu matei uma pessoa sabia -eu olhei pra ela, que me olhou assustada- eu fui forçado a atirar duas vezes nela, na mulher do zĂłio... e aĂ­ eu virei gerente -disse blĂ©Ă©- 
FĂȘ: mentira sua, Ă© efeito das drogas que vocĂȘ usou que eu sei
JĂșnior: eu fumei maconha sĂł, e bebi muito... 
FĂȘ: e ficou ruĂ­m assim?
JĂșnior: nĂŁo quer acreditar, nĂŁo acredita -eu ia colocar mais vodka, mas acabou- porra vocĂȘs tĂŁo com o copo furado? -disse rindo, passou o gaga ali e eu dei dinheiro pra ele buscar mais, e mais, e mais e quando eu vi tava gente que eu nunca nem vi bebendo do que eu estava pagando, começou a cantar "Ela Ă© do tipo" e eu e o Yuri gosta muito, foi nosso momento, dançamos muito, sĂł no "vai rebola pro pai, vai novinha vai, descendo... descendo" e fumei mais, usei atĂ© lança pra ver O AUGE, depois alopramos tambĂ©m com "Onda diferente" que sexta Ă© essa, e estava curtindo muito a minha onda, bebendo pra caralho, dançando os funk, e a Sassa me palmiando, ela nĂŁo me prende, mas se eu ficar com outra ela vai dar show, nĂŁo importa o lugar, e a bebida tinha acabado de novo, deixei o Mabel abrir o bolso um pouco, que deixou a mesa lotada tambĂ©m, mas acabou logo.
Sabrina: quero beber -disse me beijando- 
JĂșnior: vai lĂĄ comprar -dei o dinheiro pra ela, que sumiu da minha vista, atĂ© ela voltar eu fiquei com a Ana, e com mais umas trĂȘs que passou ali, ela demorou muito na verdade- tava aonde vocĂȘ -colocou o combo na mesa e abriu um redbull e misturou com vodka- 
Sabrina: me perdi acredita -aham sei-
JĂșnior: sabrina... Sabrina...
Sabrina: que foi porra -segurei na nuca dela, trazendo pra mim e mordi a boca dela-
JĂșnior: vamo ali que eu quero vocĂȘ usando essa boca pra outra coisa 
Sabrina: era disso que eu estava falando -nem beijei sei lå o que ela fez nessa ida pro bar caralho, fui num canto com ela, atrås da equipe de som, nem te conto o que då pra fazer ali sem ninguém ver- quem é aquela garota que ficou o tempo todo olhando? -olhei pra cara dela-
JĂșnioe: amiga da Gabi.. -ela me beijou e eu me afastei- tava me traindo? -ela riu negando-
Sabrina: tava mo filĂŁo lĂĄ -beijou meu pescoço e eu começei a ficar de pau duro de novo e ela enfiou a mĂŁo por dentro da minha calça- mas aqui? 
JĂșnior: ajoelha logo -tirei o cinto e ela ajoelhou e eu fiz um coque com o cabelo dela na minha mĂŁo e ela pegou e segurou meu pau e colocou na boca, começou a me chupar e eu gemi lento e ela fez o que sabe eu gozei dentro da boca dela e fiz engolir, levantei as calças e ela se ajeitou- pode ralar agora.. Vai -fiquei digitando no telefone-
Sabrina: o que? 
JĂșnior: ouviu nĂŁo? Rala -passei por ela que ficou parada e senti puxar meu braço e virei-
Sabrina: porque tĂĄ me tratando assim? 
JĂșnior: eu vou ficar com outra mina, e vocĂȘ vai pra casa...
Sabrina: vocĂȘ Ă© idiota sabia, eu vim lĂĄ do caralho porque tava com saudade e vocĂȘ me usa e joga fora 
JĂșnior: desse jeito.. -deixei ela ali, e voltei, eu sei que eu aproveitei o baile como se fosse o Ășltimo,  eu bebi muito, muito mesmo, eu e o yuri zoamos, fiquei com um monte de mulher, como sempre, chapadĂŁo de maconha, vodka e cerveja.
  sabĂĄdo 16/02 (...) abri o olho devagar, e minha cabeça doĂ­a muito, olhei na cama e a Sabrina estava deitada, e o que aconteceu ontem eu nĂŁo lembro. Meu telefone cheio de ligação perdida do zĂłio, mas eu tĂŽ ralado caralho, do que? eu ri fraco, fui mexer o pĂ© e a Ana estava de calcinha e sutiĂŁ na parte de baixo da cama. Como assim? Eu levantei devagar, abri pra ver o tempo e o Sol queimou a minha cara, fechei de volta, eu nĂŁo aguento nem andar direito, e tĂŽ pelado kk que porra de sexta foi essa mano, camisinha no chĂŁo, fui chutando pro canto, catei na gaveta um short largo e vesti, coloquei o bonĂ©, bem rente no olho e saĂ­ do quarto. Roupa pela sala, fui colocando no sofĂĄ, e fui fazer um cafĂ©, sentei na mesa e bebi ele amargo, ouvi a porta abrir por conta do barulho de vidro e era o gaga, outro fechamento igual o Yuri.
JĂșnior: vem na mĂŁo, bota a cara -ele apareceu na cozinha- 
Gaga: tĂĄ vivo muleque? -eu afirmei- fez histĂłria ontem viado, tu Ă© doido
JĂșnior: nĂŁo me lembro de nada cara, sabe o que Ă© nada?
Gaga: tu jĂĄ viu o teu portĂŁo? - levantei-
JĂșnior: nem brinca Gabriel
Gaga: vai lĂĄ ver, qual foi desse cafĂ© - se serviu- tĂĄ tudo quebrado -esse portĂŁo foi caro, nem liguei pra luz queimando meus olhos, sĂł parei lĂĄ- que estrago cara
JĂșnior: eu bati nele? -disse com a mĂŁo na cabeça- 
Gaga: nĂŁo sei, cheguei no baile tu jĂĄ tava louco moleque, sĂł bebeu mermo?
JĂșnior: acho que sim -veio um flash e eu usei lança- usei lança manĂ© -que porra- 
Gaga: vim sĂł te dizer que o zĂłio ta no teu aguarde, fica firme fiel -apertei a mĂŁo dele e continuei encarando estrago do portĂŁo, eu vi a Fernanda descendo na garupa do mabel? Sim eu vi, eles passaram direto, fiquei ali vendo os meninos jogarem futebol, e o Yuri estava subindo, com a cara morgada tambĂ©m, mas me viu riu- 
Yuri: meu brother -parou ali- fiz merda papo reto, traĂ­ a Pri
JĂșnior: eu tĂŽ com duas no meu quarto, e eu nem sei como isso aconteceu
Yuri: bora, vai pra boca nĂŁo? Ahh esqueci ele Ă© gerente agora -debochou- 
JĂșnior: me fala, como que esse portĂŁo ta nesse estado? 
Yuri: foi o Mabel, ele nĂŁo te falou nĂŁo? Ele bateu no teu portĂŁo de proposito ontem 
JĂșnior: vou amassar a cara dele, ele vai subir -nĂŁo saĂ­ dali, fiquei na sombra, no aguarde quando eu vi ele subindo eu fui pro meio da rua, nem pensei, e ele teve que parar a moto, eu nem pensei jĂĄ tirei ele da moto e vim trazendo pela blusa, o Yuri saiu da frente, eu esfreguei a cara dele no meu portĂŁo- e o meu prejuĂ­zo, tĂș vai pagar com dinheiro ou vou ter que te comer na porrada? -bati algumas vezes com a cabeça dele ali e soltei ele levantou se ajeitando-
Mabel: ta locĂŁo paulista -Ă© bandidinho mas Ă© frouxo- 
JĂșnior: te fiz uma pergunta caralho, a gente resolve agora isso -peguei no pescoço dele que nĂŁo reaje cara- fala seu fdp
Mabel: me solta neymar -larguei ele- perdi o freio caralho, eu pago essa porra -foi tacando o dinheiro em mim, ahh caralho- ta pago, e num pensa que vai ficar assim nĂŁo
JĂșnior: vai fazer o que? Reclama com o gerente, no caso Ă© quem?
Mabel: vocĂȘ...
JĂșnior: quem? Mais alto, que eu nĂŁo ouvi..
Mabel: VOCÊ PORRA!
JĂșnior: sem se alterar, fala baixinho, calmo...
Mabel: eu sei que o zóio não tira prejuizo de ninguém
JĂșnior: Ă© nesse pique aĂ­, por isso que nessa porra tem gerente, mas mexeu com a pessoa errada mabel, tĂŽ te vendo nĂ© de hoje, enfia esse dinheiro no meio do seu cĂș -catei do chĂŁo e joguei nele- nĂŁo paga nem a fechadura, me aguarde 
Mabel: o dono vai ficar sabendo
Yuri: deixa isso pra resolver lĂĄ encima -tirei a mĂŁo dele do meu peito- ihh ta fortinho? fica atĂ© gostoso 
JĂșnior: ta morto -ele subiu na moto e voou- deixa ele
Yuri: acalma cumpadre
JĂșnior: olha isso, tĂĄ fudido -chutei a porra do portĂŁo e entrei, saĂ­ sĂł depois que eu tomei banho e me arrumei, atravessei o fuzil, passei na oficina do pai do Cl, paguei o conserto da minha moto, depois disso fui pagar o conserto do meu celular, e aĂ­ sim eu subi pra casa do Noah, apertei a mĂŁo do gaga e do cabelinho e o Mabel, ficou me olhando feio- que foi? 
Mabel: mira e me erra caralho -esbarrei nele e entrei, ele estava na sala contando munição- mandou me chamar? -ele me olhou por cima-
Noah: bom dia JĂșnior -continuou contando-
JĂșnior: adianta o assunto que eu tĂŽ querendo resolver um negocio aĂ­
Noah: fica sussa, senta aĂ­ -continuei em pĂ©- ouviu? Senta e relaxa -sentei- vocĂȘ vai assaltar um banco hoje
JĂșnior: como Ă© que Ă©? -tipo?-
Noah: jĂĄ fiz meus esquemas, tĂș vai com os cria assaltar o banco porra, jĂĄ te paguei esqueceu?
 JĂșnior: nunca assaltei na vida
Noah: o que vocĂȘ tĂĄ fazendo nessa vida rapĂĄ? Eu tĂŽ porque eu preciso
JĂșnior: idĂ©m, sĂł que assalto nĂŁo Ă© a minha 
Noah: agora Ă©, hoje 22h, tĂĄ aqui tudo que vai precisar -me deu uma bolsa preta, eu peguei, vamo que vamo- tem alguma coisa pra dizer 
JĂșnior: esse seu segurança acabou com a porra do portĂŁo da minha casa
Noah: qual deles? 
JĂșnior: LEANDRO -falei alto que Ă© pra ele ouvir mermo-
Noah: eu nĂŁo resolvo problemas do morro a nĂŁo ser dinheiro ou drogas, tira teu prejuĂ­zo lĂĄ meu mano -minha hora, eu atĂ© ri- vai, descansa essa sua cara de ressaca, tĂĄ de folga e mais tarde vocĂȘ convoca a tropa que tem dinheiro nosso na pista pra pegar -apertei a mĂŁo dele e saĂ­- 
Cabelinho: quero falar contigo um bagulho muito serio
Mabel: falou pro patrĂŁo?
JĂșnior: aquele portĂŁo foi R$ 3 340 reais e 90 centavos que eu paguei a vista, e eu trafiquei muito pra comprar ouviu, eu quero esse dinheiro atĂ© -olhei no relĂłgio e sĂŁo 11h- 14h da tarde, ou eu vou furar tua cara todinha, e ninguĂ©m vai me impedir disso 
Mabel: logo menos esse dinheiro tĂĄ lĂĄ 
Cabelinho: ouviu o que eu te falei Neymar? -olhei pra ele- 
JĂșnior: explana meu mano -fui saindo da casa do Noah e ele me acompanhou, e ficou longe um pouquinho- nĂŁo tĂŽ gostando disso, fala logo
Cabelinho: ouve esse aĂșdio -peguei e dei play, era a voz da Hellen e do Mabel, eita, eles tinham um caso, e ele tava pensando em passar o Noah- por isso que ela te colocou na bola -disse mexendo na tela- toma cuidado, assim como ele quer matar o Noah, ta ligado.. esse Ăłdio dele 
JĂșnior: porque vocĂȘ nĂŁo mostrou isso pro zĂłio, tĂĄ mostrando pra mim?
Cabelinho: eu no fundo queria que ele morresse mermo, ele matou meu pai ta ligado, por causa de mil reais Juninho, quem sabe vindo outro dono o morro num melhora
JĂșnior: se ele morrer eu viro o dono
Cabelinho: agora tĂș colocou essa cabeça pra funcionar, mas precisamos instigar mais isso no Mabel, pra ele ir adiante com esse plano, nĂŁo precisa a gente queimar ele, ele vai se queimar sozinho, ele mata o zĂłio e vocĂȘ vira o dono
JĂșnior: nĂŁo quero esse morro nĂŁo Elton
Cabelinho: quer sim, vocĂȘ jĂĄ mudou apartir do momento que deu um tiro na Hellen
JĂșnior: depois a gente desenrola isso, que eu tenho outras paradas pra resolver
Cabelinho: sĂł pensa, vocĂȘ seria um dono melhor do que o zĂłio Ă© -ele subiu porque o outro jĂĄ estava olhando lĂĄ pra baixo, liguei a moto e desci o morro, parei na casa do Gil, a vizinha disse que ele tava na boca do mercado entĂŁo parei lĂĄ, expliquei tudo de ontem, sobre a morte da Hellen, o morro todo jĂĄ sabe, algumas pessoas jĂĄ estĂŁo me olhando diferente, eu sabia disso, sĂł nĂŁo contei sobre o assalto, fui ver o lance do portĂŁo, e fui almoçar na casa da tia Flavia, mĂŁe da Gabi.

Luane "on" 
Cheguei em casa, depois de ir a academia, fui na cozinha e vi a dona Fernanda na cozinha, e com a cara no celular.
Luane: a bonita chegou.. -deixei a bolsa na mesa- 
FĂȘ: oi mana, boa tarde -disfarçou-
Luane: mana nada, porque nĂŁo voltou ontem pra casa dona Fernanda?
FĂȘ: eu estava na casa da Gabi, eu te avisei que iria numa festa com ela lĂĄ, atĂ© me surpreendi, foi bom... arrumei atĂ© um crush -ahh era sĂł o que me faltava- 
Luane: Ă©.. eu estive lĂĄ... eu ia te trazer arrastada, meu pai disse que hoje vai ter operação lĂĄ e vocĂȘ enfiada naquela favela Fernanda
FĂȘ: sabe que eu vou por causa da Gabrielle, se ela morasse aqui eu nĂŁo me enfiaria lĂĄ
Luane: e arrumou crush? E o Bento?  -falei enrolando o cabelo
FĂȘ: terminou comigo, ontem porque que fui pro morro, mas o Leandro, nossa 
Luane: tem foto?
FĂȘ: sim -veio felizinha e me mostrou umas fotos e passou ela com um menino, eu vi ele ontem- 
Luane: volta rapidinho -disse passando o dedo e voltando, e peguei na mĂŁo- eu falei com esse cara sobre vocĂȘ, mas ele sĂł soube me cantar -disse mostrando a tela pra ela- vocĂȘ conhece ele? 
FĂȘ: ahh sim, ele Ă© o gerente do morro agora, o JĂșnior... a gente sĂł brigou ontem, ele Ă© muito nojento...-me mostrou mais algumas fotos dos dois, ele Ă© bonitinho vai, pra um morador de favela, se veste bem- mas ficamos de boa depois de um estresse feio na porta da casa dele, acredita que na cabeça doida dele eu sou mimada, e sem personalidade Luane, mas falei umas verdades bem na fuça dele tambĂ©m..
Luane: ele Ă© o gerente do morro, e se veste assim, que estilo -disse rindo e fui ver o que tinha pra almoçar, nada, vou ter que fazer- tanto lugar pra ir, gosta de aventura nĂ© FĂȘ... 
FĂȘ: ele tava muito louco ontem mana, mas ele me contou um negĂłcio que eu acho que Ă© mentira -virei tirando os legumes da geladeira- 
Luane: nem me conta, nĂŁo quero ser cumprice dos crimes que ele jĂĄ cometeu -disse descascando os negĂłcios- vem me ajuda...
FĂȘ: serio? -fez bico?- tĂŽ com uma ressaca cara..
Luane: eu nunca mais vou te buscar nesse inferno, se cuida lĂĄ, porque nĂŁo tem mais irmĂŁzinha pra te buscar nĂŁo
FĂȘ: eu estava em boas mĂŁos -ela continuou me ajudando e contando pra mim, como ela queimou a lĂ­ngua ao falar mal da favelinha, que eu tenho que ter uma experiĂȘncia lĂĄ, atĂĄ, vai esperar sentada isso sim, depois que comemos, chamei ela pra descer pra praia, e fomos juntas.

JĂșnior "on" 
Estava chegando na porta de casa e vi o Mabel, me berrando.
JĂșnior: tĂŽ aqui, fala -ele tirou um bolinho do bolso- 
Mabel: tĂĄ aĂ­ teu prejuĂ­zo do portĂŁo...
JĂșnior: pra gente nĂŁo ter mais problemas Leandro, para de me tontear tĂĄ ligado? fica na tua... que eu fico na minha e a gente segue o baile, ou vai dar ruĂ­m, e nĂŁo vai ser pra mim nĂŁo, eu sou tranquilĂŁo, brinco, bebo, rodo essa favela toda aĂ­, mas eu sou estourado e ninguĂ©m me segura nessa hora
Mabel: eu nem sei porque vocĂȘ nĂŁo gosta de mim cara
JĂșnior: cada um na sua Ă© melhor, na minha veia nĂŁo corre sangue de barata, tĂș tem uns lance que me deixa bolado, e eu sei que o sentimento Ă© recĂ­proco.. 
Mabel: suave... -vi a Sabrina aparecer na minha porta, com a minha blusa e a Ana também meteu a cara ali, daqui a pouco tÎ sem roupa- que isso, tå tipo sheik -eu ri e puxei o que restou do portão e entrei-
Sabrina: onde vocĂȘ estava? 
Ana: abandonou a gente -sentei no sofĂĄ, casa arrumada, cheirosa- arrumei aqui pra vocĂȘ
JĂșnior: hummm -acho que quero essa vida-
Sabrina: e eu fiz a comida -deitei no sofĂĄ- tĂĄ preocupado?
JĂșnior: um pouco.. -pra caralho, eu nunca assaltei na minha vida-
Ana: vai comer Neymar? 
Sabrina: tava na Gabi, ela me avisou
JĂșnior: ela fica contando meus passos pra vocĂȘ nĂ©, deixa ela sĂł -jĂĄ disse mandando mensagem, mal criada porque sou desses e larguei encima do peito, liguei a televisĂŁo, estava passando filme, e a cara de perguntar o que a gente fez ontem, uma olhava pra cara da outra, e rolou um cochicho, olhei pra televisĂŁo de novo, e ouvi a voz do Yuri me chamar no portĂŁo mandei entrar- que foi sombra -ele entrou- me ama mermo, se eu for embora tĂș.. 
Yuri: eu morro porra, e aĂ­ sheik, tĂĄ melhor?
JĂșnior: olha pra minha cara -levantei o bonĂ©, meu olho vermelho pra caramba-
Yuri: ia te chamar pra ir ali -fez o sinal de beck- mas tĂĄ com as donas aĂ­
JĂșnior: acende aqui
Sabrina: odeio esse cheiro, e a casa tĂĄ limpa, querem fumar vai pra rua 
Ana: apoiada Sabrina
JĂșnior: me oprimiram na minha casa maluco -sentei e ajeitei o bonĂ©-
Yuri: vai? -afirmei e tentei levantar mas deu nĂŁo- mano fica aĂ­, papo reto tĂĄ mal -disse rindo da minha cara- 
JĂșnior: Um Ă© beck, Ă© um beck pai -levantei logo e veio uma ansia- 
Yuri: vamo entĂŁo -bateu na mĂŁo da sassa e da Ana- essa Ă© nova no harem?
Ana: que harem menino?
Yuri: caiu aqui vira esposa, pega essa filha
Sabrina: nada disso, foi sĂł um feitiche que eu realizei ontem -entĂŁo rolou, eu sĂł soube rir- 
JĂșnior: vou mais tarde, pode se adiantar -eu sentei de volta, e deitei de novo- 
Yuri: sabia... -bateu na minha mão- fui nessa -deixou algo na minha mão, e eu segurei e vi que era dinheiro- soube que pagou a conta do velho ontem -devolvi pra ele- nem começa...
JĂșnior: tudo 2 -ele ficou me olhando- vai fumar teu beck que minha boca ta salivando jĂĄ
Yuri: vacilĂŁo vocĂȘ, abandonando... -disse jĂĄ passando pela porta, ele mal saiu jĂĄ me chamou de novo- aĂ­ Juninho... problema lĂĄ na entrada do morro -aĂ­.. que saco, coloquei o bonĂ© na frente do rosto e a Ana subiu no meu colo e ficou me beijando e a Sabrina no telefone, qual foi o acordo que rolou ontem que eu nĂŁo sei- 
JĂșnior: tĂŽ indo caralho... -levantei e ela sentou e pegou o telefone e olhei pra ver quem era, jĂĄ que agora quem passa vĂȘ tudo aqui dentro, e eu a porra da rua toda, era o jacarĂ© com o CL- o que houve?
Jacaré: um cara tå piando lå, tå com cara de cana -eu peguei o celular, a chave da moto e saí- melhora a carinha que se for cana, vai ter que ter desenrolo
JĂșnior: deve ser o cara do baile cara, e vocĂȘs viadando aĂ­ -liguei a moto, e desci, falei que era o cara do baile, pegou o arrego, bum, foi embora, dizem que pra curar a cachaça do dia anterior a gente tem que beber de novo, entrei no bar da tia Joana- tia, aquela gelada de cria
Joana: na mĂŁo sobrinho -disse abrindo e colocando o copo na mesa e eu enchi, fiquei ali e bebi 3 cervejas de 600ml e quando foi 18h eu subi e estava lĂĄ encima jĂĄ, quando ouvi uma gritaria, criança entrando pra casa de qualquer pessoa, o Yuri que estava na porta de casa mandou a Pri entrar com o menorzinho, e jĂĄ passou o Ak pra frente, esse Ă© de raça, e tiros que nĂŁo parava mais, olhei pra trĂĄs- 
JĂșnior: qual foi? 
Yuri: atividade, Ă© operação, manda essas mina nĂŁo saĂ­r -o rĂĄdinho começou a apitar, e fudeu e Ă© os canas estavam invadindo, operação uma hora dessas? mereço, entrei em casa voado, coloquei mais munição, a pistola no coldre- 
Sabrina: JĂșnior cuidado, pelo amor de Deus -continuei fazendo o que devia-
JĂșnior: nĂŁo saĂ­, ouviu? JĂĄ volto -saĂ­ de casa, o jeito Ă© começar, a trocar tambĂ©m, e foi o que eu fiz... 8 anos fazendo isso, e eu gosto de adrenalina.

Oi genteeemm, entĂŁo me digam se estĂŁo gostando, comentem, que aĂ­ a gente junta a imaginação e faz a histĂłria fluir. E eu decidi criar essa histĂłria, porque eu gosto, pra saĂ­r do clichĂȘ de Neymar menino bonzinho de familĂ­a.  Beijos no coração e atĂ© o proximo ❤
  Os personagens que nĂŁo tem foto ainda, Ă© porque eu tĂŽ buscando algumas caracterĂ­sticas deles pra colocar alguĂ©m parecido.
 Um pedido, comentem, interajam ok💕😘🍃


4 comentĂĄrios:

  1. Eu jĂĄ tĂŽ ansiosa pro prĂłximo capĂ­tulo !!!


    Continua logo por favor
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  2. Manooo que capĂ­tulo maravilhoso continua logo pfv ta bom demais.

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  3. Aaaaah continuar pfvr
    Eu quero Fe e o Ney juntos

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  4. Muito boa essa fic mano

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Hablas comigo bb